Caixa de Pandora [HIATUS] escrita por Selene Sumner


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Meus cupcakes lindos, já perceberam que eu demoro mesmo imenso, então peço paciência.
Eu demoro, mas posto XD
Não tenho intenção nenhuma de abandonar nenhuma das minhas fics ^^
Com isto dito..........espero que gostem, pessoas cheirosas



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Mal o homem apareceu Fred disparou mais um tiro, este foi certeiro, mas o homem conseguiu desviar-se habilmente. Aproximou-se da mesa e pegou no papel que continha a informação. Ao vê-lo tocar no papel, Fred decidiu passar a parte física da ação, na qual se revelou ser bastante bom para uma pessoa, que trabalhava numa área apenas ligada ao intelecto.

A luta que se desenvolveu a seguir foi incrivelmente fascinante, aos olhos de uma pessoa que aprecia artes marciais. Por certo eu adoro. Além disso, acho que se pode dizer que sou um tanto ou quanto fanática, ficando eufórica quando vejo uma luta. Tendo isto em conta, podem imaginar o meu estado enquanto a luta decorria, ou seja, entusiasmadíssima, e com cara de retardada.

Ao longo da luta tive que me desviar de alguns objetos que vinham na minha direção, mas nem isso me retirou do meu estado de felicidade. Infelizmente, quando isto acontece, perco a noção do que ocorre à minha volta, e por isso não me apercebi que um cúmplice tinha entrado e roubado o papel, que estava na mesa. Vocês devem estar a pensar “ Mas que raio?”, “Como assim não te apercebeste?”. Só posso dizer que ele foi extremamente discreto. E não! Não estou a dar desculpas. Apesar de ter noção de que em parte a culpa foi minha por estar distraída.

Suponho que todo este tempo, escondida desleixou as minhas capacidades. Mas como é óbvio, quando me apercebi, fui logo atrás dele. Consegui segui-lo à distância, porém perdi-o quando entrou na multidão. E aí vocês voltam a perguntar-se “ Multidão?” “Não existem assim tantas pessoas numa aldeia para o perderes assim tão facilmente!”.

Pois bem, o que aconteceu foi que por coincidência hoje ocorria uma feira que pelos vistos é bem popular nas vizinhanças. Ou seja, tudo a ocorrer ao mesmo tempo: azar e um monte de acontecimentos que podem ser coincidência ou não. Afinal há quem acredite que tudo acontece por alguma razão. Pessoalmente isso agora é me indiferente. O que realmente interessa é que aquele papel pode ir parar as mãos erradas e eu é que terei que lidar com as consequências.

Mas sabem que mais? Não interessa! Não sou uma garota que desiste à primeira dificuldade! Vou encontrar aquele homem, nem que seja a ultima coisa que faça. Procurei por toda a aldeia, perguntei a várias pessoas, no entanto ninguém observou um homem com as características, do individuo de preto. Tudo bem, que a única peculiaridade era o seu fato escuro, mas penso que mesmo assim chamaria a atenção. “ Será que ele era um ninja?”.

Continuei com as minhas buscas que não estavam a surgir efeito, e quando finalmente estava perto de perder a esperança de encontrar algo que me levasse a ele, um homem de certa idade conta-me que viu um homem de aparência duvidosa usando um fato preto a dirigir-se para uma casa abandonada.

Ao fim de varias perguntas, e alguma gritaria, já que o ancião era um tanto ou quanto surdo, consegui perceber, qual o caminho que devia seguir para encontrar essa velha casa abandonada. “ Digam lá, se eu não tenho uma estrelinha da sorte?”. Agradeci pela informação e pus-me a caminho. Cumpri todas as direções que o senhor me tinha dado, e no fim deparei-me com um enorme casebre de aspeto medonho. Para falar a verdade a vontade que tinha de entrar ali era nula. Parecia uma casa tirada de um filme de terror, acreditem era horrível.

Eu não tinha grande escolha então respirei fundo para armazenar o máximo de coragem que restava, e entrei sorrateiramente por uma janela, que tinha o vidro partido. Não me julguem. Não é porque tivesse medo, mas sim porque não podia deixar que as pessoas dentro da casa (se é que realmente lá houvesse alguma) soubessem que iria entrar sem permissão. Ok, talvez tivesse um pouco de medo. Seja como for entrar pela porta estava fora de consideração. Iria fazer muito barulho ao abrir.

Apesar de dizer tudo isto, o meu plano falhou miseravelmente. No exato momento que toquei com um pé no chão, o som de um assobio ouviu-se por todo o edifício. Não era um assobio qualquer, mas sim código morse. Bendito o dia em que decidi entrar para os escuteiros. Estava pronta para correr dali, para fora o mais depressa possível, contudo o meu sexto sentido me disse, que se saísse dali, nunca mais iria por a vista naqueles preciosos papeis. Talvez devido a isso, decidi preparar-me para o combate.

Estava pronta para ver diversas pessoas aparecerem do nada e saltarem para cima de mim, e para minha infelicidade assim aconteceu. Apenas uma pequena diferença. Elas não saltaram para cima de mim. Em vez disso fui cobardemente atacada por trás. Consegui desviar, mas para a minha desgraça tropecei em algum objeto poeirento, que estava no chão. Tentei-me levantar mas senti um objeto pesado a bater-me na cabeça.

–Cobardes…….

Abri ligeiramente os olhos que ainda viam tudo desfocado, não consegui perceber onde estava, mas deduzi que ainda estava dentro da casa pois conseguia ouvir um conjunto de vozes a falar ao mesmo tempo. O burburinho continuou durante um tempo até uma voz se sobrepor às outras.

–Acalmem-se. Graças ao nosso fiel colega agora sabemos o sítio para onde devemos ir. Meus companheiros……preparem-se para ir ao Canadá.

Os burburinhos começaram novamente, consegui perceber qual era o líder, apesar de ainda não conseguir ver claramente. Eram uns lindos olhos verdes, que pareciam ver a essência da pessoa. Estava prestes a dizer alguma coisa quando uma repentina dor de cabeça me obrigou a fechar os olhos e consequentemente a perder a consciência.

Quando voltei a abrir os olhos estava deitada no mesmo lugar onde tropecei. Levantei-me rapidamente para saber se ainda havia pessoas, mas ao olhar em volta não vi ninguém. Estava só e possivelmente nunca mais voltaria a ver os papéis. Derrotada decidi voltar a casinha onde estava Fred. Bati à porta com a esperança que ele ainda lá estivesse, qual não foi a minha desilusão ao me aperceber que ele tinha ido embora. Se já estava frustrada pela derrota humilhante, na casa dos horrores então agora estava pior que isso, neste momento só me apetecia derrubar tudo à minha frente. E assim o fiz.

Enquanto descarregava a minha fúria nos poucos objetos que existia, deparo-me com um bilhete de Fred que estava no chão.

“Tive que me ir embora, pois uma pessoa da organização, tem uma missão para mim. Bem, se estas a ler isto é porque a tua busca foi um completo desastre. Não de preocupes. Deixei um lápis dentro de uma gaveta que provavelmente te virá a ser útil. Isso, claro se fores esperta. Até à próxima. Ass:Fred”

Como assim se eu for esperta? É claro que sou, mas não estou propriamente a ver como é que um lápis me irá ajudar. Abri todas as gavetas e na terceira ou quarta, lá estava o bendito lápis. Fiquei um tempo a olhar para ele, tentando decifrar como ele me ajudaria, no entanto nada me veio à cabeça.

–Raios……… Podias ter sido mais específico.

Levei as mãos aos bolsos, me sentindo cada vez mais frustrada. Hoje definitivamente não era o meu dia de sorte. Enquanto revirava os bolsos sinto um montinho de folhas, que Fred me tinha dado com o que continha as informações.

–Claro. Como não pensei nisso antes?

–Tiro o meu chapéu perante to Fred. És realmente alguma coisa de especial.

E com isto mãos à obra.


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Notas finais do capítulo

Bom, primeiro se acharem algum erro, ou alguma parte confusa não duvidem em me dizer.

Espero que comentem ^^ E façam esta escritora feliz

Pessoas lindas, até à próxima.



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