Curioso narrando:

Na passagem de som, as meninas babavam enquanto Renan estava em cima do palco vidrado nos instrumentos. Quando os meninos estavam no solo da Monsoon, Renan não se agüentou.

‘AAAH, Gustav, me deixa tentar?’ – Disse ele suplicando.

‘Você quer tentar tocar a minha bateria? Bem nessa parte? Seu senso de humor me comove Renanzinho!’ – Gustav disse autoritário.

‘Ah Gust, não seja mal, deixa a criança mostrar o que sabe. E além do mais comprei aqueles chocolates de guarda-chuva que você adora o que me diz?’ – Mah disse balançando diante de seus olhos as sacolas do chocolate.

‘Olha, pensando bem eu sei que todos estão mesmo a fim de ver o nosso Renanzinho tentar tocar! Enquanto isso eu vou fazer um intervalo, MAS VE SE NÃO DETONA A BATERIA É MUITO CARA UMA NOVA!’ – Gustav falou já quase voando em direção a Mah.

‘Vai lá Nan, mostra pra eles!’ – Gih disse.

‘Vocês tão mesmo dizendo que ele sabe tocar bateria?’ – Tom perguntou.

‘Claro que sim, escuta lá. ’ – Dani respondeu.

Assim, Renan começou a se matar tocando Lies do Mcfly. E os meninos o olhavam assustado, menos Gustav que tinha preocupações maiores.

‘O que mais ele toca?’ – Georg perguntou tentando assimilar.

‘Bom, vamos pra história... Ele viu o Dougie tocar baixo e na mesma hora quis aprender, mas eu ocupei se cargo, até porque o pai dele não concordava. Mas como eu sou uma ótima prima ensinei o básico. ’ – Mah começou.

‘Foi assim que depois ele ganhou uma bateria, contra a vontade do pai, quando estava quase deixando os vizinhos e a família loucos ele cansou da bateria. Mesmo porque eu já tocava né!’ – Gih continuou.

‘Mas na nossa outra banda a Why ele é baterista. A banda é formada por mim, pela Mah, a minha irmã Gabi, a irmã da Mah, Vih e o Nan. ’ – Dani acrescentou. – ‘Mas finalmente o incentivamos a aprender guitarra pra poder entrar na banda, o menino é ou não é um gênio?’

‘Quantos anos ele tem mesmo?’ – Bill perguntou, quase entrando em choque.

‘Eu tenho nove galera!’ – Renan disse se intrometendo.

‘Mas então ta todo mundo feliz, o Renan já demonstrou seu talento, o Gustav já acabou com os guarda chuvinhas sem nem dividir! Porém eu quero que os meninos vejam logo nossas cartas! Vou surtar se demorar um pouco mais pro Bill ler. ’ – Paula disse gesticulando.

‘Oba, cartinha dos meus fãs *-*’ – Bill disse dando pulinhos e batendo palminhas, igual à London Tipton. 

‘Eu começo!’ – Renan disse pulando da bateria, arremessando as baquetas longe e recebendo um olhar furioso de Gustav. E logo depois entregando o seu bolinho de desenhos, quando os meninos se reuniam.

Os garotos abriram o papel se deparando com um mega pôster de desenho, já com a Mah registrando tudo. Em cima se encontrava a cabeça de Gustav no meio de um lanche, com a boca lambuzada de chocolate. Do lado esquerdo Georg em forma de vidro de shampoo se remexendo com os cabelos da Joelma do Calypso. Do lado direito Tom como um poste malhado de trançinhas. E bem no centro, o único desenho colorido era uma vassoura de ponta cabeça com um cinto BK.

‘Er... Renanzinho, isso foi realmente... A coisa mais... Inusitada que já recebemos! Que bom que você tem essa visão de nós. ’ – Disse Tom amavelmente.

‘Minha vez!’ – Paula quase voou pra ir à frente.

Dessa vez abriram com um pouco mais de receio depois do último ocorrido. O da Paula, obviamente era pro Bill, que estava se gabando todo por isso! Pois o dela era um dos maiores. Quando abriu, uma surpresa, estava lá um manuscrito inteiro de ópera! Sim, o sonho da Paula como já puderam perceber é reger uma! Isso é estranho, admito, mas a Paula se apaixonou uma vez quando assistia uma orquestra enquanto ouvia ópera! Danny Jones se esgoelando no computador enquanto um programa super animado de apresentações de orquestras sinfônicas passava. E até hoje ela não sabia a diferença, então era uma mistura dos dois milhares de Bill’s fazendo cada função.

Bill começou a chorar, pois se emocionou com a grande complexidade da letra e abraçou Paula. Ela por sua vez desmaiou que fez sua vitima entrar em choque e derrubar os dois em seguida, estatelados no chão. Mas ninguém nem teve a capacidade de ajudar, logo passava!

‘O seu vai ser assustador Mah?’ – Gustav perguntou já pegando a cartinha dela.

‘Não, acho que vai gostar Gust. ’ – Mah se derreteu, jogando a câmera para Renan filmar.

Quando Gustav abriu, logo seus olhinhos começaram a brilhar. Era uma receita de bolo de chocolate do Brasil, uma especialidade da Mah. Que nunca contava a receita pra ninguém, honra do Gustav.

‘Mah, você vai me dar mesmo sua receita... De bolo de chocolate *-*?’ – Gustav terminou dizendo sussurrando com os olhinhos brilhando.

‘Sim, Gust! É toda sua. ’ – Mah terminou a frase recebendo um abraço, lê-se esmagamento.

‘Daninha... minha vez velho *-*’ – Georg levantou pegando o papel dela.

‘Não me culpe se não gostar!’ – Dani falou receosa.

Georg abriu e viu uma letra de música, e ficou com uma cara de interrogação.

‘Deixa eu explicar, é uma música de composição nossa, mais precisamente a letra é da Mah e a melodia é minha. E quando você me disse aquela vez que se sentia honrado quando os outros confiavam suas músicas a ti, eu pensei que iria gostar de nos ajudar com ela. É pra gente cantar em homenagem pro Max e pra mantinha. ’ – Dani explicou.

‘Vai confiar mesmo em mim, pra ajustar ela!? Em homenagem... ’ – Georg disse lendo a letra.

Forever...

How will my life without you?

Agree and know that I will not see you more

Knowing that you are everything to me

Not even wanting to forget you

I know that now is almost impossible

You are no longer here beside me

Laughing of my games

Looking into my eyes and saying

'I love you forever'  

I also swear I love you

Forever,

But now you become

A memory, the best of all

That made me happiest

I know that now is almost impossible

You are no longer here beside me

Laughing of my games

Looking into my eyes and saying

'I love you forever'

‘Gih, acho que é minha vez né!’ – Tom disse com as mãos no bolso.

‘Fazer o que né, Tom!’ – Giane falou lhe lançando a carta.

Tom leu a primeira frase da carta e pensando não estar acreditando leu a novamente. Quando percebeu que era verdade começou a ler em voz alta.

‘Subi no coqueiro para ver você passar como não passou, desci.

Pedi um copo de água, me trouxeram na caneca. Isso mesmo que eu queria minha inimiga careca.

Subi no pé de manga pra ver você passar, você passou e eu desci.

Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão, o Tom quando dorme ronca de montão.

[...]’ – Tom terminou sem acreditar no que estava lendo.

Ficou lá com uma cara de tacho enquanto Giane rolava no chão de tanto rir, com todos parando o que estavam fazendo pra também rirem. Até o Bill e a Paula acordaram do transe.

‘Só não vou perguntar cadê a câmera porque ela ta bem na minha frente!’ – Tom ironizou.

‘Ah Tomzinho amor da minha vida, não fica assim, você sabe que eu te amo. Toma aqui vai. ’ – Giane disse ainda rindo e entregando outra carta.

Dessa vez ele a abriu com mais receio, encontrando nove ingressos para um jogo de futebol.

‘Mas o que é isso? A gente ta em turnê, heloow!’ – Tom disse simplesmente.

‘Ingressos para Colonia X Schalke 04! Vai ser exatamente na cidade aonde vamos pra folga. ’ – Giane descobriu o mundo.

‘Só uma pergunta Gih, desde quando você gosta de futebol?’ – Mah perguntou.

‘Essa é fácil! Desde que ela assiste aos jogos do campeonato escondido e baba nos jogadores. Tudo escondido, mas eu vi! u.u’ – Renan dedurou.

‘Hey moleque, olha lá ein, não te devo satisfações! Ou você quer que eu conte das maratonas de meninas super poderosas que vemos juntos!?’ – Giane retrucou.

E assim ficaram o resto do pouco tempo que ainda tinham antes de se arrumarem para o show.