Segure minha mão escrita por NT
Notas iniciais do capítulo
Olá gente boonita, não consegui postar terça porque estava viajando, fui ver meu mano lindo
Capítulo 3
Luiza
No final na aula Vic e eu saímos da escola conversando sobre o que íamos fazer de tarde, precisávamos passar no mercado e comprar algumas coisas para comer ainda já que os meninos iam lá também, e homem come muito, sem falar que a Vic e eu também não fazemos nenhuma dieta. Estávamos fazendo uma lista oral uma para a outra no portão da escola quando a Sandra chegou me empurrando.
— Qual é garota, ta querendo apanhar? — falei irritada.
— Olha aqui, vadia, fica longe do Gabriel entendeu? Ele é MEU! MEU! — ela gritou na minha cara.
— Vai se danar sua tonta, vadia é você que viva na esquina e por falar em esquina é melhor tu ir logo antes que roubem teu ponto! E eu não tenho nada com o Gabriel além de amizade, agora se manda antes que eu quebre tua cara! — falei encarando ela.
— Cala a boca garota, quem você pensa que é pra me chamar de vadia?!
— A garota que vai quebrar tua cara se você não sair andando agora!
— Tá avisada Luiza, se toca e volta para o seu mundinho de insignificância!
— Insignificante é você que só tem peito e bunda e olhe lá, porque de tão usados já estão murchos!
Vic e eu começamos a rir enquanto ela saía dali, entrou no carro do Diogo e os dois sumiram.
De tarde a Vic e o Kauã chegaram pelas duas e meia, ficamos conversando lá no meu quarto e logo o Bruno chegou. Antes do Bruno chegar eu estava no MSN e a Letícia veio falar comigo, logo convidei ela e a irmã dela, a Patrícia, para virem ali em casa, e o Pietro também foi convidado, esses eram meus amigos, eles chegaram logo, então fomos todos para a piscina. Contei sobre o episódio patético com a Sandra e nós rimos pra valer, ninguém do nosso grupo gosta dela, ela é uma vadia mesmo... Senti falta do Gabriel, ele ainda não tinha aparecido. Provavelmente ia furar com a gente de novo.
— Será que o Gabi não vem Vic? — perguntei a Vitória.
— Ah amiga, eu avisei... é claro que ele ta com a ''galera'' dele e esqueceu a gente de novo... amanhã ele aparece com essa desculpa. — Vic ainda estava muito magoada com o Gabi, mas também não é para menos...
Estávamos todos na piscina e eu ouvi a campainha.
— Vou lá ver quem é. — falei e saí da piscina.
Peguei uma toalha e me sequei rapidinho para não molhar a casa, fui até a porta e abri, estava só de biquíni.
— Gabi! Você veio! — eu abri um sorriso enorme, fiquei feliz por ele ter vindo e não parecer drogado, pelo contrário, ele estava perfeito. De bermuda, sem camisa, o abdome definido e um sorriso lindo no rosto.
— Foi mal a demora, peguei no sono... — ele sorriu.
— Nada... entra ai, veio uma galera aqui, não liga...
— É? quem mais ta ai?
— A Vic, o Kauã, o Bruno, a Letícia, a Patrícia e o Pietro...
— A Letícia e a Patrícia? Lindas elas. — ele falou com cara de safado, eu odiei ouvir aquela merda, mas ri para disfarçar.
— Calma ai, Gabi, se controla. — brinquei.
— Mas falando em gata... — ele estava me olhando e eu odiei aquilo, senti vergonha de estar só de biquíni, fiquei vermelha de vergonha e raiva ao mesmo tempo. — Nossa, você é muito... — cortei antes que ele terminasse.
— Tá, entra ai.
É um completo idiota mesmo.
Levei ele até a piscina e a galera toda cumprimentou. Logo estávamos todos lá rindo de besteiras, eu me estressei um pouco com o Gabi porque ele tem aquele jeito todo ''sou o rei do pedaço'' dele. Mas todos riam dele, então eu ria junto... até que a Letícia teve a maravilhosa ideia de jogarmos verdade ou desafio. Já eram sete horas da noite.
— Gente, vamos jogar verdade ou desafio? — Ela falou como se fosse A ideia.
Todos concordaram. Ok então.
— Vamos lá para a sala então, eu pego toalha e se alguém quiser tomar banho, tem banheiro no meu quarto, no quarto dos meus pais e um aqui em baixo...
— Eu tomo banho ali em casa e já volto, se os meninos quiserem ir lá sem problemas... — Gabriel ofereceu.
— Beleza, meninos para a casa ao lado e meninas aqui então. — falei.
Os meninos foram para a casa do Gabi e nós fomos tomar banho, eu tomei depois da Vic, coloquei um shorts e uma blusinha de alças finas, nós nos arrumamos um pouquinho, afinal a única comprometida era a Vic, depois descemos, os meninos já estavam lá esperando, sentamos numa rodinha no tapete da sala, antes de começar a brincadeira o telefone tocou e eu atendi:
— Oi mãe.
....
— Tá bom... eu fico bem sim, não se preocupa...
.....
— O pessoal está aqui agora.
.....
— Não mãe, não é festa, é a Vic, a Le, a Pati, o Bruno, o Kauã, o Pi e o Gabi.
....
— É, o vizinho novo. — olhei para o Gabi e virei os olhos, agora ele sabia que eu tinha comentado dele para a minha mãe.
.....
— Tá, beijo.
— Gente, ótimas notícias, meus pais vão dormir fora, acho que seus pais também, Bruno, estão fazendo uma janta na beira da praia e combinaram de passar a noite por lá.
A rodinha estava assim: Eu, Le, Pati, Vic, Gabi, Bruno, Pi e Kauã.
— Ah, Bruno, se você quiser, sua mãe disse pra você pousar aqui. — falei quando sentei.
— Opa, beleza, claro que quero.
— Se alguém mais quiser ficar, sem problemas... — falei porque não estava afim de ficar ali só com o Bruno.
— Eu fico! — Vic se animou.
— Eu fico também então... — Kauã disse e os dois se olharam com cara de safados.
— Nós também... — Le e Pati concordaram.
— To dentro então. — Pietro disse.
— Então tá né. — Gabriel disse e sorriu para mim. — se estiver tudo bem...
— Ok, ficam todos ai, da pra ir dormir tarde e ficar jogando a noite toda. — dei de ombros.
— Mas temos que arrumar alguma coisa para tomar, porque to com sede. — Pi disse e todos concordaram.
— Vodka com coca está bom para vocês? — perguntei, não tinha muita bebida em casa.
— Ótimo!
— Então, que tipo de verdade, e que tipo de desafio vale? — Le perguntou.
— Ah, vale perguntar tudo... e desafiar tudo também. — dei de ombros.
Todos riram e concordaram. Eu girei a garrafa e ela caiu na Pati, para eu perguntar.
— Pati, verdade ou desafio querida? — olhei com uma cara maldosa e ela riu.
— Depois dessa sua cara? Eu vou pedir verdade só!
— É verdade que a senhorita perdeu a virgindade com o Alê?
— Olha a indecência dessas perguntas heim! — ela falou. — Tá, tá. É.
— Vocês falaram qualquer pergunta, eu não ia perguntar quantos anos ela tem ou qual a comida favorita dela né?
Todos riram e concordaram de novo, o legal da nossa turma é que ninguém tinha medo de falar a verdade e ninguém se magoava com a pergunta, alguns amigos ficariam brabos se outro falasse sobre a virgindade dele para os outros, mas a gente não, nós levávamos tudo numa boa, afinal, todo mundo faz, ou vai fazer isso um dia. Porque ter esse tipo de tabu. É algo normal.
A Pati girou a garrafa e ela caiu para Vic perguntar pra mim.
— Verdade ou desafio? — ela me olhou muito safada.
— Rá-rá, nem que a vaca tussa. — falei lendo o pensamento dela. — Verdade.
—Luiza, você ainda é virgem ou já... cof, cof cof. — ela perguntou brincando.
— Continuo virgem. — dei de ombros. Era verdade.
O Gabriel me olhou com uma cara, tipo, ''não! eu não acredito!'' Eu só dei risada da cara boba dele.
A garrafa foi girada e chegou a hora de eu dar o troco na Vic.
— Verdade ou desafio? — perguntei.
— Verdade ué. — ela respondeu rápido.
— Você e o Kauã já... cof cof cof. — perguntei e ri.
— Ai Deus. — ela riu. — Com certeza!
— Nossa, eu heim. — falei e ri.
Nós todos começamos a rir e a brincadeira continuou, o problema é que todos pediam verdade, só para escapar de desafios mais quentes já que a perguntas já eram incendiarias.
— É, acho que está na hora de pegar a vodka, porque ninguém tem coragem de desafiar nada aqui! — falei.
Eu falei isso e fui para a cozinha preparar o negocio, eles ficaram lá rindo e o Gabi levantou e foi no banheiro. Quando ele voltou passou pela cozinha para me ajudar, eu estava em pé em uma cadeira pegando o litro de vodka de cima do armário da cozinha me desequilibrei e quase caí. Gabi me segurou em seus braços na hora.
— Calma aí, nem começou a beber e já está caindo? — ele sorriu.
— Nossa! Valeu, Gabi. — agradeci pelo susto.
— Tudo bem. — ele falou, nossos olhos se encontraram e ficamos nos encarando por uns segundos.
— Anda logo com isso ai, estamos com sede aqui! — Bruno gritou a sala.
Voltamos ao normal, eu desviei o olhar e sorri para ele, me virei de frente e a vodka estava entre nós. Ele sorriu e ficamos nos olhando de novo.
— Hei, vocês dois, vamos logo com essa coisa ai! — Pati falou entrando na cozinha eu disfarcei abrindo a geladeira.
— Já vai, mas são uns bêbados mesmo! — Gabi brincou.
O pessoal da sala riu e a gente também. Peguei um copo bem grande no armário e fomos para a sala. Sentamos novamente na rodinha e eu coloquei a vodka e a coca no copo. O copo foi passando e quando chegou em mim já estava vazio, ok, éramos oito ali, mas aquele copo era enorme!
— Seus funis! — falei.
Enchi novamente e o copo foi passando enquanto a garrafa girava. Parou na Pati, para ela perguntar para o Pi.
— Pietro meu querido, verdade ou desafio? — ela fez uma cara safada.
— Eu sou homem e tenho coragem, então, desafio!
Nós rimos, a Pati logo falou:
— Assim que se fala! Então... desafio você a subir para o quarto com a Le. E lá vocês decidem o que fazem...
— Nossa, sou irmã da onça mesmo! — Leti retrucou.
Eles subiram para o quarto, não demoraram nem dez minutos e desceram.
— Foi rapidinho hein? — brinquei.
— Credo, Pietro, você é rápido hein... — Gabi ajudou.
— Ué. A gente faz o que pode. — Pi brincou.
— Cala a boca Pietro! Não aconteceu nada de mais bando de pervertido. — Le disse vermelha.
Nós já estávamos um pouco... alterados... e continuamos jogando. Já eram nove horas e já tinha rolado beijo entre a Le e o Pi, entre a Le e o Bruno, entre eu e o Pi, entre o Bruno e a Pati, entre a Pati e Gabi, Le e Gabi e entre a Vic e Kauã e entre.. é, eu só tinha beijado o Pi, até que o Kauã girou a garrafa e caiu para ele perguntar pra mim.
— Então Lu, verdade ou desafio?
— DESAFIO! — eu respondi alto com a coragem que vinha do liquido que descia pela minha garganta.
— Corajosa... Eu desafio você a subir para o quarto com o Gabriel e lá vocês que sabem o que fazem. — ele piscou.
Eu olhei para o Gabi e ele estava com o olho brilhando. Levantei da rodinha e ele levantou também.
— Vem Gabi lindo — falei pegando na mão dele, sim eu estava um pouco bêbada já.
O pessoal voltou a girar a garrafa e nós subimos para o quarto. Entrei e fechei a porta. Ele ficou me olhando.
— Então... você vai me beijar? — Gabi perguntou me observando.
— É... eu acho que vou... — respondi meio tonta.
— Acha?
— Vou sim Gabi, é só um beijo, nada mais...
— Eu vou te fazer querer mais de um beijo. — ele disse no meu ouvido.
— Não sei não hein, Gabi...
Não deu tempo de eu falar mais nada, ele pegou na minha cintura e olhou nos meus olhos, eu achei que seria um beijo calmo, sem nada a mais como o do Pi, no instante que ele pegou na minha cintura, me prensou contra a parede e começou a me beijar calmamente, do nada começamos um beijo forte, intenso, ele foi descendo a boca para o meu pescoço e eu me arrepiei toda, ele voltou a beijar na minha boca calmamente, e foi passando a mão nos meus cabelos, eu correspondia tudo, peguei na nuca dele com uma mão enquanto a outra arranhava as costas por baixo da camiseta.
— Você não sabe o quanto eu queria ter teu beijo. — ele sussurrou entre nossos lábios.
— Me beija mais então. — respondi, eu estava desejando ele, assim como ele estava me desejando, mas sabia que isso era só porque nós bebemos de mais, amanha nem lembraria o que ele havia dito.
O Gabriel continuou me beijando e acariciando meu corpo, eu não tenho palavras para descrever o beijo dele, era diferente de tudo, eu sentia tanto... amor. Eu sentia amor dentro de mim, era como se meu coração estivesse saindo pela boca, era como se fosse o primeiro beijo da minha vida, eu estava nervosa, pela primeira vez me vi nervosa diante de um beijo, meu estômago parecia um zoológico, e o desejo me consumia por inteira, ele me abraçou na cintura e eu entrelacei minhas pernas na cintura dele, ele me levou até a cama e me deitou. Ficamos nos encarando e ele sentou na ponta cama, ainda nos olhávamos nos olhos. Ele pegou meu pé e foi beijando minha perna, quando chegou no inicio do meu shorts pulou e começou a beijar minha barriga, foi subindo até chegar no meu pescoço, dando mordidinhas leves na minha orelha, eu me arrepiei toda, Gabriel me deu outro beijo e eu correspondi, depois joguei ele para o lado e fiquei na mesma posição que ele estava antes. Gabriel estava mordendo o lábio inferior de um jeito muito sexy, comecei a fazer com ele o que ele tinha feito comigo, mas comecei dando mordidas na orelha, depois desci para o pescoço, ele estava sem camisa, ela caiu no primeiro beijo, fui beijando a barriga e passando as unhas de leve por seu corpo, ele estava todo arrepiado.
— Lu... para, eu não aguento... — ele sussurrou pra mim.
— Pois trate de aguentar. — ri.
Voltei a subir pela barriga dele com beijos um pouco molhados, cheguei no pescoço dele e devolvi o chupão, ficou muito roxo, mas o meu também estava com uma marca super grande. Nos beijamos outra vez, já tinham se passado um pouco mais de 10 minutos, então resolvemos descer.
— Gabi, vamos descer? — perguntei dando um beijo na bochecha dele.
— Ah, não... eu quero...
— Não viaja Gabi, eu sou virgem... você ouviu antes.
— Aquilo era sério? Você é mesmo virgem ainda? — ele me olhou não acreditando, me senti um pouco ofendida.
— Sou sim Gabriel, porque, tem algum problema nisso?
— Calma... não... pelo contrário, isso só te torna mais especial ainda.
— Mais especial? Hã? — falei sem entender.
— Lu... você é muito especial para mim, não sei dizer o porquê, nem o quanto, mas você é muito especial.
Eu gostei muito do que ele tinha dito, apesar dele ser um idiota eu senti que ele era um cara legal e seria muito bom ter ele por perto, como amigo.
— Você também é um amigo muito especial, Gabi... — falei e ele olhou para o chão.
— Vamos..
— Mas antes...
Ele puxou meu braço e me deu mais um beijo, a mão dele acariciava minha nuca e fazia eu me arrepiar. Como o beijo dele é bom, é o melhor, o melhor beijo que eu já provei. Ele me encheu de selinhos e nós saímos do quarto e descemos.
— Nossa, aleluia! — Vic brincou.
— Credo digo eu agora, o que vocês fizeram lá em cima e esse pescoço ai Gabriel? Uau! A Luiza também! — Pi fez um escândalo.
— Nem te conto. — Gabriel piscou.
Todos riram menos o Bruno, ele só deu uma risadinha. Continuamos jogando e quando deu dez horas fomos comer alguma coisa, estávamos todos atirados pelos sofás da sala quando o celular do Gabriel tocou.
— Alô?
....
— É... Mais tarde eu apareço ai cara... — ele falou tentando disfarçar, mas eu logo vi que ele falava com o Diogo.
....
— Não... agora não dá... to na casa da... é... de uma mina... —ele com certeza não disse que era eu para o Diogo não vir tirar satisfação comigo, mas estava difícil ele conseguir dizer não para o Diogo.
....
— Acho que não vai dar cara... sério mesmo...
....
— Não Diogo... hoje não dá pra ir... — eu já estava sem paciência, eu odeio aquele Diogo, só sabe acabar com a vida dos outros! Nojento! Peguei o celular da mão do Gabi.
— Alô, é Diogo né? — falei.
....
— Olha, o Gabriel ta meio ocupado, saca? Quando você está meio ocupado com alguma mulher não gosta muito que fiquem ligando ou atrapalhando né?
....
— Pois é, ele ta ocupado comigo agora... amanhã vocês se falam.
...
— Tchau... — desliguei o telefone e todos estavam me olhando, inclusive o Gabriel.
— O que foi isso amiga? — Vic perguntou confusa.
— Ai Gabi, desculpa sério, mas ta tão legal aqui... e você não queria ir... amanhã você fala pra ele que estava com alguma louca lá e fica tudo bem...
Todos caíram na risada.
— Valeu Lu... eu não queria ir mesmo. — ele me olhou nos olhos.
— Bom gente... ta tarde... vamos indo dormir? — falei disfarçando.
Todos concordaram e nós fomos nos ajeitar pelos quartos. Vic e Kauã ficaram no meu quarto, Gabi, Bruno e Pi foram para o quarto de hospedes e eu e as meninas fomos para o quarto dos meus pais.
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Contem-me o que estão achando da estória nos comentários e não esqueçam de marcá-la nos favoritos, assim vocês recebem atualização sempre que eu posto õ
Beeeijão gente bonita ;*