Nove Meses escrita por Madame Baggio


Capítulo 10
Sétimo Mês - final


Notas iniciais do capítulo

Nossa, demorou, mas chegou!

Obrigada pelos comentários!

Estamos na parte final da saga hospitalar. Será que Bruce e Toni vão finalmente se acertar?



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–Vocês vão ter alta hoje a tarde. –doutora Fontenele estava falando para Toni com um sorriso –Só não se esqueça de ir com calma, você ainda tem pontos e nós vamos tira-los só daqui uma semana. Nada de levantar peso.

–Positivo, doutora, deixa comigo. –Toni falou, embora seus olhos ainda estivessem pregados em Lucan, a quem ela amamentava no momento.

Dafny abriu um sorriso orgulhoso, como uma professora que vê um aluno finalmente aprendendo uma grande lição. No canto da sala doutor Banner estava com Marjorie em seus braços. A menina ja tinha mamado, ja tinha arrotado e agora estava levemente adormecida.

–Algum avanço com o senhor Wayne? –a médica perguntou gentilmente.

–Não. –Toni falou de forma curta –Ele nem fala comigo. Eu sei que ele vai ver os bebês na maternidade, mas só.

–É bom que vocês dois tenham tempo para pensarem antes de se falarem de novo. –Dafny falou –Falar com raiva nunca é uma boa ideia.

–É, eu sei.

A doutora balançou a cabeça de leve, então virou-se para sair do quarto. Ao abrir a porta deu de cara com Bruce Wayne com o punho levantado, provavelmente preparando-se para bater.

–Eu vim falar com a Antonella. –ele falou limpando a garganta.

Dafny estreitou os olhos.

–Se você estressar minha paciente de novo eu vou te jogar para fora desse hospital. –ela informou –Bilionário ou não.

–Sim, senhora. –Bruce falou na hora.

A doutora saiu e Bruce entrou na sala. O primeiro lugar que seu olhar foi parar foi em Bruce Banner, carregando sua filha no colo.

–Antonella, nós precisamos conversar. –o herói de Gotham falou.

–Bruce, você poderia sair, por favor? –ela falou, seus olhos no outro bilionário –E por Bruce eu quero dizer o Bruce do bem, o de cabelo bagunçado e óculos.

Doutor Banner limpou a garganta e levantou-se de sua poltrona.

–Aqui. –ele entregou Marjorie gentilmente aWayne –Ela ja mamou e está dormindo.

O outro homem apenas fez um sinal de concordância com a cabeça, seus olhos agora na sua filha.

Bruce e Toni trocaram um olhar antes do cientista sair. Se ela precisasse de qualquer coisa era só chamar.

–Obrigado por falar comigo. –Wayne falou formalmente, como se aquilo fosse uma reunião de negócios.

–Você espera eu terminar de amamentar o Luc? –ela perguntou sem olha-lo –Ele ja deve estar terminando.

–Certo.

Um silêncio profundo e pesado caiu entre eles. Bruce sentou-se no canto da cama de Toni, segurando Marjorie, enquanto a bilionária terminava de amamentar seu menino.

Toni ainda estava pegando prática com a coisa toda, então deu um trabalhinho para ela conseguir ajeitar sua roupa com apenas um mão, enquanto ainda segurava o bebê. Mas finalmente estava batendo levemente nas costas de Lucan.

Quando ela levantou os olhos, Bruce a estava observando.

–Você está pegando o jeito com isso. –ele comentou.

–Eu não tenho muita escolha, né? –ela retrucou –Além do mais... Eu gosto disso. De ser quem faz as coisas por eles.

Silêncio pesado e desconfortável, de novo.

–O que você quer, Wayne? –ela finalmente perguntou.

–Eu sei o que eu não quero, Antonella: brigar com você. –ele falou de forma cansada –Isso obviamente não deu certo da primeira vez.

–Eu também não quero brigar. –ela falou baixo.

–Você não ia mesmo me contar? –ele perguntou, dessa vez sem agressão.

–Eu não ia ter como esconder para sempre. –ela admitiu –Mas eu não queria ser a pessoa que ia contar. Eu sei que você não é idiota, sabia que você ia ligar os pontos. Quando os bebês nascessem você ia descobrir sem eu precisar contar.

–Por que você não podia me contar? –ele quis saber.

–Eu tinha medo da sua reação. –Toni falou com mais honestidade do que achava que possuía –Não queria olhar nos seus olhos e ver sua primeira reação. Tinha medo que você dissesse que eu tinha que tirar os bebês, tinha medo que você dissesse que não queria nada com eles, ainda mais medo que você tirasse os dois de mim. Eu não sabia o que esperar de você, Wayne.

–Então você foi e se escondeu atrás dos seus Vingadores. –agora havia um pouco de acusação na voz dele.

–Você queria que eu fizesse o que, Bruce? –ela retrucou irritada –Falasse com você? Porque isso sempre deu muito certo entre nós, né? Eu querendo falar e você sumindo.

Bruce pressionou os lábios e respirou fundo.

–Eu estou aqui e não vou a lugar algum. –ele prometeu –Eu quero fazer parte da vida deles, Antonella, mas não quero brigar cada passo.

–Guarda conjunta. –ela falou –É o que eu quero, Wayne. Que nossos filhos conheçam nós dois, que nós possamos falar sobre eles sem ser uma guerra. Enquanto eles forem novos eles podem ficar uma semana com cada um, mas quando ficarem maiores e tiverem que ir para a escola, eu quero que eles fiquem comigo. Você pode ter todos os finais de semana, se for o caso.

–Você é uma figura pública, Antonella. Todo mundo sabe que você é a Dama de Ferro. –ele argumentou –Você vai estar colocando nossos filhos em risco.

–Eu não vou deixar você levar os dois para Gotham. –ela falou firme –Aquela cidade é um esgoto. E você está se iludindo se acha que ficar perto de você e sua Liga é muito mais seguro.

Bruce pausou um segundo.

–Ok, guarda conjunta. –ele aceitou por fim –Mas eles tem que ter Wayne no nome.

–Eles ja têm. –Toni informou satisfeita –Marjorie e Lucan Wayne Stark.

O bilionário arqueou a sobrancelha.

–Eu tenho a impressão de que Wayne deveria ser o último.

–Eu tenho a impressão de que quem ficou grávida, teve enjoos e uma cesária de emergência fui eu.

Bruce bufou.

–Só mais uma coisa.

–O que, Antonella? –ele perguntou mais do que um pouco impaciente.

–Quem vão ser os padrinhos do seu lado? Eu ja escolhi os meus.


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Notas finais do capítulo

Enfim um pouco de paz!

Comentem!

B-jão



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