Were you really surprised? - Cobrade escrita por HJ


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal! O meu computador estragou, por isso a demora em postar... Mas uma amiga minha disponibilizou o computador, então aqui estou! hahahah Antes do cap, tenho algumas coisinhas para dizer...
Primeiramente, muito obrigada a Gisi Pagliarini pela recomendação! Sério, fiquei muito feliz com as palavras!!
E também, vocês não tem noção do que eu descobri... Um sem-noção teve a cara-de-pau de PLAGIAR A FIC e postar em outro site... Para total tristeza dessa pessoa, não recebeu nenhum comentário e pouquíssimas visualizações. Por quê? Por quê? Porque leitores como vocês não tem como plagiar!
Agora, boa leitura!
Não esqueçam de comentar!



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– Lobão? - Perguntou Cobra, surpreso. - Você não tava preso?

– Até parece que alguma cadeia nesse país me segura por muito tempo... - Ele estava com um sorriso de deboche no rosto. - Foi só molhar bem a mão de dois ou três e... Pronto! Aqui estou eu novamente!

– E por que você tá aqui? - Cobra não estava entendendo nada.

– Porque você me traiu. - Lobão havia ficado sério e olhava Cobra fixamente. - Mas, por mais incrível que isso pareça, eu tô disposto a te dar uma nova chance.

– Nova chance? - Riu Cobra. - Foi mal aí, Lobão, mas de marginal eu quero distância.

– E como você vai se distanciar de você mesmo? - Cobra prestava atenção, já começando a se irritar. - Porque, no fundo, você sabe Cobreloa... Você é igual a todos os que foram presos.

– Não sou não! Eu mudei, Lobão! - Gritou Cobra. - Eu não sou mais como vocês!

– Ninguém muda do dia para a noite... Em algum lugar aí dentro, ainda tem o Cobra destemido e temido, capaz de tudo para ser campeão.

– Por que você tá aqui? - Repetiu Cobra, impaciente. Aquele cara já estava o irritando e isso era um problema.

– Como eu te disse, eu tô disposto a te dar uma nova chance. Eu acredito em você, Cobra. No teu potencial. Eu realmente acho que você tem tudo para ser um grande campeão. E eu te entendo quando você fala que precisa de dinheiro... - Cobra o olhou, indignado. - Acredite, Cobra, às vezes as paredes tem ouvidos...

Cobra ficou pensativo. Ao mesmo tempo que Gael o chamava de imaturo, Lobão dizia que ele podia ser um grande campeão. O ego e o bolso do rapaz acabaram falando mais alto que o novo carácter.

– E o que você quer de mim?

– Olha, Cobra, eu tô fundando uma nova Academia... Os trabalhos começam agora... - Ele sorriu, vendo que o garoto tinha caído no seu papo. - Você sabe... Aquelas pequenas diversões que rendem um bom dinheiro...

Lutas ilegais. Cobra sabia bem direitinho. Elas realmente davam um bom dinheiro e o lutador automaticamente pensou em Jade. Talvez aquele dinheiro a ajudasse. Se bem que... Jade tinha pedido que ele se afastasse daquelas pessoas, daquelas coisas... Mas e se fosse por uma boa causa? E também, ela não precisava ficar sabendo da origem do dinheiro... Decidiu fazer o que julgou ser certo.

– Quando?

– Agora. Eu tinha certeza que você ia topar... - Ele sorriu, vitorioso. - Vamo bora, Cobreloa! - Deu pequenos tapas no ombro do rapaz, o conduzindo para saída. Cobra foi embora sem nem tocar no celular.

***

Jade já estava ficando preocupada. Por quê esse garoto não responde?. Decidiu ligar. Uma, duas, dez vezes. Depois de incontáveis recados não respondidos, ela decidiu tomar uma atitude. Pegou o primeiro táxi que encontrou e rumou para o QG.

Durante o caminho, pensou em vários motivos para o sumiço do garoto. Doença, happy hour com os amigos da Academia e até traição passaram pela cabeça da bailarina. Se você tiver me traindo, Cobra... Ai, eu te mato!

Chegando em frente a loja, a encontrou completamente fechada. Bateu na porta, e ao contrário do que ela imaginou, ninguém apareceu seminu dando explicações para um possível flagrante. Ainda bem...

Começou a ficar preocupada. Se ele não estava ali, onde estaria? Resolveu esperar o bonito dar o ar da graça. Mal sabia ela a cena que a aguardava.

***

Mais uma luta tinha terminado. Cobra estava conseguindo ganhar um bom dinheiro, porém tinha decidido entregar tudo para Jade, afinal, era por ela que ele estava naquela situação. Seu olho já estava roxo e havia sangue escorrendo do canto da sua boca, além dos vários pontos doloridos espalhados pelo corpo.

Quando aquele "campeonato" acabou, Lobão e os outros rapazes foram levar Cobra na loja. Durante o caminho, Cobra decidiu conversar e desfazer a borrada que tinha feito.

– Lobão, eu não vou te denunciar... Mas eu não quero mais participar disso... Eu só lutei hoje porque eu realmente precisava desse dinheiro... Espero que você entenda... - Temeroso, Cobra concluiu.

– Entendo... - Lobão olhou o lutador pelo retrovisor. Obviamente, ele tinha certeza que um dia Cobra se renderia aos encantos da nova Academia, mas ele iria esperar pelo pedido. - Faça como preferir... Mas eu ainda acho que você sabe que aqui, com a gente, você vai muito mais longe.

Cobra desceu do carro e, todo machucado, foi em direção ao QG. Ao se aproximar da loja, seu coração acelerou. Ela estava ali, plantada na frente do QG. É melhor você pensar em uma boa história, Cobreloa!

– Cobra! Você apareceu... - Jade corria para o Cobra, mas parou quando viu o estado do garoto. - Todo arrebentado! O que aconteceu, vagabundo?

– Ah... Isso aqui... Isso aqui foi... Foi a Karina! - Soltou Cobra.

– Oi? - A bailarina estava incrédula. - A maria-macho fez isso? Por quê?

– Primeiro: não fala assim da Ka. - Jade revirou os olhos. - Segundo: ela fez isso porque tava meio estressada, aí pediu para treinar... Acho que ela acabou se empolgando um pouco... - Ele tentou sorrir, o que resultou numa careta.

– Aham... - Jade não estava confiante naquela história, mas resolveu engolir. - Mas eu fiquei preocupada... Poxa, custava responder os meus recados, as minhas mensagens? Onde você tava?

– Eu tava na agência do banco. - Cobra, você é um gênio! - Eu procurei bem e acabei achando um dinheirinho guardado... - Ele tirou as várias notas amassadas do bolso e as estendeu para a dançarina. - Toma. É para você.

– Nossa... - Jade ficou emocionada com a atitude do lutador. - Eu falei que não precisava se preocupar com isso... Eu ia me virar...

– Eu quis. Na verdade, eu achei que devia. - Jade não entendeu. - É que você me ajudou tanto... Achei que tava na dívida. - Jade sorriu, agradecida. Ela pegou as notas da mão do rapaz e viu que tinha alguma coisa errada. Aquelas não eram notas novas.

Então ela começou a ligar os fatos. Sumiço. Machucados. Dinheiro aparecendo do nada. Incapaz de pôr em palavras o que estava pensando, ela ficou em silêncio.

– O que houve? - Cobra já estava se assustando.

– Não quero acreditar nisso... Cobra, de onde veio esse dinheiro? - Cobra não respondeu. - Cobra, onde você tava, de verdade?


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Notas finais do capítulo

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