Seddie, a história continua escrita por Nany Nogueira


Capítulo 50
O retorno ao lar


Notas iniciais do capítulo

A fanfic completa dois meses e o número de acessos só aumenta. Agradeço aos leitores, especialmente àqueles fieis.



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– Que caixas são essas na nossa porta? - perguntou Sam, surpresa, assim que chegaram ao Bushwell Plaza.
– Não faço ideia, mas vamos abrir - propôs Freddie.
Os dois abriram rapidamente as caixas e se deram conta de que eram suas malas, aquelas que levaram para o navio.
– Olha, eles mandaram de volta, que beleza! - comemorou Freddie.
– Será que os pen drives estão aí? - perguntou Sam, preocupada.
– Vamos ver.
O casal procurou, revirando tudo, mas, em vão.
– Acho que perdemos os pen drives pra sempre - disse Freddie.
– Não é isso que me preocupa. Se os pen drives se perderam pra sempre, ótimo, o pior é se alguém encontrar.
– Nem me fale.
Entraram no apartamento com as bagagens. Sam deitou-se no sofá:
– Lar, doce lar.
– Vivemos uma bela aventura - disse Freddie, rindo.
Sam encolheu as pernas para dar espaço para o marido se sentar.
– A Belinha deve estar morrendo de saudade. Ficamos ainda mais tempo que o previsto - observou ele, logo após se acomodar no sofá.
– Deve mesmo, vamos até lá.
Os dois se levantaram e foram para o apartamento de Carly.
Spencer atendeu a porta e o casal entrou ansioso:
– Cadê a Belinha? - perguntou Sam.
– Lá em cima com a Carly - informou Spencer - Oh Carly! Desce logo! - gritou Spencer.
– Não precisa estourar meus tímpanos cara - reclamou Freddie, parado ao lado de Spencer.
Carly desceu com Isabelle no colo:
– Olha só Belinha! Mamãe e papai estão de volta! Que susto que nos deram, estávamos com saudade, não é amor? - perguntou à afilhada.
– Não - respondeu Isabelle, abraçando o pescoço da madrinha.
– O que isso minha filha? A mamãe tá com saudade, vem me dar um abraço - pediu Sam.
Isabelle escondeu o rosto no ombro da madrinha.
– Vem no colo do papai - pediu Freddie, aproximando-se de Carly, mas Isabelle cruzou as pernas em volta da cintura da madrinha, impedindo de ser puxada pelo pai.
– Para com isso Belinha. A mamãe e o papai vão ficar tristes com você desse jeito. Vai lá com eles - pediu Carly.
– Não - repetiu Isabelle, convicta.
– Começa com birra que a gente vai embora de novo - ameaçou Sam.
– Não ligo - respondeu Isabelle.
– Chega de palhaçada Isabelle Puckett Benson, vamos pra casa agora! - determinou Sam, irritada.
– Não vou, eu moro aqui agora - teimou Isabelle.
– Ela é bem precoce, querendo sair de casa ao 3 anos - caçoou Spencer.
– Não tem graça - disse Sam, com um olhar duro para Spencer, que se calou.
– Eu vou com ela pro apartamento de vocês - propôs Carly.
Sam, Freddie, Carly e Isabelle (ainda no colo da madrinha) subiram ao 13-B.
– Que pena que a Belinha tá de mal comigo, não vou poder entregar as bonecas muito bonitas que eu comprei pra ela no navio - falou Sam.
– Que bonecas? - perguntou Isabelle, interessada.
– Ah, agora você fala comigo? - perguntou Sam.
– Eu quero as bonecas - respondeu Isabelle.
– Se me der um abraço e um beijo eu mostro - condicionou Sam.
– Tá bom - concordou Isabelle, saindo do colo da madrinha e indo para o colo da mãe.
Sam abraçou a filha e a beijou:
– Eu tava com tanta saudade dessa malcriada.
– Agora eu fiquei com ciúme, também quero - falou Freddie aproximando-se e dando beijos na filha.
– E as minhas bonecas? - insistiu Isabelle.
Sam colocou Isabelle no colo de Freddie e foi abrir as malas, tirando duas bonecas e entregando à Isabelle.
– Gostou filha? - perguntou a loira.
– Sim - respondeu Isabelle, com um sorriso.
– Que sorriso lindo! - disse Sam, beijando a ponta do nariz da menina.
– Me contem como foi a viagem? E a prisão? Como se perderam? Têm fotos? - Carly começou a encher o casal de perguntas, empolgada.
– Não temos foto, fomos assaltados e levaram nossos pear phones - informou Freddie.
– Mas, temos muito o que contar da viagem - disse Sam, sentando-se ao lado da amiga no sofá.
Muito tempo depois, Carly se levantou para ir embora:
– Nossa, essa lua-de-mel realmente virou uma aventura! O papo tá muito bom, mas tenho que ir, amanhã tenho prova na faculdade e ainda preciso revisar a matéria.
A morena estava quase chegando à porta quando se lembrou:
– Ah! Já ia me esquecendo. O marido da Valerie, como é mesmo o nome dele?
– Robert - disse Freddie.
– Esse. Ele mandou dois pen drives pelo correio, num envelope.
– Você não viu o conteúdo dos pen drives, não é? - perguntou Sam, sem esconder o nervosismo.
– Não, por que? - perguntou Carly, sem entender.
– Por nada, podemos pegar agora - disfarçou Freddie.
– Claro. Eu trago pra vocês - disse Carly.
– Não, vamos lá pegar pessoalmente - decidiu Sam.
O casal, com Isabelle no colo do pai, acompanhou Carly ao apartamento 8-B. Foram ao quarto da morena, onde ela abriu uma gaveta e se surpreendeu:
– Ué, eu tinha certeza de ter guardado aqui.
– Não me diga que perdeu os pen drives Carly! - disse Sam em pânico.
– Sam, por que está tão nervosa? O que tem de tão importante nos pen drives? - questionou Carly.
– Nada, só algo que pode arruinar minha vida se cair na rede - dramatizou Sam.
– Então me fala o que é - insistiu Carly.
– Não temos tempo pra isso, precisamos encontrar os pen drives - explicou Sam.
– O Spencer deve saber. Vamos atrás dele - falou Carly.
Desceram a escada correndo e encontraram Spencer no quarto dele, com o notebook no colo.
– E aí pessoal! - cumprimentou ele.
– Spencer, você pegou dois pen drives de dentro da gaveta do meu quarto? - perguntou Carly - Estavam dentro de um envelope.
– Peguei, eu precisava de mais memória para guardar minhas fotos. Eu tava colocando aqui no notebook agora pra começar a passar...
Sam pulou em cima de Spencer e arrancou os pen drives, dizendo:
– Você não pode fazer isso!
– Enlouqueceu Sam! - perguntou Spencer.
Sam não respondeu e saiu correndo pra cozinha, abriu um pote de manteiga, pediu a Freddie para tirar a meia, depois, com a meia de manteiga, arrebentou os dois pen drives sobre a mesa.
Carly, Spencer e Isabelle olhavam para a cena sem entender nada.
– Agora sim! Podemos respirar aliviados! - disse a loira, olhando para o marido.
– Vocês estão me deixando com medo! O que tinha nesses pen drives de tão comprometedor? - perguntou Carly.
– Algo que a humanidade jamais saberá - respondeu Sam.
Naquela noite, Sam e Freddie deitavam-se para dormir, quando Isabelle entrou no quarto.
– Pensei que já estivesse dormindo princesa - disse Freddie à filha.
– Posso dormir aqui com vocês? - perguntou Isabelle.
– Claro que sim bonequinha, deita aqui - disse Sam, indicando o meio da cama, entra ela e Freddie.
Isabelle deitou-se e se aconchegou junto à mãe:
– Vocês prometem que nunca mais vão me abandonar? - indagou Isabelle.
– Nós nunca te abandonamos meu amor. Só fizemos uma viagem que demorou mais tempo do que imaginávamos - explicou Freddie.
– Podemos até ficar longe, de vez em quando, mas nunca vamos te abandonar. Sabe por que? - perguntou Sam à pequena.
– Por que? - questionou Isabelle.
– Porque nós te amamos e quando existe amor, por mais longe que as pessoas estejam, sempre estarão uma com a outra aqui - disse Sam, colocando a mão em cima do coração de Isabelle.
– Eu também amo vocês - confessou Isabelle.
Sam e Freddie a abraçaram e ali, juntos, adormeceram.
Na manhã seguinte, Sam e Freddie apressavam-se a tomar o café da manhã, porque precisavam retornar ao trabalho, quando a campainha tocou.
– Sempre na hora da comida - disse Sam, irritada, levantando-se para atender.
Era Lewbert, com o habitual mau-humor, avisando que havia chegado carta com aviso de recebimento. Sam pegou a correspondência e voltou para a mesa:
– É de Los Angeles, da Cat! - constatou a loira, empolgada.
– Abre logo - falou Freddie, curioso.
Ela abriu e tirou de dentro do envelope um convite de casamento.
– Olha só, a Cat vai casar com o Robbie mesmo! - disse Sam, contente.
– Eba, eu vou ser a daminha! - comemorou Isabelle.
– Ainda não sabemos querida, tem que esperar ela te convidar - disse Freddie à filha.
– Ai dela se não me convidar - disse Isabelle, fechando a cara.
Freddie e Sam acharam graça da fala da filha.
Alguns dias depois, Sam, Freddie e Isabelle embarcavam rumo a Los Angeles.


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