"Verbotene Liebe" (Amor Proibido) escrita por Nina Winchester


Capítulo 3
Descoberta




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Capítulo 2 - Descoberta

Os garotos entraram no quarto sem sequer se olharem ou trocarem palavra sequer. No quarto havia apenas uma cama de casal, que não era tão grande assim, o que significava que teriam que dividi-la. Não que fosse um problema, pois não era raro isso acontecer. Apesar do quarto parecer desconfortável, este possuía aquecedor, e com o frio que fazia seria muito bem vindo. O banheiro era minúsculo, mas tinha água quente. Seria neste local que passariam aquela noite.

John foi para o quarto ao lado; Apesar de estar ao lado, John mandou que os garotos ficassem atentos como de costume, e caso precisassem iria correndo ao encontro dos filhos. Isso significava que não era para incomoda-lo, a não ser no caso de um ataque de seres sobrenaturais dos quais eles, ou melhor, Dean, não pudesse dar conta.

Sem dar satisfação alguma para Sam, Dean entrou primeiro no banheiro. Ele estava se sentindo mal, e achou melhor não dizer nada para não correr o risco de piorar ainda mais as coisas. Sabia que logo estaria bem. Precisava apenas de um banho e uma boa noite de sono para recuperar as energias. As dores que sentia no corpo eram por causa da surra e a falta de apetite, os enjoos também eram consequência disso. Amanhã, quando acordasse, não sentiria mais nada. Ele era forte. Ficaria bom no dia seguinte. Tinha certeza disso.

oOo

Dean após sair do banho vestiu uma calça de moletom e uma camisa de flanela de manga comprida, pegou de dentro de sua mochila o “Kit de remédios”, o qual sempre levava consigo, para caso Sam ficasse doente, e tomou um dos analgésicos que tinha lá, logo em seguida deitou-se na cama se cobrindo com um dos cobertores.

Assim que o irmão saiu do banheiro, foi a vez de Sam. Entretanto, por entre a fresta da porta, ficou observando o irmão. Dean parecia estar com dor, ouviu um baixo gemido assim que o mais velho deitou na cama e tentou se acomodar. Era óbvio que ele estava sentindo muito dor, mas nunca iria reclamar em frente de ninguém; iria fechar-se e sofrer em silêncio, sem, assim, precisar da ajuda de ninguém. Sam tinha plena consciência de que Dean não queria depender de ninguém. Para nada. Além de tudo ele era um Winchester e jamais admitiria estar com dor. Sam conhecia o gênio do irmão, aquele era jeito de Dean: nunca demonstrar fraqueza, seja ela de que forma fosse. Logo que viu que Dean havia se acomodado e parecia estar dormindo, Sam decidiu que era hora de tomar um longo banho, o mais relaxante possível. Iria aproveitar toda a água quente que havia no local, enquanto pensava em uma maneira de fazer as pazes com o irmão.

Ao sair do banho, notou que o quarto estava meio frio e foi até o aquecedor, notando que este estava quebrado. É, a noite seria fria pelo visto. Não que já não tivessem passado por algo assim, mas dessa vez seria diferente, por que Dean não estava conversando com ele e não dormiriam abraçados como costumavam fazer, quando isso acontecia. Dean não o protegeria do frio hoje.

Sam teve certeza disso quando se deitou ao lado de Dean e notou que tinha três cobertas separadas para ele, enquanto que Dean tinha apenas uma. Provavelmente o irmão já havia notado o aquecedor quebrado e deixou mais cobertas para que ele se cobrisse. Dean sempre fazia esse tipo de coisa. E de repente Sam percebeu que só agora ele realmente notava essas atitudes do irmão. Sam sentiu-se um egoísta por só se dar conta disso agora. Sentiu-se ainda pior por saber que o irmão, mesmo depois do que aconteceu no dia anterior, ainda estava cuidando dele como sempre fez sua vida inteira. Sam só queria acreditar que Dean estava cuidando dele por que o amava e não por ordem do pai...

Sam já estava de baixo das três cobertas, mas ainda sentia um pouco de frio e por conta disso, não conseguia pregar os olhos. Além disso, não conseguia parar de olhar para o irmão ali ao lado de costas para si espremido na beirada. Sam sabia que Dean estava com frio, por que ele próprio com três cobertas ainda sentia um pouco de frio. Dean com uma só não poderia estar bem aquecido. E o pior era que ele parecia dormir profundamente. Sam percebia levemente os tremores devido ao frio vindos do irmão, apesar deste continuar dormindo.

Geralmente quando algo assim acontecia Dean vinha com a desculpa de que os dois ficariam melhor aquecidos se ficassem mais juntos e dividissem as cobertas, mas sem nunca admitir que também estivesse com frio. Sam adorava esses momentos com o irmão. Dormirem abraçados era simplesmente a melhor sensação para Sam, nunca sentira nada igual na vida. Era nessas horas que se sentia verdadeiramente amado pelo mais velho.

Sam ainda sentia-se muito mal por conta da surra que o irmão havia levado e concluiu que não seria justo deixa-lo dormir todo machucado, com dores e ainda por cima com frio. O certo eram dividir as cobertas, no mínimo. Então resolveu cobri-lo com uma das cobertas que estava com ele. Era também uma forma de pedir desculpas. Quem sabe assim Dean quebrasse o silêncio e voltava a falar com ele. Sam tinha essa esperança, pois já não aguentava mais ficar brigado com o outro. Dean estava demorando demais para desculpa-lo dessa vez, exatamente como achou que aconteceria. Aquilo definitivamente não o agradava.

Sendo assim, Sam pegou a coberta e colocou por cima do irmão e foi quando notou que, apesar do frio que fazia, Dean estava quente, muito quente.

– Dean está com febre! – constatou Sam ao pôr as mãos sobre a testa do outro, que nem mesmo reagiu ao toque, o que não era comum, uma vez que Dean acordava com o mínimo ruído que fosse, imagina se alguém o tocasse!

Dean estava doente, a febre estava alta. Sam não sabia o que fazer. Sempre era Dean quem cuidava dele e não ele quem cuidava do irmão. Aliás, ver o outro doente era novidade para Sam. Dean nunca ficava doente, ao menos nunca havia percebido tal fato.

Sam não sabia bem o que fazer, mas de uma coisa ele tinha certeza, tinha que dar um jeito para abaixar a febre, a respiração de Dean começava a se intensificar e um fio de voz saia por sua boca, balbuciando palavras que Sam não conseguia identificar. Mas dentre todas uma soou audível. “Sammy”. Seu irmão chamava por si.

Sam era prático e racional, essa era uma de suas melhores qualidades, e respirando fundo tentou lembrar de quando Dean cuidava de si. E num flash de sua memória lembrou-se dos banhos frios...

– Dean, acorde. Você não está bem. Vamos, me ajude, você tem que ir para o chuveiro agora. – falava Sam tentando acordar o irmão. E deu certo na terceira ou quarta tentativa, mas não ocorreu muito bem os próximos movimentos. Dean franziu o cenho e deu um safanão na mão de Sam.

– O que você está fazendo?! Se afaste! – falou um Dean meio sonolento e assustado com os toques do irmão que o tentava acordar e retira-lo da cama. - Não toque em mim! – disse Dean um tanto alterado.

– Dean, não vou fazer nada, tá legal?! – falou Sam levantando as mãos para cima em sinal de derrota, mostrando ao outro que tinha desistido de seu intuito anterior - Mas você tem que tomar um banho para abaixar a febre.

– Não.

– Dean, por favor, preciso da sua ajuda. Você tem que tomar banho. Está com febre. - Ele podia ser quase do tamanho do outro, mas ainda era mais fraco que ele. Dean era forte e apesar da pouca idade, já lhe despontava alguns músculos devido aos treinos e algumas cassadas em que acompanhava o pai, enquanto que Sam era alto, mas magrelo. Se Dean não colaborasse ele não conseguiria leva-lo para o chuveiro.

– Não quero tomar banho Sammy... – disse o loiro de forma manhosa e voltou a se deitar. Definitivamente aquele não era o jeito de agir de Dean Winchester.

– Mas você tem. Eu ajudo você. Por favor, Dee – falou Sam com a voz doce e melosa usando o apelido do mais velho, olhava para ele com aqueles olhinhos de cachorro abandonado que sempre convencia Dean a fazer tudo.

– Se eu for tomar banho você me deixa em paz depois? – perguntou.

– Sim. – respondeu Sam com um lindo sorriso que mostrava as covinhas, que Dean tanto amava.

– Ok... – respondeu o loiro se levantando, mas ao ficar de pé sentiu-se tonto, se desequilibrou e caiu sentado na cama. Sam se assustou e correu para ajudar o irmão.

– Dee, você está bem?

– Sim, sou estou um pouco tonto.

– Se apoie em mim que eu te ajudo a ir até o banheiro.

Dean então se levantou novamente, mas agora com a ajuda de Sam, que o levou até o banheiro. Sam achou que estava fácil de mais. Dean não era cooperativo assim. Bem, estava fácil até a parte de Dean ter que tirar a roupa para entrar no chuveiro. Ele mal se continha em pé com a ajuda de Sam. Tirar a roupa sozinho estava fora de cogitação.

Sam tentou ajudar Dean, mas este não queria saber de tirar a roupa na frente do outro.

– Para de ser teimoso Dean! Você não se mantém em pé sozinho. E Não me olha assim que não vou sair daqui!

Dean mesmo estando sonolento por conta da febre, olhava de cara feia para o irmão que o havia colocado sentado em cima da tampa da privada que abaixara. Sam sabia que era apenas o jeito do outro para querer intimidar, e em outra ocasião teria saído rapidinho do banheiro. Mas não hoje. Ele olhava feio, mas não fazia mais nada para que o outro saísse e mesmo que fizesse não teria forças para conseguir, por isso Sam insistiu.

– Deixa eu tirar sua roupa.

– Por que está fazendo isso, Sam? – perguntou Dean. Sam já começava a retirar a camisa que Dean usava para dormir, não encontrando dificuldade alguma naquela tarefa.

– Porque você é meu irmão, está doente e eu quero cuidar de você.

– Mas quem tem que cuidar de você é EU. Eu sou o mais velho! – insistiu Dean oferecendo um pouco de resistência.

– Mas hoje sou eu quem vai cuidar de você, assim como você sempre cuidou de mim.

– Não preciso que cuidem de mim, Sam. Sei me cuidar sozinho!

Sam respirou fundo antes de responder. Sabia exatamente o que dizer para um orgulhoso Dean.

– Eu sei que sabe. Mas eu quero cuidar de você. Me deixa fazer isso só hoje Dee. Por favor! – E lá estavam os olhinhos de filhotinho abandonado brilhando.

– Não quero que me veja assim... estou... machucado e... feio. – respondeu Dean de forma insegura e segurando fechada a camisa que Sam já tinha terminado de abrir.

– Você é lindo Dean! – respondeu Sam de forma confiante e sincera, olhando nos olhos do outro e lhe dando um sorriso lindo ao dizer.

Dean sorriu com o elogio.

– Você acha... acha que sou lindo? – perguntou Dean ainda inseguro, mas agora com um leve sorriso aparecendo em seus lábios.

– Sim, eu acho.- respondeu o mais novo confiante e demonstrando toda a certeza que tinha no que dizia, até porque era realmente o que ele achava.

– Mesmo estando assim? – falou Dean deixando a camisa aberta e apontando para os ferimentos em seu corpo.

– Você é lindo de qualquer jeito Dean. – concluiu Sam se aproximando e ajoelhando na frente do irmão que continuava sentado em cima da tampa do vazo sanitário. Retirou a camisa que Dean havia soltado - Isso deve estar doendo bastante! – falou o moreno ao tocar com os dedos os ferimentos já totalmente arroxeados no corpo do outro.

Dean sentiu um arrepio percorrer seu corpo com aquele toque tão delicado, e sem perceber fechou os olhos para aproveitar mais daquela sensação tão boa. Os dedos de Sam eram quentes e parecia incendiar ainda mais seu corpo febril.

Os dois ficaram muito próximos e quando Dean voltou a abrir os olhos ele viu Sam o encarando, ainda com as mãos tocando seu peito desnudo e neste momento seus olhos se encontraram e ficaram presos um no outro. Nenhum dos dois tinha coragem de desviar o olhar. Estavam tão próximos que era possível sentir as respirações um do outro e Sam, sem saber o porquê, rompeu o restante do espaço que os separava, até que seus lábios se tocassem em um leve selinho.

Dean apenas deixou que o irmão fizesse aquilo, fechando novamente os olhos assim que sentiu os lábios macios do mais novo contra os seus. E se Dean achava que a sensação dos toques dos dedos de Sam em seu corpo eram bons, aquilo era mil vezes melhor. Seu coração estava disparado e suas pernas estavam tão bambas que ele achou que cairia se não estivesse sentado.

O contato não durou muito, e o mais novo logo se afastou.

Sam sentiu o corpo do irmão tremer, devido ao arrepio que percorreu seu corpo, e se deu conta do que havia feito. Ele não era tonto e apesar de ainda ser criança, já sabia o que aquilo significava, não com relação ao arrepio que Dean sentiu, mas sim sobre o beijo que haviam trocado. Ele simplesmente tinha acabado de dar seu primeiro beijo e no seu próprio irmão. Apesar da situação ser extremamente estranha e constrangedora, ele não sentia que era errado. Muito pelo contrário. Parecia totalmente certo e havia sido... bom! Os lábios de Dean eram quentes e macios e o gosto era doce.

O problema era que Dean talvez não tivesse gostado e poderia estar muito bravo e querendo matá-lo. Tudo bem que o outro estava doente, com febre alta e um pouco sonolento por conta disso, mas ainda assim estava consciente do que acontecia a sua volta e isso era um problema sério. Sam de repente sentiu muito medo da reação do irmão.

– Dean... – chamou pelo irmão que o olhava fixamente, na tentativa de começar a se justiçar, mas foi interrompido.

– Não fala nada Sam! – pediu Dean de forma calma e num tom tão baixo que mal ele próprio escutara direito.

– Você... Você está... Está bravo comigo? – perguntou Sam ainda com medo.

O mais novo agora olhava para o chão sem coragem de encarar Dean, porém este tocou de leve seu rosto fazendo com que seus olhos se encontrassem mais uma vez. Dean então fez a ultima coisa que Sam esperava: lhe deu um sorriso. Mas não um sorriso qualquer, daqueles falsos que Dean costumava dar para qualquer um, ou pior, um daqueles sorrisos cheios de sarcasmos, não. Era um sorriso totalmente verdadeiro e espontâneo, que refletia todo o carinho e amor que sentia pelo mais novo. Era o sorriso mais lindo que Sam já havia visto no rosto do irmão.

– Me ajuda aqui, Sammy! – pediu o mais velho ainda sorrindo e estendendo a mão para que Sam o ajudasse a se levantar, e foi prontamente atendido.

Sam também sorria. Ele sabia que era o jeito do outro dizer que estava tudo bem. Além disso, eles tinham feito às pazes e isso deixava Sam muito contente, deixando suas covinhas a mostra de tão feliz que estava.

Depois do banho gelado, Dean sentia-se melhor, mas o frio o consumia, precisava desesperadamente se aquecer. E assim que se deitaram Dean pegou as cobertas, sugerindo que as dividissem, e logo estava enroscado no mais novo, um braço embaixo da cabeça de Sam e o outro abraçando-o pela cintura. O simples pensamento de ter o mais velho por perto fez o coração de Sam acelerar, mas quando sentiu o corpo do outro contra o seu uma familiar sensação de borboletas no estômago se fez presente; havia amado aquela ideia. Assim que pode se enroscou no irmão. Tinha certeza que tudo havia voltado ao normal e tendo a certeza disso adormeceu tranquilamente, sentindo-se protegido mais uma vez.

Dean, ao contrario, demorou a cair novamente no sono, pensando em tudo o que acabara de ocorrer no banheiro. Apesar de ter gostado e estar feliz naquele momento, agora não se sentia mais o mesmo. Estava com medo e preocupado com o que ocorrera e também com a reação que tivera. Ele tinha gostado muito, muito mesmo, ao ponto de querer mais daquele contado, ao ponto de querer iniciar aquele toque também e sentir o gosto da boca do mais novo, não só dos lábios. Dean queria mais e o arrepio que percorria o seu corpo era a maior prova disso. Dean sabia o significado daquilo e estava com medo por ter sentido tudo aquilo pelo irmão. Era errado até mesmo para eles algo dessa natureza. O problema é que não parecia tão errado assim... E era isso que deixava Dean mais apreensivo ainda. Por sorte parecia que Sam não tinha se dado conta do quanto tudo aquilo significava e o quão ferrado Dean estava. E era melhor assim. Com o tempo tudo passaria e logo se esqueceriam desse episódio.

oOo

Na manhã seguinte Dean foi o primeiro a acordar, e como sempre, estava quase pronto para acordar. Acordou logo em seguida Sam também. Quando John chamou os filhos, estes já estavam quase prontos.

– Irei fechar a conta e logo partiremos. Me esperem no carro, tomaremos café na estrada.

Com aquele único comando, John saiu pela porta.

Dean colocou a mão no pescoço e notou que seu amuleto não estava consigo, desgostando totalmente daquilo. Não sabia onde o tinha perdido, sabia que Sam ficaria chateado se soubesse.

– Sam... – chamou Dean para dizer de uma vez que havia perdido o amuleto.

– Fala Dean. O que houve?

– Eu sinto muito, mas acho que perdi o amuleto que me deu de presente. Eu já o procurei por tudo quanto é lugar e não o encontro... Me desculpe por isso... – falou mostrado que estava realmente chateado. Ele adorava aquele amuleto. Havia sido o primeiro presente que se lembrava de ter ganhado depois que sua mãe havia sido morta, além de ser também o primeiro presente que havia ganhado de Sam. Primeiro e único, diga-se de passagem.

– Você não o perdeu, Dean! – disse Sam contente e pegando de sua mochila o objeto. - Eu guardei para você. Tome – falou o mais novo estendendo o amuleto para que irmão pegasse.

– Obrigado, Sam! – falou Dean agora também contente e pegando o seu amuleto nas mãos. - Mas eu não me lembro de tê-lo tirado.

– O cordão rompeu no outro hotel e você não percebeu, então eu peguei ele e guardei para te devolver. – falou Sam meio sem jeito por ter mencionado a surra que Dean havia levado; percebeu o semblante do mais velho mudar com a leve menção a isso. - Eu também troquei o cordão. Esse é de couro e muito mais resistente que o antigo. – falou tentando mudar o foco do assunto. - Você gostou?

– Sim! – respondeu Dean depois de analisar o objeto que estava em sua mão. - Obrigado de novo, Sam. Você sabe o quanto gosto desse amuleto. Eu realmente não percebi que ele havia caído... – disse Dean olhando para o irmão e dando um daqueles sorrisos que Sam conhecia muito bem.

– Tudo bem, Dean. Só não o perca de novo. Dá próxima vez eu posso não ser tão legal e não querer te devolver, afinal, achado não é roubado – falou Sam sorrindo e provocando o irmão.

– Você não faria isso! Por que se você fizesse eu seria obrigado a pegá-lo a força, já que é meu. – falou Dean virando as costas para o irmão, pegando suas coisas para sair do quarto.

– Jerk! – gritou Sam para o irmão que já deixava o quarto.

– Bitch! – retrucou o outro sem se voltar para o irmão e saindo com sorriso no rosto.

Sam também sorria enquanto pegava sua mochila e saia correndo atrás do mais velho.

FIM


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