Segure minha mão escrita por NT


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

Iamara e HeyDarling minhas lindas ♥ Obrigada pela visita de sempre, me faz continuar aí ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/576388/chapter/40

Capítulo 40 — Dias felizes

 

Gabriel

 

Dá para acreditar? O Diogo pegando a Pati, quem diria... Ela que sempre pareceu odiar caras como ele... Se bem que a Luiza também odeia caras como eu... Só que ela me ama. Ah, você entendeu.

Pati disse que Diogo levaria ela, então, fomos embora, deixei o Kauã e a Vic em casa e depois fui para casa com a Lu. Ela desceu do carro, eu o guardei e fui encontrá-la ali no portão.

— Vai dormir comigo hoje? — Perguntei abraçando ela.

— Alguma dúvida? — ela sorriu.

— Aqui ou ali? — perguntei me referindo a nossas casas.

— Na minha, porque ontem já ficamos na sua.

— Ok. — beijei ela.

Entramos e subimos as escadas agarradinhos, os pais dela, como de costume estavam na casa da avó dela, eles vão todos os finais de semana para lá praticamente. Entramos no quarto e ela fechou a porta, tirou a blusa e ficou de sutiã na minha frente.

— Nossa, que fogo. — falei e ri.

— Você me deixa assim. — ela riu de si mesma, sim, ela tinha bebido um pouquinho de mais.

— Ah é? Então vem cá que eu vou te deixar queimando. — agarrei ela e a coloquei na cama deitando por cima.

— Pode vir. — ela disse de olhos fechados enquanto ria.

Coloquei a mão no bolso da calça para pegar a camisinha, mas minha carteira não estava lá, devia ter esquecido no carro. Merda.

— Amor, vou ali pegar camisinha, um minuto tá? — falei e beijei ela.

— Tá, mas vai logo. — ela disse e riu.

Saí correndo para minha casa, abri a porta rápido e fui para a garagem, peguei minha carteira, fechei a casa de novo, com cuidado, para não acordar minha mãe e corri para o quarto da Lu. Cheguei lá e só daí respirei. Abri a porta do quarto e ela estava do mesmo jeito lá na cama, fechei e fui até ela, beijei seu pescoço e fui descendo para os peitos, ela nem se mexeu.

— Amor... — falei no ouvido dela, não tive resposta.

— Amorzinho... — falei beijando seu pescoço.

Ela dormia como uma pedra já e mesmo assim, parecia um anjo. Eu ri, ela tinha me deixado no maior fogo e acabou pegando no sono. Comecei a tirar a roupa dela, cuidando para não acordá-la, tirei os calçados e depois coloquei o pijama nela. Ela nem se quer se mexeu. O jeito foi tomar um banho frio. Depois, deitei ao seu lado na cama e a envolvi em meus braços. Adormeci assim.

Domingo. Acordei e vi ela ainda deitada daquele mesmo jeito, comecei a beijar seu rosto.

— Hum... — ela murmurou.

— Acorda bebum. — falei beijando ela.

— Bebum? Eu nem bebo... — ela disse de olhos fechados e rindo.

— Não bebe água...

— Que horas são?

— Duas da tarde.

— O quê? — ela abriu os olhos.

— Duas... e amor... você está linda. — falei rindo, ela estava toda descabela e com a maquiagem um pouco borrada, mas, mesmo assim, perfeita.

— Ai, não! — ela disse e botou as mãos no rosto. — Odeio dormir de maquiagem.

— Amor, você está linda, já falei. — disse beijando ela.

— Mentiroso. Deixa eu tomar um banho. — ela disse e se levantou.

— Deixa eu ir com você?

— Sério? — ela riu.

— Claro.

— Ah, amor, vou ficar com vergonha.

— Mas hoje estamos só nós dois...

— Tá, faz assim, eu vou lá e quando eu estiver quase pronta você vem, tá?

— Ok. — falei e mordi o pescoço dela.

Ela entrou no banheiro e eu liguei o pc, fiquei mexendo no face dela, estava salvo a senha e o usuário. Logo subiu uma janelinha do chat.

 

#Marcos: Luiza, eu vou te provar. — aquele cara veio falando.

#Luiza (Gabi) : provar o quê? — perguntei para ''pescar'' ele.

#Marcos: que ele é um idiota.

#Luiza( Gabi) : vai se fuder Marcos, larga do meu pé. — falei e bloqueei aquele idiota.

 

Saí de lá e ela me chamou do banheiro.

— Amor... pode vir. — disse com uma voz toda sexy.

Fui até lá e abri a porta, ela estava enrolada na toalha.

— Ah, você disse que ia chamar quando estivesse quase pronta...

— Ah... — ela disse rindo.

— Tá... vou tomar banho então.

— Vai, vou me trocar aqui.

— Ok.

Entrei no box e deixei ele meio aberto, ela colocou a toalha no chão e começou a se vestir, estava de costas para mim, quando ela pôs a calcinha e o sutiã, agarrei ela por trás e puxei para dentro do box fazendo seu corpo molhar novamente.

— Ah! Seu doido. — ela gritou virando para me abraçar.

— Doido por você. — falei beijando ela enquanto a água do chuveiro nos molhava.

— Beijo molhado é bom né? — ela disse, eu fingi estar brabo.

— Como assim? Nunca te beijei na chuva nem nada.

— Mas é por que esse aqui está bom. — ela disse rindo.

— Isso mesmo.

— Só me faltava essa... — ela riu.

— Pode ficar melhor ainda. — falei mordendo o lábio dela.

— É? Me mostra como? — ela mordeu meu lábio.

— Assim.

Peguei ela pela cintura e prensei contra a parede.

— Nossa. — ela disse no meu ouvido me deixando louco.

— Você provoca né amor? — falei, ela riu.

— Claro, você não vai fazer nada... está sem camisinha.

— Quem disse?

— Eu estou vendo. — ela falou e riu.

— Mas eu trouxe. — Pisquei.

—E está esperando o que então?

— Você pedir. — falei e dei beijos no corpo dela.

— Coloca amor? — ela falou baixinho.

— Você quer? — Perguntei mordendo ela e deixando-a mais excitada.

— Quero — ela falou na minha orelha e mordeu a ponta.

Estendi o braço para fora do box e peguei a proteção em cima das minhas roupas. Coloquei rapidamente e depois voltei a prensá-la na parede.

— Vai amor. — Ela sussurrou.

— Ainda está com fogo? — Eu ri.

— E você não está? — ela disse aranhando minhas costas.

— Ô se estou.

Coloquei nela e começamos a fazer amor ali no banheiro enquanto a água corria sobre nossos corpos e aquilo foi muito bom. Ela gemia no meu ouvido e me deixava louco, completamente louco. Fizemos amor ali e depois tomamos banho juntos.

— Foi bom. — ela disse sorrindo

— Muito bom. — abracei ela. — se você quiser podemos repetir.

— Mas você é safado mesmo né? — ela riu.

— Fazer o que se você é gostosa... — Saímos do banheiro.

Tinha uma janelinha no chat dela piscando, eu havia deixado ele aberto. Ela foi ver quem era.

— Amor, olha, a Pati falando do Diogo aqui. — A Luiza riu e eu fui até ela.

 

#Pati: amiga do céu, quase morri ontem, o Diogo... ele.. ele é demais cara!

A gente ficou, ele foi super legal comigo, me levou até em casa e eu até estava com um pouquinho de medo né... porque.. tipo, o pessoal fala muito dele e tal.. mas, cara, ele foi tão fofo, abriu a porta do carro e tudo. Aí, quando eu desci do carro, ele pegou na minha cintura e disse que eu estava entregue, são e salva, ele riu, de um jeito, tão... tão lindo... Ai meu Deus, eu estou apaixonada!

#Pati: Luu, tá aí? O.o

#Pati: aff, saiu de novo e deixou o face aberto? u.u feiosa, mas enfim, quando vc voltar, vc lê, cara, eu to tão feliz, ai depois que ele falou aquilo, eu achei que ele ia começar a me agarrar e tal, mas não, ele me deu um beijo na bochecha e me soltou, eu achei tão fofo .—. ai eu agarrei ele e convidei pra entrar :X a gente entrou, eu estava sozinha em casa, e tipo, meio bêbada... e ele também.. e ai... aaa, te peguei, KK, não fizemos nada, ele deitou comigo na cama e eu disse que achava cedo para fazer qualquer coisa, porque eu não conhecia ele e tal e ai ele disse que eu podia ficar tranquila, que ele não ia forçar nada, até porque ele tinha gostado muito de mim. .—. Enfim, a gente dormiu agarradinho .—.

#Pati: aa, que feliz .—. to pulando aqui .—. ~

#Pati: volta logo, o vacuo tá me incomodando u.u

última mensagem recebida 14:44

 

— Olha amor, que fofo, o Diogo cuidou dela. — A Luiza disse rindo e eu fiquei lendo aquilo sem acreditar, o Diogo nunca que ia fazer um negócio daqueles, normalmente ele iria comer a menina e ir embora.

— Nossa, nunca imaginei que ele fosse fazer um negócio desses, que poder o da Pati. — falei e ri.

— Vou falar com ela, mas faz tipo, uma meia hora isso já.

— É, quando ela escreveu a gente estava fazendo sacanagem no banheiro. — mordi a orelha dela.

— Para amor. — ela disse se arrepiando.

#Luiza: ooi amiga,

a noite foi boa então ? Kk'

#Pati: ooooo se foi

#Luiza: e ele tá ai ainda?

#Pati: não ''/ ele saiu logo depois do meio dia..

#Luiza: e onde ele foi ?

#Pati: não sei ''/

#Luiza: hum.. e vão se ver quando de novo ?

#Pati: ele disse que vinha aqui hoje de tarde.. mas até agora nada..

#Luiza: daqui a pouco ele aparece.. (:

#Pati: aham. Vou tomar banho baby ;)

#Luiza: ok. Beijos ;*

#Pati: beijos ;* fui '

#Pati está ausente

 

Luiza girou na cadeira e ficou me olhando.

— Onde será que ele está ?

— De verdade? Se ele disse que ia lá de tarde e ainda não foi...

— No beco?

— Talvez.

— Vamos lá então.

— Está doida? Não vou te levar pra lá.

— Vamos amor, o Diogo precisa de ajuda.

— Eu vou, você fica.

— Nem sob meu cadáver. Anda logo. — ela disse levantando da cadeira e saindo do quarto, ô mulher cabeça dura.

Fui atrás dela e fomos para o beco, a pé mesmo, era perto. Chegamos e ele estava lá. Luiza foi na minha frente até ele.

— Diogo... — ela disse parada na frente dele.

— O quê? — ele levantou a cabeça e a encarou surpreso.

— Está fazendo o que aqui?

— O que você está vendo... — ele disse sem dar importância, sentei ao lado dele e a Lu sentou do meu lado.

— Cara... — Comecei.

— Ah, velho, é muito difícil... eu não tenho tua força. E a merda com isso também.

— Que força cara, você mesmo viu todas as recaídas que eu tive, e eu te entendo moleque, mas eu estou aqui para te ajudar, eu a Lu e a Pati. — toquei no nome da Pati e ele me olhou.

— Merda, esqueci dela, combinei de ir lá.

— Eu sei, mas você ainda pode ir lá.

— Cara, eu estou fedendo a essa merda aqui... e não estou bem.

— A gente dá um jeito nisso, vem Diogo. — Luiza se levantou e pegou no braço dele.

— Por que vocês querem me ajudar? Eu não preciso de ajuda. — ele disse um pouco revoltado agora.

— Ei, baixa o tom com ela. — repreendi ele.

— Vai embora Gabriel e leva ela, eu... vai embora cara... — ele disse meio transtornado.

— Não, você vai com a gente e nós vamos te ajudar porque somos seus amigos. — falei e ele me olhou.

— Eu não sei o que essa palavra significa.

— Não sabe? Está na hora de aprender então. Amigo é aquele cara que está numa vida super boa, curtindo a namorada, sozinho em casa, o cara que podia estar dormindo a essas horas em vez de correr atrás de outro que está desgraçando a vida, isso é amigo, o que eu e a Lu estamos fazendo é o que significa essa palavra. Então, ou você vem embora comigo e com ela por bem, ou eu vou ter que te deixar inconsciente. — falei encarando ele sério.

— Valeu cara. — ele pôs a mão no meu ombro e riu um pouco.

Fomos para a casa da Luiza. Ele foi tomar um banho, aproveitei e corri pegar alguma roupa minha ali em casa para emprestar para ele. Voltei logo e deixei as coisas lá, enquanto isso minha namorada linda, estava no quarto, fui dar um beijo nela.

— Estou orgulhosa de você sabia? — ela disse me abraçando.

— É? E por que?

— Recusou droga na boate, ajudou seu amigo, está ajudando... e, me faz a mulher mais feliz do mundo.

— Eu te amo tanto. — beijei ela.

— Idem.

— Não quero te perder nunca.

— Você sabe o que fazer para não me perder.

— Sei, e pode ficar tranquila, estou livre daquelas merdas.

— E, também muito importante, nunca, nunca me traia. — ela disse com um pouco de medo no olhar.

— Eu nunca vou te trair. — selei ela. Diogo veio do banheiro.

— Opa... atrapalhei o casal. — ele disse rindo.

— Que nada. Entra aí. — Gabi sorriu.

— Então... obrigado. — ele disse passando a mão nos cabelos. — Será que a Pati está chateada porque eu não fui lá?

— Olha... ela pode até estar um pouco chateada, mas ela vai te perdoar. — Luiza disse e sorriu.

— Como assim?

— Olha.

Lu abriu no computador a pasta com as mensagens salvas do chat e mostrou para o Diogo, ele leu e ficou todo feliz. Parecia eu quando falava da Luiza.

— Não acredito cara! Ela gosta de mim! — ele disse sorrindo.

— Pois é. — Luiza concordou.

— Então... ela sente o mesmo que eu. — ele disse um pouco envergonhado, porque homem não é tão corajoso para falar de amor na frente de outro homem, nesse caso eu.

— Então, vai atrás dela e pede desculpas. — Falei.

— Tenho uma ideia! E se a gente combinasse um cineminha aqui hoje? — Lu sugeriu.

— Por mim tá beleza! — Diogo concordou.

— Claro, amor. Programa de casal. — falei e ri.

— Então vou chamar ela, você vai para casa Diogo e vem depois, se ela souber ou pensar que você leu essa conversa ela vai ficar muito envergonhada. — Luiza disse.

— Tá bom. — ele disse e riu. — Valeu cara, valeu Lu. — Ele deu um tapinha no meu ombro e sorriu para a Luiza, depois foi embora.

Ficou marcado, cineminha de casais a noite, ali na casa da Luiza.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segure minha mão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.