Lucy says: OMG! escrita por Arista


Capítulo 8
8 - Parque de Diversões


Notas iniciais do capítulo

OI, MEUS AMORES! Como cês tão?

"Nossa, Aris, cê demorou pra caralho pra postar" pois é, amigos, demorei mesmo, mas vou dizendo que o capítulo tava pronto a um certo tempo só demorou um pouquinho porque a @mikarin-chan tava ocupada pra dar aquela betagem marota que ela sempre dá ♥ ~amo essa viada~

NOVIDADES!! Não que a fanfic esteja perto do fim, mas a gente tá caminhando bem e se tudo der certo, talvez eu consiga terminar ela ainda esse ano, ou no começo do ano que vem ♥3 (até porque essa é a única fic que mais tenho criatividade) E mais, eu já tenho projeto de duas outras fics que estão pra sair quando alguma outra fanfic minha estiver concluída ou perto do fim, ou seja, quando essa daqui tiver quase acabando eu lanço uma fic! OUTRA NOVIDADE!! Pro pessoal que lê CNALH, em breve ela sairá do Hiatus e irá ter capítulos novos, mas é provável que ela só seja atualizada lá pro fim do ano, perdão ;_;

Uma coisinha, cês vão ler esse capítulo e eu não tenho certeza se vocês vão gostar da ideia que eu tive, maaaas como eu sou um fujoshi maluca acabo colocando coisas que eu curto bastante....

ENFIM, boa leitura ♥



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Dois dias após o esclarecimento entre eu e Gray, podíamos dizer que estávamos em uma trégua definitiva. Ele deixou de me perturbar e passou a focar na namorada, que inclusive pareceu bastante animada com toda a atenção que passou a receber. E bem, eu deixei de xingá-lo por cada canto da casa, tenho certeza de que se as paredes realmente tivessem ouvidos ficariam extremamente ofendidos comigo. Cana não entendeu muito bem tudo isso, mas acabou deixando de lado e focando um pouco na paixonite que ela estava tendo.

O tempo na casa de Gildarts passara bem rápido, logo eu estava voltando para o meu aconchegante apartamento. Finalmente havia chegado o dia em que Artie, Cana e eu iríamos ao parque, não preciso dizer que o pequeno havia me ligado diversas vezes apenas para perguntar se eu realmente iria com ele e que Cana havia me ligado, querendo saber se deveria chamar Laxus ou não, acabou que a mesma decidiu convida-lo, mas sem esperar que ele fosse aceitar. A surpresa foi ele responder que iria e que estava animado em conhecer Artie.

Obviamente Artie não fazia ideia do que iria acontecer nesse passeio e eu sinceramente tenho receio do que pode acontecer.

Logo que entramos, eu pude ouvir as gritarias, choros de crianças, mães dando esporro em seus filhos e uma criança vomitando bem próximo de mim. Que lugar maravilhoso, meu deus. Olhei para o pequeno que estava de mãos dadas com a mãe e ele estava a coisa mais fofa do mundo com a roupa parecida com a de um minion, quando o vi vestido assim, tive que me controlar para não apertá-lo e morde-lo.

— Aonde vamos primeiro? — pergunto à Cana, que parece divertida com a minha expressão de horror ao lugar.

É claro que eu já havia ido a um parque de diversões, afinal, quem nunca foi uma vez na vida? Mas tudo fica completamente diferente quando você não é mais criança ou adolescente. Quando se é adulto, você tem receio de andar na roda gigante porque sabe o que alguns adolescentes fizeram lá; montanhas russas são divertidas, mas é ridículo uma pessoa da minha idade se desesperar nela; e aquelas casas assombradas? Por deus, imagine o mico que irei passar ao tomar susto com coisas que eu sei que não são reais?

Artie gritou, apontando para uma barraquinha de algodão-doce. Se havia algo que ele mais gostava no mundo, era algodão-doce. Eu sinceramente não curtia muito, sempre achei um tanto enjoativo, mas o pequeno parecia não achar o mesmo.

— Lucy, você pode levar o Artie e comprar um para ele? É que... você sabe, preciso me encontrar com a “surpresa”. — o pequeno ergueu uma sobrancelha, confuso. Estendi a mão para o mesmo e caminhei até a barraca.

— Então, vai querer qual cor? — perguntei, olhando pro baixinho.

Ele mordeu o lábio, pensando um pouco.

— A-Azul!  — sorri, pagando o moço e pegando algodão-doce, logo em seguida entregando para ele.

Começamos a andar em direção ao lugar onde estávamos antes, e como Artie estava entretido com o doce, nem notou quando Cana se aproximou com um rapaz que presumo ser Laxus. Ele era bem mais alto que eu - o que não é novidade já que todos são mais alto que eu -, possuía o cabelo loiro e uma cicatriz no olho esquerdo. E suas vestes estavam um pouco sérias demais para um parque de diversão.

— Ahn, Artie. — Cana chamou sua atenção, com um sorriso nervoso em seus lábios. O pequeno deixou de comer e virou-se para a mãe. — Oi, meu amor. Olha, a mamãe quer te apresentar a um amigo dela, Laxus. — ela apontou para o loiro, que abriu um sorriso para ele. Artie se manteve em silêncio, apenas olhando para o loiro, sem mostrar nenhuma expressão. — Não vai dizer “oi” para ele?

O algodão-doce caiu no chão e logo pudemos ver o mesmo correr para longe dali. Cana se assustou, pronta para ir atrás do pequeno, mas eu a impedi, ele precisava de ar, precisava pensar um pouco sobre tudo aquilo. Comecei a caminhar para a direção em que ele havia corrido, não demorou muito para encontrá-lo encolhido num canto, com pequenas lágrimas nos olhos.

Me aproximei dele, agachando-se a sua altura.

—  O que houve, pequeno? — perguntei, passando a mão em seus cabelos.

— E-Eu nã-o quero um n-novo p-pai. — sempre admirei a inteligência dele para perceber certas coisas. Com apenas uma apresentação, ele parecia já saber o que estava prestes a acontecer.

— Mas, Artie, ele pode ser um bom amigo para você. — comentei, puxando-o para mais perto de mim. — Você não pode simplesmente julgar ele sem nem ter dado a oportunidade de conversar com você.

— O-O papai-i não é um b-bom p-pai, ele não-o gosta d-de mim. E se e-esse também n-não de gostar? — bufei quando ele disse que Bacchus não gostava dele. Agradeço por Cana ter pedido o divórcio, em breve nenhum dos dois precisará olhar para a cara daquele crápula.

— Não tem como ele não gostar de você, sabe o por quê? Porque você é um garotinho incrível e muito inteligente. E muito legal também. Então eu tenho certeza que ele vai gostar de você! — beijei sua testa.

— T-Tem certe-eza?

— Toda a certeza do mundo.  — sorri, limpando as lágrimas de sua bochecha. — Já que você deixou o algodão-doce cair, que tal um sorvete? — ele concordou com a cabeça.

Rodamos um pouco no parque até achar uma barraquinha vendendo sorvete, com uma fila enorme, infelizmente. Estávamos tranquilamente esperando nossa vez, até eu sentir algo muito gelado no meu pé.

— Meu deus, me desculpa, moça. — ouço uma voz se desculpar, me virei para dizer que estava tudo bem, até ver quem era. — Heartfilia?

— Cheney? — arregalei os olhos surpresa.

— Garota, quanto tempo. — ele disse, me abraçando e abrindo um sorriso.

Rogue Cheney era um garoto que havia estudado comigo, nunca fomos do tipo melhores amigos, mas éramos próximos, porém, depois de nos formamos, acabamos perdendo o contato. É engraçado como a vida recoloca as pessoas em nossas vidas assim do nada. Esse reencontro repentino me fez lembrar da época da escola, quando eu reclamava de ter que acordar cedo e das aulas de matemática sem nem imaginar que a vida adulta seria tão difícil.

Artie apertou minha calça jeans, chamando a minha atenção e a do moreno.

— Rogue, esse daqui é o Artie, ele é filho da Cana. Se lembra dela, não? — o moreno se abaixou para bagunçar o cabelo do pequeno, abrindo um sorriso.

— Claro que eu me lembro, como poderia esquecer aquela garota? Ela fazia o inferno naquela escola, sempre arrumando confusão. — ele riu. — Só espero que ele não tenha puxado o gene dela porque se não tenho pena dos professores.

— Felizmente ele não puxou o temperamento dela. — sorri, olhando para o pequeno. A fila havia andando, então demos mais um passo a frente. — Mas e você, o que tem feito da vida? — suas bochechas ganharam um tom vermelho.

— Bem, depois que saímos da escola fiz faculdade de publicidade e acabei me tornando fotógrafo de festas infantis e de recém-nascidos por gostar de crianças e eu acho que é só isso.

— E a vida amorosa, Cheney? — sorri maliciosamente. — Você sempre foi quieto na escola e nunca te vi com com ninguém. — ri em pensamento lembrando do dia em que Cana disse que Rogue era do tipo que “come quieto”.

— Ah, estou bem feliz com a minha vida amorosa. Sou feliz com essa pessoa. Mas e você, ainda com o Gray?

Um gosto amargo tomou conta da minha boca, mesmo que a situação entre eu e ele já esteja devidamente esclarecida e terminada, lembrar de tudo não era nem um pouco agradável.

— Não… — acho que Rogue percebeu a situação e o mesmo estava prestes a abrir a boca para dizer algo, quando um garotinho surgiu chorando e agarrando a mão dele.

— Papai.. — ele resmungava, enquanto chorava. O moreno o pegou no colo, afagando a sua cabeça enquanto perguntava o que havia acontecido.

Ok, eu estou extremamente confusa agora. Ele percebeu minha cara de confusa e sorriu sem graça. A criança foi aos poucos parando de chorar, até que ficasse calma, então Rogue o endireitou no colo e virou-se para mim.

— Lucy, esse daqui é o meu filho. Apolo, diz oi para a tia Lucy.

— Filho? — perguntei, confusa.

— É, eu gosto bastante de crianças e precisei de uma. É óbvio que teve momentos que ele me tirou do sério, mas tudo vale apena quando ele sorri para mim.

Eu abri a boca para me pronunciar, mas uma cabeleira loira entrou no meu campo de visão. Arregalei os olhos surpresa quando eu o vi, era Sting Eucliffe, outro que estudou comigo e com Rogue. Lembro-me bem de como ele era naquela época, todo encrenqueiro com pinta de cantor de rock.

— Ei, Apolo, por que saiu correndo daquele jeito? — pelo tom de voz do Sting, ele parecia bastante preocupado, mas seu rosto se aliviou quando me viu. — Lucy? Quanto tempo, cara!

— Que estranho, eu nunca tinha reencontrado duas pessoas ao mesmo tempo. É uma surpresa ver vocês dois como amigos, vocês não se davam bem na escola.

— Pois é… — Sting murmurou.

— Mas parece que vocês viraram melhores amigos agora.

Ambos se entreolharam, sorrindo torto. Ok, isso está um pouco estranho, é como se eles soubessem de algo que eu não sei.

— Então, Lucy… — Rogue começou.

— Não é como se fossemos melhores amigos, quero dizer, nós somos, mas… — Sting não terminou de falar, então olhei para o moreno.

— Nós somos gays.

Oi?


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Notas finais do capítulo

"Ahhhhhhh, mas o Rogue e o Sting não são gays" EU SEI, PORRA! Mas isso não me impede de shippar hardmente os dois, tão amorzinhos ~le eu imaginando esse couple com olhos brilhando~ Sem homofobia aqui, pelo amooooooor de deus!!! Até porque cês vão ter que aguentar esse couple, ele provavelmente aparecerá mais vezes por aqui ♥

Alguém ai achava que o Artie ia ficar de boas ao saber que tão pegando a mãe dele? q Laxus vai ter que comprar muito brinquedo para conquista-lo?? ou apenas entupi-lo de comida?? fica ai o questionamento!



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