Arya chegou em casa com a cara fechada, nem parecia a mesma que todos conhecem. Ela está sempre com um sorriso sincero em seu rosto fino e delicado, com algumas sardas em suas bochechas rosadas, que realçam o verde de seus grandes olhos. Tem seu cabelo escorrido e negro, com a ponta um pouco mais clara que o resto. Ela um pouco mais alta que a maioria das mulheres, e quando usa salto, parece um gigante perdido no meio de alguns seres que se nomeiam como humanos. Seu corpo é cheio de curvas, mas o que realmente encanta os homens que a conhecem, é o seu talento de ser linda, mesmo sem maquiagem.

Arya entrou pela porta praticamente podre de seu apartamento velho, no subúrbio da cidade, e chama Joan para ir até a sala de estar, pois tinham uma longa discussão pela frente.

Joan é um rapaz de 28 anos, mas que aparenta ter 20, pois a sua barba mal feita combina perfeitamente com seu cabelo negro e curto, mas um pouco arrepiado em cima, seus olhos são negros como a escuridão da noite, o que deixa muita gente com vontade de conhecer um pouco mais de sua personalidade de bilionário. Ele tem cerca de 1,80 de altura, deixando-o dentro da média de altura masculina, seus músculos são bem definidos, mas cheio de cicatrizes, pois ele passou cinco anos preso em uma ilha ao norte do México. Ele nunca contou para ninguém o que aconteceu lá, e poucos viram suas cicatrizes. Ele regressou a cidade de Starling City tem cerca de dois anos, e nunca fica em casa durante a noite.

Diga Arya, por quê está com essa cara de quem viu um fantasma? – Ele sorriu, mas não foi retribuído com um sorriso de Arya. – Joan, Precisamos conversar, agora! – Sim, ela o assustou bastante, por um instante até deu para enxergar uma reação nos olhos dele. – Arya, você está me assustando. Conte logo o que está acontecendo, se feriu esta noite? – Arya abaixou os olhos, mas dava para ver claramente que ele acertou em seu palpite. – Sim, sente-se... Vou te contar exatamente o que ocorreu lá. – Joan parecia preocupado, também não era para menos, ele a ama cegamente, é capaz de qualquer coisa por ela, até mesmo se arriscar numa ilha misteriosa.

Arya o olhou diretamente nos olhos, e começou a descrever sua nova aventura. - Eu fui até aquele galpão velho no sul da cidade atrás do Anthony Morgan, mas encontrei alguns homens vestindo ternos caros, cinza escuro com listras negras, eles não pareciam nada amigáveis. Dois bloquevam a porta principal, uns dez estavam espalhados por todo o ambiente, algumas caixas estavam empilhadas no centro do salão, mas não pareciam ter algo de valor lá. Eu estava me locomovendo pelas tesouras... Sabe o que é né? Aquelas estruturas que "seguram" o telhado... Eu cheguei até o escritório do galpão e encontrei o Anthony fechando mais um negocio com seus compradores das docas da cidade vizinha, tentei me aproximar, mas um dos caras me viu e começou a atirar em mim com sua ak-47, pulei em uma caixa aberta que estava quase abaixo de mim, e esperei alguns segundos, todo o local estava em silêncio, o que me ajudou a ouvir os passos de um dos seguranças de Anthony, quando ele olhou para dentro da caixa, eu o puxei, e apertei a gaganta dele até que desmaiasse, depois usei todo meu impulso para pular até a tesoura que eu ja estava, por sorte, nenhum dos seguranças me viram fazer isso, eles metralharam a caixa até o pente da arma esvaziar, eles recarregaram as armas na mesma hora, aproveitei a oportunidade para fugir ilesa. Eu o perdi novamente, Joan, eu o perdi novamente... - Por um momento, Joan pensou em abraça-la, faz se o fizesse, ele apanharia a um cão de rua.

Joan se retirou da sala, e se dirigiu até a cozinha, após alguns minutos, voltou com algo que ele tinha certeza que alegraria sua amada. - Arya, trouxe chocolate quente pra você, agora se alegre, você poderá segui-lo pela manhã. Ou esqueceu de jogar o rastreador nele? - Os olhos de Arya mostraram claramente sua indignação consigo mesma, ela se preocupou tanto em escutar o que Anthony e seu comprador conversavam, que se esqueceu do rastreador que Joan desenvolvera para ela.

Ela se dirigiu até sua janela com vista para a rua sombria que ela morava a alguns anos já, e disse: Joan, eu juro não desapontar esta cidade novamente, eu pegarei cada um deles, eles pagarão por tudo que provocaram ao mundo.