Almost Gods Interativa escrita por Filha de Íris, DannyBourbon


Capítulo 3
Capítulo 3: Heróis motorizados; Chantagem básica; Quer suco?


Notas iniciais do capítulo

Hey people, olha eu aqui de novo! Gostaria de agradecer aos leitores fantasmas, vocês são divos, aos que acessam as minhas fichas e preenchem os campos com -a ou ainda -aa, vocês são tãããão criativos! *---* Obrigada mesmo!
Agora vamos ao que interessara.
Os capítulos estão ficando muito grandes, então decidi apresentar 3 personagens por vez, ou seja, terá mais 1 capítulo com 3 personagens e o 5º capítulo terá o último e a chegada a Base.

FAVOR ME DEIXE A FOTO DE SEUS QUARTOS NESTE OU NO PRÓXIMO CAPÍTULO, CASO CONTRARIO, QUEM NÃO ENVIAR VAI DORMIR NO CAMPO DE TREINO. Obrigada!



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“Minha cabeça doía, sentia que estava em movimento e quando olhei a minha volta notei que estava no banco de trás de um carro, um Mini Cooper para ser mais exato.

Meus olhos caíram sobre o meu braço direito, sentia-o doer, mas ao toca-lo vi que estava duro e frio. Assustei-me ao constatar que aquilo não era o meu braço e sim uma prótese, em um pulo me levantei procurando o responsável por isso, logo encontrei um rapaz loiro, este dirigia calmamente.

– Quem é você? O que fez comigo? O que aconteceu? – Soltei uma pergunta atrás da outra, ele me olhou pelo retrovisor sorriu e assobiou levemente antes de responder.

– Quantas perguntas! Mas vejamos se posso ajuda-lo. Sou Ethan Lewis, filho de Nice, legado de Nike e Dike ao seu dispor. Apenas o curei, seu braço foi devorado se não sabe e com baba de ciclope não dá para fazer muita coisa – ele riu divertido – depois dessa deveria ganhar uma benção de Esculápio. Mas diz ai, não se lembra do que aconteceu? – Ele novamente me olhou, revezando entre prestar atenção em mim e na estrada.

– Ok, legal acho que bebi de mais. Que história é essa de filho de Nice legado de Dike? Você está brincando né? – Perguntei passando a mão esquerda sobre meu rosto.

– Então você não sabe sobre sua história. Diz ai, quem é a sua mãe? – Olhei pela janela, aquilo só podia ser um sonho.

– Não sei quem é minha mãe. Mas o que aconteceu para estar com o braço assim? – Eu novamente olhei para ele, movi meus novos dedos e eles funcionavam normais, a diferença é que estes eram de metal.

– Você foi atacado por um ciclope. É muito comum visto que eles são atraídos por nosso cheiro, sabe, sangue divino deve ser uma delicia, e como eles não podem comer os deuses eles nos caçam, afinal, somos Almost Gods, não deve ter muita diferença. – Ele deve esta de brincadeira.

– Almost Gods? Ok, agora sim, eu bebi demais! – Passei para o banco da frente.

– Pelo visto você não sabe de nada. Bom então vai pelo começo. Deuses gregos existem, assim como os monstros e toda parafernália mitológica. Da mesma forma que existem deuses, existem os semi deuses, que são filhos de deuses com mortais, tipo Héracles e Teseu, mas existem também os Almost Gods, que descendem de mais de um deus, por isso são quase deuses. Este é o nosso caso, eu descendo de 3 deusas como já disse. Mas como nem tudo são flores, os Olimpianos, tipo Zeus, Poseidon, Ares, se sentiram ameaçados com nossas existências, dizem que rola até uma profecia sobre nós. Em fim, eles estão nos perseguindo até hoje, isso aconteceu a séculos, milhares de semi deuses ou descendentes de semi deuses menores já morreram por causa disso. E por essas e outras que os deuses menores que só para constar, são a maioria, estão entrando em guerra contra eles. – Minha cabeça girava. O agora eu tenho certeza eu não estou bêbado, ele é que é doido.

– Para este carro. Você é maluco! Não existem essas coisas. Deixe-me sair, isso é sequestro! – Eu tentei abrir a porta, mas por alguma razão ela não se abria.

– Não sou maluco. Tudo o que disse é verdade, prova disso é o seu braço ou você acha que se perde o braço atravessando a rua? Eu sei que você foi perseguido por monstros e acha isso normal? – Ele sorriu sarcástico.

– Para onde estamos indo? – Perguntei, ainda estava confuso, mas o que ele disse ainda ecoava em meus pensamentos.

– Para a nossa Base de Operações. Você verá, é incrível! – Ele disse sorrindo e pisou mais fundo no acelerador.”

*

Trinquei os dentes ao me lembrar do dia em que conheci Ethan Lewis, o cara que me salvou da morte e se tornou mais que amigo, se tornou meu irmão, a única família que eu tinha. As lágrimas caiam de meus olhos e a raiva tomava conta de mim, Ethan avia me salvado e agora estava morto por minha causa.

Acelerei mais a moto, mas o som de uma explosão não muito longe me chamou a atenção. Freei bruscamente e segui naquela direção. Cheguei a uma estrada pequena e deserta.

– Salve-a filho de Despina! – A voz de Nemêsis ecoou em minha mente.

Coloquei meus óculos de sol, pois iria seguir na mesma direção do sol. Acelerei cantando pneu deixando uma marca no asfalto, mas quem se importa com isso? Segui aquela estrada por alguns minutos até ver um veiculo pegando fogo e um homem atacando uma garota que gritava sem poder se defender. Ah não! Não vai mesmo!

Estava prestes a sacar minha besta quando o homem notou minha presença, ele simplesmente parou e pude ouvir:

– Outro Almost God? Droga! Mas isso não vai ficar assim. – Então o homem desapareceu em uma névoa mal cheirosa. Desci da moto correndo até a garota, me ajoelhei ao seu lado.

– Você esta bem? Consegue se mover? – Ela estava muito ferida, duvido que estivesse me ouvindo, serrei os dentes retirando minha jaqueta, ela estava quase nua ali caída. – Qual o seu nome? – Perguntei a cobrindo.

– Katherine – Ela respondeu antes de apagar. Passei a mão em meus cabelos.

Voltei até a moto e de minha mochila retirei um frasco de néctar e voltei para junto dela. Ajoelhei-me ao seu lado e puxei seu lábio inferior abrindo sua boca, com cuidado despejei o liquido em sua boca. Em alguns segundos sua aparência já tinha melhorado bastante. Peguei-a no colo levando-a para a moto. Antes de partirmos, chamei a polícia, seus pais mereciam pelo menos um enterro decente. Acelerei tentando manter o equilíbrio com ela em meus braços.

A garota se recuperou rapidamente e em duas horas ela já estava recuperada, apenas com alguns hematomas. Logo ela acordou meio atordoada, decidi não me manifestar, mantendo a atenção na estrada. Ela se sentou no banco de trás do Mini Cooper (o mesmo que foi de Ethan).

– Quem é você? – Ela perguntou ainda encolhida.

– Meu nome é Nathan Blueblood, você se lembra do que aconteceu? – Perguntei sem tirar os olhos da estrada.

– Mais ou menos, estou meio confusa. – Ela passou a mão em sua cabeça.

– Vou começar pelo inicio. Antes de tudo, Deuses gregos existem, assim como os monstros e toda parafernália mitológica. Da mesma forma que existem deuses, existe os semideuses, que são filhos de deuses com mortais, tipo Héracles e Teseu, mas existem também os Almost Gods, que descendem de mais de um deus, por isso são quase deuses. Este é o nosso caso, eu descendo de 3 deuses. Mas como nem tudo são flores, os Olimpianos, tipo Zeus, Poseidon, Ares, se sentiram ameaçados com nossas existências, dizem que rola até uma profecia sobre nós. Em fim, eles estão nos perseguindo até hoje, isso aconteceu a séculos, milhares de semi deuses ou descendentes de semi deuses menores já morreram por causa disso. E por essas e outras que os deuses menores que só para constar, são a maioria, estão entrando em guerra contra eles. – Repeti a explicações de Ethan.

– Espera isso tudo quer dizer que eu sou uma... Uma Almost God? Meus pais estão mortos? - Ela estava paralisada.

– Infelizmente estão. Você acredita em mim? – Perguntei ajustando o espelho retrovisor, ela parecia mais relaxada.

– Tenho memória fotográfica, me lembro de toda a minha vida, e muito do que disse faz sentido, sempre duvidei da mulher que me criou, nunca acreditei que ela fosse a minha mãe. Além do mais, sei que não esta mentindo. – A garota ainda estava chocada, mas reagia bem a tudo isso. – Obrigada por me salvar. – Ela sorriu agradecida – O que era aquilo que me atacou?

– Um Ctónico, um espirito do mundo inferior provavelmente. Antes que pergunte, estamos indo para a Base de Operações dos Deuses Menores. Por que não passa para frente? – Perguntei sem a olhar. Logo ela passou para o banco da frente colocando o sinto em sequência.

... ... ...

O som auto das batidas preenchia o ambiente, era quase impossível manter uma conversa em níveis normais. Mais um gole da bebida, vendo as meninas se aproximando cada vez mais. Uma mais ousada agarrou meu pescoço e colou seu corpo ao meu. Sorri de canto abraçando sua cintura com uma das mãos.

Depois daquela mais algumas vieram também, provavelmente querendo tirar algum proveito do filho da dona da boate, mas quem disse que ia me importar? E neste momento I Love It do Icona Pop começou a tocar, não ouvia o que as meninas agarradas a mim diziam, mas também não me importava com isso.

Separei-me delas e fui em direção ao bar buscar mais bebida, mas no meio do caminho algo me chamou a atenção, um cara que parecia ter acabado de acordar estava parado no meio da pista e as pessoas faziam um circulo em volta dele, o isolando por assim dizer.

Em um segundo seu olhar encontrou o meu e ele começou a vir em minha direção, por um momento pensei ter visto semelhanças entre nós, mas acho que isso é só uma impressão. Virei-me e segui em direção ao bar, me sentei em uma banqueta e fiz o meu pedido. Logo depois o tal homem se sentou ao meu lado e pediu o mesmo que eu: um Martini.

– Estive te procurando por muito tempo. – Ele disse a mim, por alguma razão pude ouvir perfeitamente sem precisar que ele gritasse.

– Quem é você? – Perguntei no mesmo tom de voz.

– Achei que já soubesse Alec! Sou Morfeu. – Ele respondeu com simplicidade, só pode ser brincadeira.

– E o que traz o deus dos sonhos em minha boate a minha procura? – Meu tom era de deboche.

– Então sua mãe lhe contou sobre os negócios da família. Será mais fácil assim. – As nossas bebidas finalmente estavam prontas, o deusinho pegou o seu copo e tomou um gole, repeti o seu gesto.

– Diga de uma vez. – Eu disse girando o liquido em meu copo.

– Uma guerra vai se iniciar, tudo pela existência dos Almost Gods. Os Olimpianos querem mata-los e nos, os Menores estamos tentando “defende-los”. – Ele bocejou – Em fim, você é um Almost God e eu vim te buscar.

– Ok, você pegou o cara errado! Não tenho nada a ver com isso! – Disse tomando mais um gole. – Vocês nunca se importaram com a gente, nunca deram a mínima bola para nós, porque os ajudaria agora? – Serrei os dentes.

– Nunca o deixei meu filho. Pode não acreditar, mas... Sempre estivemos olhando por vocês e mesmo que não se lembre, vinha sempre em sonho visita-lo e a sua mãe. Jamais tive a intenção de abandona-lo. – Ele novamente bocejou tomando o resto de seu Martini. Fechei o punho tentando me controlar, sentia raiva e minha vontade era de soca-lo.

– Pode esquecer, arrume outro trouxa porque eu não vou! – Disse me levantando.

– Tudo bem se não quiser ir. Mas saiba que se assim escolher, todos à sua volta morrerão, seus tios, seus primos, seus padrinhos. Todos morrerão. Nossa proteção se aplica apenas aos nossos descendentes, ou seja, você, sua mãe e sua avó. Eles querem você e não a elas, enquanto você estiver por perto, ninguém a sua volta estará seguro. – Ele se levantou e parou na minha frente, ele era poucos centímetros mais alto que eu. – Pode não acreditar, mas não gostaria que fosse assim, nenhum de nós gostaríamos de envolvê-los nisso, mas não temos escolha! – Existia uma sombra de dor em seu olhar e novamente ele bocejou.

Minha mente girava, não sabia o que pensar. Ir e lutar em uma guerra que não era minha, com deuses ingratos que nunca deram bola para nós, seus descendentes, ou ficar e ver todos a minha volta morrendo? Droga! Não tinha escolha, tinha que ir para essa tal guerra, pelo menos eles ficariam bem.

– Esta bem, papai. Eu aceito ir. – O encarei, deixei bem claro o desprezo que sinto por ele ao chama-lo de ‘papai’. Morfeu sorriu levemente e pôs a mão direita sobre o meu ombro esquerdo e como se estivesse desmaiando de sono, tudo a minha volta desapareceu.

... ... ....

– Aberração! – Alguém gritou enquanto passava pelo corredor do Internato em direção ao meu dormitório.

– Estranha! Aberração! Esquisita! – Varias vozes gritavam em sequencia, fazia de conta que não ouvia e continuava andando.

Finalmente cheguei ao meu quarto, tranquei a porta assim que entrei, joguei minha mochila na cama e segui para o banheiro. Tomei um banho, depois vesti uma calça, uma segunda pele e coturnos ambos pretos. Passei apenas uma fina linha de delineador e um batom claro.

Respirei fundo e segui em direção da janela, me sentei no parapeito da janela olhando para esta, me segurei na parte de cima da grade, e fiquei de pé no parapente. Respirei fundo e depois soltei as mãos impulsionando meu corpo para trás, logo consegui me segurar na árvore plantada aos fundos do dormitório. Se não fosse por esta estaria perdida, afinal, esta era a única forma de sair estando no quarto andar.

Concentrei toda a minha força nos braços e nos músculos abdominais e com um impulso consegui agarrar o banho onde estava com as pernas, logo depois passei o braço esquerdo por volta do galho puxando o meu corpo para cima do ganho. Já sentada respirei aliviada, depois fiquei de pé caminhando até o tronco.

Agarrei-me ao largo tronco e escorreguei por ele. Finalmente cheguei ao solo, limpei minha mão e as roupas, depois corri em direção ao muro escalando facilmente. Pulei para o lado de fora do Internato e continuei em direção as ruas.

Caminhei distraidamente por becos e vielas sem saber exatamente por onde ia. A noite estava bem tranquila, poucas pessoas estavam na rua a esta hora, e as poucas que estavam parecia não notar minha presença. Ao virar em uma rua, dei de cara com uma gangue, simplesmente não liguei e quando notaram minha presença eles me cercaram.

– Olha só o que temos aqui, e ai gatinha? Que tal dar uns roles por ai com agente?! – Um rapaz moreno perguntou, ele segurava um pé de cabra de modo a tentar me intimidar. Mantive-me em silencio e com a cabeça baixa na esperança de que me deixassem em paz.

– O que foi bonitinha, o gato comeu a sua língua? – Alguém disse e os demais riram alto.

– Qual é a sua hein? É boa de mais para se misturar? – Um cara barbado e com um boné rasgado disse me encarando. Esses caras fediam.

– Tá se fazendo de difícil gatinha, vem comigo vem e eu solto sua língua. – Outro cara que se achava o manda chuva falou, ele abriu espaço e ficou de frente comigo, seu hálito cheirava maconha.

– Com esse bafo de lixo não acho que vá descolar muito mais do que uma entrada grátis para o centro de reciclagem. – Droga! Devia ter ficado quieta. Aqueles ogros se aproximaram de mim.

– O que foi que disse? – O primeiro cara falou.

– Não achei que fosse surdo também... – Disse sem perceber, mas quando notei já era tarde. – Não foi o que eu quis dizer. Foi sem querer! – Tentei consertar, mas já era tarde. Sai correndo de lá, e sem precisar olhar para trás, sabia que estava sendo seguida e que não tinha muito tempo.

Não sabia para onde estava indo simplesmente seguia meus instintos. Em uma rua mais movimentada tentei despista-los virando em um beco, para o meu azar, este não tinha saída.

Derrapei tentando parar, olhava a minha volta tentando achar uma saída, meu coração estava disparado, e o som dos passos e gritos daqueles ogros me apavoravam mais ainda. A minha direita pude notar a presença de uma lixeira, eu subi nela e pulei o muro, sem que eu pudesse perceber, acabei caindo pelo barranco que ficava do outro lado do muro.

Levantei-me sem me importar com a sujeira e caminhei em direção ao bosque que cercava a cidade. Caminhava cautelosamente para não chamar a atenção. Já não ouvia mais nada, então me sentei em uma raiz a fim de descansar. Mas a paz durou pouco e logo a voz dos rapazes da gangue voltaram.

Levantei-me e corri por entre as árvores, não sabia onde estava indo e muito menos olhava para trás. Corria como nunca, afinal minha vida dependia disso. Já não sentia minhas pernas, estava no automático, minha respiração estava descompassada e acelerada assim como meus batimentos cardíacos. Continuaria correndo se não tivesse batido em algo me fazendo cair.

Quando levantei a cabeça pude ver Lídia, pode não acreditar, mas Lídia é uma ninfa das árvores, já havia me encontrado com ela outras vezes e em todas eu estava fugindo da escola e ela havia me salvado de alguma enrascada.

– Lídia... Lídia me ajude! Tem uma gangue atrás de mim! Eles vão me matar! Você tem que me ajudar! – Disse em um misto de nervoso e desespero.

– Vem cá? O que você acha que eu sou hein Luna? Sua babá? Ou a porta da sua geladeira para sair batendo? Olha por onde anda sua destrambelhada! – Ela resmungou se levantando, tentei ajuda-la, mas ela me afastou.

– Me desculpe, por favor! – Pedi com as mãos levantadas.

– Apareça gatinha, vamos te deixar bem boazinha! – Uma voz masculina ecoou juntamente a varias risadas não muito longe e as luzes de lanternas eram visíveis.

– Será que você só sabe se meter em confusão? Sua sorte é que seu pai me mandou te buscar. – Ela girou os olhos.

– Meu.... pai? – Perguntei desconexa.

– É minha querida, agora agiliza que eu não tenho a eternidade para gastar com você! – Ela me puxou em direção a uma árvore e, o que desesperou não sabia o que fazer. Esperava um pacto que não veio, estava dentro da árvore.

– Você disse que meu pai te mandou me buscar. Você sabe quem é ele? – Perguntei olhando a minha volta.

– Por nada meu bem, é sempre um prazer te salvar! – Ela disse irônica. – E sim, conheço, ele é um deus! – Ela disse como se tudo fosse normal.

– O quê? Como assim um deus? – Ela vai ter que me explicar isso direitinho!

– Que saco! Vamos então pelo começo. Você já deve ter notado, pelo menos eu espero que sim, que criaturas mitológicas existem. Tipo eu que sou uma Dríade, um espirito da natureza. E da mesma forma que nós existimos, os deuses também existem. Prova disso é que você é filha de um. Continuando, a uns anos atrás uma profecia foi feita, nela dizia que uma geração descendente de mais de um deus menor iria surgir, quando os Olimpianos souberam ficaram fulos da vida e começaram a matar os semi deuses menores, então os Deuses Menores compraram esta guerra e passaram a proteger seus descendentes, e agora anos depois, eles estão recrutando seus filhos que alias se chamam Almost Gods novamente para a guerra, afinal, isso só vai acontecer por causa deles. Ou melhor, por causa de vocês. – Ela dá de ombros e estala os dedos, em sua mão um copo feito de casca de árvore surgiu – Suco de clorofila com húmus? – Balancei a cabeça.

– Tá brincando comigo né Lídia? – Estava incrédula, impossível, mas espera, eu estava dentro de uma árvore, minha amiga é uma fada das árvores ou seja lá qual for o nome, e tudo aquilo estranho que me aconteceu... seria mesmo possível?

– Ah claro! Tenho muito tempo a perder salvando garotinhas encrenqueiras e pregando peças nelas. Meu passatempo preferido! – Ela respondeu sarcástica. Não sabia o que dizer. – E ai? Vai ficar ai até crescerem raízes ou vai comigo para a Base de Operações dos deuses menores? – Lídia perguntou impaciente.

– OK, tudo bem eu vou. – Ela sorriu e tocou a minha testa, e tudo a minha volta desapareceu.


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Notas finais do capítulo

Fotos:
Mini cooper de Nathan: http://www.seguroauto.org/wp-content/uploads/2014/04/seguro-MINI_Cooper.jpg?7cd755
Nathan Blueblood: http://www.teenidols4you.com/blink/Actors/ross-lynch/ross-lynch-1323361921.jpg
Alec Romanoff: http://images6.fanpop.com/image/photos/35500000/Daniel-Sharman-daniel-sharman-35541769-245-400.png
Morfeu: http://i01.i.aliimg.com/wsphoto/v3/1549890407_1/2014-novo-luxo-dos-homens-de-seda-de-cetim-pesado-pijama-combina-com-calças-masculinas-manga.jpg_220x220.jpg
Luna Skylar: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=144531775&.locale=pt-br
http://ygladies.com/access/wp-content/uploads/2013/05/130522-Pure-Dara.jpg
Lídia: http://www.marimoon.com.br/wp-content/uploads/2013/02/tumblr_m8m381fYFF1rqs5lro1_250-e1359866169979.jpg
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Agradecimentos e créditos aos autores dos personagens apresentados, não esqueçam de comentar, afinal, isso é uma fic interativa!
Lembrando: DEIXE A FOTO DE SEUS QUARTOS NESTE OU NO PRÓXIMO CAPÍTULO, CASO CONTRARIO, QUEM NÃO ENVIAR VAI DORMIR NO CAMPO DE TREINO. Obrigada!

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Beijos Coloridos
Filha de Íris