O Alvorecer De Um Novo Fim escrita por Der Field


Capítulo 2
Sussurros da cidade cinzenta


Notas iniciais do capítulo

Ao caro leitor, este capitulo realmente me deu muito trabalho, então leia com cuidado okay?
Lembrando que todos os desenhos que estão em cada capitulo foram feitos por mim, então nada de sair postando por ai sem os devidos creditos.
Enfim tenham uma boa leitura =D



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Passou-se uma semana depois do ocorrido na Cidade Republica que agora se encontrava em pedaços, e Tenzin tinha um grande problema em suas mãos “Como reerguer a Cidade?” Era a pergunta que a resposta parecia não existir, já que grande parte dos engenheiros ou estavam mortos ou feridos devido à grande batalha.

Tenzin sentou-se numa cadeira de alguma sala da presidência, ou do que restava dela, o lugar estava empoeirado e cheio de papeis o que ele procurava naquele momento eram nomes, de médicos, cientistas e de exímios dobradores de outras cidades para ajudar. Mas no fundo o que ele procurava era um milagre, pois sabia que as cidades próximas também deviam ter sofrido com os ataques de Kuvira

Ele abriu e abriu várias e várias gavetas, achou papeis, documentos e até desenhos de algumas plantas “Isso tem que ajudar” Ele concluiu esperançoso, prendeu tudo com um barbante e tratou de sair o mais rápido possível, afinal não tinha certeza se aquele prédio ainda ficaria de pé. Pulou da janela do quinto andar, olhando para o nada e fazendo monólogos mentais de como seria sua vida a partir de agora, ele não precisava se preocupar em fazer movimentos de dobra para descer, afinal ele era Tenzin e seu corpo já fazia isso institivamente, entretendo por uma ironia, ele se trabalhou com os papeis que levava nos braços e ao tentar amortecer sua queda acabou escorregando e deixou que os documentos voassem, como folhas de arvore ao vento. Uma chuva de papeis caiu em sua cabeça e a única coisa que ele conseguia pensar era “Devia ter amarado o barbante com mais força”.

Ao longe Asami conseguiu ver aquela pequena bagunça que acontecia no falecido prédio da presidência, correu para ajudar quando viu que era Tenzin que havia caído.

– Senhor Tenzin está tudo bem? Deixe-me ajuda-lo!

–Oh! Não se preocupe com isso, eu só estou um pouco distraído– Ele se levantou num piscar de olhos afinal estava envergonhado, por estar tão cansado, por ter caído e mais ainda por Asami ter presenciado isso.

Mas a moça não estava melhor que o monge, na verdade ela aparentava exaustão, pois era uma das poucas engenheiras que está em condições de trabalhar. A Cidade Republica que era um símbolo de liberdade e organização, agora mais parecia um pesadelo de destroços e cinzas. “Quando precisamos de ajuda todos simplesmente somem!” Pensou Asami com desgosto enquanto ajudava o monge a juntar os vários e vários documentos espalhados pelo chão.

A moça viu alguns dos antigos projetos de seu pai ali, ela achou que isso lhe ajudaria se conseguisse tempo para analisar e estudar algumas coisas para a nova infraestrutura da cidade. Ela ficou alguns segundos calada apenas olhando os papeis o que acabou deixando Tenzin incomodado com o silencio.

–Diga Asami, como estão as buscas? – O homem falou calmamente, tirando a moça de sua concentração. As “buscas” que ele perguntava eram sobre as armas que haviam sido largas pela cidade e que eles não poderiam simplesmente deixa-las soltas, pois poderiam ser um perigo para os civis.

A mulher apenas disse que estava indo bem e que não havia nada com o que se preocupar, mas a verdade é que muitas armas tinham simplesmente sumido do dia para noite “Talvez alguns soldados de Kuvira tenham vindo buscar na surdina da noite” Ela pensou, apesar de estar com um péssimo pressentimento sobre isso, não queria preocupar mais ainda seus amigos.

Ela levantou o olhar para Tenzin e esboçou o melhor sorriso que podia.

–Acho que já trabalhamos o suficiente por hoje. Quer uma carona no meu carro?

O monge apenas assentiu com a cabeça e os dois caminharam para o automóvel.

&

Korra deixou que mais um grito raivoso escapasse de sua garganta, já tinha perdido a contas de quantos prédios condenados havia derrubado naquele dia junto com Bolin e outros dobradores de terra, mas sua raiva não era do desgaste físico e sim das lembranças da última conversa que tivera com

Suyin Beifong, suas palavras de “Desculpe, mas não podemos ajudá-los agora” pareciam fogo em sua mente, afinal depois de tudo que a avatar fez Su simplesmente não podia lhe recusar ajuda “No fim tudo que Lin falava era verdade” pensou Korra limpando o suor de sua testa e tirando suas longas luvas escuras.

–Ah, ei Korra você tem água ai? – Perguntou Bolin se aproximando com seu costumeiro sorriso. A morena pegou sua garrafa, mas logo constatou pelo peso que estava vazia.

–Acho que vou ter que buscas mais.

–Não tudo bem deixa que eu vou.

O garoto correu para o meio de um pequeno grupo de pessoas que também estava auxiliando a com os prédios condenados. A morena sentou-se em uma das pedras que estavam ali e colocou-se a pensar, afinal tinha muito o que pensar, agora que a guerra acabou Wu tinha que tomar o posto de Rei, mas o rapaz não parecia ter o mínimo preparo para tal responsabilidade, apesar de seus feitos durante a guerra Korra tinha medo, e queria evitar ao máximo conflitos com a população.

–Eu sabia que isso não ia durar muito, essa tal de “republica” só funciona na cabeça desses dobrares riquinhos.

Korra foi puxada de seus pensamentos ao ouvir isso, era um pequeno grupo de cinco rapazes ao todo, estavam longe para perceber sua presença, mas perto o suficiente para serem ouvidos. Estavam sujos, machucados e carregavam vários metais amassados em carrinhos de empurrar, “Eles devem estar no grupo de busca da Asami” Concluiu ela limpando os ouvidos para ouvir o que eles diziam.

–E aquela avatar? Soube que ela deixou viva a Grande Unificadora-Falou um dos rapazes levando os braços de maneira zombeira- E também a deixou fugir.

–Não pode ser! – O outro falou–Então estamos perdidos mesmo, com um presidente covarde e uma avatar fraca.

–Ei olhem para mim, eu sou o avatar. Oh não minha cabeça, estou vendo outra de mim! Oh oh não não!!. –Brincou o outro rapaz fazendo movimento estranhos com os braços, que resultou no restante do grupo caindo em risadas.

Aquilo já era demais para Korra, ela mordia seus lábios para não dar uma boa surra naqueles garotos, mas não podia mais conter sua fúria.

–Ei vocês! – Ela gritou se levantando rápida como um raio, e com uma única batida de pé fez todo o chão tremer– O que pensam que estão dizendo? Venham aqui se forem homens!!

Um dos rapazes gritou com uma voz fina que mais parecia de uma garotinha, eles largaram tudo que carregavam e saíram correndo rápidos como cobras, a avatar não pensou duas vezes em ir atrás deles, até que seu amigo Bolin a segurou pelos ombros.

–Nossa, calma, ai garota, que bicho te mordeu?

–Argh, eles estavam...Rindo e zombando. E-eu não podia, eu nã... –Ela parou, fechou os olhos juntamente com os punhos, engolindo sua raiva e indignação

Bolin franziu o cenho, já entendendo do que se tratava, ele também tinha escutado coisas do tipo, mas sabia que o certo a se fazer era ignorar

–Ei, ei, relaxa, as pessoas estão sempre falando, não ligue pra isso– Ele lhe estendeu uma garrafa de água– Tome isso, vamos voltar, já está ficando tarde...E nada é melhor para esfriar a cabeça que uma boa refeição e um boa noite de sono, certo?

O garoto de olhos verdes deu o melhor sorriso que podia e esperou a resposta da morena, que naquele momento parecia sem força para retrucar.

Afinal se não tivesse chegado a tempo a garota poderia ter feito uma besteira,

–É, acho que você está certo–Sussurrou finalmente, dando-se por vencida.

&

Príncipe Wu finalmente tinha terminado de organizar a gigantesca mesa de jantar “Essa mansão da Asami é muito extravagante” Ele falava rodopiando pela grande sala. Wu era o único que estava cuidando da casa de Asami enquanto a mesma estava fora, pois todos estavam concentrados em como reorganizar a cidade. Ele estava feliz por não ter sido mandado para algum trabalho mais sério, afinal para ele, ter ajudado a retirar os civis da cidade já tinha sido o suficiente. Seu único medo agora era o imprevisível futuro chamado Reino da Terra. Esse nome fazia seu corpo tremer e suas mãos gelarem, e por instantes sentia vontade de sumir como poeira ao vento. “Se ao menos eu pudesse voltar para minha casa” Murmurou mais uma vez, baixo o suficiente para que sua voz não ecoasse pelo corredor que agora andava e sua insegurança não fosse audível.

O Príncipe, estava em busca de seu guarda costas, que neste momento estava evia estar jormindoum trabalho serio, afinal para ele ter ajudado a retirar os civis da cidade jndo do grave ferise recuperando do grave ferimento no braço. O rapaz deu duas batidas na porta e praticamente cantarolou o nome de Mako juntamente com a pergunta “Você está acordado?”, o dobrador de fogo revirou os olhos, a presença de Wu muitas vezes o enjoava, entretanto sua fome falava mais auto então permitiu a entrada daquele indivíduo esperando que o mesmo anunciasse o jantar.

–Como este seu braço? – Falou o rapaz com um sorriso bobo nos lábios.

–Melhor eu acho, Korra e os outros já chegaram?

–Não, mas não devem demorar muito- Ele colocou as mãos na cintura – Se demorarem mais do que isso vou comer sem eles. Mako querido você está precisando de alguma coisa?

–Não!

Depois disso um silencio desconfortável colocou-se entre eles, “Se era só isso que ele tinha para falar, porque não sai do quarto?” Questionou-se Mako em pensamento, até concluir que a intenção do príncipe estar ali era para conversar. Viu o rapaz se aproxima e senta-se na cama que estava deitado, o dobrador logo fechou a cara, não estava com vontade de ouvir as bobagens daquele príncipe mimado.

Mas definitivamente Wu não estava ali para falar suas típicas asneiras, seus ombros estavam tensos, sua respiração pesada e o suor escorria por sua testa. Se ele não tivesse se aproximado de Mako o mesmo não teria notado o atual estado do rapaz. “Meu deus ele está com dor de barriga ou coisa assim? Odeio perguntar coisas a ele”

–Eeer...Wu, você está bem?

–Não! – O garoto respondeu num salto– Eu estou com medo Mako, o que vai acontecer agora? Digo o que devo fazer?

De imediato o dobrador entendeu o que o Príncipe estava perguntando, pois finalmente estava chegando a hora, e apesar do rapaz ser um considerado símbolo da força da monarquia, ele ainda era imaturo.

– “Você será o novo senhor dos 10 mil anos. Você será o filho do céu!” – Falou o príncipe relaxando seus ombros, e baixando a cabeça. –Quando eu tinha 4 anos fui levado pela primeira vez ao palácio real, nenhum homem podia entrar lá, exceto o Rei, mas naquele dia, minha tia avó fez uma exceção especialmente para me falar estas palavras.

Mako permaneceu calado, um tanto surpreso com as profundas palavras do Príncipe era como ver um tolo papagaio recitar um poema e por um instante pegou-se pensado nos feitos do rapaz durante o ataque a cidade, até se assustou ao se pegar sentindo empatia para com os sentimentos de Wu.

– Naquela época parecia um canto magico era a coisa mais maravilhosa que eu já tinha ouvido, mas agora mais parece uma praga jogada sobre mim. – Wu levantou a cabeça para finalmente encarar Mako, mas este apenas se levantou lentamente, indo para a porta do quarto.

–Você não pode simplesmente largar suas responsabilidades assim.– Ele se virou e olhou a rapaz que ainda estava sentado na cama – Todos temos problemas Wu, todos têm medo e muitas vezes nos sentimos fracos, mesmo assim nós continuamos. Então por que você seria diferente?

E então Mako abriu a porta e saiu, suas palavras foram duras, mas não queriam dizer o que ele odiava o príncipe pois mesmo depois de tudo ele ainda via esperança em Wu, uma voz interna ainda lhe dizia “Se ele ver mais o que o povo passa e amadurecer, talvez finalmente o Reino da Terra tenha um bom líder”

&

O jantar tinha sido rápido e em silencio apesar da grande mesa de jantar estar cheia, todos pareciam cansados e desejavam se encolher em suas camas e rezar para que a noite fosse mais longa, entretanto antes disso tinham que passar pelo transtorno de terem que tomar banho. Havia poucos banheiros para a quantidade de pessoas que estavam “hospedadas” na mansão de Asami e a tão preciosa água não podia ser desperdiçada, cinco minutos dentro do banheiro já era considerado luxo.

A noite estava quente e Korra andava pelo corredor descaço sentindo o chão frio que aliviava sua tenção como numa massagem. Todos estavam dividindo quartos e Asami, que estranhamente fez questão de que a avatar ficasse em seu quarto.

A morena não se preocupou em bater na porta para entrar no quarto, e pegou a engenheira trocando de roupa, não se surpreendeu ao ver a amiga seminua, afinal já fazia uma semana que estava dormindo juntas.

– Tenzin encontrou algo hoje? – Falou suavemente a avatar enquanto fechava a porta.

–Sim, alguns projetos antigos que estavam esperando aprovação– Falou Asami sem muito entusiasmo jogando-se na cama. Korra viu os papeis em cima da mesa, ela se aproximou e deu uma rápida olhada nos desenhos e notou o nome no canto da folha “Hiroshi Sato”. Seu coração falhou uma batida, ela sabia que a amiga estava em cacos naquele momento, mas não sabia o que dizer ou o que fazer para como consolá-la.

– Eu estou indo dormir agora – Sussurrou Asami, se cobrindo e virando para o lado – E Korra, não há nada que você possa fazer agora.

Aquilo foi um choque para a avatar, pois agora estava se sentindo mais culpada do que nunca “E se eu tivesse corrido mais? E se eu...Eu teria o salvado?” Eram perguntas que martelavam em sua mente.

Seu corpo continuou tenso mesmo quando estava finalmente deitada da grande cama de Asami, não sabia quanto tempo tinha passado ali, olhando para o teto, talvez o suficiente para ouvir sua amiga murmurar o nome de seu pai umas dez vezes durante seu sono. Então silenciosa como uma sombra ela se levantou saindo do quarto e indo em direção a cozinha, na esperança de acalmar a mente com um bom chá quente. Mas ao chegar, logo notou que tinha algo errado no lugar, os armários estavam abertos e viu um vulto se baixando no balcão.

Korra fechou os punhos e foi em direção ao vulto, pronta para um ataque surpresa, entretanto o que encontrou foi o Príncipe Wu, com um enorme sanduiche entre os dentes. Ao se deparar com a garota de olhos azuis, deixou o sanduíche cair de sua boca pronto para gritar, mas a garota não permitiu e tapou sua boca de forma rude.

– Que diabos você está fazendo aqui a essa hora? –Ela esperou inutilmente uma resposta, mas como ter uma resposta com alguém de boca tampada? Wu lhe jogou um olhar interrogativo e a morena finalmente abaixou a mão.

– Eu estava com fome, não me julgue, afinal você também está acordada.

Imediatamente, Korra se arrependeu de estar ali, a presença do rapaz lhe dava vontade de pega-lo pelo pescoço e jogá-lo pela janela. Ela se afastou dele e foi pegou um copo para tomar algo, o príncipe continuou abaixado, agora com um olhar mais alegre.

– Você pode tomar o chá que eu fiz, está em cima da mesa. – Disse, vendo Korra andar em direção a mesa. Eles ouviram barulhos de passos e a morena pensou que sua tentava de fazer silencio tinha sido inútil. Porem viu que se tratava de Mako

– Ei Korra você viu o....?

– Atrás do balcão– Ela o cortou e apontou.

Wu lhe mandou um sorriso desconcertado, saindo de onde estava escondido, Mako bateu em sua própria testa sentindo-se um idiota por ter se preocupado.

Eles estavam totalmente acordados agora, então a avatar não achou uma má ideia eles se sentarem e tomarem um chá, afinal ela não tinha nada melhor para fazer agora. O silencio tomou aquela luxuosa cozinha, não um silencio desconfortável ou constrangedor, na verdade os três se sentiam mais relaxados do que qualquer dia daquela fatídica semana.

– Achou que se alguém tem alguma notícia ou novidade para contar, esta é a hora. – Brincou Mako olhando para Korra, mas inocentemente a garota não entendeu a afirmação do amigo. Wu deu um último gole em seu chá e colocou o copo na mesa, fazendo um barulho que chamou a atenção dos dois.

– E-eu tenho uma notícia– O príncipe os encarou sério – Eu estou pensando em deixar o cargo de rei e me livrar da monarquia completamente, E-eu realmente acho que será melhor se os estados do Reino da Terra forem independentes e seus líderes forem eleitos como na Republica Unida.

O quando Wu terminou de falar, eles ficaram estáticos como pedras. Ate Korra levantar com um largo sorriso no rosto dando tapinhas no ombro de Wu.

– Excelente ideia, o Reino da Terra precisa evoluir e farei de tudo para ajudá-lo a fazer isso acontecer. – O olhar inseguro do príncipe logo sumiu ao ouvir a aprovação tão entusiasmada de Korra.

– Estou ansioso em trabalhar com você. – Ele tentou responder com o mesmo animo, mas ao olhar para Mako, ele não viu o mesmo olhar de aprovação da avatar. A expressão do dobrador mais parecia de decepção.

–O que você acha Mako? –Perguntou Korra finalmente

– Pra dizer a verdade, não tenho opinião sobre isso. Amanhã conversamos melhor.

Ele se levantou, deixando os dois. E deixando Wu confuso. “Você sabe que sou preguiçoso e covarde, o que esperava? Eu não fui feito para governar! É o que todos dizem, então por que você simplesmente não fica feliz?” O jovem príncipe se perguntava em pensamento, enquanto olhava Mako sumir nas sombras do corredor.


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Notas finais do capítulo

Wu para mim foi um personagem pouco explorado, então na minha historia eu garanto que ele vai brilhar.

Mas EI, não esqueça de deixar um comentario, sua mão não vai ficar machucada com o braço do Mako, então deixe um escritor desocupado feliz =D