Ctem - Homens de Branco escrita por Anna_Rosa


Capítulo 1
O CTEM


Notas iniciais do capítulo

Escrevo essa história com a Mayara.
As idades das crianças não são as da tia J.K.



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Era apenas mais uma tarde comum de outono no pequeno vilarejo de Litlle Kindy, o sol brilhava fraco quando Hermione foi com Gina buscar Hugo, Tiago e Lilyan na escola, Alvo e Rosa já estavam em casa. Mas para contrastar com esse dia calmo, as mães pareciam preocupadas, conversavam ansiosamente e às vezes olhavam para os lados, para verem se não eram observadas.

 

Quando o sinal bateu Gina falava com urgência:

 

-... pense bem Mione, aqui é um lugar seguro! Não há motivo para assustá-los. 

 

-Claro Gina, eu sei que Kindy é segura, mas dessa vez o Harry esta certo, eles estão prontos pra lidar com isso.

 

-Não, claro, eu sei que estão, é só que eu acho que isso nem vai chegar até aqui entende?

 

-Eu não sei, o Rony acha que eles já estão por aqui.

 

-Meu irmão é exagerado – disse a mulher revirando os olhos – eles não são comensais da morte pra já estarem atrás de nós...

 

-Mãe!! – gritou uma garotinha de estatura media, pele clara, olhos cor de mel e cabelos castanho-avermelhados lisos um pouco abaixo do ombro, que parecia ter uns nove anos – o Tiago ta dizendo que sou louca e...

 

-Não to não mamãe – retrucou um garoto moreno, de olhos castanhos, sardas espalhadas pelo rosto, um pouco alto, com cara de sapeca, que aparentava ter 10 anos – eu apenas disse que ela tem visto filme de mais, só isso!

 

- Agora você está me chamando de mentirosa! – exclamou a menina.

 

-Talvez, mas é você quem está dizendo então...

 

-Oi mamãe – disse um menino de cabelos castanhos e ondulados, pele clara, olhos azuis, um pouco mais alto que Tiago, mas também com 10 anos – a Rosinha não quis vir junto me buscar hoje?

 

-Oi Hugo, – respondeu Mione carinhosamente ao filho, pegando sua mão – ela até queria vim, mas achei melhor ela ficar com seu pai, tomara que a casa ainda esteja no lugar quando chegarmos.

 

-É, tomara – respondeu o garoto olhando para a mãe – está preocupada mãe?

 

-Um pouco meu bem, um pouco.

 

-Por quê? Aconteceu alguma coisa?

 

- Mais ou menos, mais tarde eu explico, alias, nós explicamos, a Gina e o Harry vão jantar lá em casa.

 

-Legal – exclamou Tiago deixando de discutir com a irmã para o alivio de Gina – podemos jogar e tudo o mais.

 

Hugo e Lilyan concordaram, e os três junto com as mães seguiram para a casa de Mione, as duas ainda preocupadas olhando ao redor.

 

A casa dos Weasley não era exatamente grande, mas tinha seu charme, atrás dos muros baixos pintados de branco com rodapé azul escuro, encontrava-se uma casa azul clara de dois andares, com as folhas das janelas e as grandes portas pintadas de marrom, ornando incrivelmente com o grande jardim muito bem cuidado com suas enormes e aconchegantes árvores e suas delicadas flores. Na porta da frente da casa havia uma plaquinha de madeira onde se podia ler: “Aqui vive uma família feliz”.

 

-Tio Rony – gritou uma voz de menino vindo de dentro da casa – eles chegaram!

 

E logo em seguida um rostinho muito ruivo e curioso surgiu em uma janela do segundo andar, e ao olhar pra ver quem tinha chegado mostrou um sorriso e correu pelo que pareceu para o primeiro andar e em questão de segundos a porta se abriu.

 

-Mamãe, vocês demoraram! – reclamou uma menininha muito ruiva, com cabelos que lhe caiam ate a cintura e terminavam em cachinhos, pele clara, olhos azuis, com algumas sardas espalhadas no nariz e logo abaixo dos olhos, era uma criança pequena que parecia ter oito anos – o padrinho já tava dizendo que vocês tinham se perdido e íamos ter que fazer uma equipe de busca.

 

-Eu não disse exatamente isso – falou Harry aparecendo na porta alegremente sorrindo para Gina – e em todo caso não era pra contar pra eles Rosinha.

 

-Mas papai – exclamou um menininho que era a fotocopia de Harry, um pouco pequeno, olhos verdes, óculos redondos e cabelos pretos, que também parecia ter uns oito anos – o tio Rony disse que podíamos contar tudo!

 

-Nem tudo Alvo – gritou Rony de dentro da casa – andem vocês três, os deixem entrar.

 

Assim os oito entraram na casa, que era tão delicada por dentro quanto por fora, as paredes da salinha de entrada eram de um creme claro como as da sala de estar que se encontrava ao lado, um grande cômodo, com sofás, uma estante com livros e filmes, televisão, DVD, videogame e uma mesinha de centro, na parte de trás do cômodo havia uma grande escada que levava ao segundo andar e logo ao lado da estante estava a pequena lareira que crepitava no momento.

 

-Adivinha Al – chamou Tiago cutucando o irmão – mamãe vai nos contar porque eles estão agindo tão estranhos.

 

-Mesmo? – perguntou o garoto sem acreditar – Quando?

 

-Hoje – respondeu Harry – depois do jantar.

 

As cinco crianças presentes na sala trocaram um olhar significante e subiram as escadas correndo para um cômodo que Hermione tinha apelidado de lugarzinho da bagunça, e só saíram de lá na hora em que Hermione foi buscá-los pra jantar.

 

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

 

 

 

Eram nove horas quando Rony chamou atenção para que todos os presentes na sala de estar prestassem atenção na conversa que começaria em seguida. As crianças levantaram do chão onde jogam e se sentaram no sofá, de frente para os adultos que haviam adquirido uma postura seria.

 

-O motivo dessa conversa, – começou Rony – é também o motivo do nosso comportamento diferente. Digam além de nós, vocês tem visto algo de diferente acontecendo?

 

-Às vezes tio – falou Lilyan – hoje eu ouvi a professora reclamando que tava ficando mais perigoso, mas eu não sei o que.

 

-Então meu bem, - continuou Gina – tem um grupo de pessoas, o CTEM, não sabemos direito quem são mas sabemos que são pessoas normais e que eles são perigosos e estão atrás de bruxos, como nós.

 

-São comensais da morte de novo tia?

 

-Não, não são eles dessa vez Hugo.

 

-Então o que eles são? E o que fazem para ser tão perigosos? - perguntou Rosa.

 

-Eles agem de maneira discreta, mas inteligente – respondeu Hermione – observam as famílias, analisam os horários, quem as visita, para no fim prepararem uma armadilha e capturarem quantos eles puderem.

 

-O que eles fazem com quem capturam? – quis saber Alvo – E como eles são?

 

-Não sabemos o que eles fazem com as pessoas. E eles... – Rony trocou um olhar divertido com Harry antes de continuar – bem, usam uma roupa marrom e um jaleco branco por cima, com o desenho de um DNA sobre uma lamina no bolso esquerdo.

 

Houve um pequeno momento de silêncio em que todos se olharam com expressões confusas de desentendimento e graça. Até que Alvo não agüentou e sorrindo quebrou o silêncio.

 

-Pra mim, parecem médicos malucos e esquisitos que fugiram do hospício.

 

-É – confirmou Tiago com entusiasmo – e que gostam de minhocas!

 

-Minhocas???

 

-É pai – explicou o menino – minhoca, marrom sabe?

 

Os meninos caíram na gargalhada até que Hugo falou com divertimento.

 

-E além do mais, parem minhocas enroladas em pano branco pra DNA!

 

-Do jeito que vocês estão falando – comentou Rosa sorrindo – parecem mais isca de peixe do que...

 

-Caçadores de bruxos! – completou Lilian.

 

-Crianças, – pediu Rony – levem isso a serio, eles são perigosos.

 

-Nós levaremos a serio papai – falou Hugo quando todos pararam de rir – eu prometo.

 

-Que bom Huguinho – continuou Hermione – porque eles podem ser piores que comensais da morte, já que não sabemos o objetivo deles.

 

-Mais perigosos! – exclamou Lilyan pesarosa – Ai!

 

-Sim querida – explicou Harry – porque, comensais nos enfrentam de certa forma de igual para igual, e o CTEM, bom, eles são trouxas, não temos certeza do que são capazes.

 

-E isso, faz desse conflito algo contra bruxos e não entre bruxos – terminou Hermione – e isso é o que mais nos preocupa.

 

-E o que é CTEM? – perguntaram as cinco crianças juntas

 

-Cientistas Técnicos em Estudos Mágicos! – respondeu Harry fazendo a sala ficar em completo silêncio.

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor, pode ser pra criticar ou elogiar,isso ispira a escrever mais...



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