Especial de Natal - Não Tão Natalino Assim escrita por Leloty


Capítulo 2
Véspera de Natal


Notas iniciais do capítulo

[Sem nada útil para ser dito aqui]



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Mais três dias depois, véspera de Natal...

Toda a família de Cléo estava na casa dela, com exceção - e nenhuma novidade nisso - do pai dela, mas ela não estava lá muito decepcionada com isso, pois não tinha intenção alguma de apresentar seu namorado, Matt, para o pai.

O moreno tinha dado a ela um anel de prata como o dele, que agora usavam juntos como um compromisso silencioso. Cléo estava mais feliz impossível. Suas tias também, já que esse ano não teriam que fazer a rotineira pergunta de "E os namorados? Cadê?". Com a casa e mesa cheia, aquele natal estava perfeito.

Cléo, entretanto, ainda estava esperando algo especial acontecer. Era segredo, mas ela tinha até preparado uma mochila extra caso acontecesse, sei lá, uma briga entre os deuses e ela fosse escolhida pra acalmar os ânimos. Vai saber, né?

Mas foi no momento da ceia, quando estavam todos à mesa conversando e comendo, que ela olhou pela janela da sala de jantar e viu, camuflando-se no escuro, uma Harley Davidson preta e seu condutor.

E dessa vez ela não ficou parada.

Mesmo sabendo que era totalmente antiético, pediu licença e levantou-se, saindo às pressas da casa para ver se encontrava o motoqueiro antes que ele sumisse de novo. Para sua surpresa, ele ainda estava ali. Cléo parou ao lado da moto, esperando que ele tirasse o capacete ou fizesse qualquer coisa, mas ele sequer se mexeu. Por isso, ela falou primeiro:

– Okay, pra mim já chega, não gosto de ser seguida. O que tá acontecendo?

Ele esperou alguns segundos antes de esboçar qualquer reação, mas enfim levantou o visor do capacete. Ele era, como ela tinha previsto, loiro. Além disso, tinha olhos profundamente azuis e um rosto com traços bem definidos e um tanto afilados. Em certo ponto, ele era bonito.

– Eu vim te buscar. foi só o que ele falou, como se explicasse tudo. Mas, para Cléo, explicou.

– Aha, eu sabia! ela sorriu, comemorando sem muito alarde. Sabia que tinha que ter uma razão pra eu ser tão diferente dos outros, e pra você estar me seguindo! Então, o que vai ser? Acampamento Meio-Sangue? O Instituto? Hogwarts? A Mansão do Charles Xavier? O Castel...

Cléo não continuou.

Não continuou porque, com o impacto do soco do loiro, tudo ficou escuro.

[...]

Ela abriu os olhos e não enxergou nada. Estava num lugar abafado e num completo escuro, quase como se tivesse uma venda em seus olhos. Mas ela não estava vendada, podia sentir.

Então uma lanterna se acendeu. Vinha direto da mão esquerda do loiro que a tinha arrastado até ali, ela sabia.

– O que você tá fazendo?- ela tentou se levantar de onde quer que estivesse, mas sentiu as mãos presas atrás das costas e os pés presos a algo que ainda não sabia o que era. Estava imobilizada. - Me solta!

– Olha, eu tenho que admitir, - a voz dele era rouca e puro sarcasmo. você até que me divertiu com aquele lance de Hogwarts. O que diabos pensou que eu fosse? Um mensageiro?

Cléo não podia ver o rosto dele, mas reconheceu a voz. Ele ria, ela tremia e chorava ao se dar conta de que as coisas iam um tanto fora do que ela havia imaginado.

– O que você é? - a voz dela saiu fraca, o que ela odiou. - É pelo meu pai? Porque ele é rico?

– Então seu pai é rico? - ele pareceu realmente surpreso, mas logo deixou de lado - Eeh, tanto faz pra mim, mas obrigado pela informação. Vou ver se consigo tirar proveito disso.

– Mas... Se não é... O que você quer?

– Receio que você não vá ficar tempo suficiente pra descobrir, moça. - a voz dele continha um sorriso maldoso e frio.

Frio como a neve lá fora, típica do natal.

Tão frio quanto o cano da arma encostada na testa dela.


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Notas finais do capítulo

É. Assim mesmo, sem explicação nem nada. Sem um final decente. É.
N'A Culpa é das Estrelas, a Hazel entendeu que o livro pode ser parado no meio de uma frase porque é assim que as pessoas morre, de surpresa, no meio das coisas.
Eu não sei, mas se quiserem podem usar essa explicação pra não ter um final aqui HSUAHSUAHS
E ah, eu posso ter escrito algo meio tenso pro Natal, mas isso não significa que eu não deseje o melhor natal do mundo pra vocês, sweethearts :3
And é isso.
Quem sabe, ano que vem eu volte a escrever pro Nyah. Não sei.
Assim como não sei terminar as notas finais.
Ando meio enferrujada, é.



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