Trick Of Fate escrita por WIND Flower


Capítulo 6
Primeira etapa do destino


Notas iniciais do capítulo

Olá. o/
Apareci mais rápido do que imaginaram, certo?
Gente, deixa eu deixar uma coisinha clara aqui: Sei que talvez muitas esperam um detalhe a mais sobre o físico da protagonista, mas nossa Anne é da mesma forma da mocinha que aparece na capa da fanfic. Então, não irei explorar muito. Claro que irei dar aquele detalhe básico, mas nada muito explorado. Espero que entendam. xD

Criei esse capítulo há poucas horas. Dei uma revisada, mas pode ser que ainda revise novamente. Então, pode haver algumas alterações nas frases ou em alguns erros que deixei passar despercebido. Nháa ninguém é perfeito, né?

Adorei escrever este capítulo.
Espero que gostem. ♥♥
Boa Leitura



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Silêncio. Acho que o Nathaniel precisa de um minuto de silêncio para absorver a minha pobre confissão. Que nada, ele gostou e está fingindo. Sonhando mais um sonho impossível. Não sei de onde tiro tanto otimismo.

Só sei que encara-lo estava me deixando quente. Aposto que meu rosto deveria estar uma coisa estranha. Maquiagem sinistra e ainda corada. Combinação do inferno! Praticamente escutei meu coração palpitar alto. Porém, por que ele me encarava sem dizer nada? Diz algo, homem!

— Nathaniel, melhor entrarmos. Deve ser contagiante a doença dessa menina!

Melody, o diabo! Havia me esquecido da peste por alguns segundos. Ela quem quebrara o silencio. Intrometida demais essa peituda. Rosnei para ela e assim fiquei.

— Olha só! Age como um animal. Vamos entrar “amor”! — Continuava falando.

Fiz bico porque tive receio de Nathaniel me ignorar. Seria da forma na hora que nos conhecemos? Ela iria puxa-lo pelos braços e levar para longe de mim. Apesar, ele não tirou os olhos de mim. Ainda estava lá parecendo um poste me olhando. Que diabos! Minha feiura é tão assustadora para ele estar em choque por saber que gosto dele?

A tapada dessa vez seguiu o roteiro direitinho. Segurou o braço do executivo e me olhou com repugnância. Vaca! Na hora que ela ia puxa-lo para caminharem em direção da mansão, Nathaniel se afastou da menina e disse:

— Melody, melhor você ir para casa. — Disse ainda me olhando. Quase desmaiei nessa hora, mas calma. Segura coração!

Otária! Otária! Era o que queria dizer, mas nada de cantar a vitória ainda.

Agora foi a vez dela de ficar com as sobrancelhas arqueadas, surpresa. Ela fazia uma expressão como se estivesse dizendo: “Você não está fazendo isto comigo”. Está sim, querida!

— Estou cansado. Quero terminar minha noite em paz. E você não se encaixa no padrão de me deixar tranquilo. — Finalizou virando-se de costas e caminhando rua abaixo com as mãos postas dentre os bolsos de sua bermuda.

Meus lábios estavam tremendos. Não conseguiria mais segurar. E foi então que comecei a gargalhar da cara de Melody. Ainda apontei o dedo para o rosto dela e fiquei rindo. Gente, eu sorri tanto nessa hora. A cara de boba dela foi a melhor. Acho que a mulher nunca esperou isto vindo de seu amado. Bem feito!

— Ridícula! — Ela murmurou.

Parei de rir na hora e fiquei séria olhando para a mongol.

— Otária! — Retruquei.

— Criança! — Ela novamente.

— Tetas de vaca! — Peguei em meus seios e os balancei demonstrando como os dela ficam enquanto anda.

Ela ficou incrédula nessa hora. Poderíamos ficar a noite inteira ofendendo uma a outra, mas Nathaniel nos interrompeu com uma torce forçada. Ele estava parado ainda de costas para nós duas e disse sereno:

— Anne, você vem comigo. — Continuou em sua posição me aguardando.

Pisquei duas vezes. Tenho certeza que um ponto de interrogação apareceu na minha cabeça e na de Melody. O que diabos fora aquilo? Olhei para ela que ao acaso encarava Nathaniel furiosa, rosnando para ele. Otária ao dobro!

— Quem é a animal agora? — Debochei na primeira oportunidade.

— Você me paga! — Melody me ameaçou e depois foi até seu carro vermelho pisando forte.

Dei de ombros e corri para onde estava o executivo a minha espera. Aquilo era minha prioridade no momento. Quando alcancei Nathaniel ele não disse nada. Apenas começou a caminhar e fui atrás.

Ele está zangado! Gente, o frio nos cercava.

Já estávamos adentro de sua mansão. Enquanto caminhávamos pela pista em direção da porta central, examinei Nathaniel pelo canto do olho. A aura dele estava escura. Sentia o demônio sendo despertado. 100% zangado! É bronca, meu deus. Este homem vai me dar um sermão e depois dizer que nosso amor é proibido. O que isto tem a ver? Estou quase para fazer xixi de tanto medo.

Ele abriu a porta de sua casa e me deu passagem para entrar primeiro. Ainda dei um risinho sem jeito e adentrei. Estávamos na sala de estar. Chique, meu povo. Sabia até nomear o ambiente.

Fiquei parada e Nathaniel fechou a porta e caminhou em direção ao centro da sala. Ele mexia no rack preto a procura de alguma coisa. Neste curto tempo fiquei observando o lugar. Percebi que a televisão acima do rack estava ligada. Nela passava um filme de ação. Não sei o nome, mas tinha o Brad Pitt, gente. Outro loiro lindo. Parei.

Continha três sofás brancos voltados para a televisão e no centro havia uma mesa que possuía revistas espalhadas e algumas taças de vinho. A parede era tingida de bege e tinha uns quadros enfeitando-as. De onde estava podia ter em vista a escada para o segundo andar e duas portas ao lado dela. Creio que uma era para a cozinha e outra para o banheiro. Até o cheiro do lugar era agradável. Isto me faz lembrar sobre algo tenso a meu respeito. Meu cheirinho pode se destacar por aqui. É trágico isto!

Finalmente Nathaniel encontrou o que procurava. Ele sorriu para aquilo. Em suas mãos se encontravam um algodão e um frasco de remédio. Oh céus, para que isso, tio? Em seguida o loiro caminhou até um dos sofás e sentou-se molhando o algodão com o remédio. Foi então que me olhou e disse:

— Sente-se aqui do meu lado, Anne. — Pediu calmamente com um sorriso no rosto.

— Ah não, posso ficar em pé. — Neguei o pedido gentil de meu amor por dois motivos:

Primeiro: Não queria me aproximar. Não quero que ele sinta aquele cheiro. Imagine como seria a cena. Oh não!

Segundo: O sofá é tão branco, meu povo. Uma pessoa como eu sente até dó de sentar naquilo. Olha as besteiras de meu pensamento.

Nathaniel suspirou. 110% zangado. Despeje logo sua raiva, homem.

— Então tá! Eu irei até você se for o caso.

Arregalei os olhos e dei um passo para trás, mas bati contra a porta. Não é que ele estava vindo em minha direção. Depois não reclama se sentir um cheirinho extra, não é? Ainda tentei poupa-lo.

Parado em minha frente não consegui encara-lo. Meus olhos se remexiam para tudo que é lado, só não pousava no rosto de Nathaniel. Apesar, teria que erguer a cabeça para olha-lo. Gente, eu sou baixinha. Bato no busto dele.

Para piorar a situação ele abaixou-se. Gente, o que está acontecendo aqui? Minhas sobrancelhas cravaram-se em um V. Aposto que meus olhos estavam a ponto de pular para a fora. Não estava entendo o que se passava. Até sentir aquilo...

Que ardência do caralho foi aquela. Soltei um gemido involuntário e finalmente pousei meus olhos em Nathaniel. Ele me fitava com uma expressão preocupada. Uma de suas mãos segurava minha perna e a outra segurava o algodão. Este continha uma mancha de sangue.

— Doeu? — Ele questionou sereno.

Foi então que observei minhas pernas e percebi que meus joelhos estavam machucados. Ambos estavam sangrando. Deve ter sido na hora da rasteira que o Jade me deu. Nossa, que legal pareço até aquelas crianças quando brincam de pique e pega e no final voltam todos lascados.

Como resposta para Nathaniel apenas assenti com um bico formado. Nossos olhos estavam em encontro, mas não senti vergonha. Era bom se perder naquela íris cor de mel.

— Vai arder um pouco, mas vamos limpar esses machucados para não correr o risco de infeccionar, certo? — Ofereceu mais uma vez aquele sorriso. O sorriso que aquece meu coração.

Novamente concordei com a cabeça e ele voltou a passar o algodão em meus joelhos. Nem sentir dor. Pois estava com minha atenção fisgada nele. Ele segurava minha perna com leveza e limpava os machucados com delicadeza. Tudo para não causar desconforto em mim. Tem como você se apaixonar ainda mais por uma pessoa? Estava me sentindo daquela forma.

Não consegui evitar, mas pensei se aquela expressão que Nathaniel continha, Melody e Letty já teriam visto? Provavelmente sim. Afinal, Melody é apaixonada por ele. Ele é misterioso e gentil, não me aparenta ser do tipo que fica com as mulheres apenas para satisfazer seu desejo prazeroso. Mas quem sou eu para julga-lo? Neste dia concluir que o executivo tinha duas personalidades.

— Pronto!

Despertei de meus pensamentos e percebi que Nathaniel havia terminado de limpar minhas feridas. Olhei mais uma vez para meus joelhos e ele tinha até colocado curativo. Céus, o loiro é das poucas pessoas que ainda salvam este mundo.

Fiquei tão feliz pela aquela ação vinda do maior. O executivo tinha me chamado para dentro de sua casa e ainda me ajudado. Ele não me tratava com nenhuma diferença. Isto me causou certa esperança. E na euforia toda acabei pulando em seu pescoço e o abracei fortemente. Esqueci-me de tudo, gente. Apenas queria sentir o seu calor e demonstrar meu afeto pelo mesmo.

E para minha alegria ser maior. Nathaniel retribuiu meu gesto. Ele envolveu seus braços em volta de minha cintura e sorriu. Talvez, notando minha ingenuidade. Não sei, mas ele retribuiu e isto é o bastante. Mas espera! Tudo está um mar de rosas até...

O executivo aspirou fortemente pelo nariz. Arregalei os olhos na mesma hora. Fungou uma, duas e depois três. Olha outro mico para as anotações. Desenrolei meus braços de sua nuca e me afastei toda sonsa. Aquele meu sorrisinho maravilhoso brotou em meu rosto.

— Hehe — Única coisa que consegui dizer.

Mano, queria enfiar minha cara no chão e nunca mais sair dali. Olha o que estragou o clima. Meu cheiro se destacando na hora errada.

— Anne, você precisa de um banho! — Não me diga. Então, ele prosseguiu: — Sinta-se a vontade para isto. Irei buscar uma roupa da minha irmã e deixarei acomodada na cama do quarto de hospede. — Caminhou em direção da escada e acrescentou: — Depois me aguarde na sala. Precisamos conversar!

Como assim você tem irmã e eu não sei? Ah meu trabalho de stalkear está sendo humilhado a cada momento.

Encolhi meus ombros e assenti. “Precisamos conversar”. Essa frase é o cúmulo para meu desespero crescer dentro de mim. Meu povo, quer matar uma pessoa do coração: Diga essa frase! Ela vai morrer antes de saber o que tinha para conversar. Faço drama mesmo!

Nathaniel me guiou até o segundo andar e me mostrou o banheiro e o quarto de hospede. Depois só foi alegria. Um banho, meu povo! Quando entrei debaixo daquele chuveiro comecei a brincar com a água e sorrir sozinha. Nunca que eu tinha tomado um banho daquela forma. Meus banhos eram em córregos quando conseguia encontrar algum. Mas confesso que o banho era o último de meus problemas para enfrentar em minha vida de mendiga.

Acho que tinha passado mais de uma hora debaixo do chuveiro. Ah o Nath é rico e não precisa se preocupar com a conta de água. Era minha desculpa. Porém, aproveitei bastante. Meus cabelos ganharam novamente um brilho e estavam cheirosos.

Estava em pé diante a um espelho. Nessa hora já havia vestido a roupa da minha suposta cunhada. Ah como sou abusada. Era um conjunto de moletom cinza e o casaco tinha uma estampa rosa na frente. Estava descente. Apesar, que a roupa ficou folgada em mim. Sou só os ossinhos, fazer o quê?!

Meu rosto estava até mais claro. Estava encardida. Também tirei aquela maquiagem de palhaço. Passei a bucha até esfolar meu coro. Enfim, era para tomar um banho e sair, certo? Porém, eu como curiosa quis observar o quarto. Tinha uma cama de casal no centro e uma escrivaninha ao lado. Era bem simples. Nessa analise notei um par de estufas de panda e as calcei. Ah estava descalça, gente!

Detalhe: Meus pés estavam cheios de bolhas por causa daquele sapato. Culpa de quem? Do bazar maldito!

— Ah já deixei meu amor me esperando demais! — Disse em voz alta fingindo ser a namorada de Nathaniel. Ah gente, às vezes é bom brincar para contrariar.

Andei lentamente que aposto que levou mais de meia hora para chegar novamente na sala. Precisamos conversar! Precisamos conversar! Aquilo impregnou na minha mente que estava a ponto de chorar. Ah meu deus! Aposto que meus olhos estavam arregalados. Tipo faltando pular para fora.

Quando cheguei à sala me deparei com Nathaniel deitado sobre o sofá assistindo a televisão. Era tão bom vê-lo em sua vida íntima. Queria poder assisti-lo todos os dias.

— Aí está você! Agora vamos ao que importa. — Me viu e levantou-se e veio até mim.

Estava com um rosto calmo, mas eu estava nervosa. Jesus, é agora! Assim o loiro parou em minha frente e colocou as mãos em meus ombros e gritou:

— Você está de brincadeira com a minha cara? — Começou a me sacudir. — O que vão pensar de mim, menina?! Uma mendiga gostando de um executivo? Tá me achando com cara de palhaço?

— Me desculpe, amor! — Comecei a dizer chorando.

— Que amor o quê! Fora daqui, abusada! E nunca mais quero lhe ver rodeando minha casa!

Nathaniel me puxou pelos braços e me levou para fora e bateu o portão em minha cara. Ah que insignificância.

Peguei vocês! Estou rindo imaginando a cara de vocês. Ah calma gente, isto é minha imaginação maluca.

Está é a realidade:

— Ai está você! Aproveitou o banho, Anne? — Notou minha presença e sentou-se no sofá me esperando com um sorriso no rosto.

Suspirei e agradeci por minha imaginação ser fashion demais. Nathaniel jamais faria aquilo comigo. Será? Fiquei insegura e acho melhor ficar pronta para o que vier.

Quando voltei ao normal resolvi responde-lo entusiasmada. Afinal, estava grata.

— A água da sua casa é tão quente! Nunca tinha me sentindo tão bem. — Minha voz demonstrava minha felicidade. — Obrigada! — Disse enquanto caminhava até o sofá onde Nathaniel estava e me sentei ao seu lado.

Ele parecia bastante à vontade comigo ao seu lado. Suas pernas estavam esticadas e seus pés estavam acima da mesa na frente do sofá onde estamos. Tenho certeza que minha expressão me entregava. Parecia uma boba observando o rapaz.

— É verdade? — Nathaniel questionou. Lá vem a bomba! — Sobre o que a Melody disse. Você mora na rua? — Seus olhos encontraram os meus. Senti um calafrio nesse momento. Seu tom era sério.

— S-sim... — Respondi de cabeça baixa. De certo modo era constrangedor confirmar aquilo. Não é uma vida que escolhi, mas não tinha como fugir.

— Foi a primeira vez que o Dake e Jade tentaram te machucar?

Espera! Ele conhece aquelas duas pestes? Como se Nathaniel lesse minha mente, respondeu:

— Eles são clientes da minha empresa. — Explicou parecendo decepcionado por seus clientes serem o que são.

Choque! Realmente aquelas duas coisinhas eram importantes.

— Não, eu já os encontrei um tempo atrás.

Notei os ombros dele se enrijecerem. Pareceu ainda mais irritado. Será que ele está ainda mais zangado? Oh céus. Por que sismo com isso mesmo ele sorrindo? Não sei, às vezes ele parece forçar aquilo.

— E o que aconteceu no primeiro encontro? — Indagou ansioso por minha resposta.

— Ora, bati neles. —Respondi orgulhosa de meu ato. — Mostrei que não era uma garota boba. Porém, confesso que naquele tempo eles eram franguinhos. Hoje quase morri do coração quando os vi. — Sorri de minha própria derrota.

Nathaniel sorriu junto comigo, mas desta vez pareceu bem natural. Finalmente consegui tirar uma risadinha dele.

— Você é durona. — Comentou em um tom brincalhão.

— Posso te derrubar com um soco apenas. — Entrei na brincadeira. Pareci muito abusada em dizer isto. Porém, me senti a vontade com aquela conversa. Queria mostrar para ele quem era eu de verdade.

— Ah é? — Ergueu uma sobrancelha analisando meus braços fininhos.

Quando percebi a ação dele disse com um bico nos lábios:

— Talvez, seriam necessários quatro socos para te derrubar. — Queria na verdade dizer que seu físico era bom. Entretanto, não sei se ele realmente entendeu o sentido.

Ficamos naquele assunto por alguns minutos. Vocês acreditam que ainda brincamos de queda de braço? Obvio que perdi, mas sempre o desafiava. Em seguida ainda contei uma história, onde eu teria espancado Castiel. A palavra foi forte, mas uma vez eu e o ruivo quase nos matamos por causa de um pedaço de pão. Claro que na minha versão foi exagerada e ainda sai vencedora. Pura mentira, o Castiel me deixou com fome naquele dia. Gente, que ruivo do mal!

— Como consegue fazer isso? — Ele me questionou. Entretanto, sua voz saiu em murmuro. Parecia perguntar mais para si mesmo do que para mim.

Então para confirmar, perguntei:

— O que disse?

— Nada não, Anne. Queria apenas entender como uma pessoa pura como você se apaixona por alguém como eu?

Meu coração bateu mais forte. O infeliz ia entrar no assunto sobre minha confissão? Meu queixo caiu. Foi uma pergunta inesperada. Tinha mil qualidades para lhe explicar o motivo de meu amor, mas naquela hora nada saiu.

Por quê? Por que meu amor por ele é algo tão errado? Ele não parecia ofendido e sim surpreso. Será que o executivo se considera alguém miserável a ponto de não merecer um amor tão sincero? Infelizmente não sabia. Droga como sou burra!

Ele suspirou e levantou-se.

— E-eu...Quer dizer, Nathaniel... Gostar... — Comecei a falar coisas sem nexo. Olha o que o nervosismo faz. Cacete!

Ele sorriu e caminhou para a escada. Para onde vai, infeliz? Volte aqui, ainda não terminei!

— Pode ficar aqui! — Ele disse por fim subindo os degraus da escada.

— Ah? — Sério, não entendi aquilo. Pisquei algumas vezes e ainda pedi: — Repete queridinho porque não entendi essa última parte.

Ele parou de subir e respondeu de costas para mim:

— Estou dizendo que pode ficar aqui em minha casa. — Virou seu rosto para olhar-me e acrescentou com um sorriso de lado: — Você só irá sair daqui quando conseguir me explicar o motivo de estar apaixonada por mim.

Ai meu coração! Ele não aguenta um treco desse não! Chama o samu, gente!

Anne não pode finalizar a narração. Pois, está desmaiada. O impacto da frase fez com que a menina caísse dura sobre o sofá.


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Notas finais do capítulo

Aguardo a opinião de minhas leitoras divas ♥