Amor entre semideuses escrita por LRB1805


Capítulo 4
Encontro um meio-sangue diferente.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura e um bom ano novo também! :D



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Depois de uma noite longa, eu acordei com um chacoalhado. Comecei a me desesperar e peguei Contracorrente, que estava em forma de caneta. Quando fui pressionar o botão para se transformar em espada, era Tyson que estava me balançando. Ele dizia as seguintes palavras:

–ACORDA PERCY!!!

–Calma Tyson.-Eu disse me sentando.-Eu já acordei.

–Ainda bem. Já tá na hora de arrumar sua mochila.

Eu havia me esquecido da missão. Saí correndo, coloquei uma roupa, peguei a mochila e coloquei tudo que via na minha frente. Peguei ambrosia, néctar, uma jaqueta, uma barra de chocolate vencida em 1758, uma blusa, uma calça, um escudo que Tyson fez para mim, todos os dracmas que eu vi, um mapa dos Estados Unidos, a cabeça da Medusa que eu cortei na aventura do ladrão de raios, um perfume com cheiro das ondas do mar e um gorro. Ah! Eu também peguei uma garrafa de água.

–Já estou pronto.-Eu disse.

–ótimo! O ônibus já está lá fora esperando.-Respondeu Tyson.

Nós fomos pro ônibus. Argos, o segurança do acampamento que tinha olhos em todos os lugares do corpo, até na bunda dirigiu. O que mais me preocupava naquela missão era: quem ia morrer?

No ônibus, eu estava sentado sozinho. Tyson e Grover eram uma dupla e estavam no banco da minha frente. Luke e Annabeth estavam atrás de mim namorando. Pude ver uma cara esquisita na Annie. Mas eu virei e comecei a falar com Annabeth, deixando Luke irritado.

–Annie, se alguém morrer, eu temo que seja você. Eu gosto muito de você.

–Eu também Cabeça de Alga.-Diz Annabeth lembrando que seu namorado estava ao seu lado ouvindo tudo.-Você é meu melhor amigo. Mas também temo que seja Luke...

–Obrigado.-Eu e Luke respondemos em coro, mas em tons diferentes.

Passamos horas sentados. Estávamos indo para Holywood, onde fica a entrada mais fácil do Mundo Inferior. Mas o ônibus teve que parar em Nova York, pois tinha acabado a gasolina. Tínhamos que continuar, afinal quanto mais rápido chegarmos no Mundo Inferior, mais rápido mataríamos Cronos.

–Que ótimo.-Falou Luke-Agora como vamos continuar o trajeto?

Pensei um pouco. Lembrei de Blackjack.

–Podemos usar nossos pégasos.

Dei um assovio bem forte, e os pégasos chegaram em pouco tempo, pouco menos de cinco minutos.

"Oi chefe" falou Blackjack "No que eu e meus amigos podemos ajudar?"

–Oi amigão-Eu respondi-Já disse que não precisa me chamar de chefe. Quero que vocês nos levem para Hollywood.

"Entendido chefe!" Ele respondeu ignorando o que eu disse sobre me chamar de chefe.

Eu subi na garupa de Blackjack, e os outros na garupa dos outros quatro(eu esqueci o nome deles).

Sobrevoamos sobre Nova York. Eu olhava para Blackjack. Estava voando direitinho. Nunca vi ele voando daquele jeito. Ele voava mais rápido que os outros pégasos. Às vezes eu tinha que parar ele para poder esperar os outros, pois de vez em quando ele deixava os outros a 1 quilômetro atrás.

–Como você ficou tão rápido Blackjack?

"Beckendorf instalou uns mini-foguetinhos nas minhas asas. São ultra leves!" Ele respondeu.

–Eu admiro muito aquele cara, uma pena que ele não pôde vir pra missão...

Horas se passaram. Sabia que não estávamos em Hollywood, mas não sabia em qual cidade estava ao certo. Porém, Blackjack passou dos limites: ele estava muito rápido, uns 1000 quilômetros por hora. Estava atravessando os prédios e rodopiando, quando eu disse:

–Blackjack, sua pata vai bater num prédio...

Mas era tarde demais. Ele bateu a pata dele num prédio e começou a cair. Olhei pra cima desesperado, e vi que meus amigos estavam desesperados sem saber o que fazer. Controlei Blackjack o máximo que eu podia, mas ele estava agoniado. Quando dei conta que ele estava flutuando. Ele estava a dois centímetro do chão. Olhei pra frente e vi um menino que aparentava ter 13 anos de idade, que tinha cabelos pretos, olhos castanhos escuro, uma pele morena com um jeans e uma blusa verde com uma jaqueta preta.

–Quem é você?-Eu perguntei.

–Sou Scoot Johnson.-Ele respondeu.

–O que você está vendo agora?-Perguntei fazendo um pequeno teste nele.

–Um cavalo voador com a pata aparentemente quebrada e você.

–E como você fez o cavalo flutuar?

–E-eu não sei.-Ele gaguejou confuso.-Só sei que eu adoro cavalos. Principalmente os que voam. Quando eu vi ele caindo, eu entrei em desespero e estendi os braços e levantei um pouco, mas quando me dei conta, o cavalo estava flutuando.

–Scoot.-Falei com calma.-Você conhece seu pai ou sua mãe?

–Eu não conheço meu pai. E minha mãe...-Ele suspirou-Ela morreu.

Eu estava suspeitando que ele era um semideus.

–Vem comigo Scoot. Você terá uma nova família. Explico tudo no caminho. Mas antes tenho que dá um jeito nessa pata do Blackjack.-Eu disse.-Galera, dessam! Suspeito que esse menino é um meio-sangue!

Scoot arregalou os olhos. Estava confuso. Igual a mim quando descobri que eu era um semideus.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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