Diário de uma princesa cristã escrita por Viih
Pov. Elise Lancaster
As aulas estavam se passando depressa, infelizmente. Eu me sentia mais animada em cada uma. O intervalo logo chegou. Peguei minhas coisas e fui em direção ao salão onde serviam o lanche. Todos estavam se servindo, me servi e sentei- me numa mesa sozinha como sempre acontecia. Peguei um livro nas minhas coisas e me pus a ler enquanto comia.
Concentrei- me na leitura do livro apesar dos ruídos presentes que ficavam cada vez mais próximos. Peguei o suco e dei mais um gole. Para falar a verdade estava satisfeita com o meu primeiro dia de aula.
–Ei. Lancaster. –Ouvi alguém chamando- me.
Ergui a cabeça para ver quem era.
Eric Dawson. Costumavam chama-lo de valentão da escola. O valentão e o bonitão da escola. Não me chamava atenção nada que vinha dele.
–Olá sr. Dawson. Como vai? –Saudei sorrindo tentando parecer simpática.
–Gente, olha só o que ela tá lendo, o nome de Jesus. –Disseram eles rindo.
–Ah sim. –Sorri. –Posso emprestar- lhe qualquer dia.
Vi quando o sorriso fugiu do rosto do garoto estranho que acabara de dizer aquilo.
–Não preciso da sua generosidade Elise Lancaster. –Disse ele.
–Entendo. –Murmurei.
–Vamos embora gente. Não vale a pena zoar com ela. –Disse Eric.
Senti- me feliz com suas palavras, me sentia desconfortável toda vez que isso acontecia.
Eu conhecia Eric há muito tempo. Há dois anos, crescemos juntos quase, e ele sempre foi assim, tentava desparecer a raiva e a vergonha em seu lar e em sua vida daquela forma, eu sempre tive vontade de ajuda-lo, mas sempre foi muito difícil me aproximar dele. Para mim ele era só um jovem que precisava de ajuda e por mais que ele tentasse me humilhar daquela forma, eu o amava, o amava como Jesus Cristo esperava de mim.
Pov. Eric Dawson
Elise Lancaster era conhecida pela sua personalidade e perfil cristão. Diferente de muitos, Elise nunca se mostrou odiar aqueles que a perseguiam e com palavras más a difamavam.
Por isso não tinha graça zoar com ela.
Elise é o que eu chamaria de princesa cristã. Ela sabe se comportar exatamente como a melhor garota da escola ou a melhor pessoa que alguém já pode ter conhecido.
Ela era boa com as crianças, com os velhos e até conosco que não merecíamos a sua generosidade. E era por isso que eu a odiava tanto.
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