Agente Romanoff escrita por Gabe Nick


Capítulo 11
O começo do Fim


Notas iniciais do capítulo

Muito, muito curto eu sei.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/577234/chapter/11

– Olá Nadia

– “Olá Nadia”? Você some por meses, não fala comigo a semanas, aparece do nada e só diz ‘Olá Nadia’?

– Feliz aniversario?

Nicolas disse tentando amenizar a situação. Nadia rolou os olhos e foi até sua prateleira e clicou em um botão atrás de um livro falso e a prateleira começou a se mover revelando em seu lugar vários arcos e flechas e varias armas e vários alvos, no local onde estava vazio ela colocou sua arma e então se virou ligando a luz. Quando ela olhou para Fury ela engasgou, ele tinha um lábio cortado e algumas contusões no lado direto do rosto.

Ele colocou o dedo indicador na frente da boca dizendo para ela ficar em silencio e desligou a luz que ela tinha ligado com o interruptor do lado de sua cama. Nick levantou sue celular e de longe Nadia pode ler escrito na tela preta em letras azul claro destacadas “Não reaja”, Nadia olhou em volta e seu coração começou a acelerar de leve, ela respirou e deu um passo para perto de Nick enquanto ele escrevia mais uma vez e virava o celular para ela “Eles podem nos ouvir”.

– Então como tem sido as suas –

– Férias, certo – Ele a cortou e digitou outra vez e virou

“SHIELD COMPROMETIDA” estava escrito na tela. Nadia deu um passo para perto de Fury, ele já estava de pé e de frente com ela, ele digitou mais uma alguma coisa enquanto falava com ela sobre as supostas férias.

– Conheci gente bacana e comidas exóticas foram perfeitas

– O que vai fazer agora? – Ela perguntou, Nick virou o celular, “Chegou a hora”

– Acho que nós sabemos muito bem.

Um grande barulho foi ouvido e Nick gritou caindo no chão. Nadia olhou para a parede onde estava um buraco feito pela bala que chegou até Fury, Nadia se agachou um pouco esperando o próximo tiro e quando não veio ela correu até Fury, ele estava de cara para o chão então ela colocou os braços em baixo dele e o virou, ele gemeu de dor. Nadia levantou sua camisa e encontrou um ferimento de bala. Ela começou a apalpá-lo procurando um microfone.

– Calma, ta tudo bem – Ela garantiu e pegou o walk-talk do bolso dele e ligou – Aqui é a agente Romanoff, preciso de uma ambulância no meu apartamento imediatamente – Ela começou a falar quando Nick agarrou sua mão

– Saiba em quem confiar

Ele disse tossindo, Nadia sentiu algo em sua mão e viu que ele lhe deu um pendrive. Nick voltou a tossir e Nadia começou a ter um momento de desespero. Ela viu uma imagem passando pela sua janela de alguém correndo e aquilo lhe chamou a atenção, voltando para Nick ela segurou seu braço, mas ele a empurrou.

– Vai – Ele gritou e tossiu

– Eu não vou deixar você – Ela garantiu

– Não há nada que você possa fazer por mim, vai

Ele gritou novamente, e Nadia acenou com a cabeça, ela foi até suas armas e pegou seu arco e três flechas, já seriam o suficiente e foi para a sua janela, ela saiu do apartamento e com sua mordida da aranha usou uma corda para chegar até o terraço, ela viu que alguém estava no meio do mesmo correndo e ela começou a correr atrás dele. Ele pulou do prédio caindo em uma das escadas de incêndio e entrou em um apartamento pela janela.

Nadia copiou o movimento e os dois ficaram correndo por mais alguns segundo, até que ele quebrou outra janela e foi para o terraço vizinho. Nadia foi junto com ele, mas quando percebeu que estava longe de mais ela puxou seu arco com sua flecha e mirando rapidamente na cabeça dele ela soltou a flecha.

O homem se virou e com a mão, como se fosse a coisa mais fácil do mundo agarrou a flecha pelo lado. Podiam chamar Nadia de louca, mas ela podia jurar que viu um braço de metal. O homem, ou seja lá o que ele era balanço o braço para trás e jogou a flecha de volta para Nadia, ela teve que se jogar no chão para não ser atingida, por que a intensidade foi tão grande quando a de um arco, ela se virou assim que atingiu o chão e pegou uma nova flecha entrando em posição, mas o homem não estava mais lá. Ela correu para a base do terraço, mas não viu nada além das luzes da cidade e os carros passando.

***

Não demorou muito até que Nadia estivesse no hospital e nem que Nicolau, Hill, Parker e muitos outros já soubessem da triste noticia de que um dos homens mais poderosos da America, diretor Nicholas Fury foi baleado, e agora estava em uma cirurgia em estado grave. Nadia estava na sala de observação assistindo os médicos tentarem salvar Nick.

Hill tentou convencê-la a não entrar, mas nada podia impedi-la, ela empurrou dois enfermeiros e um segurança até conseguir estar ali, de braços cruzados olhando cuidadosamente como os melhores enfermeiros e melhores médicos trabalhavam no peito e estomago de Nick. Na sala com ela um pouco mais afastada, mas inda atenta a tudo o que acontecia estava Maria Hill. A porta abriu e alguém entrou na sala junto com eles, era Peter que olhou para Nick e engasgou de leve.

– Ele vai ficar bem? – Peter perguntou baixinho

– Eles ainda não sabem – Nadia respondeu sem olhar para ele

– Me falaram que você viu o atirador, alguma coisa de diferente?

Nadia não respondeu, apenas levou o braço direto até seu peito e começou a brincar com seu anel e com seu pingente no seu colar, Hill deu um passo a frente para ficar mais perto do vidro, ela estava a esquerda de Peter, ele estava no meio e ao seu lado ainda sem falar mexendo com seu colar estava Nadia.

– A balística confirmou, 3 projeteis, marcações não rastreáveis

– Soviético – Nadia terminou, Maria e Peter olharam para ela

– É, como sabia ? – Hill perguntou confusa.

Uma agitação nos médicos chamou a atenção de Nadia e de seus colegas. Todos eles começaram a rodear Nick e Nadia sabia que alguma coisa estava errada. Hill suspirou fundo como se, se preparasse para o que viesse em seguida. Peter apenas olhou para Nadia, sem duvidas ela não precisava disso na noite do aniversario da morte de sua família.

O aparelho que media os batimentos de Nick começou a apitar

– Pressão caindo – Um dos médicos falou – Desfibrilador

– Aqui está – Uma enfermeira entregou o aparelho a ele

– Afastem-se – O medico disse e apertou o aparelho no perto de Nick - Pulso

– Negativo – Um medico respondeu, eles tentaram outra vez – Negativo

Eles fizeram mais três tentativas, todas com a pergunta do mesmo medico e sempre a mesma resposta, cada vez mais desesperançosa “Negativo”

– Não faz isso Nick – Nadia implorou – Por favor

Foi então que Nadia ouviu o barulho mais doloroso que ela já ouviu, os médicos se afastaram de Nick, desligaram a maquina e alguém anotou o horário numa prancheta, no fundo só podia-se ouvir um leve apito indicando que Fury morreu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não, me odeiem, agora começa a fanfic da história do segundo filme do capitão america :)

Comentem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Agente Romanoff" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.