The last house escrita por Dominique


Capítulo 10
Take me Back


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu sei que eu sumi muito !! mas foram por fortes razoes pessoais, esse capitulo e o próximo foram os mais difíceis para escrever!, mas estou de volta, e prometo recompensa-las muito no futuro! sem mais delongas, e antes que me matem, aqui está o cap.



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Nós mantemos este amor numa fotografia,Nós fizemos estas memórias para nós mesmos, onde nossos olhos nunca fecham, Nossos corações nunca estiveram partidos, e o tempo está congelado para sempre.

Photograph - Ed Sheeran

– Robin?

– Onde estou? Minha mãe? Onde está minha mãe?

– Calma Robin! Se acalme, você está no hospital, vai ficar tudo bem! Já vamos chamar sua mãe...

– Robin, pode me dizer o seu nome completo?

– Robin Willian Hood Locksley

– Poderia me dizer agora a sua idade?

– eu tenho... eu tenho 7

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Regina voltou para o hotel onde estava hospedada anteriormente, abrindo outra vez sua reserva, ela entrou no quarto e antes de tomar um banho, sentou na poltrona ao lado da cama e respirou fundo antes de ligar para Jefferson, ela sabia que provavelmente ele estaria louco.

– Regina! Ow Deus!! Regina o que aconteceu com você, eu já não sabia mais o que fazer, o motorista ficou esperando até a última pessoa do seu vôo deixar o aeroporto, e você não deu sinal de vida, mas que diabos custava me ligar para avisar...

– Jefferson! Por favor me desculpe- Ela o interrompe, a última coisa que ela queria ouvir era sermão de alguém.

– Aconteceu um imprevisto e eu não tive como te avisar, mas assim que eu chegar em NY, nós conversamos ok!.

– Regina está tudo bem?

– Jefferson eu acho melhor nós conversamos pessoalmente, quando eu voltar.- Regina se sentia a pior pessoa naquele momento, por ter feito o que fez com seu noivo, mas quem era ela para julgar a si mesma, O que aconteceu noite passada foi um evento ímpar, algo que ela havia esperado e desejado por toda a vida, ela estava confusa! Não sabia o que fazer. Ficar em Steverson e viver um amor adolescente com o homem que ela verdadeiramente ama, ou voltar para New York, e obter um casamento seguro com Jefferson? Ela tinha dúvidas, será que ia ser assim tão fácil mesmo? Depois de tudo que aconteceu, bem talvez se ela contasse a verdade para Robin, ele entenderia, ou talvez ele nunca mais quisesse vê-la novamente, ela poderia suportar esse afastamento outra vez? mas um sorriso tomou conta do seu rosto quando ela pensou na noite de amor que teve com ele, ela mordeu o lábio inferior e fechou seus olhos, relembrando cada toque, cada beijo , cada caricia que havia trocado com Robin, ela queria isso outra vez, ela queria isso pra sempre! Ele estava lá, seu Robin! Era UM Milagre! E ela não ia deixar passar.

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Diane andava pelas ruas da cidade, segurando um pacote de papelão com alguns mantimentos dentro, ela estava voltando para casa, quando começou a pensar no que supostamente havia acontecido na noite passada com Robin e Regina. Bem definidamente ela não contou nada a ele, pensou ela, Diane nunca tinha visto o filho tão feliz em uma manhã, Deus! Ele não faz ideia de quem ela foi na vida dele, e mesmo assim ainda sente algo tão forte por aquela mulher, como isso era possível? Como uma pessoa é capaz de se apaixonar tão profundamente pela a mesma pessoa duas vezes. Eles eram mesmo destinados um ao outro, agora ela não tinha mais dúvidas. Ela chega em casa, e abre a porta da frente, grita pelo nome de Robin, e não obtém nenhuma resposta, ela passa pela sala se estranhando por estar tudo tão calado, até chegar na cozinha, quando se assusta com a cena que vê. Robin estava parado próximo a porta dos fundos da residência, com o rosto vermelho e um semblante insano, em sua mão esquerda o pedaço de papel, que ela rapidamente reconheceu e deixou cair o saco de compras no chão. A mulher sabia que havia chegado a hora, a hora dele saber a verdade sobre seu verdadeiro passado. De certa forma ela havia se preparado para isso desde sempre, Diane não era o tipo de pessoa que se emocionava tão facilmente, ela era forte, digamos que até um pouco fria, mas para uma britânica, não poderíamos esperar atitudes diferentes. Ela sabia que o dia chegaria, e estava preparada para isso, mas nada impediu que sua garganta secasse mesmo assim, e não, ela não conseguiu esboçar nenhuma palavra, até que o filho jogasse a carta inicial.

– Eu espero que você possa me dizer o que isso significa. – Ele diz quase sem voz

– Robin...

– Eu a conhecia, eu fui apaixonado por ela, eu sabia que tinha alguma coisa com aquela mulher, naquela casa, por favor me diga que isso é algum tipo de sonho ou uma brincadeira.

Diane nunca havia visto o filho daquela maneira, ele estava completamente transtornado, mas ela não achou estranho toda essa atitude, O homem tinha acabado de descobrir o que ela fez um enorme sacrifício para esconder.

Robin...já está na hora de você saber o que realmente aconteceu filho

– Robin continuou sentado ali no canto da parede com as mãos na cabeça, olhando para o chão, mas atento em cada palavra que a mãe falava. Ela não tinha bem a certeza se ele estava a ouvindo ou não, mas precisava continuar.

– Você estava prestes a completar 8 anos, quando eu te levei no casarão da última Rua...

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Steverson tempos atrás.

– Regina acorde! Regina querida por favor acorde.

– Papai, são 4 da manhã, porque eu tenho que acordar?

– Prepare uma mochila com alguns de seus pertences, o avião está nos esperando, temos que ir para Nova York o quanto antes.

– Não! Porque isso agora? Eu não estou entendendo nada.

– Por favor Regina só faça o que estou te pedindo filha.

– Não até você me dizer o que está acontecendo, eu estou gravida! eu não posso sair assim.

– Tudo bem- Henry se senta com a filha na cama, e lhe conta.

– Houve uma fuga em Boston, o delegado acabou de me informar, ainda não se sabe quais foram os homes que fugiram, mas..

– Mas o que papai?

– Um deles pode ser o homem que....

– Que matou a mamãe? – Ele apenas acenou que sim com a cabeça.

– Mas papai! é apenas uma suposição não é? Eu não vou sair assim no meio da noite, para nada, nós estamos seguros aqui não estamos?

– Regina ele vai vir atrás de nós filha, de você! Eu não suportaria te perder, perder o meu neto que vai nascer.

– E você não vai!, além do mais eu não vou deixar Robin aqui. Eu acho melhor você se acalmar, o delegado está cuidando de tudo não? Vamos fazer assim, amanhã de manhã, nós vemos se é mesmo o homem, e se for, ae sim eu vou com você para New York, mas o Robin tem que vir junto.

Henry assentiu que sim, ele estava mesmo tomando atitudes precipitadas, o medo de acontecer de novo falou mais alto, ele não suportaria perder sua princesa.

Na manhã seguinte, ele mandou reforçar a segurança da casa apenas por precaução, foi quando o delegado ligou, avisando que haviam feito uma apreensão dos fugitivos do presidio, O homem do outro lado do telefone não poderia ter ficado mais aliviado com a notícia, mas mal sabia ele, que nem todos que fugiram haviam sido pegos.

– Bom dia meu amor, o que aconteceu, porque tem um monte de segurança na porta? – Robin chegou a mansão logo cedo como sempre fazia.

– Meu pai, contratou segurança extra, pois há uma suspeita de que o assassino da minha mãe esteja à solta, ele até queria que eu fosse para Nova York essa madrugada quando soube.

– E porque você não foi?

– Robin! Eu não ia sem você de jeito nenhum! Nosso bebê vai nascer daqui a dois meses, eu já estou enorme, e eu preciso de você ao meu lado todo o tempo.

– Eu sei meu amor, mas aqui agora está muito perigoso pra você, para nosso filho! Eu não suportaria perder vocês Regina, eu mataria esse homem por vocês.

– Robin não diga besteira! Nada vai acontecer com a gente.

– E não vai mesmo! Prenderam os fugitivos.- Henry chega na hora e dá o aviso com um semblante aliviado.

– Viu! Para que tanto alarme de vocês dois! Nem eu que estou gravida fiz tanto drama. Agora papai, pode dispensar esse exército que você contatou porque nem no Jardim eu posso ir direito pois tem gente atrás de mim.

Já estava anoitecendo naquele dia. Robin permaneceu o tempo todo ao lado de Regina. Eles estavam escolhendo o nome para o bebê, ou pelo o menos tentando, Regina não aceitava nenhuma sugestão vinda de Robin. Ela achava graça de tudo. Henry dispensou os seguranças, e se juntou aos homens da cidade no clube como de costume.

– Já está ficando tarde, você precisa ir! – Regina disse

– Quando é que finalmente eu vou poder dormir todos os dias agarrado a você?

– Calma! Daqui a alguns meses nós já estaremos na nossa casa, com nosso filho em Boston!

– Eu mal posso esperar por isso. Você sabe que eu te amo!

– Eu também te amo!, vem, eu vou com você até a porta.

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Dias atuais

– Foi a última vez que você a viu desde então.

– Eu só quero que você saiba antes de qualquer coisa Robin, que eu fiz tudo isso para te proteger, para proteger Regina.

– Você! você me escondeu a mulher que eu amava, que eu amei toda a minha vida , mesmo sem saber que ela existia, como? Como você pôde fazer isso comigo, como todos vocês fizeram isso comigo, com ela!

– Calma Robin! Eu vou te explicar.- Diane nunca tinha visto o filho daquele jeito, ele estava insano, transtornado, ansiava por mais respostas, mas não seria diferente, ele acabara de descobrir que todos o esconderam seu próprio passado.

– Eu preciso vê-la agora, eu preciso.. – Ele sai correndo em direção a porta da casa.

– Robin! Calma!! Espere! – Diane segura o filho.

Ela não conseguiu detê-lo

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Steverson tempos atrás

O hospital da pequena cidade nunca havia sido tão movimentado, tudo por conta de dois pacientes. Todos estavam comentando sobre mais uma barbaridade que havia acontecido na mansão da Coast Village. O jovem casal, tão jovens, “Pobre Henry como se não bastasse a esposa, agora também a filha’’ assim diziam, mas eles estavam enganados, Regina ainda estava viva, tudo porque um garoto se colocou na frente dela. Era uma noite como todas as outras, Robin lhe deu um beijo na porta da sua casa, e já saia em direção aos portões da mansão, quando sentiu uma estranha movimentação no jardim, que foi logo descoberta por um estrondo de um tiro.

– Robin!!!!!!!!!- Regina gritou, e ele se virou e correu com todo fôlego que continha, Regina havia sido atingida no braço esquerdo, havia sido apenas um aviso. Mas ele era corajoso, talvez corajoso o suficiente, para correr até ela, que já estava caída pelo hall de entrada, O homem não contente em deixa-la apenas sangrando, tentou outro tiro em seguida, Robin se debruçou no corpo de Regina, e impediu que o tiro atingisse o coração da Garota, mas ele pagou o preço, e a maldita bala, acertou em cheio, pairando na parte de trás da sua cabeça, fazendo com que ele perdesse seus sentidos, sangrando sobre a estrutura trêmula e em choque de Regina que agonizava, enquanto o autor do crime fugia livremente , deixando apenas um recado para Henry Mills, preso em uma das arvores.

O Socorro foi rápido, a polícia também chegou de pressa acompanhada de Henry que estava em choque, os Locksleys foram avisados e seguiram para o hospital, a situação de Robin não era nada boa, o garoto teve que passar por uma cirurgia para a retirada da bala que estava em sua nuca, deixando- o e coma Enquanto isso os médicos lutavam pela a vida de Regina que perdeu muito sangue e teve que ser submetida a uma cesariana de emergência.

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– Regina, você pode me ouvir.

–Robin onde está o Robin- Ela diz acordando da anestesia.

– Calma, Robin está fora de perigo.- ela respira aliviada, e toca em sua barriga, quando percebe que tem algo errado.

– Você teve que ser submetida a uma cesariana...

– Meu bebe, onde está meu bebe, vocês conseguiram? Eu posso vê-lo

– calma Regina, Eu .. eu sinto muito, você perdeu muito sangue, o bebê ficou sem oxigênio, provavelmente o choque também fez com que dificultassem mais as coisas, nós fizemos de tudo.

O coração dela parou por alguns segundos, seu bebê estava morto, era algo que ela e Robin queriam e já amavam tanto, e agora ele não estava mais crescendo em sua barriga, ela perguntou o médico o que era, e ele a disse que era um menino, o que a fez chorar ainda mais, seu menino, que ela não teria mais. Regina se permitiu a chorar e pediu para o médico a deixar sozinha. Robin estava fora de perigo, mas ainda em coma, Diane esperava por ele acordar, e depois de umas horas, foi até o quarto de Regina.

– Oi querida eu posso entrar.

– Diane! Como ele está, ele está bem, não é?

– Sim, a cirurgia foi muito bem, ele ainda não acordou, e os médicos disseram que pode demorar dias, mas ele está vivo! Vocês dois estão!

– O nosso bebê não.

– Eu sei!, e eu também estou muito triste com isso, mas pense que vocês são tão novos, e podem ter outros filhos a hora que quiserem.

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Dias atuais

Regina estava em seu quarto de hotel ensaiando como ia contar tudo para Robin, quando escuta a porta bater, e vai atende-la, imediatamente é jogada para trás, até cair em sua cama, por um beijo feroz e urgente, que definitivamente abalou todas as suas estruturas.

Era Robin. E agora ele tinha certeza de quem ela era e só queria possui-la mais uma vez antes de obter todas as respostas.


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Notas finais do capítulo

prometo não demorar! ahh e obrigada pelos comentários lindos que venho recebendo! vocês são todas umas lindas! isso que me fez voltar a escrever.