Ctem - Homens de Branco escrita por Anna_Rosa
Era noite, as crianças ainda corriam no jardim da casa de Harry. Gina, Hermione e Angelina arrumavam o que havia sobrado da festa de Alvo, o garoto acabara de completar seus oito anos, e apesar dos problemas que o mundo da magia enfrentava com o inexplicável CTEM, Harry e Gina concordaram em não deixar o aniversário do menino passar em branco.
-Alvo - chamou Fredinho – vem logo, tia Gina disse que você já pode abrir os presentes!
Fred era um garoto de nove anos magricela, um tanto pequeno, de pele morena média, cabelos lisos e ruivos e lindos olhos verdes claro.
-Vamos Al, – disse Lily puxando o irmão – presentes! É a melhor parte da festa!
Já dentro da casa Alvo sentou-se no chão e Harry trouxe à ele um cesto cheio de pacotes coloridos, e sentou no sofá ao lado de Rony e George.
-Qual vai abrir primeiro Al? – perguntou Hugo com entusiasmo olhando os pacotes.
-O que ele ganhou de nós, é claro. – respondeu Fredinho.
-Claro que não, vai abrir o meu – retrucou Tiago.
-Os nossos – disseram Hugo e Rosa ao mesmo tempo.
-O MEU – gritou Fredinho.
-O QUE EU DEI! – exclamou Lily.
- Meninos – chamou Gina sem obter resposta – CRIAÇAS CHEGA!
Todos pararam na mesma hora e olharam para Gina que tinha uma expressão incrédula no rosto.
-Querido – disse ela a Alvo – qual você quer abrir primeiro?
-O da Rosinha mãe – respondeu o garoto – aquele grande de bolinhas.
- Porque o dela seu ingrato! – exclamou Fredinho indignado – O meu concerteza é mais legal, se é o que a Rosinha te deu concerteza é um livro, já que, é claro foi a tia Mione que comp...
-Fred!!! - exclamou Angelina de cara amarrada – isso é falta de educação garoto.
-Desculpe tia - pediu o menino de cabeça baixa – mas que é verdade é! – sussurrou o garoto.
-Não é um livro seu bobo, e em todo caso, os presentes do tio George é que são legais não os s... – ia dizendo Rosinha, mas se calou com o olhar de aviso da mãe e só depois continuou – mais, han... é, anda Al abre!
O garoto rasgou o pacote, que por sinal era grande, e quando viu o que tinha dentro, abriu um sorriso radiante e abraçou a prima e o primo, que também sorriam. Dentro do pacote estava uma caixa grande com um time de Quadribol voando, e centralmente se lia ‘Quadribol em todas as horas’.
-Eu simplesmente adorei – disse Alvo – é de mais, um mini campo de quadribol com bonequinhos que se mexem segundo as ordens dadas e seguem estratégias, e ainda podemos escolher os uniformes e construir um campeonato com o campo em qualquer lugar do mundo! É superlegal.
- Achamos esse mais legal que o clássico – falou Hugo – porque nesse tem até campeonato em Hogwarts, e também, você pode criar seu time e escolher a hora do dia e em que lugar do mundo você quer jogar.
-Legal!!!!! – exclamaram Tiago, Lily e Fredinho juntos.
-Eu não disse que o meu presente era legal! – concluiu Rosinha.
- Ah, não enche pimenta. –Disse Fredinho.
Rosa lhe mostrou a língua enquanto Alvo abria um pacote enorme das Gemialidades Weasley, presente do Fredinho.
-Uau – exclamou o menino – valeu Fredinho, eu adorei.
-George – chamou Gina – se ele destruir o quarto eu o mando pra sua casa, e a Rosinha vai junto de brinde.
-Ah, pode mandar eu agüento os três pestinhas mais a Lily, o Hugo e o Tiago juntos – continuou George – eles não são pareis para o tio George – e dizendo isso começou a fazer cócegas nas crianças.
Foi nesse momento que uma coruja das torres marrom pousou no braço do sofá ao lado de Hermione, e estendeu a pata, Hermione tirou a carta da coruja e a entregou para Harry.
-É do Ministério da Magia – disse ele após ler a carta – requisitam nossa presença lá imediatamente Rony, está relacionado ao CTEM, me parece urgente.
-Mais já é tarde Harry – disse Gina – vocês não podem ir amanhã?
-Não – e olhando para as crianças que tinham parado de abrir os presentes continuou – meninos vão brincar lá em cima, a tia Angelina ajuda vocês a levarem os presentes.
-Não podemos ir lá fora pai? – perguntou Tiago.
- É mais seguro aqui dentro – falou Gina.
Logo que as crianças subiram as escadas Harry começou a falar em tom urgente e preocupado.
-Hoje o ministro só quer a mim e ao Rony, mas ele foi bem claro na carta que amanhã cedo quer que a Mione e você apareçam lá.
-Eu e a Mione – exclamou Gina – por quê?
-Porque a Mione trabalha com as Leis da magia e você tem experiência com reportagem e influência no profeta Gina – respondeu Rony
-E porque eu e Angelina não fomos chamados? – perguntou George
-Não tenho certeza – começou Mione – mas acho que o Quin pensa que vocês vão proteger a Toca, porque é lá que com certeza vamos deixar as crianças, e se tem bruxos no CTEM, é claro que conhecem a Toca.
- Então, indiretamente a Toca corre perigo novamente? – indagou Angelina na escada.
-É – concluiu Harry – por isso o Sr. Weasley não foi chamado também, com os nossos filhos e o Fredinho, são seis crianças, sem contar os menores do Gui e do Percy, com certeza a Toca precisa de proteção.
-Querem que eu e a Angelina leve as crianças pra Toca hoje?
-Não, obrigado George – respondeu Rony – acho que eles precisam saber o que está acontecendo antes, ai amanhã alguém os leva para Toca.
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Bem cedo na manhã seguinte os Potter se encontravam reunidos na sala dos Weasley.
-Tá, até a parte que vamos pra casa da vovó por causa dos homens de branco eu entendi – falou Lily – mas por que vamos com outra pessoa?
- E por que não podemos usar a lareira? – perguntou Hugo.
- Bom, porque a lareira pode estar sendo vigiada, e o moço que o Harry pediu pra levar vocês é bem experiente e vai protege-los no caminho. – respondeu Gina.
-Mas vocês também nos protegeriam e tio George...
-Tiago, é por questão de segurança, – falou Rony – queremos levar vocês pra Toca discretamente.
-Hummm...
-Mãe, a Mei vai ficar com a Wicka? – perguntou Rosa bocejando.
-Vai, e vai olhar a casa pra nós também – respondeu Mione.
-Mamãe! – chamou Rosinha com voz chorosa se aproximando da mulher.
-Que foi meu bem? – perguntou Mione.
-Por quanto tempo você e o papai, e o padrinho e a madrinha vão ficar longe?
-Não muito tempo pequena, – falou Mione abraçando a filha – não muito tempo.
- Promete mamãe? – perguntou Hugo sério olhando pra mãe.
Hermione olhou pra Rony e dele pro filho e sobrinhos, sem saber o que dizer, mas foi ai que Harry entrou na casa acompanhado de um homem grande, que aparentava ser forte e muito corajoso a julgar pela maneira como ele se comportava.
-Família – chamou Harry quebrando o clima de silêncio que pairava sobre a casa – esse é o Sergio, trabalha com o Alfredo na regulamentação de criaturas mágicas, mas começou como auror quatro anos antes de mim e do Rony.
-Bom dia Sr. Sergio – falaram as crianças, os adultos apenas apertaram as mãos.
-Porque deixou de ser auror? – perguntou Mione desconfiada.
-Não fui mais necessário, digo, depois da guerra, na qual lutei bravamente, me mudaram para as criaturas mágicas.
-Sei, em todo caso você consegue levá-los até a Toca?
-Claro, vai ser moleza, eu já enfrentei coisas muito piores, certa vez tive de lutar com dez comensais da morte dos piores amarrado e sem varinha.
-UAU... - exclamaram as crianças.
-Tem certeza que ele é confiável? – indagou Gina.
- Agora não – falou Harry – mas já avisei o George que eles estão a caminho.
-Hora de ir crianças – disse Rony – se comportem e não deixem a vovó e tia Angelina muito doidas, tudo bem?
Os pais se despediram das crianças, deram os abraços de ultima hora, as recomendações, as mochilas e novos abraços.
-Quando chegarem à Toca – disse Hermione ficando de joelhos na frente dos filhos – escreve pra mamãe dizendo que está tudo bem – e entregou um bloquinho ao filho – as folhas saberão onde me encontrar certo, só usem as outras se for urgente.
-Vamos ficar com saudades – disse Hugo.
-Nós também, meu amor. – e dizendo isso se levantou e foi para junto de Rony.
-Mãe – chamou Lily – podemos escrever pra vocês?
- Pode, mas não todo dia – disse Gina beijando o rosto da filha – vou ficar contando os segundos para isso acabar e voltarmos para casa.
-Agente também vai mãe – responderam os meninos.
E depois de um ultimo abraço Sergio saiu majestoso, levando as crianças, mas ao chegarem ao portão, Rosa virou de costas e voltou correndo pra dentro surpreendendo Rony que já estava entrando na casa.
-Rosa, você devia está com o Sergio – disse ele sério, mas sua expressão mudou quando a menina parou de correr e o abraçou chorando – que foi Rosinha?
-Eu não queria que vocês fossem – disse ela chorando abraçada ao pai – eu to com medo que... que...
- Vocês não voltem – disse Lily tristonha ao lado da prima – é isso.
-Vamos voltar Rosinha – disse Mione abraçando a caçula – eu prometo para vocês.
-Mesmo mãe? – perguntou a menina enquanto Rony enxugava uma de suas lágrimas.
-É claro que vamos voltar – disse Harry – já passamos por uma guerra meninas.
As duas sorriram e depois de um abraço forte, de mãos dadas seguiram até Sergio que esperava por elas na calma ruazinha de Kindy.
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Espero que gostem, comentem por favor...