Segure minha mão escrita por NT
Notas iniciais do capítulo
Olá gente bonita, cheguei diretamente da praia ~causandoinveja~ trazendo mais um capítulo quentinho para vocês *-*
Boa leitura e divirtam-se! :D
Capítulo 39 — Marcos, Marcos, Marcos...
Luiza
Essa experiência foi incrível. Nunca imaginei isso, mas também, não faria com nenhum outro cara. Só com ele. Nos amamos na praia e foi muito bom. Deitei em seu peito e adormeci durante algumas horas, acordei com ele fazendo carinho no meu rosto e sorrindo.
— Oi.
— Oi. — ele sorriu.
— Que horas são?
— Quatro.
— Que? — falei arregalando os olhos e me sentando rápido.
— Quatro... — ele repetiu rindo.
— Seu doido, maluco, olha a hora, por que você não me acordou?
— Calma amor... não tem problema.
— Não? Seu futuro sogro vai te matar!
— Não vai não, ele sabe que você está comigo.
— Por isso mesmo.
Ele me abraçou forte e riu da minha brincadeira, ficamos algum tempo em silêncio olhando para aquela imensidão escura a nossa frente, só se ouvia o barulho das ondas quebrando nas pedras lá embaixo.
— Vamos agora, amor? — perguntei olhando para ele.
— Vamos, mas estava tão bom aqui... — ele fez cara de triste.
— Está tarde amor, muito tarde... — eu ri.
— Vamos então. — ele disse sorrindo e se levantando, segurei a mão dele e fiquei em pé, ele me abraçou por trás e fomos para a casa dele. Acabei dormindo lá, meus pais realmente sabiam que eu estava com ele, então tudo bem.
Sábado. Acordei e olhei para o lado, ele ali, lindo, dormindo como um anjo, sorri para mim mesma e comecei a dar beijos no rosto dele até ele acordar.
— Bom dia, feioso. — falei e sorri.
— Feiosa.
Fiz biquinho para ele e ele me abraçou. Ficamos ali um tempo brincando um com o outro até a mãe dele bater à porta.
— Gabriel, acorda... é dia de cortar a grama...
— A mãe... eu estou com visita. — ele disse e riu para mim.
— Visita é? — fiz cara feia.
— Anda logo menino! Eu cuido da sua visita. — Dona Iara disse puxando saco, ela gostava de mim.
— Só mais uns minutos mãe.
— Vai logo, preguiçoso. — Falei.
— Boba, você ajuda ela ainda.. — Ele reclamou.
— Claro.
Ele levantou e foi no banheiro, voltou com aquela cueca box preta que me faz ficar doida e os cabelos molhados.
— Vou infartar. — Falei e me joguei de volta na cama.
Ele veio e deitou por cima de mim com alguns pingos de água caindo de seus cabelos.
— Faz isso não amor, é tudo seu.
— É? Vem aqui então. — Empurrei ele ficando por cima e comecei a beijar seu pescoço.
— Você me deixa louco, sabia? — ele disse começando a beijar o meu.
— Vem filho, logo é meio dia e você ainda não cortou a grama... — dona Iara disse batendo na porta de novo.
— Poxa mãe... volta daqui a meia hora...
— Ah, estraguei alguma coisa? — ela disse rindo lá fora.
— A senhora nem sabe o quanto... — ele disse, fiquei vermelha na hora.
— É mentira, dona Iara! Ele está dando desculpa... — menti e segurei o riso.
— Olha, olha Gabriel... Anda logo... — ela disse e desceu.
— Ah é? Você provoca depois corre?
— Claro.
— Deixa eu te pegar sozinha de novo... — ele me olhou e mordeu os lábios, eu ri e mordi o pescoço dele provocando mais.
— Isso, provoca agora... porque depois eu me cobro.
Saí de cima dele rindo e fui no banheiro, ele desceu, troquei de roupa, coloquei um shorts e uma blusinha solta, calcei os chinelos e desci. Fui para a cozinha.
— Bom dia! — Dona Iara disse e sorriu.
— Lindo dia! — falei e sentei à mesa.
Eu já era de casa ali, então, fiz meu café e fui sentar lá fora com meu namorado, ele já estava cortando a grama, lindo, de calção e sem camisa.
— Ô lá em casa! — gritei sentando no degrau da escada do quintal.
Ele riu e continuou cortando a grama, quando acabou e guardou tudo veio até mim.
— Viu, sou trabalhador. — piscou.
— É, merece um beijinho. — falei selando ele.
— Beijinho? Você acha que eu esqueci aquelas provocações lá em cima? — Falou no meu ouvido, eu ri.
— Só pensa nisso mesmo.
— Não, eu penso em você também... — ele disse e me beijou.
— Bobo. O que a gente vai fazer hoje?
— Tem boate de noite...
— Vamos?
— Claro.
— E de tarde?
— De tarde você é minha.
— Ninfomaníaco.
— Fazer o que né. — Ele deu de ombros.
A tarde passou voando, quando estou com ele o tempo passa sem eu perceber. De noitinha combinei com a Vic deles irem junto. As nove horas ela estava lá em casa, estávamos nos arrumando.
— Estou tão feliz, amiga. — Falei com um sorriso enorme no rosto.
— Percebe-se .
— E você e o Kauã?
— Ah, eu amo ele. — Ela falou toda boba.
— E fala de mim. — Virei os olhos.
— Feia. — ela me mostrou a língua jogando um bichinho de pelúcia em mim.
Terminamos de nos arrumar, coloquei um shorts jeans azul e uma blusa preta decotada, alguns colares, pulseiras, brinco, sandália, e ela também se arrumou, colocou um vestido curtinho, salto alto e depois descemos.
— Delicia, delicia, assim você me mata. — ele cantou e eu ri apesar de detestar aquela música.
— Besta. — Virei os olhos.
— Gostosa.
— Feio.
— Linda.
— Gay.
— Não sou não, você sabe. — Ele piscou me dando um selinho.
Saímos e fomos para a boate. Chegando lá fomos para a pista e ficamos dançando por algum tempo, então Vic me chamou para ir no banheiro.
— Amiga, vamos no banheiro?
— E deixar eles sozinhos aqui?
— Ah, eles não vão fazer nada.
— Vai saber né.
— Vem... — Ela me puxou.
— Amor, vou com a Vic no banheiro, se comporta aí. — Avisei o Gabi.
— Sim, senhora.
Fomos eu e ela, e como sempre, aquele banheiro estava lotado de gente, fiquei ali fora esperando ela e quem chegou em mim? Se você pensou Marcos, acertou.
— Oi, Lu. — ele disse e veio me dar um beijo no rosto.
— Que você quer? — falei não deixando ele me cumprimentar com o beijo.
— Está sozinha?
— Não, estou com meu namorado. — falei seca.
— Ah, o drogadinho...
— Marcos, dá um tempo vai, sai daqui. — falei virando para entrar no banheiro.
— Calma aí, Lu. Eu só estou falando a verdade. — ele me segurou pelo braço.
— Cala a boca, garoto, se manda.
— Se eu estou mentindo, porque ele está lá no bar com o Diogo agora?
— Que bar o quê, ele está... — olhei para a pista de dança e não o vi, olhei para o bar e ele estava lá sentado nos banquinhos com o Diogo. Merda.
— Viu? Ele mente sobre tudo, mente que não ficou com a Cecilia, mente que parou de fumar, ele te engana. — ele falou e aquelas palavras doeram.
Vic saiu do banheiro e como ela sabia que Marcos havia me agarrado esses dias, me ajudou, me tirando de lá.
— Vem Lu, vamos dançar. — Ela falou.
— Vamos. — falei e virei indo para a pista, ele me segurou no braço outra vez.
— Eu ainda vou provar, Luiza.
— Vai a merda, Marcos!
Vic foi para a pista de dança e ficou lá com o Kauã, eu fui para o bar e parei perto deles, sem que eles me vissem.
— Não quer mesmo? — Diogo falou erguendo um pouco a blusa e mostrando uma trouxinha.
— Não cara.
— Ah, vai, deixa de ser mané.
— Não, Diogo, parei, você sabe... e você devia fazer o mesmo.
— Não estou a fim de parar. — ele disse sério. — Minha vida é uma merda mesmo. —Deu de ombros.
— Cara, a minha vida era uma merda também, mas desde que eu parei, está muito melhor. — fique orgulhosa de ouvir aquilo da boca dele.
— É, mas você teve a Luiza do seu lado, eu não tenho ninguém, ninguém mesmo.
— Diogo, você pode contar comigo, sabe disso né. — Gabriel botou a mão no ombro dele.
— Valeu cara, mas minha vida é essa merda, e é isso aqui que me salva no momento. — Diogo disse apontando para a cintura onde estavam as trouxinhas de maconha.
Gabriel olhou para o lado e me viu prestando atenção neles, caminhei, fingindo chegar ali naquele momento.
— Pequena. — Ele disse me abraçando.
— Oi — Dei um selinho nele. — Oi, Diogo. — cumprimentei, afinal ele não parecia ser tão vagabundo como todos diziam lá na escola, ele parecia ser... solitário.
— Oi, Luiza. — ele disse e sorriu, ele sabia que eu não gostava dele e até estranhou eu cumprimentá-lo. — É, vou deixar vocês... falou ai irmão...
— Falou... se cuida.
— Pode deixar. — ele disse levantando.
— Ei, fica com a gente... — Falei, o Gabriel me olhou estranhando, ele também sabia que eu não gostava do Diogo, Diogo estranhou mais ainda.
— É, fica aí cara. — Gabriel disse entendo o motivo do meu convite.
— Não sei não... não quero atrapalhar. — Diogo falou.
— Não atrapalha nada. — Falei.
— Mas, é que aqui dentro está cheio de gente e a maioria não gosta muito de mim. Vai queimar o filme de vocês. — Ele disse.
— Então a gente vai lá fora com você. — falei e sorri, Gabriel concordou. — só vou avisar a Vic.
Fui, avisei e a Vic concordou. Fomos lá para fora com o Diogo. Logo que saímos na porta vi a Pati e o Edu discutindo. Ficamos nós três olhando aquela cena, ela gritava com ele e estava chorando, perto dos dois tinha uma menina idiota rindo.
— Seu idiota! Eu gostava de você!
— Eu peguei você e você foi muito boa, agora some. — Edu disse e riu da cara da minha amiga.
— Filho da mãe! — falei para o Gabi e o Diogo.
— Coitada da menina... Aquele cara é um zé mané mesmo. — Diogo disse.
— Eu vou bater nele! — Falei irritada.
— Fica quieta, Luiza, deixa eles resolverem. — Gabriel me segurou.
— Você que é um idiota, eu fiquei com você e com mais dez caras, você é um corno, isso sim, e quer saber, eu nunca gostei de você! — Ela disse e riu dele, mas eu sabia que aquilo não era verdade, ela nunca faria aquilo e no fundo, ela gostava mesmo dele.
— Vadia! — Edu deu um tapa na cara dela e ela caiu no chão.
— O playboy! Por que não pega alguém do teu tamanho? — Diogo chegou em Edu dando um soco na cara dele.
— Filho da mãe. — Edu partiu para cima do Diogo.
Diogo se esquivou e deu um soco no estômago do Edu fazendo ele cair de dor. Pati veio me abraçar chorando.
— Calma, vai ficar tudo bem. — Falei.
— Eu gostava tanto dele! — ela disse e continuou abraçada em mim.
— Esquece esse idiota.
— Quem é ele? — ela apontou para o Diogo. — ele vai matar o Edu! — ela disse porque Diogo estava dando socos na cara do Edu sem parar.
— Vamos cara, na hora de bater em homem você broxa não é?
Gabriel foi até lá segurar o Diogo, Edu já estava sangrando.
— Chega, cara... — Gabi segurou o Diogo que levantou e cuspiu no Edu.
— Covarde. — Diogo disse com nojo.
— É o Diogo, da escola. — Respondi a Pati.
— Mas... ele é tão...
— Eu sei, também pensava isso, mas ele é um cara bom, só é sozinho. — Falei.
— Você está bem? — Diogo chegou em nós duas e perguntou para a Pati.
— Sim, obrigada... pela ajuda. — ela sorriu.
— De nada. Uma coisa que eu odeio é ver esses manés batendo em mulher.
— Ele é um idiota. — ela olhou para mim se referindo ao Edu. — Eu não fiz aquilo que disse que fiz... — ela se referiu a ter ficado com outros dez caras quaisquer.
— Eu sei amiga, mas quer saber, devia ter feito. — Falei.
— Só você mesmo. — ela riu e eu a abracei.
— Amor, vamos levar a Pati? — Pedi ao Gabi.
— Vamos, mas tem que chamar o Kauã e a Vic. — Ele disse apontando para o salão.
— Ok, vamos lá procurar então. — Falei.
— Vamos.
— Fica aqui com ela um pouquinho, Diogo? — Pedi para ele.
— Claro. — ele sorriu.
Fomos lá para dentro e encontramos Vic e Kauã, quando estávamos saindo do salão, Marcos puxou meu braço, Gabi se virou comigo.
— Que foi? — falei irritada.
— Eu ainda vou provar.
— Provar o quê? — Gabriel disse irritado.
— Que você não merece ela.
Gabriel já ia brigar, mas eu segurei ele e saímos dali.
— Do que ele estava falando, Luiza? — ele me perguntou sério.
— Ele fica dizendo que você me trai, que você me traiu com a Cecilia, e essas coisas.
— E por que ele está fazendo isso?
— Ele disse que estava apaixonado por mim.
— Quando?
— Esses tempos, mas eu não dei bola para as asneiras dele. — falei e beijei o Gabi.
— Acho bom mesmo. — ele me abraçou.
Chegamos lá fora e vimos a Pati e o Diogo se beijando, no maior love. Ele estava passando a mão no rosto dela e os dois olhavam-se nos olhos. Essa foi rápida.
— Acho que ele achou o motivo para sair do vício. — olhei para o Gabi.
— Mas... como você...
— Eu ouvi vocês conversando antes. — Confessei.
— Fuxiqueira.
Mostrei a língua para ele, chegamos no Diogo e na Pati.
— Então, ainda vai querer carona? — Perguntei rindo.
— Eu levo ela. — Diogo disse e sorriu.
— Ih, tem certeza Pati? — Vic perguntou com um sorriso safado no rosto, ela já tinha tomado as suas.
— Sim, confio nele. — Ela disse enquanto Diogo apoiava o queixo na cabeça dele e a puxava mais para perto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que estejam gostando, sugestões sempre são bem-vindas, críticas construtivas também! :D
Não deixem de comentar, é importante saber que estão aí! :)
Beeijos ;*