Reino dos dragões escrita por KhatySeraph


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

trago a vocês uma nova fanfic, espero que gostem ♥ como o nome diz tem sim dragões, mas tem nosso romance clássico :3 boa leitura a todos.



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Muito antes de os humanos habitarem as terras de Hyley, os seres de asas e caudas estavam lá. Eram chamados de dragões. Com o passar dos tempos, houve a guerra entre humanos e dragões, onde não tinha vencedor nem ganhador, mas um humano destacado entre muitos, queria o fim daquela guerra, fazendo sua jornada começar. Sabia que dentre aqueles dragões, havia um que pensava como ele. O dragão lendário, rei de todos os dragões.

Um tratado foi selado entre os dois, fazendo os dragões e humanos se unirem: um humano apenas seria completo se tivesse ao seu lado, um dragão. Se um deles morria, as duas existências saia dessa vida. Eles teriam que aprender a conviver juntos. Com o tratado o rei dos dragões também ficou conectado ao um humano, seu tratado era unir-se ao decimo primeiro príncipe que nascesse...

E assim a História se formava...

O céu não era composto apenas por nuvens. Dentre aquelas maravilhas brancas que chamávamos de nuvens, seres com asas percorriam aquelas alturas livremente. Apenas conseguiam ouvir os rugidos quando eram ocultados. Humanos treinavam no solo enquanto os dragões tinham seus treinamentos no céu, tendo como base a resistência. Cada dragão pertencia a um guerreiro que estava treinando no solo. Aquelas terras eram do clã Dragon, o clã mais antigo de todos. Historias dizem que, depois da guerra, o humano que fez o contrato com o dragão lendário, fundiu o clã Dragon e seu irmão o clã Gree, que se encontravam em guerra agora.

Humanos olhavam para o céu, vendo dois dragões brigando, enquanto dois humanos em cima de uns rochedos gritavam na torcida. Era o famoso “brinquedo” daqueles guerreiros; ver que dragão era mais forte. Um dragão cinza mergulhou rumo ao solo, deixando seu adversário sozinho ali. Suas asas fechadas davam impulso para ir mais rápido para baixo com a pressão que a gravidade fornecia. Seu adversário não ficou parado foi junto tentando fincar suas garras.

Todos os guerreiros presentes pararam os treinamentos para ver a luta, não entendendo porque o dragão ia rumo ao chão, fugindo. Seu dono apenas tinha um sorriso no rosto enquanto o outro ria, chamando-o de covarde. Até o dragão abrir as asas se esquivando de seu adversário em suas costas. O oponente tocou o solo abrindo uma cratera, enquanto o vencedor continuava no ar rugindo por sua vitória.

– Como? – gritou o humano perdedor.

Seu adversário apenas sorriu, indo até seu dragão que pousava na grama verdinha.

Todos riram, até mesmo os generais que ficaram vendo os novatos treinarem riram. Dois dragões que estavam descansando apenas levantaram as cabeças sentindo a presença de algo e um rugido surgiu.

O dragão perdedor se encolheu perto de seu dono enquanto humanos olhavam para o céu, procurando a fonte do rugi que não aparecia. O chão começou a tremer, fazendo uma rachadura no solo, as garras apareceram e logo o dragão. Os humanos se entreolharam, vendo pela primeira vez o dragão lendário. Suas asas se abriram enquanto o mesmo rugia.

Ele era todo negro; em sua cabeça alguns chifres de vários tamanhos, fazendo pares. Seu pescoço era a única parte mais clara, um tom de preto mais claro puxado para cinza, suas asas eram compridas, sua cauda levava até a ponta pequenos espinhos, dificultando o adversário. O dragão olhou em direção aos humanos, revelando seus olhos vermelho.

Enquanto a poeira da terra descia, algo começou a se mexer, perto das garras do dragão, vindo à direção dos humanos. Algumas guerreiras foram até à frente, com seus olhares, encantadas. Elas ouviram dizer que, a cada ano que surge uma turma nova de guerreiros, o príncipe surge com entradas diferentes para ver os novatos.

O dragão lendário bateu as asas para sair totalmente da cratera que abrira; era o dobro do tamanho de qualquer dragão existente ali. O príncipe parou diante dos soldados novatos, sua armadura negra onde levava um desenho detalhado de um dragão em vermelho. Seus cabelos negros iam até a nuca, enquanto alguns fios caiam na testa. Seus olhos eram vermelhos como os de seu dragão. As duas únicas garotas ali presentes se entreolharam sorrindo.

Dois dos generais passaram pela multidão que abria caminho indo até o príncipe que analisava cada soldado ali. Os dois generais pararam à sua frente, se curvando numa reverencia antes de falar.

– É uma honra tê-lo presente nesse ano, vossa alteza – disse um dos generais.

O príncipe nada falou, apenas analisou cada soldado e logo seus olhos desviaram para o horizonte onde seria as terras do clã Gree. O reino mais pacifico.

Gree era conhecido como o reino verde, bem como era. Suas florestas cheias de segredos e culturas antigas, remédios, ervas que eram capazes de curar ferimentos grandes. Sua historia medicinal vem desde o século V a. C., era um clã composto por pessoas que viviam na mata com muitos animais perigosos, mas isso não os fez temer.

O reino era vasto em animais de diversas raças, como algumas em extinção. O reino principal era um belo castelo branco, grande onde dentro de seus muros, era composto por casas, vilarejos que eram protegidos pelos guardas, mas algumas pessoas optaram por morar fora daqueles muros de mais de 5 metros de altura. Assim, foram formadas pequenas aldeias pelo reino inteiro, diferente do clã Dragon que apenas tinha duas partes de moradias, ao redor do castelo e no outro lado do reino; o resto era campo de batalha e treinamento para dragões, soldados e descobrimentos de tecnologia.

O castelo Gree era o castelo mais lindo de qualquer outro visto nesses séculos, composto por pedras brancas e cristais. Seus vidros davam o toque final na decoração por fora não mostrando seu formato de castelo gótico.

Do alto daquelas janelas, antes de chegar àquelas imensas torres cheias de cristais, havia uma janela em especial, a do quarto da princesa do reino que estava sentada na janela olhando o pôr do sol. Ao seu lado, algo que esperava ansiosamente, algo que seria parte de si. Seu dragão.

O ovo azul com branco estava numa almofada roxa ao seu lado, esperava que ele chocasse logo, ela queria ser uma guerreira e proteger seu povo contra o outro reino. Olhou para o céu alaranjado suspirando; realizaria seu desejo, não era uma simples princesa de um reino, era uma princesa. A princesa guerreira.

Uma batida leve na porta soou, fazendo-a olhar em sua direção. A mesma foi aberta, revelando um homem de cabelos castanhos até os ombros. Seus olhos verdes foram de encontro com os da princesa, que revirou os seus e voltou a olhar para o céu.

– É assim que trata seu meio irmão? – perguntou ele.

– Já disse para não usar “meio”. Isso justificaria que você é um bastardo – falou ela, voltando a fita-lo. – E você é meu irmãozinho que amo.

– Seu irmãozinho mais velho que você – disse, se aproximando dela e passando a mão em seus cabelos castanhos claros.

Ela sorriu enquanto deixava seu irmão passar seus dedos em seus cabelos compridos. Seus olhos verdes claros foram até seu ovo de dragão que não chocara. O dragão nos ombros de seu irmão começou a subir na cabeça dele, fazendo-o reclamar. Os dragões tinham três formas; nem todos conseguiam tê-las, mas a primeira forma seria deles pequenos, onde podiam ir a qualquer lugar com seu dono, a segunda era a forma original; a terceira que só os dragões mais fortes tinham, de ficar do tamanho de seu dono, em outras palavras seria uma forma “media”.

O dragão vermelho bateu o rabo na cabeça do dono fazendo-o resmungar mais. A princesa sorriu daqueles dois. Um dragão era sua outra parte, ou seja, seu melhor amigo que nunca o abandonaria, mas haviam casos de dragões e donos que se odiavam.

– Jace – chamou ela. – Acha que o ovo irá chocar? – perguntou, com a voz tristonha.

– É claro que irá! – disse, fazendo-a olhar em seus olhos. – Um dragão é sua outra parte, mas ele tem que ser algo mais do que só isso. Seu amigo irá nascer e te amará como você o ama agora. Ele sente isso e aposto que quer sair daí e te conhecer, mas precisamos ter paciência. Você é tão jovem e já é uma guerreira melhor que seu irmão aqui, sem um dragão, será a melhor do reino com seu novo amigo.

A princesa sorriu, olhando para o ovo.

– Não se preocupe, ele nascerá – disse ele, por fim, beijando sua cabeça. – Agora tenho que ir. Não fique na janela até tarde.

– Eu já tenho 18 anos, certo? Sei me cuidar.

– Claro. – Jace riu dela. – E eu tenho 28 e ainda durmo com ursinhos. Idade não dá caráter. Lembre-se disso.

A princesa o viu saindo pela porta depois de sua fala. Ela olhou para o ovo, pegando uma colcha bordada e colocando em cima dele.

– Cuidarei bem de você, meu amigo. – sussurrou ela, voltando para a janela vendo as primeiras estrelas surgindo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam apenas desse inicio? Tem muito mais vindo por ai, espero que todos acompanhem ^^algum comentrio?



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