Segure minha mão escrita por NT


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oláá gente linda, quando eu atraso a postagem podem me dar um grito no face, é que as vezes minhas semanas ficam tão atoladas que mal ligo o pc, aí passa a terça-feira e quando eu vejo já é quase a terça seguinte! AUEHAU
Obrigada pelos comentários lindos, e por estarem aqui comigo sempre, como hoje eu estou super calma ~lálálá~ vou deixar vocês partirem pra leitura logo haha

Então, deliciem-se ;)



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Capítulo 14 — Curvas do caminho

Gabriel

Saí do quiosque muito magoado e estressado, aquele Bruno era um idiota.

Aquele cara só empacava minha vida, estava tão bom ficar com ela esses dias, mas ela não percebe, eu brinco, faço cócegas, carrego ela no colo, olho nos olhos e ela não percebe que é amor, não só amizade, beijo não é só amizade, como ela não vê?

Domingo, acordei, tomei um banho e tocaram a campainha, fui atender.

— E aí cara... — Falei cumprimentando o Diogo.

— E aí... anda sumido irmão...

— É... Estou tentando parar, você sabe né...

— Hum... ah, então vou ir... vim te chamar para ir para o morro...

— Eu não queria... mas estou precisando, minha cabeça está fervendo.

— Borá lá então... isso vai te deixar legal de novo.

— É, vai ser bom.

Saí com o Diogo e a gente foi para o morro, encontramos uns caras lá, entre eles o Chef e o Sam. Ficamos conversando, fumando e bebendo toda a tarde, aquele Sam ainda está irritadinho comigo, porque perdeu a corrida. Ele passou a tarde toda me ignorando, eu ria por dentro, porque isso é inveja.

— Da o negócio lá Diogo. — Pedi.

— Não ia parar? — Ele zoou.

— Não... ela não merece... — falei meio bêbado.

— Ia parar por causa de uma mina? — Chef disse me zoando.

— Só ia! — pisquei.

Diogo me deu o negócio e comecei a cheirar, eram umas onze da noite quando lembrei da minha mãe, eu saí de manhã e ela nem viu...

— Me leva embora irmão? — perguntei para o Diogo.

— Já?

— É, vamos logo. — falei irritado.

— Borá lá...

— Vai logo para a casa da mamãe. — Sam zoou comigo.

— Que tu disse, mermão? — encarei ele.

— Tá surdo agora?

Naquela hora eu parti para cima dele, mas o Diogo me tirou de lá, acho que ele tinha mais controle sobre si mesmo, as vezes, porque ele também tinha cheirado.

Ele me deixou em casa e eu entrei batendo o portão, minha raiva estava me consumindo, eu queria bater em qualquer um que aparecesse na minha frente. Entrei em casa e minha mãe estava deitada no sofá.

— Filho! Eu estava preocupada! Onde você estava?

— Não enche, mãe! — falei bravo.

— Gabriel? Você bebeu? Que é isso? — ela falou assustada.

— Que é? Vai vir com lição de moral?

— Gabriel! — ela xingou.

— Ah, tchau também! — eu estava muito irritado e descontando na minha mãe, decidi sair para não fazer nenhuma besteira.

— Gabriel! — ela me chamou da porta, mas eu não dei bola. Saí para a rua e fui andando rápido, virei em algumas esquinas e logo cheguei no beco. O Sam estava lá na rua.

— O seu viadinho! Vem cá agora! — falei para ele.

— Olha, o filhinho da mamãe apareceu! — ele zoou.

— Cala boca filho da puta! — cheguei nele e dei um soco no nariz.

— Quer brigar? Vem então! — ele me acertou um soco.

— Você vai ver!

Parti para cima dele e começamos a brigar, eu estava bêbado, ele também, e drogados, ele me deu dois socos seguidos e eu revidei, ele caiu no chão e eu comecei a chutar o estômago dele.

Ele conseguiu me derrubar e me deu um chute, mas eu derrubei ele de novo e começamos a nos dar vários socos, o nariz dele estava sangrando, ouvi um grito e me puxaram de cima dele.

— Para, cara! Chega! — Kauã me agarrou, me segurando.

— Qual é Gabriel! Eu te deixei em casa irmão! — Diogo apareceu ali também.

— Esse idiota ai! Ficou me zoando, só vim dar o troco!

— Chega meu! Vamos embora! — Kauã me segurou mais forte.

— Me solta cara! — puxei o braço.

— Cala boca! Vamos Gabriel! — Ele me olhou sério.

Kauã me levou para a casa dele que era a umas duas quadras do beco. Fomos em silêncio até chegar lá.

— Qual é cara? Por que você fez aquilo? — Ele perguntou quando chegamos.

— Fez o que? A vida é minha, parece minha mãe já! — falei brabo.

— Você está drogado cara?

— E se tiver? Qual o problema?

— Não acredito... depois de toda a ajuda da Luiza...

— A Luiza que se foda também!

— O que está acontecendo contigo cara? Chega disso...

— Chega nada, Kauã! Eu estou de saco cheio dessa merda de vida.

— Gabriel... chega de falar besteira, entra aí... —ele disse abrindo o portão da casa dele.

— Não cara... teus pais não podem me ver assim...

— Tá tranquilo. Eles tiveram que ir na minha avó, só voltam amanhã...

— Mas eu estou afim de dar umas voltas, esfriar a cabeça, sei lá... tem muita coisa dentro dela e eu estou explodindo já. To cansado disso. — eu falei triste, minha vontade era de acabar de vez com minha vida.

— Entra aí, mané, você acha mesmo que eu vou deixar você sair andando por aí com a cabeça desse jeito? Vai, anda logo, entra aí. — ele disse sério.

Entrei e fiquei na casa do Kauã, ele estava sendo um amigo, meu velho amigo, que eu perdi por causa da merda de vida que decidi levar, mas hoje... hoje não sei se tem volta. Fiquei por lá e acabei avisando minha mãe que iria pousar ali. Liguei para ela.

— Mãe?

— Gabriel? Onde você tá meu filho? O que aconteceu? — ela falou preocupada.

— Calma mãe... tá tudo bem, estou na casa do Kauã e vou ficar por aqui hoje...

— Hum... tá bom... — ela disse um pouco triste.

Ficamos uns segundos em silencio.

— Mãe...

— Que filho?

— Desculpa...

— Tudo bem querido... boa noite.

— Boa noite.

— Tchau filho.

— Mãe...

— O que?

— Eu amo a senhora.

— Eu também te amo querido.

Desliguei o telefone e o Kauã começou a falar da Luiza.

— Então... Você está gostando da Luiza né?

— Que... Quem? Eu? — Perguntei tentando disfarçar, mas acho que acabei me entregando.

— Não, o Papai Noel! Claro que é você né seu mané. Já deu para perceber...

— Não... a Luiza é... é... uma amiga...

— Aham, sei.

—É, ela nem gosta de mim...

— Por isso que ela sempre te defende dos outros? — Ele perguntou jogando uma toalha para eu limpar meu rosto.

— Como assim?

— Esses dias quando a gente ia para a praia, ela te defendeu quando o Bruno falou alguma coisa lá de ti, ela te defende na escola e tal... Sempre que alguém fala de ti ela já se mete e te defende, cara... eu acho que a Luiza gosta de você, Gabriel.

— Ela ganha muito mais ficando com o ''Bruninho'', aquele idiota lá. — falei torcendo a cara para o nome dele.

— Ciumes não é tempero para o amor? — Kauã riu.

— Mas não adianta nada, eu só magoaria ela... Você sabe.

— E porque não larga de vez dessas porcarias ai?

— Eu tentei, eu tento, mas não dá...

— Tenta por ela então!

Fiquei de cabeça baixa pensando no que o Kauã tinha dito. Eu já tentei tanto mas não dá, já tentei parar por ela mas sei lá... eu não consigo, aquilo me chama, me comanda.

— Estou indo dormir velho, boa noite.

— Falou... vou também...

Subi com o Kauã e fiquei no quarto de hóspedes. Deitei na cama e o sono demorou chegar, o efeito da droga ainda estava no meu sangue, mas agora eu já tinha controle sobre mim. Fiquei pensando no que fazer, no que dizer para a Luiza, ela não tinha me visto hoje, então não sabia que eu havia tido uma recaída... talvez se eu não contasse, se o Kauã não contasse... ela não saberia e tudo continuaria normal entre nós...


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Notas finais do capítulo

Contem-me o que estão achando dessa estória u.u Lembrando que preciso de incentivo para dar mais capítulos, e como eu sou uma pessoa muito fofa, vocês vão por livre e espontânea obrigação comentar u.u UISAHDSHAH

Beeeijos ;*

~PS: Recomendação em deixaria extremamente feliz



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