I Won't Give Up escrita por Lariisilva


Capítulo 27
Novo Queen


Notas iniciais do capítulo

Hey loves, ia postar sábado, mas minha net não ajudou!! Ontem ela voltou e o Nyah não quis ajudar!! Aqui está um cap novinho, narrado pelo OLIVER
Boa leitura!!



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Fiquei olhando para Connor adormecido nos braços de Felicity. Ele é tão lindo, parece comigo, só tem os cabelos pretos da Sandra. Quem não nos conhece, pensaria que ele também é filho de Felicity. Connor é meu filho. Eu tenho um filho, eu Oliver Queen tenho um filho, eu o arqueiro tenho um filho. Vejo Felicity, acariciar os cabelos dele, e encostada em meu ombro.
– Loirinha. Eu vou arrumar o quarto ao lado do nosso e volto para pegá-lo.– Digo me levantando e saindo da sala.
Arrumo o quarto e quando estou no corredor para buscar Connor, me deparo com Felicity trazendo ele no colo. Entrou e deitou ele no meio da cama. Tirou o casaco dele, os sapatos e deu um beijo na testa dele.
– Boa noite meu amor.– Disse antes de sair do quarto, saí atrás dela como um bobo ao ver o carinho que ela o tratou.
Felicity começou a catar os cacos de vidro do prato que derrubei e eu ajudei. Nos sentamos no sofá e ficamos em silêncio. A conhecia tão bem que era capaz de ver sua mente trabalhar imaginando o que faríamos daqui em diante.
– Eu também não sei o que vamos fazer, só não posso deixá-lo só.– Disse pensando numa forma de não perder o meu garoto agora.
– Claro que não vamos deixá-lo. Ele já passou por tanta coisa, não imagino alguém conseguir passar por isso com a idade dele, deu para ver que é um Queen.– Felicity falou me olhando.
Dei um sorriso ao constatar que ainda sou capaz de amar ela ainda mais.
– Eu te amo ainda mais. Não sabia que era possível, mas amo.– Disse antes de beijá-la com todo o meu amor, já que não conseguiria explicar em palavras. Quando nos separamos, falei. – Obrigado por não desistir de mim e aceitar o garoto com tanta facilidade. Não sei quem mais aceitaria essa novidade com tanta facilidade.
– Eu te amo Oliver, e eu me vi um pouco nele.– Falou, já com o olhar distante, nas lembranças do passado. – Meu pai nos abandonou, minha mãe e eu. Doeu tanto, mas o Connor sabe que ela não foi por que quis, e eu sou ao contrário, ele foi por que quis e nunca voltou.– Falou quase chorando. – Minha mãe me ama, eu sei disso, mas na época ela quase não ficava perto de mim, outra diferença entre nós dois, você não sabia que tinha um filho. Então... Me vi nele, com algumas diferenças.– Terminou já com as lágrimas descendo. Meu coração apertou, já que pouco sabia sobre o passado de Felicity. A abraço e fico dando beijos nos cabelos dela até que ela se acalmou.
– Está tudo bem Loirinha.– Fiz ela olhar para mim ao dizer isso. – Nós vamos dar um jeito.
Felicity sorriu e se inclinou para sua boca alcançar a minha. O beijo era calmo, com amor, com todo o coração.
Me levantei e trouxe Felicity no meu colo até o quarto. A deitei na cama e fui distribuindo beijos conforme abria os botões da camisa. Felicity gemia baixinho tentando não fazer barulho. Tirei a calça que ela usava e voltei traçando beijos de volta até sua boca.
– O... Li... Ver...– Felicity gemeu meu nome enquanto eu beijava seu pescoço.
Ela nos virou e sentou nos meus quadris. Tirou minha camisa com rapidez e foi dando beijos em cada cicatriz e dando leves mordidas até voltar para minha boca.
– Fe-li-ci-ty...– Gemi agarrando seus quadris.
Felicity se levantou e retirou minha calça lentamente. Voltou a se sentar em meus quadris e me levantei para encontrar sua boca e aproveitei para dar beijos no pescoco dela. Felicity gemeu antes de conseguir falar.
– Chega, por favor. Eu não consigo mais brincar.– Falou com a voz rouca. Ri.
– Eu também não.– Falei antes de inverter as posições e tirar as roupas que nos faltavam.
A penetrei devagar e fui aumentando o ritmo gardativamente, Felicity enfiou as unhas nas minhas costas o que só me fez diminuir o ritmo.
– Oliver... Por favor...– Pediu roucamente.
Nos virei e a fiz ficar por cima. Ela deu um sorriso travesso e começou a se movimentar. Não demorou muito para chegarmos ao êxtase, mas o suficiente para eu quase enlouquecesse. Beijei Felicity para abafar o grito que ela ia soltar.
Caímos na cama arfando. Alguns minutos depois, Felicity se levantou e procurou minha camisa, vestiu e estendeu minha cueca para mim. Fiquei confuso.
– Tem o seu filho no quarto ao lado, se ele levantar e se assustar, não podemos ir vê-lo sem roupa.– Diz com naturalidade.
– Então tá.– Disse me levantando e indo para o banheiro. – Vou tomar banho então.
Tomei um banho rápido pensando em como sou um filho da mãe sortudo. Perdi o meu pai, minha mãe, Sara. Ia perder minha irmã se não fosse por ela. Saí ainda úmido e a encontrei já dormindo do meu lado da cama, era sempre assim, eu saía e deixava ela dormindo, quando voltava, ela estava no meu lado da cama. A coloquei mais para o meio e deitei a puxando de volta para perto. Dormi sentindo o cheiro dos cabelos dela.
– MÃE!!!– Ouvimos o grito de Connor e corro até o quarto. Ele estava sentado na cama olhando ao redor com lágrimas descendo pelo rosto. Não sei o que fazer, olho para traz e vejo Felicity esfregando os olhos e me encarando confusa.
– Eu não sei o que fazer.– Sussurro quando ela passa ao meu lado. Me puxa pela mão e vamos até a cama. Connor me vê e corre para mim.
– Pai!– Diz me apertando.
– Shiu! Está tudo bem. O que houve?– Pergunto sem ter certeza de que isso é o certo.
– Eles me tiraram a minha mãe de novo e me tiraram você.– Falou já voltando a soluçar. Apertei ele ao imaginar o quanto deve estar sendo difícil perder a mãe, eu sei o quanto dói.
– Ei, você não vai me perder. Prometo.– Falei me sentando na cama e puxando ele para meu colo. Felicity me olhou sorrindo.
– Nunca?– Perguntou desconfiado. Concordei e ele falou no meu ouvido. – Pode ficar aqui um pouco comigo?– Assenti.
– Loirinha, vou ficar um pouco com ele aqui. Daqui a pouco vou para a cama.– Ela assentiu e soltou um beijo para mim e outro para Connor que sorriu para ela.
– Moça bonita?– Ele chamou. Sorri, esse garoto é meu filho mesmo, agora não há como negar. Felicity virou com um pequeno sorriso. – Fica aqui também?
– Claro.– Respondeu e se deitou do outro lado, Connor ficando assim no meio de nós dois. Ela fez carinho nele até que ele enfim dormiu de novo e eu olhava admirado para ela. Quando percebeu corou antes de perguntar. – O que foi?
– Nada demais. Só que não acredito ainda que estamos assim, deitados dessa forma.– Falei e ela riu baixinho. Ficou séria antes de respirar fundo e falar.
– Já sei como você não vai perder o Connor, só que vai ser ilegal.– Felicity me falou.
– Eu não me importo, desde que eu não fique mais longe dele.– Devolvi decidido. Ela sorrio largamente.
– Vou invadir o sistema de identificação de Central e colocar seu nome nos documentos de Connor, só que você vai ter que roubá-los e conversar com o Connor para mentir e dizer que vocês não se viam muito. Algumas vezes no ano somente. Mas mesmo assim ele vai passar uns dois dias longe de nós.– Terminou com pesar na voz. Bufei frustrado com esa novidade dos dias.– E a carta de Sandra, vai ter que invadir os correios para pegar um selo e carimbar a carta, que você recebeu e foi buscar seu filho para viver com você.– Sorri ao ver como ela pensou em tudo. – Um solteiro, que abdicou dessa vida para cuidar do seu filho que perdeu a mãe.– Fiz uma careta na parte do solteiro, eu não sou e pela primeira vez estive muito feliz com isso.
– Como assim solteiro?– Perguntei devagar, torcendo para ter entendido errado.
– Eu acho que uma namorada vai atrapalhar um pouco o processo.– Disse engolindo em seco, mas vi que esse não era o motivo real.
– Felicity. A verdade.– Fui direto ao ponto.
– Ainda não saiu notícias sobre nosso namoro, o que é um milagre, mas... O que as pessos vão pensar de mim? A garota que se envolveu com o chefe para subir de cargo...– Falou de uma vez só.
– Então é só isso?– Assim que perguntei ela fez uma careta.
– Só isso?– Perguntou devagar.
– O medo do que as pessoas vão pensar? Felicity, eu nem tenho mais a empresa e você é a mulher mais incrível que conheço, não ligo para o que as pessoas vão pensar.– Declarei. – Você me ama?– A questionei. Ela assentiu. – Eu também te amo. Isso que importa. Mais nada.– Minha declaração a fez sorrir.
Acabamos dormindo.
Acordei e estava sozinho na cama. Coloquei uma calça e desci ouvindo risos na cozinha. Thea, Connor e Felicity. Cheguei e vi Thea contando coisas que fazíamos quando pequenos e Connor e Felicity estavam rindo como nunca.
– ... Ele desceu sentado no corrimão e quebrou o braço ao cair por cima dele.– Thea falou falou já em gargalhadas, sendo acompanhada pelos outros dois.
– Bom dia.– Cumprimentei as pessoas mais importantes da minha vida.
– Bom dia Ollie.– Disse Thea ao dar um beijo na minha bochecha.
– Bom dia pai.– Meu coração deu um salto ao ouvi-lo me chamar assim, acho que nunca vou me acostumar. Dei um beijo em sua cabeça.
– Bom dia amor.– Falou Felicity me dando um selinho.
– Speedy você não deve sair por aí contando o que eu fazia por que eu também sei muito de você.– Falei e vi minha irmã arregalar os olhos.
– Ok, parei.– Disse rápida. Todos rimos.
Felicity pegou o tablet e sentou na sala. Thea conversou um pouco, mas logo levou as caixas que faltavam para seu novo apartamento e fiquei tomando café enquanto Connor me contava suas histórias de infância. Depois de umas duas horas Felicity levantou com um sorriso enorme.
– Consegui.– Falou levantando o tablet e vindo até nós sorrindo.
– Conseguiu o que?– Perguntou Connor de boca cheia.
– Não fale de boca cheia.– Felicity apontou o dedo para ele. – Uma forma de nunca mais separarem seu pai de você.– Nos informou sorrindo
– Sério Fel?– Ele perguntou de novo. Ela assentiu e ele rodeou a mesa para dar um abraço nela. Ficava olhando a interação a dos dois. Ele veio e me abraçou. – Nunca mais vão me separar de você pai.– Falou com os olhos cheios de água.
– Eu sei meu garoto, mas não vai ser fácil.– Ele me olhou confuso, olhei para Felicity pedindo ajuda, mas recebi um dar de ombros. – A Felicity é muito boa com computadores e tem amigos que colocaram meu nome nos seus documentos e vão trazer para mim, vamos ter que mentir e dizer que já nos conhecíamos só não tinhamos muito contato.– Expliquei devagar. Vi Felicity prender o riso ao perceber que esse amigo era o arqueiro. – Se não pode demorar para que me deem a sua guarda.
– Então eu aceito.– Falou decidido.
Me troquei e saímos para procurar um advogado. E só parei quando consegui um que me deu certeza de que não tirariam o garoto de mim.
Almoçamos na rua, apresentamos Connor à Dig e Lyla, Roy já tinha conhecido ele quando foi deixar a Thea lá. Ri ao saber que ele ameaçou o Roy, caso ele fizesse a Thea chorar de tristeza por ele.

1 SEMANA DEPOIS

Pelo fato da chegada de Connor, tive que adiar minha mudança para providenciar as coisas necessárias para uma criança.
Fomos a Central para o velório, ele não saiu de perto de mim. Uma prima distante da Sandra queria a guarda dele, o que não deu muito certo e eu me alterei e brigamos feio, o que resultou em Connor chorar pedindo para ficar comigo e Felicity brigando comigo por insistir em ela vir também.
Agora estava tudo bem, Connor finalmente era um Queen. Levamos dois dias para mudar. No fim do segundo dia, estávamos nós três no chão da sala no meio das caixas com uma fatia de pizza cada um.
– Fel, você vai morar aqui também?– Connor perguntou mastigando a pizza.
– Não fale de boca cheia.– Ela replicou antes de responder. – Não, eu tenho minha casa.
– Você não vem por que não quer, eu já chamei e você não quis vir.– Falei e recebi uma cara feia em resposta. – Essa podia ser a nossa casa.
– Eu também acho Fel.– Connor falou deitando no chão e bocejando.
– Já pro chuveiro.– Felicity falou.
– Ah Fel...– Connor começou.
– Chuveiro.– Falei e ele sabia que não tinha para onde correr.
– Tá, já estou indo.– Falou indo em direção ao banheiro. – Onde estão minhas roupas?– Gritou do banheiro.
– Nas caixas escrito "roupas Connor" no segundo quarto do corredor.– Felicity gritou de volta.
– Você podia vir morar aqui com a gente, já tem boa parte de suas roupas aqui e você passa a maior parte das noites comigo. Literalmente.– Tentei convencê-la mais uma vez.
– Não Oliver, tenho minha casa e vou ficar lá.– Respondeu como das outras vezes. Bufei frustrado e me levantei para organizar algumas coisas na cozinha. Ouvi seus passos atrás de mim. – Oliver... Não é que eu não queira vir, só é um passo muito grande. Eu amo você e Connor, só que não sei se consigo.
– Por favor. Você sabe que somos melhores juntos, você quase nem fica na sua casa, quem mora lá de verdade é a Nyssa. Eu aceito qualquer coisa para você vir para cá.– Falei segurando sua cintura.
– Qualquer coisa?– Perguntou com um pequeno sorriso passando os braços ao redor do meu pescoço.
– Depende.– Respondi tentando pensar em algo que ela pediria em troca.
– Eu só quero que você diminua toda essa super-proteção.– Fiz uma careta com o pedido.
– Estamos prester a lutar contra uma liga de assassinos e você quer que eu diminua a proteção?– Questionei devagar. Ela assentiu. – Tente outra coisa.– Disse de cara feia.
– Ok.– Olhou ao redor pensando em algo. – Contar ao Connor sobre o arqueiro.– Falou animada.
– Felicity... Você está maluca?– Perguntei já ficando irritado com as coisas que ela estava pedindo. – Contar ao Connor?
– Você também não quer nada.– Falou com deboche e percebi a ideia.
– Você está me pedindo coisas que eu nunca aceitaria, para não ter que vir morar aqui.– Falei mais chateado do que irritado. Ela corou.
– Não. Claro que não...– Arqueei uma sobrancelha para ela, que suspirou. – Ok, admito. Sim, estava pedindo coisas que você nunca aceitaria em troca.– Soltei a cintura dela e me encostei na pia atrás de mim. – Você está irritado né?– Perguntou devagar.
– De verdade? Não, um pouco chateado por você me subestimar.– Afirmei. – Por que você fez isso?
– Eu estou com medo ok?– Falou olhando no corredor para ver se Connor estava vindo. – Medo de que se eu resolver vir, um dia você não volte e tudo que vai sobrar é uma cama com seu cheiro e uma casa onde tudo vai me lembrar você. Cada canto que eu olhar vai me lembrar você.– Falou com lágrimas brilhando nos olhos.
– Isso não vai acontecer.– Falei a puxando para perto de novo.
– Como não?– Ela perguntou jogando as mãos para o alto.
– Por que eu vou ter você e o Connor para voltar todo dia, vou ter que voltar para dormir te abraçando a noite.– Falei a puxando novamente e selando nossos lábios. Quando nos soltamos ela encostou a cabeça no meu peito.
– Eu aceito.– Falou levantando a cabeça para me olhar nos olhos.
– Aceita o que?– Connor questionou entrando na cozinha.
– A Felicity vai vir morar com a gente.– Falei sorrindo e vi meu filho abrir um sorriso tão grande como eu sei que também estou.
– Que bom Fel. Assim o pai não fica de mal humor, já que vai ver você todo dia.– Falou rindo e eu olhei para ele de cara feia que riu.
– Você fica de mal humor sem me ver?– Felicity perguntou sorrindo.
– Não ria dele. Você também fica.– Ouvimos a voz de Nyssa entrando na cozinha.
– Tia Nys!– Connor falou animado indo dar um abraço nela. – Como entrou?– Perguntou confuso.
– Eh... Eu... Estava mal fechada.– Falou gaguejando e eu e Felicity prendemos o riso.– Mudando de assunto, eu quero saber se vai monopolizar minha amiga para sempre Queen?– Perguntou para mim.
– Essa é a ideia.– Respondi sarcástico.
– Não vai rolar.– Retrucou e abri um sorriso irônico.
– Não?– Perguntei e recebi um aceno negativo de cabeça. – Eu acho que sim, já que ela agora vai morar comigo.– Nyssa engasgou com o ar e eu levei uma cotovelada de Felicity.
– Nys?– Nyssa olhou pra mim de cara feia. – Eu ia te contar, por que na verdade eu decidi isso a uns 5 minutos.
– Está tudo bem.– Nyssa falou. – Mas Queen? Eu vou ter sua namorada uma vez na semana.
E assim ficamos discutindo até tarde. Connor dormiu e recebemos um aviso sobre a pista de um novo traficante de vertigo. Pegamos Connor dormindo e levamos para a casa de Dig. Chegamos na caverna e Felicity foi para os computadores e eu e Nyssa trocar de roupa (pois é, Nyssa também virou vigilante), fomos até onde o sinal estava mostrando a localização dele.
– Ele não está aqui.– Comuniquei.
– Como não? Está.– Felicity respondeu já nervosa. – Espera... Achei.
– Onde?– Nyssa perguntou.
– É uma armadilha!– Assim que Felicity falou, vários caras apareceram com armas e Dig rendido.
– Quantos?– Perguntei tendo uma ideia.
– 12. Mais o conde.– Falou. – Por que?
Fiz um sinal para Dig e Nyssa mostrando as luzes no teto, assentiram.
– No três você apaga as luzes.– Nyssa falou.
– Espera, por que?– Ela perguntou, mas foi ignorada.
– 1... 2... 3... Agora!– Falei e ela apagou.
Foram tiros para todos os lados. Eu, Dig e Nyssa apenas nos abaixamos. Ouvíamos a voz de Felicity no comunicador.
– Oliver? Oliver? OLIVER!?!?– Gritou. – Por favor... Responde. Oliver?– Ela já estava soluçando.
– Felicity, estamos aqui. Todos bem.– Declarei respirando aliviado. – Eles se mataram e se feriram.– Não recebi resposta. – Felicity?
– Loira?– Nyssa chamou.
– Venham para a caverna. Eu estou indo para casa, MEU apartamento.– Falou com a voz embargada pelo choro e ouvimos o sinal de comunicação desligada.
Quer dizer que Nyssa ela responde. Me chamou como uma desesperada e não me respondeu.
Caminhamos até a minha moto e o carro. Com Nyssa exibindo um sorriso cínico e Dig um olhar cansado.
– Tire essa sorriso da cara.– Falei montando na moto.
– Não. Hoje vou poder ter uma conversa de verdade com a Loira. É melhor ter uma boa desculpa quando o Connor acordar e perguntar por que ela não está lá.– Retrucou entrando no carro com Dig.
Fomos até a caverna, troquei de roupa, passei para pegar Connor e fui para casa, todo esse tempo tentando ligar para ela e nada de ser atendido.
Deitei e tive um sono inquieto como antes de começar a dividir a cama com Felicity.
Amanheci com um tremendo mal humor. Deixei Connor na escola e fui para a Verdant cuidar das coisas. Passei o dia todo tentando falar com ela e quando consegui, tudo estava indo bem até Ray aparecer. Fui na empresa e esperei na sala dela.
– Oliver?– Perguntou confusa. – O que está fazendo aqui?
– Oi amor.– Devolvi irônico. – Já que você não me atende tive que vir aqui. Fiquei preocupado.
Vi um flash de um sorriso que logo foi substituido por uma cara de raiva.
– Estou bem como pode ver.– Respondeu.
– Por que você está assim? Por causa da coisa das luzes?– Perguntei.
– Sim.– Respondeu exasperada. – Antes, você tinha me dito que não tinha por que ter medo que você sempre voltaria...
– Eu voltei.– A interrompi.
– Mas poderia não ter voltado.– Replicou. – Esse é o ponto. Você poderia levar um tiro e morrer.
– Eu já levei tiros e estou vivo até hoje.– Falei, o que só a fez fechar mais a cara.
– Você não é invencível Oliver.– Falou baixinho. – E ontem eu por um momento, foi tudo o que conseguia pensar.
Então vi que tudo era medo. Medo de me perder.
– Ei.– Falei levantando seu rosto. – Vão ter momentos em que vou ter que arriscar, mas mesmo que me machuque, sempre terei um motivo para melhorar.
Me aproximei dei um beijo casto em seus labios. Me afastei um pouco para medir sua reação e a vi abrindo os olhos devagar. Sorri e me aproximei para outro beijo e... Palmer.
– Felicity? Oh, desculpe.– Pediu.
– Sim Ray?– Felicity questionou dando um passo atrás.
– Depois pode trazer os arquivos das minas? Aquelas que fomos conversar num jantar?– Trinquei os dentes nessa parte. Felicity assentiu. – Queen.– Me cumprimentou e só acenei com a cabeça.
– Oliv...– Interrompi Felicity com um beijo, urgente e com paixão. Quandos nos separarmos, colei nossas testas. – O que foi esse beijo?– Perguntou ofegante.
– Para que quando você pegar cada maldito arquivo daquele maldito dia, se lembre desse beijo.– Pedi.
– Pode deixar.– Falou. – Ah, vou pegar o Connor e vou pegar o resto das minhas coisas para levar, ok?
– Sim. Te encontro, ou na Verdant, ou em casa.– Disse já saindo da sala.
Depois da minha visita a Felicity meu dia passou rápido e bom.
Já estava na caverna quando meu telefone toca. "Loirinha", brilhou na tela.
– Oi.– Atendi sorrindo.
– Oliver já fui em casa, vou deixar Connor com Nyssa e estou indo para aí.– Me avisou.
– E ele vai dormir por lá? – Questionei animado.
– Sim, mas...– Felicity se interrompeu.
– Felicity, está tudo bem?– Perguntei já pegando o arco.
Ouvi um barulho ao longe e logo o grito dela.
– SOCORRO!


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Notas finais do capítulo

Gente!! Eu stou com muita vergonha da parte depois de Connor dormir!! Nos outros capítulos eu tive ajuda, esse eu fiz só, acho que nunca fiquei com tanta vergonha na minha vida!!
E então o que acharam???? Beijos!!



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