A origem dos Guardiões- Suas raizes escrita por HallsDePreto


Capítulo 1
Orfanato


Notas iniciais do capítulo

Cada capitulo será dedicado ao personagem *---*. Como eu não sei a ordem eu vou escrevendo aleatoriamente, vou deixar os mais difíceis pro fim ^^



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Quando eu tinha 6 anos meus pais me deixaram em um orfanato, o porque eu nunca soube. Mas... Eu me lembro como se fosse ontem.

Era um dia de belo dia Sol, mas não era suficiente para aquecer aquela manhã de Outono.

Uma carroça comandada por um senhor de idade uma senhora junto a uma criança de aproximadamente 6 ou 7 anos parou em frente ao orfanato Dente de Leite...

O homem saiu seu meio de transporte e ajudou a mulher que provavelmente era sua esposa a descer. Logo pegou a menina em seus braços a colocando em seguida no chão.

De mãos dada com o casal, eles foram até a porta.

Ninguém se olhava naquele momento mas era possível ver o nervosismo neles, menos na menina que parecia não entender nada que acontecia ao seu redor, para ela eles estavam apenas passeando.

- Toc toc. - Bateu o homem na porta.

Ainda de mãos dadas, eles ouviram alguém gritar: - Estou indo! Seguindo de uma mulher baixa de cabelos brancos e idade a avançada abrindo a porta.

Ela os observou de cima a baixo até que sua atenção se foi para a menina. Ela limpou seus óculos para vê-la melhor. Se agachou e olhou mais de perto a garotinha.

- Qual seu nome florzinha? - Disse a simpática senhora.

A menina virou seu rosto, estava nervosa com a situação, fora que demostrava um grande timidez.

- É Juddy! - Respondeu o Senhor de uma maneira grossa e curta.

A moça se levantou e pediu que eles entrassem.

Lá dentro era possível ver uma pequena sala de entrada com uma escada que madeira que levava para um segundo andar. No fundo havia um porta grande que mostrava um terreno cheio de crianças correndo e rindo. A moça foi até uma sala que ficava a direita ao lado de um balcão de atendimento. Lá ela vez sinal para que o casal entrasse. Quando a menina foi tentar passar a mulher a impediu.

- Venha cá mocinha vou te apresentar a uns amiguinhos enquanto eu converso com seus papais, tudo bem?

A mulher pegou pelo braço da menina e a levou para o quintal onde as crianças estavam. Lá ela largou a menina e voltou, quando chegou até a porta disse para ela:

- Vá fique ai brincando, eu já volto. - E sumiu de vista.

A garota ficou paralisada, nunca tinha visto tantas crianças antes. Elas passavam correndo entre ela. Algumas crianças param e a observaram o que a deixou mais nervosa. Ela podia ouvir eles cochichando entre si, o que a deixou numa grande pressão, olhando de uma lado para o outro sem se mexer ela se sentia insegura como se todos fossem a atacar a qualquer momento. Cansada daquele movimento ao seu redor a pequena Juddy saiu correndo dali com lagrimas em seus olhos ela só conseguia pensar em seus pais. Voltou para dentro e foi até a porta que viu seus pais entrarem ficou ali na frente até que a porta se abriu...

- Juddy?

Era seu pai que saíra primeiro. Ela abraçou suas pernas e começou a chorar.

-Essa não. - Falou a mulher séria, ela saiu do lado da mãe de Juddy e tirou a menina das pernas do pai.

- Venha menina, você vai ficar bem... - Ela puxava a menina que não queria soltar com tanta facilidade.

O casal ficou um ao lado do outro enquanto a Dona do orfanato segurava a menina pelo braço, Juddy chorava muito e não entendia porque a moça não a deixava ficar perto de seus pais.

A Mãe de Juddy se aproximou da menina, se agachou e a olhou em seus olhos enquanto enxugava suas lagrimas.

- Juddy... Minha menina, não chore... Você vai ficar bem... - Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa foi interrompida por seu marido que a tocou no ombro para dizer que eles deveriam partir. Ela olhou para ele com lagrimas, voltou seu olhar para a menina que estava mais calma e se levantou.

- Nós te amamos Juddy... - Disse a mulher que se pôs a chorar mas foi acalmada por seu marido que a abraçou.

o Tempo fechou lá fora, o homem tirou seu casaco e o colocou em volta de sua mulher.

Antes de sair pela porta o homem disse:

- Cuide bem dela! E Juddy obedeça a senhorita Amabel !

Logo o casal deixou o orfanto, Juddy entrou em desespero, soltou seu braço da Senhorita Amabal e correu para ora do orfanato em lagrimas, debaixo da chuva ela tentou correr atrás da carroça mais já estava muito longe. Ela gritava por seus pais e chorava muito até ser puxada para dentro por Dona Amabel.

Já lá dentro ela havia parado de chorar, mas seu rosto ainda estava enxado de tanto chorar e era possível ouvir a garota soluçar.

- Tudo bem, tudo bem... Você se acostuma. Aqui é sua casa agora e nós somos sua família, aqui você terá muitos amigos e se for uma boa menina poderá ganhar novos pais logo! - Disse Dona Amabel enquanto secava a pobre menina.

- Eu não quero! E-eu quero meus pais! - Disse ela enxugando as novas lagrimas que desciam em seu rosto.

- Ah criança, eu também queria que eles ficassem com você! Mas não podemos fazer mais nada... Vai ficar tudo bem...

Juddy se levantou e gritou para a mulher:

- NÃO! EU QUERO MEUS PAIS! SÓ ELES! - E dali saiu correndo em lagrimas novamente. Ela foi até uma port que a levou para um refeitório e lá ela se escondeu em baixo da mesa e chorou... Ela começou a perguntar a sí mesma.

- Papai... Mamaãe... Por que? Porque vocês não me querem? O que... eu fiz...?


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Notas finais do capítulo

:( Pobre Juddy ;--;... Bem continua... ^^



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