Maledhiel escrita por Marko Koell


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Não sou o tipo de pessoa que me preocupa muito com Prólogos, gosto mesmo da história començando em si, mas desta vez não teve jeito, foi realmente necessário entender rapidamente os acontecimentos a seguir. Espero que possam curtir essa históra, como mesmo fervor que eu terei em criá-la.Peço gentilmente que, se possível, possa deixar um comentário sobre o que achou, para que possa me ajudar com os capítulos seguintes.Boa leitura. Bom divertimento.E vamos lá!!!!



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Numa Era não tão distante da que vivemos, havia um mundo quase perfeito, onde tudo e todos eram tratados com amor e devoção. Uma imensa planície verde coberta de uma grama viva que parecia uma pintura a óleo cobria todo o vale, e ali das menores as mais imensas criaturas viviam em perfeita harmonia. Este vale era conhecido como Artálas, um reino desprovido de ganhos matérias, soberba e manipulação do homem. E por ser rica de grandes fortunas, desde pedras preciosas e muita magia, Artálas era o foco de muitos reinos, e vivia sob constante ataque. Eram batalhas que duravam dias até que o lado mais fraco sempre resolvia se retirar, retornando depois de um tempo com mais soldados e muito mais ódio.

Artálas era um imenso pedaço de terra que tinha como fronteira o reino do temido Bellort, conhecida como Nartoris, a cidade do ouro. Por várias vezes Bellort comandava exércitos para as portas de Artálas na ânsia de invadir as terras e possuir toda a sua fortuna, mas o rei da cidade mágica, Iorthir, estava sempre atento a qualquer movimentação da cidade dos homens, e como de costume, fortalecia o seu reino com imensos paredões mágicos, que impediam a passagem de qualquer ser que não fosse digno de entrar em suas terras. Iorthir era casado com Elren, uma linda elfa da floresta, digna do posto de rainha pela sua grande maestria com poções mágicas, e juntos eles tinham um filho, seu nome era Maledhiel.

Conta-se a história, que Maledhiel, ao contrário de seu pai, sentia forte apreço pelos humanos, e ora e outra ele estava a espreita escondido em volumosas árvores ou atrás dos muros de Nartoris, estudando a vida daquele povo, e como costumeiramente, retornava ao seu palácio e contava a sua mãe o que tinha visto e aprendido sobre aquelas pessoas. Sua mãe era contra seus atos, mas acobertava Maledhiel sempre que possível, já que seu pai costumava mandar guardas vigiar o garoto sempre que saia do castelo, mas com o seu jeito doce conseguia convencer o marido a não castigar a criança, pois tal como todas elas, Maledhiel era curioso.

Ele era um garoto alto para sua idade, ao menos comparado aos outros elfos encantados de Artálas, sua pele era pálida e seus olhos eram amarelos como girassóis, seus dentes eram como pequenas presas e tinha garras negras tão fortes como os ferros que eram produzidos para as rodas das carruagens dos humanos, ele vestia uma túnica negra, pois era um elfo da noite, com bordados avermelhados e outros em tons amarelos. Era um jovem elfo que causava espanto a todos pela beleza e cortesia ao qual tratava a todos do reino. No entanto, diferentemente de todos os outros elfos, Maledhiel tinha algo muito diferente em seu corpo, e mesmo com tanta beleza, aos que não o conhecia causava certo espanto. Ele tinha grandes chifres que brotavam de sua cabeça e fazia uma leve curvatura para dentro, e eram tão negras como a escuridão da noite sem estrelas e enormes asas de penas negras com fortes esporas nas pontas, elas causavam inveja e temor a todos que a vissem, mas para Maledhiel elas lhe era fiéis e suas amigas.

Ele amava voar pelos longos vales de Artálas, e de brincar com os seus habitantes, desde pequenas fadas, as grandes balbuantes alados. Vivia se esgueirando entre os rochedos de sua morada e saltando com os olhos fechados de grandes montanhas confiando em seus sentidos até abrir as asas próximas ao chão, onde uma tormenta feito um furacão se criava e subiu rapidamente aos céus, se escondendo entre ás nuvens azuis. Ele era feliz por ser quem era e ainda mais por ser livre. Mas tudo isso iria mudar muito em breve.

Bellort conseguira reunir três grandes reinos, como Cáeria, Balteon e Tártoria e junto de Nartoris seguiram rumo a Artálas com uma imensa comitiva de mais de oitenta mil homens, para invandir as terras mágicas, mas desta vez o rei Iorthir não foi capaz de defender seu reino, pois os homens conseguiram aquilo que ele mais amava.

Certa vez, Maledhiel em suas andanças pela cidade dos homens, fora aprisionado através de uma armadilha em umas das árvores e feito como produto de barganha ao rei da cidade mágica, e Iorthir não teve outra escolha a não ser entregar Artálas á Bellort, contudo no ato de troca o rei da cidade humana ordenou que flecheiros atirassem suas flechas flamejantes contra o elfo rei e este sucumbiu a morte. Artálas agora estava indefesa, Iorthir estava morto, e Elren caiu em uma tristeza tão profunda pela morte do esposo que acabou anos mais tarde enlouquecendo e entregando sua vida na Colina da Morte. Maledhiel se trancou em seu quarto durante cinco anos, e ali viveu em tremenda agonia e desespero, pois ele era o responsável pela morte dos pais devido ao seu não cumprimento da lei marcial em seu reino.

“Nunca se aproxime dos humanos, eles não são confiáveis como parecem ser.”


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Notas finais do capítulo

Dedico Maledhiel a todos os leitores de Fucking Harry, O Colar do Parvo e Guerreiros de Gáler, outros originais (100%) meus que estão postados aqui no Nyah.Agradecido por ter lido, e em breve postarei demais capítulos.



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