Código Informacional para o Senpai te notar escrita por Jotaile


Capítulo 1
Capítulo 1 - Novos Amigos


Notas iniciais do capítulo

É o primeiro dia de aula de Vel'Koz, sendo o primeiro capítulo dos relatados ao longo do ano letivo, que espero completar adequadamente, se for apreciado. Aproveite.



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03 de março de 2014

Querido diário de pesquisa experimental #7229,
Não me apresentei adequadamente na noite anterior. Sou nomeado como Vel'koz, vim do Vazio em busca de informações, e o objetivo desta minha pesquisa é colher informações sobre a vida de um garota de colegial. Para os fins desta experiência, irei atuar como uma no Centro Educacional de Runeterra. Usar saia é realmente confortável, então decidi que não vou incinerar essa peça ao fim do ano letivo.

Neste dia, mais cedo, tomou início a minha entrada no colegial. O dia foi de palestras e apresentações de professores, bem como o nosso professor orientador. Aparentemente, sua vida é frustrada. Seu nome é Brand, e ele é inconvencionalmente em chamas. Sendo nosso professor de Literatura, ele precisa usar luvas específicas para pegar nos livros, e sua mente esquecida causou dois acidentes "hilários", como definiriam outros estudantes.

Estou entendendo mais rapidamente do que o esperado o convívio estudantil, o que se deve à minha humilde e espetacular capacidade de absorver conhecimento. Inclusive os falhos sentimentos humanos, como por exemplo, a repulsa.

Durante uma aula de apresentação, encontrei um compatriota disposto numa carteira ao meu lado. Ele é conhecido como Kog'Maw, e sua mente é falha, bem como sua fala primitiva, que é dificilmente compreendida, atrapalhada pela sua constante baba, o que é incomodo. Ele passou boa parte da aula me olhando e babando sobre a mesa, que derreteu.

Pelo que entendi, ele adorou meu uniforme e me confundiu com uma garota. E disse gostaria de almoçar comigo. Foi então que compreendi a repulsa. Estou aprendendo mais rápido do que esperado os sentimentos como este, para níveis humanos de ensino. Preciso descobrir como evitar ter uma refeição com tal criatura asquerosa, então irei consultar minha coleção de mangás shoujo para tal, e conseguir lhe dar um "fora".

Tentei, então, encontrar algum tipo de aliança. Me direcionei aos "populares" inicialmente, pois seriam fonte de boas experiências. Me direcionei ao provável líder do bando, por estar cercado de garotas. Foi facilmente identificável seu nome, porque não identifiquei nenhuma sentença em que a palavra "Draven" não estivesse presente, e ele era o único de falava, obviamente, sobre si mesmo. Depois de cutucar seu olho para chamar sua atenção, ele ficou com raiva, e pegou seu machado. Para evitar conflitos, inspirados nos seios falsos das garotas à sua volta e usei o meu "poder feminino". Inflei meu busto para assemelhar-se com seios, e o meu tentáculo inferior como quadril. Então forcei uma voz "kawaii" e improvisei uma provocação:

– Oh, Draven-senpai, permita-me apropriar de sua presença para fins experimentais e o deixarei usufruir razoavelmente de meu vasto conhecimento, e quem sabe (se for um bom menino), dos prazeres físicos que meu corpo pode-lhe oferecer. - E lancei um olhar piedoso com meus quatro belos olhos.

Após um pouco de silêncio, ele soltou uma gargalhada alta, logo seguida de outros risos de seus seguidores. Primeiramente, não compreendi o elemento graça em minha fala, mas lembrei-me do uso do deboche no riso. Recordando das ações de garotas de colegial, tampei o acesso visual ao meu busto com meu tentáculo, mostrei-me envergonhada e lhe dei um tapa:

– Pervertido! Hentai!

Em seguida, o professor Brand me chamou a atenção, dizendo que eu deveria me manter sentado em silêncio durante a explicação, mesmo que eu já soubesse a matéria, e que era inadequado bater em meus colegas, bem como pulverizá-los. Então me sentei, assisti a aula e compreendi o significado de tédio.

Ao final do horário escolar, foi interessante. Eu iria continuar minha busca entre os outros grupos de minha sala, quando um estudante cego se aproximou de mim, pedindo ajuda para entrar nos clubes esportivos, rejeitado por incapacitação visual, e, em troca, me ofereceria "amizade".

Considerei-o levemente atraente, bem condicionado, e não tão estúpido para um humano, e aceitei, sendo seu problema facilmente resolvido. Ele ficou entusiasmado, o que me surpreendeu, e começou a tagarelar freneticamente como colocou fogo em si mesmo e ficou cego, e como gostava de pipoca, e dava uns chutes demonstrativos. As informações eram fracamente interessantes e, ao notar meu pouco interesse, ele começou a fazer perguntas sobre mim.

– Você é mesmo uma garota? Sua voz não se parece como uma. Onde você mora? Vamos sair juntos um dia? Eu adoro o equilíbrio que meus pés me dão, mas não consegui ouvir seus passos, você flutua? Eu sempre quis um amigo flutuante. Seu uniforme é bem passado? Você usa saia? Tem mesmo partes intimas? Você não me parece humana, deixe-me sentir. - E então tocou no meu seio (que preenchi com papel higiênico), apalpou para sentir.

Foi então que tive que me livrar deste assunto. Falei a ele que esqueci minha lapiseira na sala de aula 17-B. Disse que era azul, e ele pareceu não perceber que ele não tinha como diferenciar a cor da lapiseira, porque se ofereceu para buscar. Aproveitei o tempo de ele procurando por essa sala inexistente, e fui para casa.

O bairro é quase atrativo. A Prunus serrulata (Sakura - Flor de cerejeira) esteve florescendo, trazendo um visual agradável. Quando me encontrei parado, apreciando os raios do sol batendo sobre as pétalas, me repreendi. Estou me tornando humano rapidamente, e esse não é o objetivo do experimento. Parece que ter a humanidade não é tão mal assim.

Aprendi muitas coisas novas sobre os humanos e ainda arranjei um novo amigo! Ele tem seus problemas, mas dá pro gasto! Estou fingindo estar feliz em se encontrar numa escola e conhecer gente nova, mas não estou! O projeto está sendo um sucesso, pelo menos.

Boa noite, querido diário de pesquisa experimental.


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Notas finais do capítulo

O interessante é que Vel'koz está aprendendo a ser humano, mesmo que acidentalmente. Ele vai aos poucos se adaptando à vida colegial, e espero que você goste e acompanhe os próximos capítulos. Pretendo postar o mais rápido possível.



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