Uma Chance para o Amor escrita por Kah Moon


Capítulo 1
Capítulo 1 - Só por uma noite


Notas iniciais do capítulo

Bem espero que gostem dessa minha fic Rin X Archer!
Eu simplesmente amo esses dois juntos...Não sei se a historia está boa...foi um surto ou um sonho que eu tive, sei lá, ai me veio a idéia...Espero que gostem desculpe qualquer coisa!Bjão!

Ps: Os personagens podem agir de forma bem diferente nessa fic oks?!

e ......

*rodarodaroda em círculos concêntricos!?*



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Quando a guerra pelo cálice sagrado acabou, Rin estava sem seu servo e voltava pouco a pouco à rotina da vida, como se Archer nunca tivesse existindo... Era mentira, porque simplesmente era impossível esquecê-lo.

Existem laços muito maiores do que a guerra, laços que Rin jamais poderia esquecer.

Mesmo Archer não estando mais ao seu lado, ela sentia como se a qualquer minuto ele fosse entrar pela porta de sua mansão, sorrindo... Pra qualquer lugar da casa que ela olhasse Archer estava lá, como um fantasma a atormentá-la. Era estranho pensar que ele jamais voltaria, era estranho imaginar que não pôde aproveitar os momentos ao lado dele como devia, e pensar que no começo ela o menosprezava por não ser da categoria saber, por ser um simples arqueiro, o arqueiro pelo qual ela se apaixonou.

Mas agora era tarde, Archer havia partido antes mesmo de a guerra terminar e novamente ela estava só, mesmo tendo Sakura ao seu lado, mesmo continuando vendo Shirou e os outros, não era a mesma coisa, porque quando a noite caia e ela deitava-se sozinha, não sentia aquela presença protetora ao seu lado, não sentia seu arqueiro.

Ela só precisava de uma chance, uma chance para vê-lo novamente, uma chance para senti-lo próximo de novo e revelar o quando ela o amava, porque é quando se perde que se dá realmente o valor devido. Quando Archer estava ao seu lado era bom, ela se sentia confortada.... Feliz, mais quando ele se foi, um vazio tão grande entrou em seu coração que ela perdeu a noção de quantas vezes se viu chorando por ele. Chorando pelo seu servo.

 

Mas mesmo que seu coração clamasse por ele, Rin sabia que o arqueiro jamais corresponderia seus desejos, porque ele era seu servo e só por isso passou tão tempo ao seu lado, hora velando seu sono, hora fazendo um chá. Tudo aquilo era obrigação de servo.

 

E naquela noite escura e melancólica, Rin novamente se deitou sozinha, sem a presença protetora de Archer e adormeceu quase que instantaneamente, com um aperto no peito e uma vontade imensa de chamá-lo.

 

- Archer.... – apenas um simples sussurro.

 

O vento soprava forte do lado de fora da mansão, quase uivando quando um baque escandaloso é escutado, vindo de umas das salas. Rin acordou num pulo, com o coração disparado.

- O que é isso? – ela perguntou a si mesma enquanto se levantava da cama se dirigindo para a porta do quarto, ainda com sua camisola fina de seda. O que teria causado tanto barulho? Sakura não estava em casa naquela noite, desde o final da guerra ela passara a morar com Rin, então de onde o barulho havia vindo?

 

A morena andava pelos corredores, receosa do que encontraria adiante, quando ela avista a silhueta de um homem. Alto, ombros largos era a única coisa que se podia distinguir na escuridão daquela noite sem lua.

 

- O que faz aqui? – ela pergunta firme, não deixando transparecer seu medo, suas mãos estavam frias, seus olhos se estreitavam tentando visualizar melhor a figura, o que era inútil.

 

- Quem é você? – e quando o homem falou, foi como se um peso fosse retirado do coração de Rin, ela se sentiu mais leve, mais entregue, mais feliz. Em sua face anuviada, um sorriso brilhante surgiu junto com as lagrimas em seus olhos azuis.

 

- Archer?! – Então ele se aproximou mais e Rin teve certeza de quem era, o rosto, o cabelo,as roupas,a voz,tudo! Archer estava em frente a ela, com um olhar enigmático nos olhos, parecia não se lembrar dela. Mais a morena não se importou com a estranheza do olhar daquele homem, ela sabia que era ele, sabia.... Ela simplesmente sorriu e correu em direção a ele dando-lhe um abraço tão apertado que ele não entendeu nada. Sem jeito, Archer se deixou ser abraçado, mais hesitou em tocá-la afinal nem sabia de quem se tratava. Rin continuou abraçada a ele sentindo-se segura novamente, sentindo seu cheio, mais o arqueiro estranhando tudo aquilo a segurou pelos ombros, firme, e a afastou de si, notando o esperado desapontamento naqueles olhos verdes bem familiares, na verdade tudo naquela casa era familiar, mais ele não sabia de onde.

 

- Archer...

 

- Como sabe quem eu sou? – ele perguntou intrigado, e os olhos dela se arregalaram em sinal de espanto. – Se nem sei quem você é. – a ultima frase foi como se tivesse lhe esfaqueado o peito. Archer não lembrava dela. Não se lembrava... Enquanto ela guardava suas lembranças de todas as formas possíveis, ele nem sequer sabia quem ela era. Rin se sentiu péssima, mais decidiu encarar a realidade, para Archer ela fora uma simples mestra que passou por sua existência, sem importância. Ela reuniu toda a sua força de vontade suprimindo a saudade que sentia dele e todos aqueles sentimentos soltos, colocou-se novamente em sua posição de durona e o encarou nos olhos.

 

- Archer, na ultima guerra você foi meu servo. E o que faz aqui agora? – ela perguntou firme e seca,suprimindo todo o sentimento que sentia,transformando-o em raiva por ele não se lembrar dela. Por dentro Rin chorava mais por fora ela era forte, fria e impassível.

 

Por ele, ela tinha devotado sentimentos que jamais pode imaginar ter por alguém e era isso que tinha que acontecer?Rin pedia uma segunda chance de estar com ele a todo o momento, mas agora... Ele mal se lembrava dela.

 

O arqueiro a observava, curioso, aquela morena que se dizia sua mestra na ultima guerra, mais ele não conseguia entender uma coisa...

 

- Você me invocou novamente? – ele a olhava nos olhos e era como se um vazio fosse preenchido em seu peito,era estranho... Mas bom.

 

- Mesmo que eu quisesse não poderia arqueiro. – sua voz saiu num fio como se estivesse sofrendo por dentro e na verdade, estava. - Faz oito meses que a guerra acabou. - ela suspirou fundo, balançando um pouco a cabeça como se quisesse afastar maus pensamentos.

 

O arqueiro não compreendia o que estava acontecendo, porque voltara tão cedo e porque não tinha sua memória de volta?Porque não se lembrava de sua antiga mestra e porque aquele olhar frio dela o incomodava?Ele estava perdido em um mundo que não conhecia direito, com pessoas que não conhecia, lembranças vagas em sua mente e a única coisa que ele sabia fazer era lutar... Lutar pelo cálice sagrado. Sem saber o que fazer ou como agir diante daquela garota elegante, com os olhos azuis a fita-lo de um jeito que ele não entendia, de cabelos totalmente soltos, jogados levemente para trás, enquanto alguns fios insistiam em cair por sobre sua face alva e seus lábios delicados, O corpo bem formado recoberto por uma camisola de pano leve e branco o fazia viajar por vários lugares, o fazia se perder.

 

- O que vai fazer? – Rin perguntou quebrando o silencio que havia se instalado entre eles. Archer desviou seu olhar para a parede pensando no que fazer, mais as idéias não fluíam em sua mente... seus olhos se perderam na parede e sua mente ficou totalmente vazia, até escutar a voz de Rin novamente que invadia cada lacuna em seus pensamentos.

 

- Pode ficar aqui se quiser. - ela falou se aproximando um pouco mais dele – sei que você não tem para onde ir, não me importaria se ficasse aqui. – ela o olhou por mais alguns instantes, como era bom tê-lo por perto mesmo que sua memória estivesse meio perdida. Mesmo assim, só a presença dele era necessária para sanar aquela dor estranha que tinha no peito, todos os dias quando ia tomar um chá, ou andando pela cidade, passando pelo mesmo lugar que os dois passavam juntos.

Archer nada respondeu ficou a observá-la e ambos ficaram trocando olhares enigmáticos por algum tempo até se Rin se cansou daquele jogo inútil, se virou bruscamente, dando às costas para ele.

 

- Só por esta noite.

 

Ela começou a caminhar sem que uma resposta fosse dada, e não precisava. Archer há seguiu um pouco de longe intrigado com ela e com suas atitudes um tanto instáveis. Não conseguia entende-la, uma hora estava feliz por vê-lo e outra o tratava tão indiferente que parecia até outra mulher, mais não a culpava, ele que não tinha a memória. Era ele que não se lembrava... Mas como pode ser tão idiota a ponto de esquecê-la?

 

Enquanto Archer estava em silencio perdido em seus próprios dilemas pessoais, Rin sofria por dentro, sentia uma louca vontade de gritar de chorar, mas se conteve,foi forte, foi firme, escondeu sua dor atrás de uma mascara de indiferença e a não a retirou, pelo menos não até chegar a seu quarto, depois de ter mostrado o quarto em que Archer dormiria,e tudo desabou,chorou do mesmo jeito que chorava toda a noite com a lembrança dele, e acabou por adormecer encolhida na cama abraçada ao travesseiro.

 

 

 


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