Eu sou Molly, Molly Weasley II escrita por Vic Scamander, Sónoanonimato


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bem, a fic já está com vários capítulos adiantados, não tenho certeza a frequência das postagens, mas tenham certeza que uma vez por semana haverá um capítulo, de acordo com a disponibilidade minha e da Sóh, iremos postar.
Comentários são super bem vindos, Puf Pufs! Ah, eu estava dando uma vistoria pelos capítulos e percebi que eu ando colocando alguns nomes na versão em inglês. Jorge - George e Thiago - James. Eu prefiro James do que Thiago e o George foi meio que automático, depois que lembrei que se escreve Jorge mesmo, mas relevem.
Boa leitura ^^!



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Sou Molly Weasley II, filha de Percy e Audrey Weasley, tenho 15 anos, sou sangue-puro, embora esse fato não importe nada nos dias de hoje. Estudo em Hogwarts e sou da casa Grifinória, sou a monitora, para orgulho do meu pai. Tenho uma irmã mais nova, Lucy, que é do segundo ano.

- Mols, querida! Estamos atrasadas, minha ruivinha! – gritou papai.

Hoje iríamos para o almoço do fim de semana anterior à ida á Hogwarts. Mas como amanhã já seria 1º de setembro, dormiríamos todos n’A Toca. Minhas malas já estavam prontas, só precisava de uma ajudinha para levá-las até o andar de baixo. Gritei por ajuda e meu pai veio correndo.

- Ás vezes eu acho que não é bom ser super precavido. Essa mala está tão pesada, Molly! A de Lucy não estava tanto!

- Ora pai, eu estou levando também alguns livros que mamãe comprou para estudar para os N.O.M.s! – comentei sorrindo. Eu poderia ser a moleca da família, mas também tinha o lado corvina da dona Audrey! – Oh, pai, estás chorando?

Já estávamos no hall de entrada com minha mãe e minha irmã.

- Você é tão parecida comigo e com sua mãe! Tão inteligente!

- Own paizinho! Lembre-se disso quando te chamarem no colégio depois de eu aprontar com Fred e James! Pode ser? – sorri marotamente. Minha mãe deu um sorriso de lado e meu pai endureceu a face.

- Molly Weasley II, se eu receber esse ano mais uma carta dizendo que você fica acobertando os dois de novo, mocinha, eu e sua mãe não deixaremos você ir à Romênia visitar seu tio Carlinhos. Esteja avisada! Agora vamos logo para a casa dos meus pais ou chegaremos mais atrasados que o George. Isso seria humilhante! – papai foi o primeiro a pegar pó de flu e levou as malas, depois foi Lucy, que estava rindo com a bronca que levei.

- Tire notas maravilhosas em todos os N.O.M.s que o seu pai esquece a ameaça rapidinho, querida. – falou minha mãe dando uma piscadela antes de ser engolida pelo fogo esverdeado.

Pus pó de flu em cima de mim e entrei nas chamas verdes, saindo na lareira da Toca. Minha mãe veio logo atrás. Lucy já sentara no sofá e ouvia o rádio com minha avó. Elas tinham uma paixão por Celestina sei lá do quê. Ninguém da família, exceto a estranha da minha irmã Lucy, compartilhava o mesmo gosto musical que vovó. Aquela velha parecia que estava engasgada enquanto cantava. Cantava não. Gritava. Era um barulho horrível.

Antes de ser esmagada pelo abraço gigante da vovó Molly – minha xará, gente – eu fui até a cozinha sorrateiramente para vovó não perceber minha chegada e lá estavam vovô Arthur e o dramático do meu pai conversando. Como sempre chegamos cedo, antes de todos. Só daqui no mínimo meia hora o resto chegaria. E levaria mais uma hora para tio George chegar com tia Angelina e meus primos Roxanne e o lindo do Fred. Esqueçam o que eu disse sobre o Frederich.

- OI VOVÔ! – gritei enquanto pulava em cima do meu velho.

- Opa! Cuidado minha mini Molly Uóli! – eu achava fofinho ele usar o mesmo apelido da minha avó em mim, mas eu insistia em fazer cara de brava quando ele dizia isso. Não quero estragar minha reputação com James e Fred. Eles me chamariam de florzinha.

- Há, muito engraçado, vô Arthur! Senti saudades! – falei ainda o abraçando.

- Eu ouvi mesmo a voz da minha xará mirim? – vovó Molly entrou na cozinha com os braços abertos prontos para me esmagar. E assim o fez. – Então, vamos alojar vocês.

Começamos a subir as escadas da Toca, seguindo vovó. Ela havia feito feitiços de expansão nos quartos para caber todos. No antigo quarto da tia Gina ficariam as meninas e no antigo quarto do tio Rony, ficariam os garotos. Tia Gina e tio Rony ficariam no quarto do tio Carlinhos que era o maior da casa e havia sido expandido para ser dividido em dois. Todos estariam devidamente confortáveis.

Ou quase.

Na Toca só tinha três banheiros. Um ficava na frente do quarto do tio George, um era da suíte dos meus avós e o outro ficava ao lado da casinha em que o meu avô guardava suas quinquilharias trouxas.

Eu e Lucy ficamos com as primeiras camas, perto da porta. Seria bem mais fácil correr para ir em direção ao banheiro do andar de cima.

Depois que nos alojamos, resolvi sentar debaixo de um carvalho nos jardins. Mesmo um pouco afastada, dava pra ver a grande tenda montada para todos os Weasleys e Potters almoçarem. Vi que Teddy e Victoire aparataram e entraram na casa para ajudar vovó a cozinhar. Logo ouvi os gritos de Dominique e Louis, devem ter chegado ainda agora.

Eu sou um pouco anti social. Não sou muito próxima das meninas, apenas minha irmã porquê a pirralhinha me importuna diariamente e tem os mesmos pais que eu e vive junto comigo. O mesmo acontece com os meninos, James e Fred são apenas comparsas de travessuras mas não temos muito contato fora isso. Louis e os gêmeos Scamander são pessoas que eu considero meus melhores amigos. Louis é lufano e Lysander e Lorcan são corvinos.

Não que eu não gosto dos meus primos, mas é que... todos são de certa forma populares em Hogwarts.

James, Albus, Rose, Hugo e Lílian são filhos do Trio de Ouro.

Lucy é super shippada com Frank Longbottom, filho do vice diretor com a dona do famoso Caldeirão Furado.

Roxanne e Fred são herdeiros das Gemialidades Weasley.

Dominique tem um caso não tão secreto com o James e ainda por cima é parte veela.

Louis está no meio do muro entre popular e apagado. Ele é parte veela, tem aquele charme que só os fortes sobrevivem, mas ele é lufano então...

E eu? Sou apenas uma ruiva Weasley. Sou inteligente e da casa dos leões mas não do mesmo mundinho de holofotes em que o resto da família vive. Além do mais eu ando com os Scamander, que são considerados “cheiradores de pó de flu”.

- Molly, está na hora do almoço. Ah e eu perguntei dos seus tios e primos e você não foi falar com nenhum! Mols, está me ouvindo?

- Sim, mamãe. Eu estava absorta em pensamentos. Vou falar com todos daqui a pouco. Estou indo.

- Está tudo bem? Olha, se estiver pensando nos N.O.M.s ainda é cedo, seu ano letivo nem começou! – falou com um olhar preocupado.

- Não! Eu sei que vou me sair bem já que sou filha de Percy e Audrey! – sorri sincera – Eu apenas me sinto deslocada nos encontros de família.

- Pois saiba que sua avó chamou os Scamander para o almoço também. Venha, vamos falar com todos e esperar seus amigos virem.

Isso me animou. Eu não ia ficar no cantinho ouvindo todos rirem e me sentir excluída. Cumprimentei a todos e fiquei na frente da lareira esperando os Scamanders chegarem. Não tardou e logo eles apareceram, Luna e Rolf estavam animados por saberem que houve relatos de pessoas que viram bufadores de chifre enrugado semana passada em um vilarejo. E Lysander e Lorcan comentavam sobre a viagem que fizeram ao Alaska em busca do pé grande.

Nossa conversa fluía normalmente. Depois que tio George chegou e eu fui prontamente ver o que ele tinha pra me entregar antes de ir à Hogwarts – escondido dos olhares de meus pais – fomos almoçar. Todos ficaram batendo papo e tudo foi prolongando até o jantar. Já era tarde quando nos mandaram dormir e meus amigos tiveram que ir.

Eu tinha acabado de abraçar Lorcan antes que ele entrasse na lareira, assim como fiz com seu irmão quando percebi que todos já tinham ido para seus quartos, com exceção dos adultos, que falavam sobre a nomeação de um novo ministro. Peguei um copo de água e estava subindo as escadas do segundo andar quando sinto um puxão no meu braço e viro rapidamente.


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Notas finais do capítulo

Suspense...
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Beijos!