What If escrita por 12th Precinct


Capítulo 27
What If? (Epílogo)


Notas iniciais do capítulo

Booooa tarde meus amores. Estou de volta com o último, infelizmente, capítulo desta fanfic. Já venha avisando a alguns capítulos que terminaria com 27 ao todo então aqui estamos: o epílogo. Lendo os comentários de vocês - fiquei muito feliz de saber que não sou somente eu que amei o 8x02 - percebi que vocês queriam ver uma Kate grávida ou um mini- caskett então resolvi unir todas as ideias em um só capítulo. Espero que vocês gostem!

Ao todo as 3.000 e poucas palavras são divididas em Flashback's e claro os meus tão famosos POV's. No final deste capítulo quero saber a opinião de cada um de vocês.

Ao todo foram quase 90 comentários, 11 favoritos - incluindo a novata ClauCaskett - muito obrigada por favoritarem a fanfic e aqueles que acompanham cada capítulo e comentam: esta história vai ser sempre a minha xodó - primeiro A.U - e eu queria agradecer cada um de vocês, inclusive aqueles que nunca comentaram, porém sempre leram: 13.000 visualizações graças a vocês galera!!

Esta fanfic está terminando, mas minhas outras 2 continuam e uma nova irá chegar! ♥ Obrigada por tudo, aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar!



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Rick POV.

Entro em casa correndo e largo a mala preta ao lado da porta já dando passos rápidos até o nosso quarto.

– Kate? – pergunto por ela já empurrando a porta do quarto e dando de cara com a cama arrumada e o cômodo vazio. Fecho a porta e aumento a passada, quase como se estivesse correndo até o andar de cima. Os degraus do loft ficam para trás de 3 em 3 e assim que eu empurro a porta consigo ouvir as duas risadas se misturando.

Observo a cena parado ao mastro da porta. Henry brincava com os bonecos no chão enquanto Kate estava encostada no berço dele brincando junto com o nosso pequeno. Os cabelos castanhos caiam no rosto dela e Henry soltava pequenas gargalhadas cada vez que Kate o puxava a enchia-o de beijos e amassos.

– Pa pá. – os olhos azulados finalmente percebem minha presença e Henry já começa a engatinhar na minha direção com aquele sorriso sapeca no rosto. Me abaixo o suficiente para poder pega-lo e apertar o seu corpinho contra o meu peito.

– Pá la. – ele resmunga em meios aos risos.

– Papai estava morrendo de saudade de você. – dou um beijo estalado na sua bochecha e depois ajeito a roupinha azul e branca.

– Pa pá. – ele mexe com o meu rosto e eu aperto sua mãozinha fazendo ele fechar o sorriso e me olhar bravo.

– O que você já estava aprontando em? – me abaixo novamente e largo o pequeno no chão para que ele possa continuar brincando. Assim que ele chega ao brinquedo eu olho para Kate que continua sentada no chão só que ao invés de olhar para mim ela continua olhando para Henry que brinca com os chocalhos e ursos no chão do quarto.

– Não recebo nem um abraço? – me aproximo dela e consigo ver o olhar dela se virando para mim.

– Não sei. – ela controla um sorriso e consigo ver.

– Ma má. – Henry escala as pernas de Kate chamando por atenção.

– Que foi meu amor? – ela pergunta e o pequeno aponta para mim entusiasmado.

– Pa pá chego. – ele sorri e Kate não consegue controlar um riso.

– Isso garoto. – me abaixo e sento ao lado de Kate enquanto Henry desvia sua atenção para os brinquedos. Assim que ele se senta de costas para nós eu coloco minha mão sobre a perna dela atraindo um olhar de repreensão.

– Pode tirar. – ela reclama e eu tiro a mão do seu joelho e começo a subir para sua coxa.

– Cas... – ela olha minha mão e depois coloca sua mão sob a minha.

– Vai dizer que não estava nem com um pouco de saudade? – continuo subindo com a mão até que encontro sua cintura e aperto.

– Henry está aqui. – ela fala enquanto nossos olhares se encontram.

– Não que seja novidade para ele. – eu me aproximo de Kate e toco na ponta dos seus cabelos fazendo ela se voltar para mim.

– 4 semanas. – sussurro no seu ouvido. – 4 semanas Kate.

– Eu sei. – ela se aproxima de mim e brinca com o meu cabelo.

– Estava morrendo de vontade de fazer isso. – puxo Kate pela cintura e selo nossos lábios em um beijo que quase compensou todos os dias que ficamos separados. O corpo de Kate se movimenta e suas mãos agora estão apoiadas no meu peito e as minhas seguram sua cintura enquanto ela está sentada sobre as minhas pernas. Nossas bocas vão aos poucos se separando e todo aquele fogo dos beijos anteriores agora se transforma em pequenas faíscas repartidas pelos nossos olhares.

– Bem-vindo de volta. – ela sussurra antes de me dar um selinho e tentar sair de cima de mim.

– Pode ficar. – digo a puxando de volta e abrindo um pouco as pernas para que Kate conseguisse deitar entre elas e apoiar sua cabeça no meu peito.

– O que vocês fizeram sem mim neste 1 mês? – pergunto brincando com os cabelos dela e olhando para Henry que agora engatinha na nossa direção.

– Nada de mais né filhão. – ela puxa Henry para o seu colo pelo capuz da roupinha e ele se diverte com as brincadeiras da mãe.

– Mamãe pá la. – ele fala pegando nós dois de surpresa.

– O QUE ELE FALOU? – Kate solta um gritinho e Henry ri.

– Mamãe. – o pequeno arregala os olhos azuis. – Mamãe.

– Isso amor. – Kate faz cócegas na barriga dele. – Mamãe.

– Eu estou perdido. – digo e a detetive começa a rir. – Mesmo com um filho menino nós ainda estamos presos as meninas.

– Acontece. – ela sorri. – Talvez da próxima vez Castle.

– Próxima vez detetive? – pergunto malicioso.

– Consegue imaginar uma menina correndo pela casa? – ela pergunta me encarando e e eu concordo com a cabeça.

– Uma mini-beckett. – brinco e ela me dá um selinho rápido e depois se levanta me puxando.

– Estou ficando com fome. – ela diz. – Está na hora do almoço.

– Papá? – Henry se vira com um sorriso no rosto já ficando de pé.

– Eu tenho um filho muito gordinho mesmo. – pego ele e coloco-o atrás do meu pescoço.

– Aviãozin papá. – ele solta um gritinho e eu e Kate começamos a rir. Há quase 3 anos minha vida mudou completamente, e eu ainda lembrava perfeitamente bem a noite em que Beckett me surpreendeu contando sobre nosso pequeno.

Flashback ON (Kate POV.)

Já faziam horas que eu estava andando de um lado para o outro da sala só procurando me acalmar. Lanie havia me ligado durante a tarde confirmando os resultados do meu exame de sangue: eu estava grávida de 2 semanas.

Os sintomas como o enjoo matinal e o fato de eu não conseguir mais suportar o café foram os primeiros sinais para eu me dar conta de que talvez um mini-Castle ou mini-beckett viriam ao mundo.

E agora aqui estou eu, perambulando pela sala só aguardando pela porta de metal se abrir e meu marido entrar trazendo as novidades do dia e aquele sorriso que eu tanto amo no rosto. Ao contrário do que muitos dizem, o casamento não acabou com o romance na nossa relação, pelo contrário, depois do dia 21 eu e Castle voltamos a ser os idiotas apaixonados dos anos anteriores, com uma grande diferença: agora nós sabíamos o que era estar junto, em todos os sentidos possíveis da palavra.

– Boa noite. – ele abre a porta já anunciando sua chegada.

– Boa noite. – respondo e meu corpo começa a tremer por conta do nervosismo.

– Alguma novidade no caso? – ele dá um beijo na minha cabeça e depois vai para a cozinha.

– Não. – me apoio na bancada e começo a brincar com o meu anel do casamento.

– Kate. – ele puxa as mangas da camisa para cima e depois dá a volta na bancada parando no meu lado esquerdo. – Está tudo bem?

– Sim. – digo encarando-o.

– Eu estou falando com você faz minutos. – ele anuncia. Ele estava falando comigo? – Está com a cabeça em outro mundo?

– Preciso lhe mostrar uma coisa. – respiro fundo e o puxo pela mão andando com ele pela casa até que nós paramos em frente a nossa cama onde agora uma caixa vermelha repousava.

– Abra. – ordeno e ele sorri para mim agarrando a caixa e desmanchando o laço de cima. Estou parada na sua frente e consigo observar cada movimento do seu corpo e dos seus olhos. Assim que a caixa se abre e revela o tecido fofo e cinza Castle franze as sobrancelhas e depois tira o elefantinho cinza da caixa voltando a me encarar com o ursinho nas mãos.

– Kate? – ele me olha enquanto segura o elefante com as duas mãos. – Você está...?

– Eu estou grávida Cas. – digo finalmente soltando todo o nervosismo do meu corpo. – Nós vamos ter um bebê.

– Isto é sério? – um sorriso toma conta do rosto dele me fazendo sorrir junto. Em um movimento rápido Rick envolve um braço ao redor da minha cintura me puxando na direção do seu corpo e colando nossos lábios em um beijo feroz. O elefantinho agora está sendo esmagado pelos nossos corpos enquanto as bocas devoram uma a outra até que eu abra um sorriso em meio ao beijo.

– E e eu.. – vejo Castle ficar sem palavras pela primeira vez em todos os anos que nos conhecemos.

– Eu sei. – completo sabendo o que ele estava prestes a falar.

– Eu sou o homem mais feliz de todo o mundo! – ele larga o elefante na cama e me agarra pela cintura me fazendo rodopiar pelo quarto.

– Castle! – tento parece brava, mas neste momento é impossível.

– Há quanto tempo você sabia? – ele me pergunta.

– Alguns dias só. – respondo. – Lanie me confirmou hoje à tarde.

– Meu deus. – ele me dá um selinho rápido. – Não vejo a hora de termos um mini-castle correndo por esta casa.

– E quem disse que é um menino? – provoco.

– Eu preciso de ajuda contra a gangue de mulheres da minha vida. – ele brinca.

– E se for uma menina? – pergunto mexendo na gola da camisa dele.

– Então nós teremos uma miniatura sua. – ele abre um enorme sorriso e mexe com os meus cachos.

– Parece tão surreal. – nós falamos juntos arrancando risadas.

– Nós vamos ter um bebê! – ele dá um saltinho e depois me agarra pela mão. –Mas para isto você precisa se alimentar!

Flashback OFF. (Rick POV)

Termino de colocar os pratos no armário e seco as mãos com o pano que agora mais molhava que realmente secava graças as brincadeiras e palhaçadas de Henry na cozinha.

Assim que pego meu celular para responder as mensagens no WhatsApp sinto uma mão agarrando o dispositivo e roubando-o de mim.

– Pelo visto você realmente estava com saudade. – brinco e ela morde o lábio me olhando de cima a baixo.

– Você não faz ideia escritor. – ela joga o celular no sofá e caminha na minha direção.

– Henry está dormindo? – pergunto e Kate apenas balança a cabeça em confirmação. Era tudo que eu precisava para puxa-la e atacar seu pescoço já amassando a blusa que ela vestia.

– Cas... – ela geme com o contato. – Quarto.

– Seu pedido é uma ordem Mrs. Beckett. – mordo seu pescoço e ela entrelaça as pernas ao redor da minha cintura no mesmo instante.

Flashback ON (Kate POV)

Levanto em um salto da cama e já sigo o tão conhecido caminho depois de todos 5 meses de gestação. Me abaixo ao lado do vaso e não demora nem 10 segundos para que eu coloque todo o meu jantar para fora.

– Kate... – ouço a porta do banheiro se abrir às minhas costas.

– Não entra. – digo quase como um suspiro.

– Eu já vi isto milhões de vezes. – ele se senta ao meu lado no chão gelado e agarra minha mão.

– Você não precisa ver isto. – digo.

– Na saúde e na doença. – ele diz automaticamente e eu não consigo controlar o sorriso que toma conta do meu rosto. Este no qual é rapidamente substituído pela ânsia de vômito que sobe minha garganta. No momento em que me viro para o vaso eu sinto as mãos dele passeando pelas minhas costas e agarrando meus cabelos.

– Pronto. – digo me levantando devagar.

– Tem certeza? – ele me pergunta enquanto me espera encostado no mastro da porta.

– Tenho. – sorriso e seco as mãos depois de lava-las. – Vamos dormir amor.

– Boa noite. – ele dá um beijo na minha cabeça e nós dois nos entregamos ao cansaço.

Rick POV.

Bato a já conhecida porta branca atrás de mim e entro no consultório me sentando ao lado de Kate que já conversa com a médica sobre nossa futura miniatura. Lauren tem sido como uma grande melhor amiga para nós dois acompanhando todo o crescimento do pequeno ou pequena.... Hoje se as perninhas ajudassem nós poderíamos finalmente saber o sexo.

– Prontos? – a loira levanta e Kate acompanha o movimento em um salto.

– Acho que tem alguém ansiosa. – a médica brinca e nós dois rimos.

– Todos nós. – admito.

– Vocês têm alguma preferência? – a mulher pergunta enquanto passa o gel na barriga de Kate.

– Não. – nós respondemos em sincronia.

– Mas se fosse um menino veria como uma grande ajuda. – eu brinco e as duas riem.

– Bom... – a médica começa enquanto eu agarro a mão de Kate e nós encaramos a imagem do nosso pequeno, que agora já estava enorme. – Como sempre tudo está perfeitamente bem, o feto está saudável e crescendo dentro do esperado. Quanto ao sexo... – meu coração bate mais rápido. – Parece que você terá uma companhia na casa Mr.Castle.

– Um menino? – digo quase chorando enquanto observo o bebê parecer brincar dentro de Kate.

– Um menino muito saudável. – a medica retira as luvas azuis. – Eu vou dar uns minutos a vocês.

– Kat...- começo e desvio o olhar para ela que tem lágrimas nos olhos.

– É um menino. – ela abre um enorme sorriso.

– Nosso pequeno! – me abaixo ao lado da cama e dou um beijo apaixonado sentindo o rosto molhado pelas lágrimas.

– Eu não vejo a hora de vê-lo correndo pela casa. – Kate solta e eu sorrio.

– Eu também amor. – sorrio ao ver Lauren voltar para o cômodo. Era isto, meu pequeno garoto. Nosso pequeno garoto.

Flashback OFF. (Kate POV.)

Acordo durante a madrugada com um aperto na minha cintura. A mão de Rick repousava sobre a minha cintura me puxando contra o seu corpo. Depois dos 2 rounds nós dois desabamos e Castle me cobriu com sua camisa social espalhando por cada canto do meu corpo o cheiro de suor e ao mesmo tempo aquele cheiro tão característico dele.

– Kate? – ele pergunta com aquela voz sonolenta. – É você?

– O que? – pergunto confusa.

– Mamãe? – nós dois levantamos em um salto da cama.

– HENRY? – Rick é o primeiro a se manifestar.

– Pa pá. – o pequeno responde e quando nós finalmente levantamos nos deparamos com uma cena inusitada e fofa ao mesmo tempo: Henry estava parado de pé ao lado da nossa cama com a minha blusa na cabeça.

– Meu amor. – me levanto em um salto quase tropeçando nas roupas de Castle que estavam espalhadas por todo o chão do quarto. – Como você saiu do berço?

– Ele é nosso filho Kate. – Castle responde e Henry solta uma risada.

– Que moleque safado! – pego o pequeno e aperto-o contra o meu peito fazendo ele apoiar a cabeça no meu ombro. Era tão bom sentir aquele cheirinho dos dois homens da minha vida misturados.

– Sal dadi. – Henry fala abafado. – Tava com sal da di mamãe.

– Ai meu amor. – me derreto com as palavras e aqueles dois olhos azuis. – Quer deitar com a mamãe e o papai?

– Acho que isto é uma confirmação. – Castle brinca ao ver que Henry caminha em cima da cama e segue até a direção de Castle se apoiando no peito dele para não cair.

– Ele está caminhando! – falo quase como um gritinho fazendo Henry se virar para mim.

– Sim. – Castle abre um enorme sorriso enquanto Henry me encara ainda confuso e esfrega os olhinhos.

– Ta com soninho meu amor? – volto para a cama pegando o pequeno.

– Naninha. – ele aponta para o travesseiro e já se joga na direção de Castle.

– Vamos dormir meu amor. – o escritor fala enquanto faz uma barreira de almofadas ao nosso redor e deita ao lado de Henry que já se aconchega ao lado do pai. Não poderia reclamar, quando se tratava de dormir Castle realmente era um bom travesseiro.

– Boa noite meus amores. – digo sentindo o pequeno corpinho de Henry encostar o meu. Embriagada pelo cheiro dos dois tão próximos as minhas narinas eu não demoro até que o cansaço me atinja e eu durma cercada dos meus dois homens.


Flashback ON. (Rick POV.)

Faziam apenas horas que eu e Kate havíamos descoberto sobre o nosso pequeno heroizinho e tantas outras perguntas já tomavam minha cabeça, dentre todas, a principal era: qual seria o nome do nosso filho?

No momento em que as perninhas no ultrassom revelaram a genitália masculina o nome Cosmo se tornou o meu novo favorito, afinal, se Alexis fosse um menino, ela se chamaria assim.

– Nem em mil anos. – Kate fala assim que abrimos a porta do loft.

– O que? – pergunto confuso.

– Nosso filho não vai se chamar Cosmo. – a detetive me encara séria.

– Porque não? – pergunto chocado.

– Porque não! – ela rebate.

– E qual sua ideia de nome? – pergunto parando a poucos passos dela que está parada na sala.

– Eu venho pensando em alguns. – ela olha para o chão e fala.

– Como...? – pergunto sentando no sofá e ela se senta o meu lado.

– Eu havia pensado em... Peter. – ela fala.

– Bonito nome, mas não. – digo e ela vira os olhos. – Cosmo é melhor.

– Pode ir desistindo dessa ideia pai. – Alexis fala. – Cosmo é terrível!

– Alguém que me entende! – Kate levanta do sofá rindo.

– Ah não! – solto. – Mais um complô!

– Sem Cosmo. – é a vez de minha mãe se manifestar. – Meu neto não vai se chamar Cosmo.

– Eu desisto realmente. – solto e as três riem. – Alguma sugestão?

– Nathan é um nome bonito. – a ruivinha fala.

– Não irá combinar com ele. – Kate fala.

– Você não sabe como ele será amor. – digo sorrindo ao ver Kate com o instinto materno.

– A mãe sempre sabe kiddo. – minha mãe revela.

– O que você acha de Ethan? – proponho e um sorriso toma o rosto dela.

– Eu gostei. – ela fala porém sinto que algo mais está vindo. – Mas ainda acho que temos melhores opções.

– Como? – pergunto e ela dá de ombros.

– Pelo visto isto vai noite a dentro. – minha mãe fala me fazendo rir. – Boa noite Katherine.

– Boa noite Martha. – Kate sorri.

– Boa noite kiddo. – minha mãe se despede e bate a porta do loft.

– Bom... Eu vou deixar vocês dois com a confusão dos nomes. – Alexis ri e sobe as escadas.

– E o que você acha de Oliver? – Kate pergunta e eu nego com a cabeça. Pelo visto seria uma longa noite...

– Cerca de 2 horas depois –

O sofá está tomado de cobertas e copos espalhados dão um bom indicativo do tempo que eu e Kate estamos sentados um de frente para o outro desviando o olhar somente para o computador onde a página de nomes masculinos está aberta há mais de 1 hora.

– O que você acha de Louis? – pergunto.

Ela discorda.

– Martin? – ela pergunta.

Eu discordo.

– Gabriel? – solto

Nós dois discordamos.

– William? – proponho.

Ela nega.

– Patrick? – é a vez dela.

Discordo.

– Theo? – leio o nome na tela.

Ela balança a cabeça.

– Josh? – ela pergunta e eu automaticamente me viro para ela com um olhar sério. – O que houve? – ela solta.

– Sério? – pergunto um pouco bravo. – Não poderia ser outro.

– É só mais uma opção. – ela fala e eu me levanto do sofá.

– Não. – digo rispidamente e nem sei o porquê deste tom. – Não é uma opção.

– Onde você vai? – ela me pergunta se levantando.

– Acho que por hoje já chega. – falo abrindo a porta do nosso quarto.

– Rick me desculpa. – consigo ouvir os passos dela se aproximando da porta do quarto. – Eu não me dei conta.

– Notei. – falo e ela passa os dedos pelos meus braços.

– Ele não significa mais nada para mim. – ela diz. – E deixou de significar a muito tempo.

– Eu sei. – me viro para ela. – Eu só tive uma crise de ciúme.

– Acredite... – ela mexe com a minha blusa. – Se estivéssemos escolhendo nomes femininos eu teria tido uma a muito tempo.

– Sem motivo algum. – sorrio. – Eu só tenho olhos para você.

– E eu para você idiota. – ela ri e me dá um selinho.

– Então... – eu mexo nos cabelos dela. – Teve outra ideia?

– Uma última. – ela morde o lábio.

– Cosmo? – pergunto esperançoso e ela nega. – Eu pensei em um último nome também.
– Sem ser Cosmo?- ela abre um sorriso assim que eu concordo.

– Fale logo. – ela ordena e eu começo a rir.

– E se fosse não gostar, porque eu já consigo ver ele andando pela casa com este nome. – digo e os olhos dela brilham. Era quase como se ela também imaginasse.

– Somos dois então. – a detetive admite. – Falamos juntos no 3?

– 3!
– 2!
–1!

– Henry. – nós gritamos juntos e assim que a última letra sai da minha boca eu me viro para ela.

– Henry? – Kate finalmente solta um suspiro. – É perfeito.

– É sim. – eu sorrio e dou um beijo rápido nela me abaixando depois e dando um beijo em sua barriga. – Nós estamos ansiosos para te conhecer, Henry.

Flashback OFF. (Kate POV.)

– Mamãe? – ouço a vozinha fina e os dedinhos dele brincando com o meu anel na mão esquerda. – Acoda.

– A mamãe já está acordada meu amor. – é a vez de Rick falar.

– Não ta pa pá. – ele passa a micro mãozinha pela minha barriga.

– Está sim. – Castle reforça. – Quer ver? – tento permanecer de olhos fechados e sem movimentos bruscos assim que sinto a mão de Castle tocando minha perna um pouco abaixo da coxa. Quando sinto um pequeno apertão eu mordo o lábio tentando controlar o meu corpo já que Henry estava em cima de mim.

– Mamãe! – Henry dá um beijo molhado na minha bochecha – Acodó!

– Bom dia meus amores. – abro os olhos e dou de cara com os dois pares me encarando de volta. Henry como sempre está com aquele olhar sapeca e brilhoso, já Castle está parado me encarando com aquele sorriso malicioso no rosto e o azul da íris mais aprofundado.

– Pequeno sapeca! – dou um tapinha de leve na bunda dele e ele aponta para o pai dele.

– Café na cama? – pergunto. – Estamos comemorando algo?
– O fato de Henry estar caminhando merece uma comemoração. – Castle se senta ao meu lado e deposita a bandeja no meio da cama.

– Papá! – o pequeno solta assim que encara os pratos de comida.

– Gordinho! – Castle mexe nos cabelos dele e deposita o pequeno em cima da sua perna. Depois de minutos parado, a agitação vence e Henry começa a andar pela cama enquanto eu e Castle estamos sentados aproveitando uma boa xícara de café.

– Ola mamãe! - ele se exibe – Henrry anda.

– Eu vi meu filho! – falo com os olhos brilhando e dando mais um gole na xícara de café.

– HENRY! – cuspo o café e estico o braço pegando o pequeno milissegundos antes que o seu nariz desse de cara no chão.

– Você está louco rapaz? – Castle fala roubando a minha fala.

– DE NOVO MAMÃE! – Henry agora no meu colo bate as perninhas e os bracinhos.

– Nunca mais. – eu suspiro e Castle começa a rir ao meu lado enquanto brinca com as bochechas do nosso filho. No final das contas, todos os casos, os anos de parceria e até mesmo um universo alternativo não foram tão ruins assim. Afinal, eu não trocaria por nada neste mundo o prazer de poder levantar com estes dois alegrando meu dia. E eles fariam isto para sempre. Always.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam do epílogo...? E algum comentário sobre toda esta história?
Irei sentir saudade de vocês!!



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