Aquele beijo tomou conta de mim e de tudo ao meu redor. Por um instante eu paralisei, eu não me mexia, não ouvia, não sentia, não enxergava. Até ela se afastar e me olhar. Confesso que naquele momento minha cara não deveria ser das melhores, afinal a confusão na minha mente era tão grande que eu não sabia se era por causa do beijo, ou por estar bêbada, ou os dois, ou qualquer outra coisa. Tudo que eu sentia era uma adrenalina correndo sob minha pele. Eu consegui observar a respiração ofegante dela enquanto ela me olhava e levava suas mãos até seu rosto, talvez nem ela estava acreditando no que tinha acabado de fazer.

– Me desc...

Antes que ela pudesse terminar a frase, eu a puxei de volta e retribuí o beijo, dessa vez com muita vontade. "O... O que eu estou fazendo?" foi o que eu pensei em meio a turbilhões de sensações fluindo dentro de mim, e mesmo com várias perguntas que eu queria fazer à ela naquele momento, algo não me deixava parar. Não conseguia entender o que ou porque aquilo estava acontecendo, mas os lábios de Alie eram tão macios, que aos poucos eu comecei a me entregar. Nosso beijo começou a ficar mais lento, porém muito mais intenso e convidativo. Alie apoiou suas mãos na minha cintura e cada vez mais colava seu corpo no meu, e a troca de calor de nossos corpos aumentava gradativamente. Logo suas mãos foram parar embaixo da minha blusa, e eu pude sentir o calor da suas mãos em minhas costas e pequenos gemidos saiam de minha boca em meio ao beijo e ao toque suave de suas mãos. Eu estava ficando cada vez mais excitada e a Alie não parava de me provocar, então eu a empurrei e a joguei em cima da cama, e quando ela caiu ela sorriu e mordeu os lábios, parecia que ela queria aquilo desde o começo. Ela ficou apoiada em seus ombros observando eu me aproximar lentamente por cima dela, até nossas bocas se encontrarem novamente. Aquele batom vermelho que estava em meus lábios, já estava todo espalhado e borrado em nós, e vê-lo marcado em sua boca me deixava ainda mais louca. Alie apertava meu corpo, suas mãos agarravam minhas costas e eu sentia suas unhas marcando minha pele pálida.

Aquilo era bom e eu não podia negar, e nem queria, tudo que eu queria era conhecer Alie de uma forma que eu nunca havia conhecido antes. Minha mão passeava pelo corpo dela, até seus cabelos, que foi onde eu puxei até sentir um suspiro de prazer. Eu me apoiei em meus joelhos e movi minhas mãos até seus seios que eram deliciosamente fartos, e por cima de sua camisa eu os apertei. Alie curvou sua cabeça para trás em um movimento de prazer e eu apenas observei, sorrindo maliciosamente. Alie se sentou, me encarou profundamente, levou suas mãos até os botões de sua camisa e abriu o primeiro... o segundo... o terceiro...
Mas antes que ela pudesse abrir os demais, fomos surpreendidas com alguém batendo na porta. Eram Jenna e Mark, fazendo barulho nos corredores e interrompendo nosso pequeno momento de prazer.

– Hey, abram a porta vadias! A noite ainda não terminou!

Foi quando tivemos que nos recompor rapidamente, e voltar pra queles bêbados inconvenientes...