Sakura andava pela floresta sem destino certo, assim que havia acordado daquele sonho maluco resolvera dar uma volta para esfriar a cabeça, ela sabia que era perigoso mais tinha um tempo até Sasori retornar. Sua mente girava com a quantidade de pensamentos que passavam ao mesmo tempo pela sua mente. Ela mais do que nunca deseja respostas, afinal, todos escondiam tudo dela. Ainda perdida em pensamentos ela parou quando viu um lago á sua frente. Por algum motivo ao avistar aquele lago algo se revirou dentro dela, um sentimento de nostalgia tomou-a por alguns instantes. Que lago era aquele? Ele ficava escondido na floresta e parecia deserto, nem os pássaros sobrevoavam por lá, e embora fosse rodeado pela floresta até mesmo as árvores e plantas mantinham uma distância segura dele. A não ser uma árvore e um pássaro. Surpreendentemente ela avistou uma cerejeira perto do lago, mesmo não sendo época ela estava coberta de flores, o chão parecia um tapete cor de rosa e as águas do lago estavam pontilhadas de rosa. Era algo bonito de ser ver. Mais carregava um espírito de tristeza. De qualquer forma, o mais surpreendente daquilo era que em um dos galhos da linda cerejeira repousava um falcão. Por algum motivo que a própria Sakura desconhecia ela sentiu seus olhos se encherem de lágrimas. Quando se deu conta ela já chorava silenciosamente.

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Karin andava pela floresta que cercava a casa de Sakura pensando que como ainda era de madrugada ela não encontraria ninguém lá além da própria Sakura. Apesar de tudo, conforme se aproximava de casa ela percebeu que não conseguiria capturar Sakura ali, afinal aquela também havia sido a sua casa. No fundo aquilo ainda dilacerava o coração da ruiva, carregar o nome dos famosos Uzumaki quando na se era uma deles era dolorosa. Ter que tomar as atitudes que estava tendo que tomar fazia seu peito arder. Porque as coisas tinham que ser assim? Por quê? Perguntava-se Karin. Ainda sim, ela tinha que fazer aquilo. Talvez se se vingasse de Sakura de uma vez por todas ela conseguisse u pouco de paz na alma. O problema era que apenas uma parte quase extinta dela sabia que ela estava se enganando. Não aguentando mais, deu meia volta e voltou para seu esconderijo. Daria um jeito na rosada mais tarde.

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Sakura encontrava-se agora no quarto de Sasori vasculhando os livros dele, quando chegara da floresta eram quatro da manhã e já fazia uma hora que estava ali. Logo teria que ir embora. O pior de tudo aquilo é que desde que encontrara aquele lago sua “outra metade” que aparentemente sabia de tudo resolvera se calar e agora estava procurando por algo que nem ela própria sabia o que era. Deus do céu, porque era tão difícil assim? Ela só queria respostas! Foi então que achou entre as gavetas da escrivaninha de seu irmão uma chave. A chave poderia não ser lá grande coisa mais talvez... A rosada, pois-se então a testar a chave em tudo quanto é fechadura. Mais nada. Sakura não havia conseguido abrir nada com aquela maldita chave! Foi então que ao sair do quarto de Sasori e olhar o relógio viu que era cinco e cinqüenta da manhã! Dez minutos para Sasori chegar! Correu pra seu quarto e trancou a porta. Chegando lá foi para a parede que era coberta por uma espécie de “cortina” de pétalas de cerejeiras e folhas onde passou apressadamente e ao deparar-se com as estantes de livros foi até sua escrivaninha e guardou a chave em uma das gavetas enquanto fazia uma prece silenciosa para que seu irmão não sentisse faltada chave. Voltando para a outra parte de seu quarto jogou-se na cama com um livro qualquer aberto para fingir que passara o tempo todo lendo. Alguns minutos depois Sasori entrou no quarto.

– Olá Saso-kun – disse ela.

– Olá, Flor. Eu trouxe suas coisas.

Ao ouvir isso Sakura fechou o livro e sentou-se animada na cama. Depois de tanta coisa havia esquecido que seu irmão voltaria com sua capa e seu anel. Ela agora seria um membro da Akatsuki!

– Cadê?!

Ele estendeu a mão com o manto e o anel em cima. Sakura rapidamente colocou o manto e o anel. Agora ela era oficialmente um membro da Akatsuki. Um sorriso se formou nos lábios da rosada e inevitavelmente Sasori acabou sorrindo também. Era bom ver sua irmã mais nova sorrindo.