2 se passaram e Juddy agora parecia estar mais conformada com o abandono de seus pais, mas ela ainda se perguntava o que aconteceu para que eles a deixassem lá! Juddy era como uma irmã para suas colegas de quarto a garota ajudava Senhora Amabel a cuidar do orfanato e das crianças.

Sábado, dia 10 de Dezembro 13:23 pm.

Juddy descia as escadas do orfanato quando ouviu um choro. Chegando lá baixo ela pode ver de quem pertencia aquela manhã. Era Sophy, uma menina de 7 anos. Ela estava junto a Sr. Amabel que tentava acalma-la.

– Calma garota, não é o fim do mundo!

Juddy se aproximou das duas, Sr. Mabel mexia da boca da garota como se procurasse algo.

– O que você está fazendo Sr. Mabel? - Perguntou a garota como quem que não queria nada.

– Ah, olá Juddy. É essa criança, seu dente está mole e a provoca dores mais ela não me deixa arranca-lo!

A pequena Sophy entrou em desespero ao ouvir aquilo ela chorava mais e mais.

– Hum... - Juddy ficou pensativa por um minuto até que fez uma expressão de quem tinha uma ideia.

Ela virou a menina chorosa para ela e se abaixou para ficar cara a cara com a garotinha.

– Ei Sophy, pare de chorar que eu te dou um chocolate! - A menina ficou mais tranquila para ouvir o que a garota a oferecia. - Fazemos assim você deixa a Dona Bel tirar seu dente e você ganha um belo chocolate em troca, que tal?

A menina fez que sim com a cabeça e se voltou para Dona Mabel que estava impressionada com Juddy. Então com um puxão rápido Dona Bel arrancou o dente da menina que não demostrou reação alguma.

– Viu! Eu disse que não doeria nada! - A garota que estava mais feliz abraçou Juddy já que agora ela não sentia mais dor. Juddy sorriu para ela e a entregou uma moeda fazendo sinal que ela saísse para comprar o chocolate.

A menina saiu dali correndo imediatamente, Juddy gritou para ela:

– E não esqueça de escovar os dentes!

Dona Bel se aproximou de Juddy, respirou fundo e disse:

– Você não perde a chance de mandar elas escovar os dentes.

– Dentes limpos são tudo... Quer dizer, era isso que mamãe dizia. - Juddy ficou triste e saiu dali antes que Dona Bel pudesse dizer algo.

Já era quase hora de dormir. As meninas estavam todas em seu quarto esperando o momento da historia. Todo dia uma nova menina escolhia o que seria lido por Dona Bel.

– Deixa eu ver... Ah, Juddy hoje é sua vez! - Disse Dona Bel depois de procurar pela menina da multidão de garotas que ocupavam o comodo.

A mulher se sentou em uma das camas a espera que Juddy e suas amigas fosse pegar um livro. Todas as garotas estavam agitadas e risonhas elas abraçavam e subiam em cima de Juddy que procurava um livro na pequena prateleira de madeira. Ela não se importava com tantas meninas ao seu redor ou melhor não se importava mais! Juddy viu um livro com uma linda fada na frente que a chamou atenção imediatamente ela o escolheu.

A garota tirou as pequenas que estavam em cima dela. E saltitando ela levou o livro para Dona Bel. Assim que o entregou todas as meninas se sentaram na cama da frente todas uma ao lado da outra enquanto Juddy se enfiou no meio daquelas meninas.

Dona Bel ajustou seus óculos para ler o titulo da historia.

– Era uma vez, uma fada... - Antes que Dona Bel pudesse continuar a historia foi interrompida por batidas na porta. Ela abaixou o livro e se virou para para Juddy.

– Venha aqui amor! - Juddy saiu do amontoado de meninas e sentou ao lado de Dona Bel. - Aqui! Pegue o livro e continue por mim... - A mulher se levantou e em resmungos saiu do quarto para atender a porta. - Ai, ai quem será a essa hora?

Juddy e todas as meninas ficaram sem reações. Juddy nunca lera um livro antes... Não para todos. Então ela teve uma ideia pelas gravuras ela inventaria sua propiá historia!

– Bem... - Ela se acomodou na cama e tirou os cabelos dos olhos para ver melhor a historia. - Err... Era uma vez uma fada que adorava ajudar as meninas que estavam tristes... Por causa que uma vez ela ficou muito triste por uma coisa que aconteceu com ela...

– O que aconteceu com ela? - Perguntou uma das meninas a interrompendo.

– É... Uma coisa ruim, tipo... Muito ruim mesmo!

– Como sujar a roupa nova? - Perguntou outra garota.

– É tipo sujar a roupa nova! - Disse Juddy. Todas as meninas ficaram surpresas com a resposta.

– Então ela disse para ela mesmo que não deixaria ninguém ficar triste perto dela nunca mais! Um dia passeando pela floresta magica...

– Tinha coelhos nessa floresta? - Perguntou uma menina.

– Ah, sim eu acho.

– Ahhh... Eu não gosto de coelhos. - Disse a menina decepcionada. Juddy fiucou sem reação até que teve uma ideia.

– Ah, mas coelhos não aprecem para quem não gosta deles! - A menina pareceu ficar mais aliviada.

– Bem, onde eu estava?! Ah sim, Passeando pela floresta ela viu uma menina chorando! Ela perguntou o que tinha acontecido e a garota disse para ela que... que. - Juddy olhou em volta para pensar em algo então viu Sophy e lembrou porque ela estava triste naquele dia mais cedo. - Ela disse que seu dente estava mole. Mas ela não queria arranca-lo, por que estava com medo de ficar feia! Então a fada disse: - Ah, faça assim se seu dente cair você o coloca em baixo de uma pedra que eu te dou um colar de flores! Assim você pode coloca-lo e ninguém vai ligar para seu dente que você perdeu! Você vai estar linda com o colar! A menina ficou muito feliz, então a noite quando seu dente caiu ela fez o que fada mandou. Mais a fada demorou para chegar por causa da chuva forte e menina acabou dormindo então a fada chegou, mas como ela prometeu dar o colar e pegou virou a pedra e colocou o colar e foi embora. No outro dia a menina foi olhar em baixo da pedra e viu o colar ela ficou muito feliz! Mas também viu que o dente não estava mais lá. E fim!

Todas as meninas ficaram feliz com a historia e começaram a fazer as perguntas tipicas de criança.

– Ei, porque o dente sumiu?

– Ah, a fada queria uma lembrança da menina. E o dente era lindo e branquinho já que a menina escoava ele todos os dias. - Juddy adorou responder essa pergunta pois queria incentivar as meninas as menterem sua higiene bocal em dia.

Ela ficou feliz com a historia que tinha acabado de criar.

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