Bad Girl II escrita por Sweet Girl


Capítulo 17
Capítulo 16




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Her Pov 

Acordei nervosa hoje, sem saber o que esperar após a noite magnífica que tive com Will. Ele foi atencioso comigo, sabendo que era minha primeira vez, e mesmo que tenha sentido dor, valeu a pena.

Jamais imaginei que faria isso em meu primeiro encontro, mas uma coisa acabou levando a outra. Em um momento estávamos dando uns amassos no banco de trás e no seguinte, ele já estava colocando a camisinha. Se eu me arrependia? Sinceramente, não. Will fora o primeiro rapaz que reparara verdadeiramente em mim, nosso encontro foi mágico, e eu estava nas nuvens. Agora, só precisava passar pelo dia de hoje; entender como estavam as coisas entre nós. Éramos realmente um casal? Quando iríamos sair de novo?

Respirei fundo e coloquei uma mecha loiro-avermelhada, que insistia em sair do lugar, atrás da orelha. Analisei novamente meu uniforme em frente ao espelho e, em um impulso, decidi usar meu relógio novo – que meu pai havia dado de presente de Natal quando fiz 12 anos, naquela época ele ficara grande para mim, mas agora serviria.

— Srta. Olsen? – Naomi, a nova empregada, chamou ao bater na porta do meu quarto.

— Sim? – Respondi, sem abrir a porta, enquanto aplicava mais um pouco de gloss labial.

— Sua mãe pediu para avisar que não poderá levá-la para o colégio hoje. Já chamei um táxi.

Grande novidade! Como se não fosse algo comum Clarisse ter algum compromisso logo cedo e não poder cumprir suas obrigações de mãe. Talvez fosse melhor termos um motorista particular, desse jeito!

— Já vou descer, Naomi – falei, ao sair. Dei de cara com a asiática de meia idade, que me olhou de cima a baixo e fez uma careta, quase imperceptível, só que eu percebi. – Alguma coisa errada? – Questionei, com um olhar impaciente.

— Não, senhorita – respondeu ela, em tom submisso. – Está muito bonita hoje.

— Obrigada. – Sorri. Eu havia me arrumado especialmente para o Will, até mesmo acrescentei um colete preto por cima da camisa branca do uniforme, para estar mais estilosa, assim como as garotas que ele era acostumado a sair. Será que se começássemos a namorar ele me levaria todos os dias para a escola, do mesmo modo como alguns de seus colegas de time levavam as namoradas? Nós não morávamos muito longe um do outro, então isso era possível.

Esse pensamento me animou mais a ir para a escola. Ia dar tudo certo. Will e eu seríamos um casal perfeito.

 

[...]

 

Onde quer que houvesse um grande grupo de pessoas, Will estaria. Ele era assim, como um imã, principalmente para as mulheres.

Ao chegar na escola, tomei coragem para me aproximar do lugar em que ele estava. Havia um rebuliço em meu estômago só de pensar em estar perto dele novamente. Dei alguns poucos passos em sua direção e percebi que ele olhou para mim, quer dizer, não realmente, seu olhar estava fixo em outra coisa, quase como se não me notasse. Engoli em seco. Será que ele não havia me visto? É, só podia ser isto. Resolvi continuar andando.

As pessoas no refeitório da escola me olhavam torto, provavelmente por causa das minhas sardas. Eu não gostava muito delas, mas esse era o mal de ser ruiva. Will disse que elas me deixavam charmosa; que era bom eu ter um diferencial e não ser igual as outras meninas, que queriam ser perfeitas a qualquer custo.

— Oi, Will - falei, assim que consegui chegar perto dele. Seus olhos verdes deslocaram-se da loira ao seu lado por um instante, antes de retornarem, me ignorando completamente. Pude ouvir alguns risos baixos, abafados, das pessoas que estavam presenciando aquilo. Por que ele estava fazendo isso? - Will - falei novamente, com um pouco de receio, e dei uma puxadinha na manga de sua camiseta.

Dessa vez obtive sua atenção, ele se virou para me olhar. No entanto, o calor que seus olhos transmitiam na noite passada não existia mais.

— Olha, acho melhor você ir para sua sala, menina - disse ele, em um tom de voz frio. Meus olhos se arregalaram.

— Mas… mas - gaguejei. - Na noite passada…

Nesse momento, ele começou a rir.

— Não sei o que você achou, mas aquilo foi coisa de apenas uma noite, que é o que vadias como você merecem por abrirem as pernas para qualquer um. Agora, vê se me deixa em paz!

As risadas ao nosso redor já não eram mais abafadas, todos riam histericamente. Senti meus olhos começarem a lacrimejar, e corri. Saí esbarrando em quem aparecesse no meu caminho. Só queria sumir dali o mais rápido possível.

 

Risos ao longe trouxeram-me de volta para o presente. Will estava desabotoando seu cinto. Eu queria vomitar. Relembrar o que aconteceu no passado só fez com que eu me sentisse pior. As risadas se aproximaram mais do lugar em que estávamos, e isso fez com que Will parasse por um segundo. Não perdi tempo, aproveitei sua distração e dei uma joelhada entre suas pernas. Ele cambaleou para trás, com uma expressão de surpresa e de dor, e eu não pensei duas vezes, comecei a correr.

— Anika! - Will gritou. - Volte aqui, vadia!

Corri na direção em que os carros estavam estacionados, desesperada para sair dali. Minha mente estava tão fora de lugar que só percebi que havia vindo de carona com Shantaw quando passei por vários carros e não vi o meu. Droga!

 

His Pov

Ir àquela festa havia sido um erro.

Tudo o que queria era ver a Anika, apenas estar no mesmo lugar que ela me bastava, ainda que distante, pois o que não suportava era a ideia de estar longe dela. Agora que eu havia admitido para mim mesmo que continuava apaixonado por ela, não iria desistir assim tão facilmente. Antes, eu era motivado pela vingança; agora, pelo amor. Nós ficaríamos juntos, mesmo ela sendo uma tremenda cabeça dura, focada demais em seus objetivos escusos.

No entanto, havia apenas um tanto que um homem poderia suportar por vez. E minha cota fora preenchida rapidamente naquela noite.

Assim que me notou do outro lado da pista de dança improvisada, Anika começou a dançar provocativamente com Will. Foi nesse momento que peguei a primeira, de muitas bebidas da noite. Não demorou muito para que eu começasse a sentir o efeito do álcool, apesar de não estar amortecido o suficiente para não notar as insinuações que estavam acontecendo a poucos metros de onde eu estava.

Quando os vi desaparecer da multidão, cerca de duas horas depois, quase enlouqueci. Naquele ponto, já estava tão alterado que até aceitei as investidas de uma morena voluptuosa que se atirou em mim. Eu precisava de algo para tirar da minha cabeça o que Anika deveria estar fazendo com Will.

— Que tal sairmos daqui, gato? – Ela perguntou em meu ouvido. Seu hálito era de cerveja, e também parecia bem alterada pelo álcool.

Minha resposta foi puxar sua mão, a levando para longe de todas aquelas pessoas. Ela começou a rir, e eu a acompanhei. Parecíamos dois loucos, rindo sem motivo algum, enquanto caminhávamos, já do lado de fora da casa.

— Anika! – A voz de uma pessoa que tive o desprazer de conhecer gritou, e eu travei. - Volte aqui, vadia!

Ao avistar um vulto sair correndo de um canto escuro na lateral da casa, todo o álcool que havia consumido pareceu sumir do meu corpo e eu me afastei da mulher que estava ao meu lado. Aquele vulto só podia ser a Anika. O desgraçado do Will devia ter feito alguma coisa para que ela saísse correndo desse jeito.

— Aonde você vai, gato? – A mulher me seguiu, quando comecei a caminhar na direção para onde Anika foi.

— É melhor você voltar lá para dentro – respondi, sem interromper minha caminhada.

— Mas... – Não esperei que concluísse a frase, apertei o passo, querendo logo chegar onde ela estava.

Encontrei-a no estacionamento, andando de um lado para o outro, passando as mãos pelos cabelos, parecendo desorientada.

— Anika? – Falei, ao me aproximar. Ela não se virou, pareceu se retrair ainda mais ao ouvir minha voz. – Não precisa ficar com medo, sou apenas eu, o Could.

— N-Não chegue perto de mim – ela gaguejou. Anika nunca gaguejava. Algo muito grave deveria ter acontecido para deixá-la assim. Senti meu sangue ferver nas veias.

Eu devia ir atrás daquele idiota e ensinar uma lição.

— Achei você, vadia. – Parece que você resolveu facilitar meu trabalho, McCoy.

— Não se aproxime! – Anika gritou.

Will ainda tentou avançar para perto dela, só que eu fui mais rápido e o interceptei, dando um soco em seu rosto no processo. Ele revidou, o que iniciou uma troca de socos entre nós dois. Anika ficou encolhida perto de um dos carros enquanto isso. Vê-la fragilizada desse jeito me fazia ter vontade de matar este cretino.

— Nunca. Mais. Encoste. Um. Dedo. Nela. Seu filho da puta! – Disse entre cada soco que disferi. A esta altura, Will não reagia mais, apenas apanhava. Quando ele cambaleou e caiu, eu soube que era hora de parar.

Voltei para perto de Anika, que ainda estava de costas para mim, e agora tremia. O casaco que ela usava quando chegou à festa havia desaparecido, e seu mini vestido em nada ajudava a combater o frio da madrugada. Tirei minha jaqueta e coloquei sobre seus ombros.

— Anika, deixe eu cuidar de você. – Tentei soar calmo, encobrindo a adrenalina da luta que ainda bombeava minhas veias. Ela balançou a cabeça negativamente, porém não se afastou de minhas mãos, que estavam em seus ombros. Resolvi aceitar isso como uma resposta positiva. – Não precisa falar nada sobre hoje, sobre nós, sobre nada. Só me deixa cuidar de você esta noite.

— Could, eu...

— Shh – a interrompi. – Eu só quero ter certeza de que você vai ficar bem. – Dei um beijo no topo de sua cabeça e apertei levemente seus ombros. – Meu carro está um pouco mais à frente, tudo bem?

Ela mexeu a cabeça positivamente uma vez. Não precisei de nenhum outro incentivo, peguei sua mão e a conduzi até o lugar onde deixei meu carro mais cedo.

*** * ***

 

Durante todo o percurso até meu apartamento, Anika não pronunciou uma palavra sequer, e seu silêncio estava me inquietando. Estarmos perto um do outro sem trocar farpas era muito estranho, como se faltasse algo.

Quando parei em minha vaga no estacionamento, me virei para olhá-la e percebi que seus olhos estavam vidrados na janela, com um aspecto vazio. Ela parecia ter sumido dentro de sua própria mente.

— Anika? – Toquei levemente em seu braço. Com um sobressalto, ela se afastou do meu toque. – Nós já chegamos.

— Tá, tá certo. – Ela piscou várias vezes, como se estivesse tentando sair de um transe. Saí do carro e dei a volta para a abrir a porta do lado do carona, mas ela já havia saído. – Eu posso abrir uma porta de carro sozinha, Could. – Anika resmungou. Finalmente um comportamento típico dela! Quis sorrir naquele momento, só por ela ter reagido de modo aborrecido comigo. Entretanto, meu sorriso morreu, antes mesmo de aparecer, quando notei a marca avermelhada no lado direito de seu rosto.

Aquele canalha havia batido nela!

Ira se apoderou de mim. Eu queria voltar na festa apenas para acabar com a raça daquele infeliz. O tanto que bati nele havia sido pouco. Will merecia morrer. Desgraçado!

De repente senti uma mão fria em meu braço. Estava tão centrado em minha raiva que não percebi que fechei minhas mãos em punhos ao lado do corpo. Relaxei o aperto e Anika afastou seu toque do meu braço.

— Eu sei que prometi que não precisava falar nada sobre hoje, mas eu tenho que saber, senão vou enlouquecer. Anika, aquele desgraçado fez algo com você? Seja sincera, por favor!

— Não, Could. – Senti um alívio enorme ao ouvi-la negar o que estava me corroendo por dentro. – Ele queria, mas consegui escapar dele.

— Mas não antes que ele te batesse – toquei levemente a marca vermelha em seu rosto, e ela se encolheu. – Desculpe.

— Por que está se desculpando? – Anika olhou-me confusa. - Não foi você quem causou isso.

— Por não ter chegado lá a tempo; por ter agido como um idiota antes; por tantas coisas...

— Está frio aqui, será que podemos entrar? – Anika perguntou, se afastando de meu toque e encerrando o assunto.

— Claro, vamos. – Fui em direção ao elevador e ela me seguiu.

 

Já dentro do apartamento, acendi a lareira elétrica para que ela pudesse se aquecer.

— Quer algo? Água, chá, café? – Ofereci.

— Não, eu só quero deitar um pouco – A voz dela soou cansada.

— Tudo bem, eu vou só preparar o quarto de hóspedes pra você – Ainda cheguei a dar um passo para o corredor, antes que ela me fizesse parar.

— Could, será... será que eu podia ficar no seu quarto? Eu não quero ficar sozinha. – Eu tinha ouvido direito? Ela não poderia ter dito... – Mas nós não, não... você sabe. Droga, estou toda enrolada!

— Eu sei, não se preocupe. Isso nem me passou pela cabeça. O quarto é por aqui – apontei para a direita. – Sinta-se à vontade, eu vou na cozinha preparar alguma coisa e já irei.

— Tá bom.

A observei enrolar no corredor, antes de ir para cozinha. Eu precisava pegar os itens necessários para cuidar da Anika. Por sorte, eu sabia onde estava meu kit de primeiros socorros e não foi difícil de encontrá-lo. Eu também precisaria de gelo para combater o inchaço que já se formava no lugar em que Will havia batido nela. Eu esperava que aquele maldito não conseguisse nem abrir os olhos no dia seguinte, porque ele merecia.

— Anika? – Chamei, ao entrar no quarto. Ela estava encolhida em um dos lados da cama, mas levantou a cabeça ao ouvir minha voz.

— Ah, você voltou. – Ela se sentou, usando a cabeceira da cama como apoio para as costas. – Para que tudo isso? – Questionou quando eu coloquei o conteúdo que estava segurando na cama.

— Eu disse que ia cuidar de você e é isso que vou fazer – Respondi.

— De jeito nenhum – Anika balançou a cabeça em negativa e se afastou quando tentei chegar perto com o pacote de gelo.

— Você vai agir como uma criança? Sério, Anika?

— Não preciso que cuide de mim. Me dê o gelo que eu mesma coloco em mim.

— Tudo bem – Suspirei e entreguei o pacote a ela.

— Ai, caramba! – Ela fez uma careta quando sua pele entrou em contato com o frio e afastou o pacote do rosto.

— Nada disso, você vai deixar o gelo no rosto – tomei o pacote de suas mãos e o aproximei de seu rosto. Para ficar mais confortável, acabei me aproximando mais dela, de maneira que podia sentir o calor de sua pele contra minha roupa. Engoli em seco e tentei não pensar nisso. Eu estava ali apenas para cuidar dela, como um bom amigo faria.

— Could... – Ela tentou protestar.

— Daqui a pouco eu tiro, pare de reclamar.

Alguns minutos depois eu retirei o gelo e ela voltou a se deitar, dessa vez deixando o lado machucado para cima, perto de onde eu estava. Com muito cuidado, de maneira bem leve para não a machucar mais, apliquei uma pomada no lugar lesionado. Em seguida, peguei um analgésico e um copo de água e lhe entreguei.

— Para a dor. – Falei ao colocar o comprimido em sua mão.

— Obrigada. – Ela me entregou o copo e eu o coloquei no criado mudo ao meu lado da cama.

— Descanse um pouco agora – Disse e comecei a me levantar.

— Aonde você vai? – Anika virou-se bruscamente.

— Eu... – Como eu poderia dizer que precisava colocar um pouco de distância entre nós; que vê-la desse jeito, fragilizada, precisando de mim e aceitando minha ajuda, estava me deixando louco?

— Por favor, só... só não vá. – Talvez fosse o efeito do remédio, talvez fosse o turbilhão que essa noite havia sido para ela, porque em um dia normal Anika nunca diria essas palavras para mim. Não que eu me importasse, não naquele momento. Eu não poderia dizer não a ela, não quando ela estava pedindo por favor. Eu era mesmo um fraco quando se tratava de Anika Olsen.

Voltei a me deitar e ela se aconchegou perto de mim, assim como deveríamos ter feito nas duas vezes em que estivemos juntos. Não demorou muito para Anika adormecer. E, enquanto ouvia sua respiração ritmada, me peguei pensando na inúmera quantidade de vezes em que imaginei como ela seria dormindo. Nada fez jus à realidade. Não havia como imaginar com precisão, não daquele modo, tão pacífica, angelical.

Acariciei seus cabelos, sentindo a sedosa textura dos fios entre meus dedos. Eu não queria pensar no amanhã, em como as coisas ficariam entre nós. E também não queria dormir. Eu precisava aproveitar cada instante ao lado dessa Anika pacífica, que não me olhava friamente, nem dizia palavras cortantes. Amanhã talvez não houvesse nem sequer um reflexo dessa garota vulnerável que tive um vislumbre hoje, e Anika com certeza ergueria muralhas ainda mais altas entre nós dois depois de eu a ter visto assim.

Devo ter adormecido em algum momento durante minha vigília, pois quando abri os olhos novamente o quarto estava imerso em luz solar. Passei a mão do lado em que Anika deveria estar e o encontrei vazio, assim como na primeira vez que passamos uma noite juntos. Ela havia ido embora. Não sei por que, se isso já era uma atitude típica dela, mas me senti desapontado.

Rolei para seu lado na cama e enfiei a cara no travesseiro, que ainda estava com o cheiro dela. Contudo, não foi somente resquícios de seu perfume que encontrei. Havia um papel também.

Um bilhete.

O histórico de bilhetes de Anika para mim não era bom, mesmo só tendo existido um antes desse. Era melhor ler logo de uma vez e acabar com isso. Não poderia ser pior do que aquele que me mandou direto para o inferno, poderia? Peguei o papel e analisei a letra bem desenhada com que ela havia escrito:

Querido Could,

Muito obrigada por ter cuidado de mim na noite passada. Depois de tudo o que aconteceu, eu precisava de alguém para me dar apoio, mesmo que jamais admitisse. Você sabe bem como eu sou.

Desculpe por não estar aí quando acordou, mas não consegui ficar. Ver você dormindo tão tranquilamente ao meu lado... foi demais para mim, espero que entenda.


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo! Dessa vez a Anika se complicou. Quem ficou com pena dela?



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