Segure minha mão escrita por NT


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Oláá gente bonita e cheirosa, como vão vocês? Por aqui tudo certinho, melhor seria se eu conseguisse deixar minha lista de livros e filmes em dia, maaas... isso já é meio que impossível, a não ser que comecem a me pagar pra fazer isso, eu devia tentar a vaga de emprego na Netflix HAHAHA

Falando nisso, a leitura do momento por aqui é O melhor de mim, do Nicholas Sparks, se vocês soubessem o quanto me segurei pra ver o filme só depois de terminar o livro... hahah comecei hoje e se conseguir seguir nesse ritmo termino ele hoje hahah

E vocês o que têm lido? Além da Segure minha mão, né u.u auehaueah

Nos vemos nos comentários, fantasminhas queridas, please, apareçam ~sorrisão pra vcs ~

Boa leitura e divirtam-se! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/576388/chapter/37

Capítulo 37 — Confusão na minha cabeça

 

Luiza

 

O amor de verdade supera qualquer barreira. Nem acredito que ele chegou a pensar que eu ficaria com ele por pena... Idiota. Eu o amo. Nunca faria isso.

Sexta-feira seria o primeiro dia de fisioterapia do Gabriel, eu já não estava mais no hospital, fui para a escola e fiquei com minha melhor amiga e seu namorado durante o intervalo. Quando estava saindo da escola no final da aula, Marcos veio falar comigo.

— Luiza! Você saiu do hospital! Que bom. — ele veio sorrindo.

— É. — Respondi sem olhar para ele.

— Desculpa, Lu... eu sei que a culpa foi toda minha... — ele falou de cabeça baixa.

— Não, eu não vou te culpar, eu fui a errada, não devia ter te beijado e devia ter acreditado nele antes de mais nada.

— Mas eu também errei não contando a verdade, eu podia ter evitado tudo.

— Nisso você tem razão.

— Desculpa mais uma vez... é que eu... nunca mais esqueci aquele beijo da boate... — ele disse pegando na minha mão, a recolhi rapidamente.

— Pois você precisa esquecer. Aquele beijo não teve significado para mim Marcos, e nem o desses dias. — Falei caminhando.

— Mas... a gente tem uma química, Lu...

— Desculpa Marcos.. mas você está viajando, não tem química nenhuma entre a gente.

— Tem sim, Lu, quando eu chego perto de você... — ele foi se aproximando — meu coração dispara... eu sinto desejo por esses teus lábios... — ele foi se aproximando mais.

— Marcos! Para já com isso! — falei me afastando.

— A gente tem tanto em comum...

— Não temos nada em comum. — Falei seca.

— Eu te amo... — ele segurou minhas mãos outra vez e me beijou.

— Idiota! — me soltei dele e dei um tapa em seu rosto.

— Ai! — ele gritou — Você não devia ter feito isso! Não devia ter recusado meu amor! Não devia!

— Amor? Que amor? — Olhei para ele como se fosse louco. — Você está paranoico, garoto!

— Eu quero você para mim!

— Foda-se!

— Não! Você vai ser minha ainda!

— Eu nunca vou ser sua. — Falei desafiando ele pelo olhar.

— Se não for minha, também não vai ser dele.

— Me poupe com essas ameaças bobas, Marcos. Não vou cair.

— Você já caiu uma vez. — Ele disse escondendo um sorriso.

— Do que você está falando?

— Nada. Só quero o seu bem... aquele cara não é homem pra você.

— Nossa e você é? — ri da cara dele.

— Você ainda vai pedir de joelhos para ficar comigo. — ele apertou meu braço forte.

— Nunca! — falei tentando me soltar.

— Ele te engana, te trai, ele te traiu com a Cecilia. — meu coração doeu ao ouvir aquilo.

— Você disse que ela beijou ele! — falei confusa.

— Eu menti. Eles se beijaram, ambos por vontade própria.

— Ah, pelo amor de Deus, cala essa boca! — Virei as costas mandando ele a merda. Será que todo mundo resolveu dar uma de maluco pra cima de mim?!

— Um dia eu vou te provar. — Ele ainda teve a capacidade de gritar.

— Vou esperar sentada.

Saí de lá P* da vida com aquele garoto, o que deu no Marcos? Sempre tão gentil e do nada ficando daquele jeito...

Será que ele disse a verdade? Será que o Gabriel me traiu mesmo com a Cecilia? Ele disse que um dia provaria, enquanto isso não acontecer eu vou acreditar no cara que eu amo. Eu conheço o Gabriel, conheço sim. — refleti para mim mesma e fui para o hospital.

— Oi delícia. — Falei dando um beijo nele.

— Delícia é? — Ele riu. — Vindo de você, uau!

— Minha delicia. — mordi o lábio brincando com ele.

— Amor... não maltrata.

— Desculpa amor... — Dei de ombros. — Convivência...

Mostrei a língua para ele e a fisioterapeuta entrou na sala.

— Então, Gabriel, vamos? — ela disse sorrindo, uma mulher jovem, devia ter uns vinte e quatro, ou vinte e cinco anos, era bonita.

— Opa, vamos lá. — Ele sorriu para ela.

Ela o ajudou a descer da cama e sentar na cadeira de rodas, isso porque a sala de fisioterapia era no andar de baixo e ele não poderia descer andando... fomos pelo elevador. A doutora ia empurrando a cadeira.

— Ô vida boa, posso me acostumar com isso! — ele disse rindo para a doutora, não gostei e admito que senti ciúmes mas ele nem percebeu. Chegamos numa sala com piscina.

— Você vai precisar pôr uma sunga, Gabriel. — A doutora disse.

— Ok... amor, me ajuda?

Levei-o para o banheiro. Ainda estava de cara fechada.

— Me ajuda, amor? — Ele falou tentando pegar a sunga.

— Pede para a doutorazinha ali. — falei me escorando na parede do banheiro e não olhando para ele.

— Hã? — Ele se fez de desentendido.

— Você disse que pode se acostumar com ela, pede para ela te ajudar a pôr a sunga agora. — falei e cruzei os braços.

— Chama ela lá então. — Ele disse rindo e eu fiquei mais braba, ia deixar o idiota ali sozinho, mas como ele estava perto, segurou meu braço e me fez sentar em seu colo.

— Estou indo lá chamar agora! — Respondi sem olhar para ele.

— Sua boba. — ele disse e me deu um beijo. — Eu te amo.

— Mas fica se atirando para a doutora...

— Como você é ciumenta.

Mostrei a língua outra vez e ele ficou rindo, logo comecei a rir junto da minha crise boba de ciúmes.

— Eu te amo. — ele apertou meu nariz.

— Idem. — sorri.

— Me ajuda ou vai chamar a doutora? — ele provocou.

— Claro que eu vou te ajudar né.

Ajudei-o a pôr a sunga e voltamos para a sala da piscina, a doutora estava de maiô dentro da água, tinha um corpo lindo.

— Luiza, se você quiser, tem um biquíni ali na salinha. — ela apontou para uma porta.

— Eu posso? — Perguntei sorrindo.

— Vou abrir uma exceção — ela sorriu.

— Ok.

Corri para lá, me troquei e entrei na piscina, os dois já estavam lá dentro e o Gabi estava se segurando numas barras e tentado mexer a perna direita.

— É difícil, mas está indo. — ele riu.

— Amor, se você chegar até aqui, antes de eu contar até dez, te dou um prêmio. — falei sorrindo.

Ele fez um esforço e chegou em mim quando eu estava no nove.

— Nossa! Muito bem para o primeiro dia! — A doutora elogiou.

— Também, olha a motivação que eu tenho... — ele me olhou nos olhos e disse baixinho: — Quero meu prêmio depois.

— Safado! — falei alto e a doutora riu de mim. — não era esse o prêmio.

— Ah, que pena... — ele fez cara de triste.

— Mas um beijo também é um bom prêmio né?

— Com certeza.

Envolvi meus braços em seu pescoço e o beijei. Uma de suas mãos percorreu meu corpo até parar no meu cabelo e ficar lá guiando nosso beijo. A doutora saiu da água e acabou nos deixando a sós ali. Ele me olhou com malicia.

— Nem pense nisso! Estamos num hospital, numa piscina e não tem camisinha...

— Ótimo, vou fazer num lugar que nunca fiz antes, sem camisinha, aí já vamos ter nosso primeiro filho e num hospital... Você já aproveita e faz o pré-natal e as outras coisas... olha que prático amor? — ele disse e eu dei um tapa no ombro dele.

— Idiota. — falei rindo e abraçando ele.

— Gostosa.

— Gostoso.

— Sou mesmo. — falou se achando.

— Ah, esqueci que você é o senhor gostosão... — falei virando os olhos.

— E você é a senhorita gostosona... olha, a gente combina, vamos ver na prática? — ele disse rindo.

— Tirou o dia para falar merda é?

— Pelo menos te faço rir. — deu de ombros.

Depois a doutora voltou, arrumamos tudo por ali, ajudei o Gabi a trocar de roupa e ajudei no banho depois, foi um caos ajudar ele no banho, ele ficava me puxando para baixo do chuveiro e eu acabei toda molhada, sorte que dona Iara ligou e disse que viria ali, ai eu já pedi uma muda de roupa e o que mais precisava.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Só para vocês saberem o título do próximo capítulo é (8) Fazer amor de madrugada (8) lá lá lá alguém mais leu no ritmo da música? AUHEAUEHU

Não esqueçam de me dar um oizinho, Okay?
Okay.

Beeijo e boa semana!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segure minha mão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.