Meu Amável Vizinho escrita por Sweet Of Style
Notas iniciais do capítulo
Oiiiiiii!! A opção escolhida para o capítulo bônus, foi a opção 2. Flashback do acidente com POV do Sr. Mistério.
Espero que gostem. Beijos.
2 anos atrás...
– Claro que eu sou mais bonita que ela!
– Eu nunca disse que não era.
– Mas pensou.
– Como pode ter certeza, Anna? – Perguntei, desafiando-a. – Por acaso aprendeu a ler mentes? Eu disse que aquele filme do vampirinho não é legal.
– Idiota. – Me empurrou na tentativa falha de me derrubar.
– Você é muito fraca, Anna. Precisa fazer musculação.
– A única pessoa que precisa fazer musculação aqui é você! Que tipo de homem é esse que deixa a namorada levar essas sacolas extremamente pesadas pelo deserto?
– É uma praia. E eu estou levando as cadeiras e mesas.
– Tanto faz! Tem areia de todo jeito.
– Vai ao baile de formatura? – Pressionei nossos lábios – Não sei por quê eles adiantaram 1 ano. Mas seria a mesma coisa no final.
– Bom... Eu até que iria se tivesse um par. – Olhou para mim como se estivesse pedindo para ser convidada. E era exatamente o que ela estava fazendo.
– Já disse que te amo? Você é perfeita Jullianna. Eu não poderia pedir alguém melhor. Seu sorriso, seus olhos, seu cheiro.... Você me deixa louco, Anna. – A puxei para um beijo. Entrelaçando nossas línguas em uma batalha. Ela sempre quer vencer. Então fará o possível para ser melhor que eu. E eu farei o possível para ser melhor que ela. O que deixa cada vez melhor. – Quer ir comigo ao baile de formatura? – Beijei sua mão.
– Deixa eu pensar... – colocou o indicador no queixo e olhou para cima, fazendo uma cara pensativa. – Er... Dá para o gasto.
– Estou e fazendo um favor. Afinal, quem em sã consciência iria chamar você pra ir à um baile e formatura?
– 10truindo 100timentos em 3... 2... 1... – Bateu a mão do lado esquerdo do peito mostrando dor – A propósito, muitos caras querem ir comigo.
– Eles só querem o corpo. Para quem tem 16 anos até que você está tranquila – Analisei seu corpo, recebendo um pequeno e leve tapa na cara – Ei! Isso doeu!
–Era pra doer mesmo!
Dei um selinho nela e coloquei as cadeiras e mesas no chão. Peguei as sacolas de sua mão e as-coloquei sob a mesa. – Agora pode parar de reclamar senhorita Flawter Clarck.
– Eu não estou reclamando senhor Morgan Drobev.
– O que acha de Jullianna Clarck Drobev?
– Interessante... Mas qual o motivo da pergunta?
– Hm, e... O que acha disso? – Dei-lhe uma caixinha preta em formato de coração – Não é um pedido de casamento. Apenas... Um anel de compromisso. – Me ajoelhei em sua frente com a caixinha em mãos – Jullianna Flawter Clarck, aceita namorar comigo?
– Sim... Sim, sim, sim, sim!! Eu te amo muito, muito mesmo John. – Segurei ela em meus braços, dando-lhe um beijo em seguida.
– Eu também te amo muito Anna...
– Awn, que cena romântica, daria um belo filme de terror. O casal apaixonado interrompido pela gangue de mafiosos. – Bob Field. – Sabe como fica mais interessante Johnathan?
– Como ele sabe seu nome? – Jullia pergunta – John quem são eles?
– Não contou pra ela? Querida, sabia que seu namoradinho já exterminou toda a família?
– Eu já contei tudo pra ela. – Eu disse
– Então são eles? John, eles que fizeram isso com você?! Responde!
– Anna sai daqui.
– Não! O que eles querem?!
– Calem a boca! Deixe-me me apresentar. Sou Bob Field.
– Quem liga? Pouco me importa quem você é! Vai embora!
– Jullianna saia daqui agora! – Gritei, vendo ela recuar aos poucos, com lágrimas nos olhos.
– Opa! Espera aí bonitinha, vamos brincar com você depois... – Bob deu um sorriso malicioso e segurou a Jullia em seus braços, passando a mão na coxa dela. – Até que é boa. O que acham?
– Larga ela seu imbecil!
Fui tentar andar, mas um de seus capangas me segurou. Dei um chute em sua perna direita, me virando em seguida e dei um soco em seu queixo. Fazendo o mesmo desmaiar. Peguei sua arma em seguida e dei dois tiros no braço do Bob.
– Seu desgraçado! – Jogou a Jullia no chão e veio pra cima de mim, com mais 3 capangas. – Acabem com ele!
– JOHNATHAN! – A Jullia gritou. – John...
– Deixem ela. Eu vou com vocês. – Eu disse – Deixem-na livre, e me garantam que não vão machucá-la. Eu faço o que vocês quiserem. Só deixem-na...
Bob deu mais um sorriso malicioso e estalou os dedos. Só tive tempo de ver homens em minha direção. Então lembrei da arma. Atirei em qualquer lugar e depois apaguei.
(...)
Abri os olhos lentamente.... Estava tudo escuro, apenas uma pequena brecha de luz iluminava o lugar. Senti algo em minhas mãos, que logo vi ser cordas em volta dos meus pulsos.
Ao meu lado vi caixas, muitas caixas. Era como um depósito, o fedor era insuportável e podia-se ouvir gotas batendo em baldes.
Tentei empurrar uma das caixas, mas a única coisa que consegui foi torcer o tornozelo.
– BOB! – Gritei – BOB! ONDE EU ESTOU?! PRECISO FALAR COM VOCÊ! BOB!
– Cala a porra da boca, garoto – Um dos seus homens disse, abrindo uma porta e se agachando a minha frente, me dando um soco no olho. – O Bob está morto. Você o matou.
– O que...
– Não.... Não vamos matá-lo, seria muito desperdício. Vamos usá-lo. Como uma máquina, o que acha?
– Onde está a Ju?
– Aquela loirinha? Está deliciosamente nua na minha cama. Brincadeira, nós deixamos a garota chorando no meio da praia, vendo seu namorado supostamente morto, sendo carregado e jogado dentro de um carro. Se ela for inteligente, já deve ter saído de lá.
– O que querem de mim? Eu já fiz o que me pagaram para fazer. Não devo mais nada a vocês. -O homem riu, me olhando como se fosse uma criança que acabara de fazer algo errado.
– Não se faça de tolo. Sabes muito bem porquê está aqui. – Olhou para as caixas e depois voltou seu olhar a mim – Temos muito trabalho a fazer, e muito pouco tempo. Daqui a alguns minutos virão te trazer comida e água.
1 ano depois...
– Vamos logo Johnathan! Não temos o dia todo. Você já a viu. Ela está bem, agora ande! – Derek me chamava. Mas eu não prestava atenção. Eu precisava conversar com ela. Precisava saber como ela estava. – Cara, fala sério. O navio já está pronto. Se não sairmos agora só poderemos ir novamente daqui a 3 meses.
– Tudo bem, vamos!
Entrei em meu carro e ele veio atrás. Em filmes, quando você dirige pensando em alguém, acaba batendo o carro ou alguma coisa do tipo. Então digamos que eu tenho 80% de chances de morrer agora.
– Cara o que você tem? Está afim de morrer e me levar junto?
– Foi mal. Eu só... Ela está tão diferente...
– Tá falando da loirinha? – Assenti – Bom... Dá última vez que a vi ela era mais magra e...
– Porra! Eu não estou falando no corpo dela.
– Ah, entendi. Bom, ela tá meio deprê. Pelo menos achou o caminho de casa a tempo. O Bob fez o certo. Você não conseguia se afastar dela. Então ele teve que fazer alguma coisa.
– Pensando assim... Eu não tive coragem de me afastar, e as consequências vieram. Eu ia leva-la ao baile de formatura...
– Você teve um baile, com a Tressa.
– Nem me fale esse nome. Aliás, ela vai na viagem?
– Infelizmente, amigo. Mas fica tranquilo, é só não olhar, e enfiar.
– Vai tomar no cu.
– Olha a boca. Pelo menos não fui eu quem comeu ela.
– O que... Porra! Desce!
– Então paga meu taxi.
– Pra você que não percebeu, nós já chegamos, imbecil!
Jogou as mãos para cima em sinal de rendição e saiu do carro. Indo até o porta-malas pegar a bagagem. Fiz o mesmo e nos direcionamos até o grande navio. O mar não estava cooperando. Isso significa que será uma viagem longa e tediosa.
Apertei o colar que a Anna me deu, recebendo toda a paz reconfortante que ela me trazia. Eu já cheguei até aqui. Agora não posso parar.
– Me desculpe Anna... Eu te amo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam? Reviews!!
O próximo capítulo será normal. A continuação do capítulo anterior. Beijos!