The Contract (Hiatos) escrita por nyazkywalker


Capítulo 25
Capitulo 25




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Atena não pode deixar de suspirar quando entrou na grande suíte. Era tudo tão maravilhoso… Maravilhas que o dinheiro conseguia comprar...

– Vou deixar suas malas aqui. - o carregador disse.

– Oh sim. - ela disse pegando a pequena necessaire onde tinha guardado as maquiagens e também a carteira.

Quando o rapaz colocou a ultima mala no chão, ela sorriu e lhe deu uma generosa gorjeta. Ele sorriu agradecido e lhe desejou uma ótima estadia, saindo logo depois e fechando a porta.

Ela olhou novamente ao redor e começou a conhecer os cômodos.

A vista que se podia contemplar da sacada era magnifica. Em pleno vigésimo terceiro andar, se via boa parte da cidade que já começava a se iluminar com a chegada da noite e ela sorriu diante a tando explendor.

Teria que tirar uma foto depois para mostrar tudo a Afrodite . Sem sombra de duvidas a morena ficaria histérica com tudo aquilo.

Tentando ignorar a enorme cama coberta por lençóis de cetim e o fato de que quando a noite chegasse seria um calvário o desafio de dormir ao lado daquele homem, ela começou a se organizar. Não fazia idia de como tanta roupa e tanto sapato haviam entrado em apenas uma mala. Tinha roupa suficiente para uma semana inteira.

Tirando com cuidado o luxuoso vestido branco, ela o estendeu na cama e tentou ajeitá-lo. No meio de tantas coisas ele havia amassado. embrou-se que o carregador havia lhe dito que geralmente o jantar era servido as 10 da noite, e que ele ainda lhe alertara com o fuso horário.

Segundo o relogio do quarto, faltavam três horas para as dez da noite. O que lhe dava tempo de sobra para um belo banho na gigantesca banheira de hidromassagem que se tinha no banheiro, ela sorriu maravilhada.

A vida era tão mais fácil quando se tinha dinheiro...

Ela logo se despiu e enquanto a banheira enchia, ela experimentou um dos roupões de banho cheirosos que tinham o simbolo do hotel bordado. Logo a banheira encheu e ela o atirou sobre a cama. Errou pois o roupão foi ao chão. Ela riu mas não foi juntá-lo, preferiu entrar logo na banheira.

Tinha tantos tipos de sais minerais e hidratantes para o corpo que ela resolveu colocar um pouco de cada, fazendo uma espuma e tanto. Na casa de Poseidon também tinha banheira de hidromassagem, porem não tão sofisticada e grande como aquela.

Quarenta minutos depois, ainda relutante, ela saiu da banheira com os dedos enrugados. Secou-se e começou a se aprontar, afinal, não podia fazer feio perto de homens tão importantes quanto os canadenses pareciam ser.

Uma e meia depois, com o olho bem delineado e com a maquiagem e o cabelo impecáveis, ela se ocupou de vestir o luxuoso vestido pela primeira vez. Contendo a ansiedade, ela colocou so saltos bege antes de se olhar no espelho, quando por fim se olhou sorriu satisfeita.

O vestido com rendas deliniava seu busto e afinava sua cintura, tendo um contraste lindo com o cabelo solto em apenas um dos ombros, deixando que as madeixas douradas lhe enfeitassem o ombro junto com o colar delicado e os brincos discretos.

Respirou fundo e olhou para o relógio. Já estava na hora... e Poseidon nem havia ido lhe buscar no quarto. Ela pensou magoada antes de sair da suíte se equilibrando no salto alto. Sem vergonha, pediu informações até que finalmente chegou ao salão onde muitas pessoas riam e jantavam animadas.

Com uma bela varrida com o olhar no salão, encontrou Poseidon sentando em uma mesa ao fundo com um belo sorriso nos lábios, enquanto parecia conversar animadamente com dois homens. Os canadenses, ela concluiu. Na mesa ao lado de Poseidon também estava Anfitrite, a secretaria.

A mesma usava um vestido branco que chegava a três palmos abaixo do joelho, mas o que deixara Atena incomodada era aquele decote preto rendado, dava pra ver o umbigo dela, Atena ri sozinha do proprio exagero.

Com passos confiantes ela começou a se aproximar, inconsciente dos olhares que lhe lançavam os homem e as mulheres. Anfitrite foi a primeira a notá-la no salão, e Poseidon pareceu percebê-la logo depois. E pelo novo sorriso que se formou em seus lábios, ele aprovara sua produção...

– Atena. - ele disse se levantando, e sendo imitado pelos outros dois homens

– Poseidon – ela respondeu sorrindo – você não foi me chamar querido, pensei que não quisesse minha companhia. - disse fazendo um pequeno biquinho sorrindo logo depois ao ver o olhar de Poseidon sobre seus labios.

– Desculpe. - ele disse parecendo sincero – Estava quase subindo para lhe chamar. Anfitrite disse que bateu em nossa suíte mas que você não atendeu.

Ela franziu as sobrancelhas. Fazia mais de uma hora que havia saído do banho, e mesmo enquanto estava na banheira, ela ouviria sem a menor sombra de duvidas se alguém tivesse batido na porta.

– Oh, creio que posso ter estado bastante distraída. - ela disse sorrindo para Anfitrite, porem algo lhe dizia que a mulher estava mentindo.

– Deixe-me lhes apresentar. - Poseidon pediu – Esta é minha esposa Atena e estes são Bóreas e Éolo. - ele disse em um francês com sotaque.

– É um prazer conhecê-los senhores. - Atena disse também em francês fazendo Poseidon a olhar com admiração.

– O prazer é nosso em ver tanta beleza reunida em uma mesma mulher. - o mais velho, Éolo, disse em inglês beijando sua mão.

Logo o mais novo o imitou sorrindo sedutor e Atena corou, sentando-se ao lado de Poseidon.

Não demorou muito para que o jantar ficasse pronto, e assim que Poseidon teve a oportunidade disse baixo suficiente para que apenas ela escute-se.

– Você me surpreendeu muito hoje.

– Você não lembrava que eu falava francês não é? - disse sorrindo – Estava no meu currículo, a culpa não é minha se você não o leu com atenção.

– Isso também. - ele admitiu – Mas estou falando do vestido. Quando o comprei lhe imaginei dentro dele, mas estava muito melhor do que a minha imaginação. - ele disse malicioso lançando um olhar rápido para a renda em seu busto.

Ela riu e corou ao mesmo tempo.

– Então Atena... - o canadense mais novo disse os interrompendo – Você esta gostando daqui?

Voltando a falar francês ela disse o quanto estava gostando.

Tudo estava transcorrendo bem durante o jantar e os canadenses estavam encantados com o francês e com os conhecimentos de Atena. Ela não estava diferente, estava se deliciando com a sobremesa quando Anfitrite disse cheia de veneno.

– E então Jackson, quando vamos repetir a dose?

Atena se engasgou e agradeceu por aqueles canadenses só falassem francês.

– Quando tivermos outra conferencia. - ele disse despreocupado olhando para ver se Atena estava bem.

Ela tomou um gole de água e limpou a garganta, sentindo-se envergonhada. Aquilo já era de mais. Ele estavam marcando o próximo encontro na frente dela?

Como se tivesse lido seus pensamentos, o canadense mais velho levantou-se e disse suspirando.

– Nós já vamos indo. - ele anunciou começando a se despedir.

Após mais alguns cumprimentos e elogios eles se retiraram, e Atena incomodada com as companhias que restaram disse.

– Se me dão licenças, vou deixá-los a sós. - ela disse girando nos calcanhares e saindo pela mesma porta que havia entrado.

Não iria dar o gostinho de ficar e mostrar que se importava com as traições de Poseidon.

Quando alcançou o elevador realmente achou que estava salva, não tinha notado que Poseidon estava a dois passos atras dela. A porta do elevador fechou e ela cruzou os braços, brava.

– O que houve? - ele perguntou.

– Nada. - ela disse dando de ombros – Você poderia ter ficado com Anfitrite se quisesse.

– E porque eu faria isso? - ele perguntou querendo saber onde ela queria chegar.

– Ora porque! - ela disse sem alterar a voz em respeito as demais pessoas no elevador – Não se faça de desentendido. Odeio quando você faz isso. - ela disse fria.

Parecendo também estar começando a ficar bravo ele suspirou, e ambos ficaram em silencio até que o elevador chegasse ao andar 23. Quando as portas se abriram ela saiu primeiro e foi logo abrindo a porta da suíte.

– Não sei porque esta tão fria comigo. - ele disse assim que fechou a porta do quarto – É uma maneira de demonstrar que esta nervosa porque vamos ter de dormir no mesmo quarto?

– Não seja estupido! - ela disse tirando os saltos – Não sou criança Poseidon. E você também não se faça de desentendido. Ou acha que eu não via como Anfitrite te olhava ? E outra, o que foi aquilo de “quando vamos repetir a dose?” - ela disse imitando a voz de Anfitrite.

Ele sorriu satisfeito.

– Você esta com ciúme.

– Não fale bobagens. - ela gritou se levantando

– Ah, então você não esta com ciúmes? - ele disse sorrindo como um moleque travesso

– Não. Eu estou é brava. - ela admitiu

Era melhor preferir a forca do que admitir para ele e para si mesma que o que tinha era ciúmes.

– Muito brava? - Ele perguntou agora sem o brilho de diversão nos olhos

– Muito, muito brava. - ela garantiu soltando os cabelos.

– Posso perguntar porque esta brava?

– Pode, só não garanto que vou te responder. - ela disse tirando os brincos e o colar.

Ele respirou fundo e esfregou as têmporas.

– O que foi dessa vez? - da maneira como ele usou o tom, pareceu que a situação acontecia sempre.

– O que aconteceu? - ela disse colocando as mãos na cintura – Como o que aconteceu! Saiba Poseidon Jackson que eu não entrei nesse jogo de contrato para ser desrespeitada dessa maneira!

– De que maneira mulher? - ele perguntou arregalando os olhos com as sobrancelhas unidas.

– E você ainda se faz de desentendido? - ela gritou ao mesmo tempo que juntava um salto do chão e tocava na direção dele.

A sandália não o acertou, mas o objetivo estava bem claro.

– Eu vou acreditar que você estava testando para ver se ela voava. - ele disse sem um pingo de bom humor.

– Como você pode fazer aquilo comigo? - ela perguntou como se ele não tivesse falado nada – Você me desrespeitou da pior maneira que se pode desrespeitar uma mulher.

– O que eu fiz? - ele perguntou agoniado dando cinco passos e terminando com a distancia que existia entre eles.

– Você e Anfitrite nem se quer se deram ao trabalho de tentar disfarçar o caso de vocês. Eu quase morri de… vergonha. - ela disse para não dizer ciúmes.

– Escute Atena… - ele disse dividido ainda entre ficar bravo ou rir de tudo aquilo – Eu e Anfitrite não temos um caso.

– Então o que ela esta fazendo aqui?

– Eu precisava de alguém para tomar nota na reunião de amanhã. Quando você foi contratada eu te avisei que.. - ela o interrompeu

– Acontece que você não era casado e nós não estávamos tendo um caso.

– Eu não estou tendo um caso com ela! - ele gritou bravo.

– Cale a boca Poseidon!- ela gritou descontrolada.

Ele a olhou bufando de raiva.

Os maxilares dele se contraíram e os olhos verdes tornaram-se quase negros. Ele se moveu tão rapidamente que Atena não pôde livrar-se do abraço que a desequilibrou e lhe tirou o fôlego. Poseidon com selvageria e, ainda com mais fúria, apossou-se de seus lábios. O inesperado contato com aquela boca e com aquele corpo a fez perder a cabeça por alguns segundos, então a ideia de que ele poderia já ter feito a mesma coisa com Anfitrite apossou-se de seus pensamentos e com o coração disparado e a respiração ofegante, ela colocou as mãos no peito dele e empurrou-o com toda a força que pôde reunir.

– Não. - sua voz saiu tão sem convicção que pode ver o desejo aumentar nos olhos dele.

Ele acariciou-lhe os lábios lentamente, com um doçura inesperada, e, sem que Atenaa se desse conta, entreabriu os lábios, correspondendo ao apelo daquela sensualidade irresistível. Seu corpo estremeceu ao sentir a boca invadida, numa intimidade que lhe ateou fogo às veias, e ela não tentou resistir quando os corpos se colaram um ao outro. Suas pernas estremeceram e ela precisou agarrar-se ao paletó de Poseidon para continuar em pé.

Com doçura e ao mesmo tempo afoito, ela a prensou contra a parede, fazendo seus corpos roçarem e deixando os mamilos dela rijos sobre o vestido...

O beijo se tornou ainda mais intimo – se é que possível – a medida que as mãos de Poseidon passeavam pelo corpo definido. Rendida e completamente entregue ao desejo, ela atirou os braços ao redor do pescoço dele e o puxou para si, nas ponta dos pés.

A língua deles havia se unido, e agora compartilhava de uma dança sensual que lhes tirava o folego. Apresada e desengonçada, Atena precisou da ajuda de Poseidon para lhe tirar o paletó sem interromper o beijo.

Gemeu entre o beijo quando sentiu ele sugar um pouquinho a sua língua, em uma caricia erótica.

Com os dedos pequenos começou a abrir um por um dos botões da camiseta de Poseidon, e de repente, quando a tarefa terminou ela se viu acariciando o peito masculino com volúpia. Foi a vez de Poseidon gemer quando ela acariciou sua ereção sobre a calça. Apresado também, ele tateou até encontrar o pequeno e delicado zíper do vestido, puxando-o de uma vez para baixo o vestido escorreu até chegar ao chão.

Ele interrompeu o beijo e deu um passo para trás para observá-la. Ela corou diante ao olhar minucioso que lhe analisava os seios desnudos.

– Linda.. - ele disse quando seus olhos se encontraram.

Reacendendo a chama, ele voltou a beijar-lhe a boca, e ela já começando a se desinibir com a aprovação, pulou fechando as pernas entre os quadris dele. Ele a prensou ainda mais na parede deixando evidente sua ereção. Saindo dos lábios dela, ele percorreu uma trilha imaginaria com a boca, alternando entre beijos e mordida do queixo até o ombro.

Atena deu um pequeno gritinho quando sentiu as costas baterem no colchão macio e gelado. Ele sorriu e continuou sua trilha até o mamilo, ora sugando-o, ora mordendo-o. Com a outra mão experiente, ele ocupou-se de tirar-lhe as próprias calças e meias, enquanto Atena se contorcia de prazer em cima da cama.

Estava tudo tão surreal que ela mal pode acreditar quando a boca dele alcançou a calcinha. Instintivamente sua barriga se contraiu e ela gemeu de prazer em antecipação. Ele tirou a pequena roupa intima. Em um pedido silencioso ele a fez afastar as pernas, e com delicadeza ele depositou um beijo em sua feminilidade, começando a incitá-la.

Atena viu estrelas diante ao maravilhoso sexo oral.

– Poseidon … - ela sussurrou ofegante

Ele voltou a beijá-la na boca com intensidade, e ela maravilhada e querendo que ele também se senti-se assim, apertou com firmeza a ereção que se chocava contra o seu ventre. Ele gemeu entre o beijo, e ela satisfeita começou provocá-lo com os dedos sem deixar de beijá-lo com ardor.

– Hun… Atena. - ele disse entre os dentes

Sem conseguir aguentar mais nenhum segundo, ele afastou-lhe as pernas e começou a penetrá-la aos poucos, vendo-a se contorcer de prazer sob ele, até que todo o seu membro já estava aquecido no calor inebriante da feminilidade dela. Quando ele começou a se mexer, Atena teve quase a certeza de estar no céu.

Os gemidos se intensificaram cada vez mais, e o corpo de ambos começou a ficar suado. Ele aumentou cada vez mais os movimentos. Mais rápidos, mais fundos, mais prazer, mais gemidos… Tudo se multiplicou.

Após alguns minutos quando ambos já estavam ofegantes e prestes a chegar no ápice, ele lhe beijou. Dessa vez sem presa e com tanto carinho que os olhinhos de Atena marejaram. Ela havia chego ao paraíso, e as estrelas estavam ao seu redor.

Com mais algumas estocadas fundas e frenéticas, ele explodiu e caiu de bruços sobre ela. Respirando fundo e bastante afetado, ele precisou de alguns segundos para rolar para o lado, e quando o fez levou ela consigo, ajeitando-a sobre seu peito.

Atena não protestou, maravilhada, e, pode ouvir o coração dele que batia tão rápido quanto o seu. Com a mesma delicadeza que a beijara minutos atras, ele lhe tocou o queixo e a obrigou a encará-lo.

– Eu juro que ela é apenas minha secretária Atena. Nada mais. - ele disse lhe beijando a testa.

Atena sorriu, e ele também depois de lhe depositar um beijinho nos lábios.

– Lembrou que dia é hoje, amor?

Ele sussurra em seu ouvido e Atena sorri ao ouvir ele lhe chamando assim.

– Não. Nunca vai ser o que eu estou pensando. - ela admitiu

– Depende… - ele disse parecendo ler seus pensamentos – …se você esta pensando no nosso primeiro aniversário de casados. - ele sorriu mordendo o labio inferior.

– Você lembrou? - ela disse animada

– E você achou que eu esqueceria? - ele disse lhe roubando outro beijo, desta vez mais demorado.

Ela voltou a se aconchegar no peito dele, abraçando-o com força. Acreditava nele.

E isto bastava … por enquanto.


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Notas finais do capítulo

Quem amou esse final diga eu!
Eu estou oficialmente derretida por Poseidon.

Amanhã eu posto mais dois ;)