Segure minha mão escrita por NT


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oláá gente bonita, desculpa não ter postado semana passada D: Mas hoje estou aqui e vim trazer mais um capítulo quentinho pra vocês, por isso abram aquele sorriso u.u AUEHAUEH
Como vocês estão? Por aqui tudo certo, contando os dias pras férias chegarem de uma vez, preciso colocar em dia minhas séries, filmes e livros e nunca consigo D: agora sem enrolar mais, boa leitura e divirtam-se!



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Capítulo 18 — Ela e... Bruno?

Gabriel

Dormi com ela, do ladinho dela, mesmo de costas era tão gostoso, sentir seu cheiro, sua respiração perto de mim, aquilo fez meu coração acelerar. Se ela soubesse o quanto a amo... Fechei os olhos e dormi pensando em tudo que tinha acontecido nesse dia, desde a hora que saí de casa pela manhã, até os nossos beijos, até esse momento agora. Adormeci.

Domingo. Acordei e virei para o lado, não foi um sonho, ela está aqui! Sorri para mim mesmo vendo ela deitada ali ao meu lado. Como é linda. Passei a mão no rosto dela delicadamente e fiquei admirando, ela abriu os olhos devagar.

— Ai! Caramba! — ela se assustou comigo.

— Eu nem sou tão feio. — me defendi.

Aff, esqueci que você estava aqui.

— Acordou de mau humor? — brinquei com ela.

— Péssimo. — ela sorriu e me deu um tapa na barriga.

— Aiii! — gemi de dor, minha barriga estava doendo dos chutes que eu tomei.

— Viu! Bem feito! — ela riu mas logo começou a passar a mão no meu abdômen.

— Vai, un, isso, assim, uun. — fingi gemer enquanto ela deslizava a mão no meu corpo.

— Seu idiota! — ela me deu outro tapa e levantou da cama, peguei no braço dela.

— Bom dia, né. — ri.

— É, bom dia!

Ela foi no banheiro e trocou de roupa, eu queria espiar pela fechadura, mas a espertinha colocou papel higiênico.

— Ah, eu queria ver. — disse de fora do banheiro.

— Só queria! — ela gritou lá de dentro.

Mesmo sabendo que ela deveria ter trancado a porta, fui mexer na maçaneta só para ver o que ela diria. Girei e a porta abriu, juro que foi sem querer!

— Aaaaah! Saaaaaai! — ela gritou.

— Nossa! — fiquei de boca aberta enquanto ela me empurrava para fora do banheiro.

— Sai, Gabriel! Pervertido, safado! Deixa eu trocar de roupa!

— Eu dormi com tudo isso e não fiz nada? — olhei ela de cima abaixo, ela estava só de calcinha e sutiã.

— Te fode! — ela falou braba.

— Opa... vem comigo... — Me deu mais um tapa e fechou a porta.

Ainda fiquei ali parado olhando para a porta, que corpo é aquele caramba?

— Será que dá para desocupar o banheiro? — pedi.

— Por quê?

— Meu amiguinho precisa ''esfriar'' a cabeça.

— Caramba, de novo?

Ela abriu a porta do banheiro e saiu com um shorts e uma blusinha colada.

— Assim eu moro! — reclamei.

— Cala boca, Gabriel! — ela me mandou calar a boca pela centésima vez.

— Tá, tá, tá, parei... Mas que você está gostosa, isso está...

Ela me deu um empurrão e eu fui no banheiro. Fiz minha higiene e desci, Luiza estava na cozinha pegando algumas coisas na geladeira.

— Que bundão. — pensei alto e ela me olhou com uma cara tipo exterminador do futuro.

— O que você disse? — Veio na minha direção com a faca de cortar pão.

— Eu? Eu não falei nada... nadinha... — Disse e ela foi me encurralando contra a mesa da cozinha, apontando a faca no meu peito.

Estávamos bem perto e ela ainda me olhava com aquela cara de exterminadora do futuro, rapidamente peguei a faca da mão dela e coloquei do lado na mesa, eu não consegui me segurar, ergui ela no colo e a fiz sentar na bancada. Começamos um beijo quente e feroz. Eu segurava seu cabelo e colava nossos corpos, ela aranhava minhas costas e segurava meu cabelo com outra mão, dei mordidinhas na orelha dela e ela se arrepiou toda.

— Gabriel! — Ela disse com voz de censura.

— Hum? — murmurei enquanto beijava seu pescoço.

— Me larga! — ela gritou alto e ficou me olhando braba.

— O que? Você correspondeu... — dei de ombros.

— Filho da… — Interrompi antes que ela terminasse.

— Da sua vizinha que é uma mulher muito culta! — Eu ri e ela riu também.

— Filho da minha vizinha, eu vou te matar agora.

— Ah, estou até com medo... — Falei e dei um selinho nela.

— Moleque!

Ela desceu da mesa e começou a correr atrás de mim, eu corri e me tranquei no quarto dela.

— Abre essa porta! AGORA! — ela gritou de fora.

— Arromba.

Luiza ficou ali batendo na porta e eu dei uma olhada no quarto dela. Ela nem é tão organizada assim. Tinha até meia suja jogada lá no chão. Parei na frente do PC dela enquanto ela batia na porta. Vi várias fotos no mural acima do computador, tinha até uma do dia em que a gente deu nosso primeiro beijo, ali na casa dela, quando jogamos verdade ou desafio. Estava toda a turma e eu estava ao lado dela.

— Abre! — Ela gritou e eu fui até a porta e a abri.

— Viado, eu te mato agora! — Ela veio pulando em cima de mim, caímos no chão.

— Caramba, para — Falei para ela deitando por cima. Nossos olhos se encontraram e ela ficou sem jeito.

— Eu... deixei água no fogão. — Luiza disse e eu ri, sabia que era mentira. — Que foi? Eu deixei mesmo tá...

— Eu vou lá desligar então... — falei e pisquei.

— Não! Eu vou! — Ela disse e saiu correndo, sabia que era mentira.

Desci e a gente tomou café, eram 9:30 da manhã. Depois sentamos na sala.

— Acho que agora eu posso ir. — Eu disse e sorri.

— Aham. — Ela falou e deu um sorrisinho para mim.

— Então... tchau... — Eu disse levantando do sofá e ficando de pé como ela.

— É... tchau... — Ela me levou até a porta. — Ah, Gabi...

— Que? — perguntei rápido.

— Se você quiser... vem almoçar aqui depois, a galera vem para cá hoje...

— Hum... — Fiz cara de indeciso e ela pareceu triste — Claro que eu venho! — disse e ela sorriu feliz.

— Até depois então...

— Aham. — Dei um beijo no rosto dela e ela ficou me olhando, saí e fui para minha casa.

Entrei tomei um banho e quando eu saí minha mãe estava em pé na porta do meu quarto com uma cara de poucos amigos.

— Que história é essa de dormir fora de casa e não me avisar nada senhor Gabriel?! — ela perguntou com uma cara nada boa.

— Ah, mãe... foi mal..

— Foi mal? Foi péssimo! Isso sim!

— Desculpa mãe... mas eu não dormi tão fora assim...

— Oi? — ela perguntou sem entender.

— Eu dormi ali na Luiza... — falei normalmente.

— O que? — ela me olhou espantada.

— É... hum, estava o pessoal todo ali ontem, a gente olhou filme e nós acabamos todos dormindo lá na sala... — menti para ela, afinal ela ia ficar doida se eu dissesse que dormi com a Luiza, e ia vir com um monte de perguntas, se a gente transou, se usou camisinha, como foi e blá blá blá.

— Ah, tá, melhor assim... Mas da próxima vez me avise de qualquer jeito, Gabriel. — ela saiu do meu quarto e eu troquei de roupa.

Fique mexendo no computador, e falando com umas gatinhas da escola, subiu uma janelinha e era a Cecilia. Puta merda, furei com ela esses dias, eu disse que iria na casa dela e não fui, nos outros dias ela não me procurou na escola. Caramba, devia estar uma fera.

#Cecilia: oi gatinho...

#Gabriel: oi linda...

#Cecilia: nem veio aqui em casa esses dias né? E eu fiquei esperando...

#Gabriel: a é... desculpa cara.. esqueci...

#Cecilia: tudo bem... você pode vir agora se quiser...

#Gabriel: mal ai... não vou poder... tenho que ir na casa de uns amigos agora...

#Cecilia: posso ir junto?

#Gabriel: vir junto? é.. não sei cara... a casa não é minha...

#Cecilia: onde você vai?

#Gabriel: na casa da minha vizinha, a Luiza...

#Cecilia: a na casa da Lu? Hum.. eu vou falar com ela pra ver se posso ir lá fingindo que não sei que vai ter um pessoal lá...

#Gabriel: hum... ok... to saindo aqui, tchau... :*

#Cecilia: tchau lindo, a gente se vê lá. ;) beijos gatinho. ;*

#Gabriel esta offline

Só me faltava essa, peguei uma vez e agora ela vai ficar no meu pé... E peguei só porque ela quis, ela nem sabia com quem estava direito... Tomara que a Luiza enrole ela.

Tomei um banho e fiquei ouvindo música enquanto a hora não passava, olhei no meu relógio e eram 11:30, levantei da cama, troquei de bermuda e me obriguei a vestir uma camiseta, porque tinha algumas marcas roxas no meu abdômen, onde eu tinha tomado os chutes. Eles bateram mais na barriga, meu rosto não foi tanto, o corte na sobrancelha era a marca mais visível no rosto. Desci.

— Mãe, vou almoçar na Lu!

— E eu Gabriel? Vou almoçar sozinha?

— Desculpa aí mãezinha linda... — dei um beijo nela e saí.

Bati na porta da casa da Luiza e quem atendeu? O Bruno.

— O que você quer? — Ele perguntou.

— Almoçar! — falei com um sorriso irônico.

— E quem te convidou? — ele me encarou.

— Eu! — Luiza apareceu atrás do Bruno. — Entra, Gabi.

— Ela me convidou! — provoquei o Bruno enquanto ela me puxava para dentro.

— Anda logo com essa carne, Pietro! — Luiza gritou para o Pi que estava na churrasqueira.

— Quase! — ele respondeu.

— Pi de churrasqueiro? Putz, vai dar dor de barriga.

— Que nada, churrasco ele faz bem. — Luiza riu.

O Bruno chegou e abraçou a Luiza por trás, beijando o pescoço dela.

— Bruno. — Luiza falou e olhou para ele séria.

— Eu sei que você me ama. — ele disse e riu para ela.

— Engraçadinho.

— Vamos lá na cozinha? Eu te ajudo com as saladas... — ele piscou para ela.

— Vamos. — Ela respondeu sem prestar atenção nele, seu telefone estava tocando. — — Alô?

— Claro Ceci!

….

— Mas vem logo que já está quase pronto!

— Tchau!

Ela desligou o telefone, merda, era Cecilia e ela está vindo pra cá.

— Gente, a Ceci vem também! — Luiza falou para as garotas.

As meninas acharam legal, já estava todo mundo ali, não demorou e a Cecilia bateu na porta. A Luiza atendeu, ela entrou. Fomos almoçar e a Cecilia ficava passando o pé no meio das minhas pernas, o que me deixou um pouco maluco, afinal não sou de ferro.

— Você está com seu amigo duro por quê? — Luiza perguntou no meu ouvido e eu quase devolvi todo o suco da minha boca no copo.

— Você está olhando por quê? — sussurrei de volta.

— Não estava olhando, o problema é que não tem como não ver o pé da Cecilia aí... — ela falou para mim baixinho e fez uma cara de quem não tinha gostado. Caramba.

— O mais comilão lava a louça! — Kauã disse e levantou da cadeira indo lá para fora, eu aproveitei a “deixa” e levantei também.

— Não vai ser eu. — falei.

Saí e fui sentar perto da piscina, o Kauã estava esticado numa rede, logo a Vic deitou lá com ele e a Cecilia veio e sentou do meu lado.

— Viu, eu disse que vinha... — ela fez um biquinho para mim.

— Pois é. — eu sorri. Garota chiclete.

— Então, bem que a gente podia fazer hoje o que não fez aquele dia né? — nossa, caco de atirada, pensei para mim.

— Estamos na casa da Luiza... ia ficar chato... — tentei enrolar ela.

— Hum, outra hora então. — ela deu de ombros.

— É.

— Mas uns beijos pode né? — ela provocou.

— Uhum. — concordei mas sem muito animo para beijar ela.

Ela ficou um tempo ainda conversando comigo e o pessoal já estava todo ali fora, menos a Luiza que estava lavando a louça, do nada a Cecilia começou a me beijar, eu retribui né... o pessoal começou a zoar. Paramos o beijo.

— Pegando a Ceci já! É forte esse homem! — Pi zoou e eu virei os olhos.

— Nossa! Que beijão! — Lê disse e piscou.

— É, foi um beijão! — Bruno completou; Porque esse idiota está elogiando?! Ele nem vai com a minha cara.

Virei para olhar para o Bruno que estava na porta da cozinha vi a Luiza me olhando com uma cara um pouco... estranha, ela não estava com a mesma cara que as outras meninas, ela estava séria, quando nossos olhos se encontraram ela baixou a cabeça e tentou disfarçar, entrou para a cozinha outra vez sem que ninguém percebesse o rosto dela.

— Muito lindo o beijo. — Bruno disse debochando de mim, ele sabia que eu gostava da Luiza, que eu a amava e sabia que ela tinha sentido alguma coisa naquela hora, será que ela ficou com ciúmes e mim? Mas por quê?

— Para gente, eu fico com vergonha! — Cecilia riu.

— Ah, tá né... Você com vergonha! — Pati disse brincando, apesar de ser uma verdade.

Eles ainda estavam zoando, a Vic foi para a cozinha atrás da Luiza e nós ficamos por ali, eu queria ir falar com ela, mas o pessoal estranharia... fiquei ali mesmo, um tempo depois as duas vieram para fora e ficamos todos ao redor da piscina. Já passava das três da tarde e a Cecilia ainda não tinha saído do meu lado, mas o pior não era isso, o pior era eu ver o Bruno fazendo carinho no rosto da Luiza e ela sorrindo para ele.

— Vamos entrar na água, gente? — Kauã perguntou.

— Vamos, meninas, vamos colocar os biquínis? — Vic sugeriu.

As garotas concordaram.

Elas subiram e nós os homens, fomos entrando, afinal estávamos todos de calção e iriamos tomar banho assim. Logo elas desceram e quase morri quando vi aquele biquíni de bolinhas brancas da Luiza, ela estava perfeita.

— Nossa! Eu vou ter um negócio aqui. — Pi disse olhando as meninas e parando os olhos na Letícia.

— Liga para o pronto-socorro. — Bruno engoliu a Luiza com os olhos.

— Estou precisando de uma enfermeira, alguém aí se candidata? — olhei para a Luiza mas ela foi na direção do Bruno e entrou na piscina pelo lado de lá, a Ceci veio até mim e entrou pelo lado onde eu estava.

— A sua disposição! — ela pegou na minha mão por baixo da água e passou pelo corpo dela.

Ficamos todos ali na água, fazendo brincadeiras uns com os outros, a Cecilia me beijou mais duas vezes e eu vi o Bruno beijar a Luiza.

De repente o Pi saiu da água e começou a falar:

— Gente, gente, eu tenho um pronunciamento para falar aqui! — ele riu e a gente riu também.

— Pronunciamento para falar é ótimo! — rimos da besteira — é coisa importante, cala a boca gente... — Kauã disse depois.

— Cala boca aí, Kauã! — Pi disse rindo e depois ficou sério. — bom, eu quero... é... — ele parou.

— Fala logo, Pietro! — Pati mandou.

— É... é que...

— Aff, fala logo, Pi e para de deixar a gente curioso... — a Lê disse rindo.

— É que, eu adoro você. — ele se abaixou e ficou olhando para a Lê que estava dentro da água.

— Hã? — ela ficou pasma.

— Eu te adoro, Lê, a gente vive ficando e tal, mas eu quero mais que isso, eu quero... — ele fez uma pequena pausa. — Eu quero te pedir em namoro.

— Você quer.. quer... — ela gaguejou sem fala.

— Letícia, aceita namorar comigo? — ele perguntou segurando as mãos dela.

— Claro! — ela disse e puxou ele para dentro da piscina, rolou o maior beijão debaixo da água ali...

— Uhuuul! Finalmente! — Rimos todos.

Ficamos zoando os dois e comemorando é claro... o Bruno saiu da água.

— Se o Pi pode, eu também posso...— Bruno deu uma risadinha para mim em especial.

— Gente, gente, o Bruno vai se declarar... quietos!

— Para quem será? — Vic cutucou a Luiza.

— Luiza, você é linda, é especial para mim e eu gosto muito de ti, namora comigo? — Filho da puta, desgraçado, quase pulei nele. Mas ela não vai aceitar, não vai não! Olha a cara dela! Pensei para mim reparando que ela parecia em duvida, completamente surpresa e frustrada.

— E aí, Luiza? — Cecilia provocou.

Ela não vai aceitar, ele pode estar fazendo essa carinha de anjo, mas é um merda, ela não pode aceitar!

— Então Lu? — ele entrou na água e foi até ela.

— Aceita, aceita. — a Vic cantarolou, o pessoal começou a cantar aquilo também.

Ela me olhou e eu estava boquiaberto com aquilo tudo, Pi e Lê ainda estavam se pegando e Cecilia me deu um beijo de surpresa, eu fiz ela me soltar logo, quando me soltei dela vi o Bruno beijando a Luiza.

—Eeeeh, aceitou! — a galera estava rindo.

O QUE? Ela aceitou? Co...como? Não... não! Meu mundo se abriu naquela hora, ela não podia ter aceitado! Esse merdinha me paga!

Já estava ficando tarde e o pessoal começou a sair da piscina.

— Vamos olhar filme gente? — Vic perguntou.

— Vamos! — o pessoal concordou.

Só eu e a Luiza que não tínhamos respondido nem sim nem não.

— Vamos, Lu? — Vic olhou para ela parecendo confusa.

— Ah, tá.. sim.. claro... vamos. — ela respondeu.

Entramos todos na casa e a Luiza arrumou algumas toalhas, ela me entregou uma na mão e nossos olhos se encontraram, ela me olhou como se pedisse desculpas por alguma coisa, não entendi bem, mas meu peito doía e eu não conseguia olhar no olho dela. Abaixei o rosto e fui me secando.

— Gabrie... — ela ia dizer alguma coisa mas o Bruno atrapalhou.

— Que filme é para colocar, amor? — Bruno disse e abraçou ela por trás.

— Qualquer um. — ela se soltou dele.

Terminei de me secar, o Kauã também estava ali, o resto já estava na sala.

— Cara... não fica assim... — ele disse me dando um tapa no ombro.

— É para ficar como, mano?

— Mas também.. Você fica agarrando a Cecilia na frente da Luiza e quer que ela fique chupando dedo? Além do mais vocês não tem absolutamente nada.

— Eu sei. — Tive que concordar.

Fomos para a sala, o filme mal começou e eu decidi ir embora, era horrível ver o Bruno beijando ela todo tempo.

— Estou indo galera... — falei me levantando.

— Já? — Luiza olhou nos meus olhos ainda com aquele olhar como se pedisse desculpas.

— Uhum... — Murmurei. — Tchau gente...

— Tchau... — O pessoal se despediu.

Fui pra casa, entrei no meu quarto e fiquei embaixo do edredom revendo cada parte do dia. Por que ela aceitou?

Eu estava muito mal, meu peito doía, minha vontade era encher a cara e entupir a cabeça com qualquer coisa que aparecesse, mas nem de sair para me drogar eu tinha vontade. Acabei, com muito custo, pegando no sono.


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Notas finais do capítulo

Capítulo extra gigante para compensar ;) Comentem o que estão achando, fico bem feliz u.u
beeijos!



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