Ps: Leiam as notas finais, dedicarei a vocês.

Escutem ♥

Rebekah P.O.V
Droga! Meu trabalho era proteger a pequena Hope, e olha no que ela se meteu. Niklaus irá enfiar uma adaga em meu peito se eu contar, mas não tem outro jeito, Hope está em perigo, e quem machucá-la, não viverá.

Klaus - Chamada atendida

–ALÔ NIK?

–Irmã? A que devo a honra?

–HOPE

–Como assim?

–HOPE FOI CAPTURADA

–COMO É?

–Recebi uma chamada dela, quando atendi, escutei uma mulher dizer é "É essa mesmo Jason" logo depois eu ouvi Hope gritar, e então a ligação caiu.

–Eu tenho um palpite. Amanhã acorde cedo e venha para cá Rebekah, eles pagarão por isso.

Klaus - Chamada terminada

[...]

Tomei um banho e fiz minha higiene matinal, quando sai separei uma roupa simples. Coloquei uma blusa cinza, nela tinha a bandeira do reino unido com algumas pedrinhas decoradas. Pus uma calça Jeans de cor preta e uma sapatila também preta, com um laço.

Minhas malas estavam prontas, rumo a Nova Orleans, Klaus sabe quem pegou nossa pequena Hope, e ele diz que os malditos estarão lá, então eu confio nele.

Peguei meu carro e fui pra estrada pensando em todas maneiras que eu iria torturar quem havia pegado minha sobrinha. Eu realmente estava muito brava, e pior, culpada.

[...]

Quando cheguei lá, estavam me esperando, senti um aperto no coração quando vi uma lágrima cair do rosto de Nik. - Irmã - Disse o mesmo enquanto fazia o máximo de esforço para esconder sua tristeza, e ele não parecia guardar rancor, muito pelo contrário. Parece que ele sabia o como eu estava sofrendo por dentro.

Elijah estava como sempre muito elegante, seus ternos caros lhe caiam bem. Fazia anos que não nos víamos, acho que nunca fomos assim, mas tivemos de ser, para proteger Hope. Assim que Hayley viu que eu havia chegado, desceu as escadas correndo na velocidade humana - Ai meu Deus! Rebekah - Disse a mesma dando um sorriso, que logo desapareceu de seu rosto, me doía ver minha família assim, triste. Eles podiam não me culpar, mas eu me culpara pelo desaparecimento de Hope.

Autora P.O.V

Hope abria os olhos lentamente enquanto sentia suas mãos e pés acorrentados. - Mas que porr@ é essa? - Ela estara em um local fechado, sem janelas. As paredes eram de pedra, com certeza não era uma casa normal, se é que era uma casa. Não dava para identificar, talvez fosse um sótão ou uma caverna, mas era um lugar completamente sombrio. A mesma estara presa a uma cadeira, completamente acorrentada. - Tem alguém aí? - Hope gritara, porém, não havia ninguém la. De repente ouve-se a porta abrir, a porta era de ferro, e nela havia apenas uma janela com grades. Que tipo de lugar era aquele?

Enquanto Hope tentava se lembrar do que acontecera a noite passada, um homem abre a porta - Olha quem acordou - Dizia o homem enquanto mergulhava uma faca em um liquído alaranjado. E então Hope lembrara do casal na rua, esse era o homem. Enquanto Hope pensava o mesmo começou a cortar sua pele com a faca, isso a tirou completamente dos seus pensamentos. A faca ardia mais que o normal, Hope não era fraca, ela conseguiria aguentar uns cortes. Mas aquela faca queimava completamente sua pele. - Quem é você? Por. favor. eu tenho. dinheiro, me deixe ir - Hope gritara para o homem com todo o ar que tinha em seu pulmão, mas o homem não parecia ligar para dinheiro, o mesmo apenas riu de sua cara enquanto Hope gritara mais e mais.

Logo após chegou a mulher - Droga Jason, temos que mante-lá viva - Disse a mesma, era a mulher da noite passada - Tá Ellie, tanto faz, mas isso não quer dizer que não possamos se divertir um pouco - Disse o homem rindo para Ellie, e depois pra Hope. - Tá, agora chega, a diversão acabou. - A mulher estava a protegendo, mas porque?

Hope P.O.V

Meu corpo estava todo dolorido. Os cortes cicatrizavam rápido demais. Eu estava com uma raiva incontrolável deles. Eu sentia meu rosto mudar. O que está acontecendo comigo? Ou melhor, quem eu sou?

Eu estava presa à em algum lugar no meio do nada, com dois psicopatas, eu não queria mais nada, apenas respostas. - Quem são vocês? - Perguntei, naquele momento a raiva tomou conta de mim, eu me sentia sobre-humana. O que diabos estava acontecendo comigo? - Vampiros - A mulher respondeu fria e rápida - Como é que é? Tá brincando com a minha cara? - Dei uma mínima risada - Pareço estar brincando? - É, ela realmente não parecia estar brincando, eu a encarei, eu estava com medo, ódio, era um sentimento estranho a qual eu nunca tinha sentido antes. -

Então, Ellie. O que eu estou fazendo aqui? - Perguntei quase apagando, eu já não estava aguentando mais. - Você é a isca, querida - Respondeu ela dando um sorriso sarcástico - Isca? Do que ela estava falando? - Sua vadi@, minha tia virá atrás de mim. - Disse rangendo os dentes. - Assim espero. - Respondeu a mulher.

[...]

Deve fazer mais ou menos 5 horas que estou aqui, estou com frio, fome, e com muita dor. - Ei seus idiotas - Gritei com toda força que sobrara em mim - Pra que toda essa gritaria madame? - Disse Jason ironizando. - Eu estou com fome, seu imbecil - Eu estava fraca, mas isso não me impediria de os xingar. - Já volto - Disse o mesmo, dando apenas um sorriso de canto antes de sair da cela.

Uns 20 minutos depois ele volta com uma caixa, assim que abre, vejo que são bolsas, de, sangue??? Faz sentido já que eles são vampiros, mas e quanto a mim? - Eu não vou tomar isso - Disse em tom alto e claro - Ah vai, se não morrerá de fome - E assim eu peguei a bolsa, já não estava aguentando mais, precisava de força. Tomei todo o líquido, e tinha um gosto maravilhoso, eu gostei. Que tipo de monstro eu estava me tornando? Será que aqueles mesmos haviam me transformado? Eu estava com medo do que aconteceria depois.

Klaus P.O.V

Hope sumiu, espero que eu esteja certo quanto a quem a levou, porque se for, será um prazer matá-los.
Subi pra minha sala, onde eu encontrei Rebekah, Elijah, Hayley, Marcel e Cami. - Hora da vingança irmão - Disse Elijah dando um sorriso mínimo. Dei um sorriso de volta e fomos terminar o plano de resgate.

Fui falar com Kol para ele nos ajudar, Kol havia se tornado vampiro, já que o mesmo disse que não queria perder nunca aquele "rostinho lindo". Já Davina ainda era a mesma bruxinha chata de sempre, e o amigo mais próximo dela, era nosso irmão. Kol finalmente a convenceu de fazer o feitiço localizador.

Davina pediu minha mão, pois precisava do sangue que correrá nas veias de Hope, como eu era o pai, decidi me oferecer. Davina não gostou muito da idéia, ela me odeia tanto quanto eu a odeio. Mas teve de aceitar, acho que estava rolando algo entre ela e Kol, mas preferi não comentar. - Nata in mundo in spem regni potentissimum - Davina repetiu o feitiço pelo menos 4 vezes, até que - Achei - Disse a mesma. Apenas dei um sorriso.

[...]

Hope P.O.V

Vocês me transformaram? - Perguntei a tal Ellie enquanto lágrimas caiam do meu rosto, tentei ser forte, mas não consegui. A mulher deu uma boa gargalhada e disse - Então sua tia não lhe contou? - Fiquei confusa e ao mesmo tempo curiosa. - Como assim? Contou o que? - Disse franzindo a testa. Eu não devia ter perguntado, era o que ela queria, me ver confusa, mas perguntei. - Você é uma híbrida florzinha - Disse ela balançando a cabeça e dando um pequeno sorriso. - Híbrida? Como assim? - Enquanto eu falava, mais lágrimas caiam - Você é humana, vampira, bruxa e lobisomem - Fiquei atônita, no momento que ela disse aquilo eu simplesmente congelei.

Ellie olhou pra porta confusa - Já venho - Disse a mesma saindo. Era o momento perfeito pra mim tentar fugir, comecei a me debater, e por algum motivo consegui, não sei como, as algemas e as correntes pareciam ser bem fortes. Ignorei e fui saindo de passinho em passinho, olhando pra ver se não tinha ninguém vindo, peguei duas facas, uma coloquei na bota que eu estava, e fui com a outra na mão. Eu estava completamente suja daquele lugar, com medo e sem esperança, com ódio de minha tia por ter mentido pra mim, mas talvez ela não soubesse, então transferi minha raiva para o casal novamente.

Fui em direção a porta, estava tudo muito quieto, as escadas a qual eu estava subindo, me levaram direto a um quarto. Abri a porta com cuidado, e presenciei uma cena que jamais saíra da minha cabeça. Vi minha tia, junto a um homem loiro, eu já o tinha visto outra vez, só não me lembrava onde, e uma mulher de longos cabelos castanho escuro. Fiquei abismada com a situação, estavam os quarto brigando, e quando digo brigando quero dizer eles estavam matando aquelas "pessoas" que me sequestraram.

Fiquei cara-a-cara com os quatro, uns sorriam, outros choravam. Rebekah chegou perto de mim tentando me explicar, mas eu apenas me afastei - Você mentiu pra mim Rebekah. Eu confiava em você, e fiquei sabendo agora quem eu realmente sou, tem mais, foi por um vampiro, um VAMPIRO, isso é sério? - Disse quase gritando, eu estava desabando de tanto chorar naquele momento, eu me referia a eles com total desgosto - Hope, e-eu eu - Fica quieta e me escuta. Eu sou um monstro, e descobri isso dá pior maneira possível. E quanto aos meus pais? Quem são? São monstros também igual a mim? Me diga a verdade pelo menos uma vez na vida Rebekah. - Disse com os olhos cheios de lágrima. Rebekah apenas olhou pra o casal que estava atrás dela, e os apontou dizendo - Diga oi para Klaus e Hayley, seus pais - Eu olhei para eles, e depois caí de joelhos, eu ainda estava com dor, mas a dor física nem se comparava a dor psicológica, então o homem se aproximou - Hope - Disse o mesmo, ele tinha um sotaque tão lindo. - Saiam de perto de mim, todos você - Olhei para eles, e senti meu rosto mudar.

Autora P.O.V

Era tarde demais, a raiva tomou conta de Hope. E a mesma saíra com a velocidade de vampiro. Rebekah, e seus pais saíram atrás dela preocupados - Assim que Hope avistou uma pessoa sentiu uma fome incontrolável, ela precisava descontar sua fúria em alguém, então partiu pra cima. Era uma moça de no mínimo 17 anos, tinha o cabelo liso, era um castanho claro. Hope seguiu a garota até o beco, onde atacou seu pescoço, a garota começou a se debater, porém, foi apagando aos poucos, quando finalmente apagou, Hope arrancou sua cabeça. Logo após chegou sua familía, a mesma estava sentada encostada na parede, chorando com a cabeça entre os joelhos. Rebekah correu até ela, apoiando a cabeça de Hope em seu peito - O que eu fiz? - Dizia Hope enquanto chorava lamentando pelo ataque. - Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem - Dizia Rebekah enquanto olhava Klaus e Hayley chorando.

De repente Hope começara a gritar, todos seus ossos estavam se quebrando, ela se retorcia de dor. Rebekah, Klaus e Hayley ficaram o tempo todo com ela, sem poder fazer nada, apenas choravam e acolhiam Hope. Eles sabiam que não podiam deixá-la lá, pois o estrago seria grande, então Klaus a pegou no colo e foram todos para casa, onde a levaram a um lugar fechado e seguro e a acorrentaram. - Isso dói - Ela gritava repetitivamente. Hayley apenas a acariciava, enquanto os demais se encaravam. Hope então se transformara, todos sairão para segura a porta, pois sabiam que as correntes não iam aguentar, Hope era forte.

A porta quebrava e eles ouviam os rugidos que Hope dera, quando o parou o barulho, eles se olharam e adentraram, onde acharam Hope caída no chão, Klaus então tirou seu casaco, acolheu sua filha e a levou para seu quarto de bebe, onde colocou uma cama e a deitou.

Estavam todos ao lado da cama, observando-a dormir, enquanto Rebekah contava o como Hope tinha o coração puro, o como ela era boa.

De repente, Hope abrira os olhos.