Sayonaara Daarin escrita por Bishamon NekoPanda


Capítulo 6
O Contrato de Superbus


Notas iniciais do capítulo

Tá… uma série de amigos já disse, que os nomes que escolho são muitos esquisitos. Lá no finzinho tem uma nota quanto a isso.



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Já se haviam passado três semanas desde a chegada de Drako e como sempre, ele sentava-se no mesmo pilar para observar o meu trabalho. Faltavam só algumas horas para o meu turno acabar quando barco chegou.

Era grande e tinha na proa, um guerreiro carregando o símbolo da parte da família de Spitz-sensei que morava nas ilhas do Este. Ao seu leme, vestido de perto e branco como sempre, estava ele, o atual dono do contrato. O Contrato de Superbus.

~Flashback~

Era o 350° aniversário do pai de Spitz-sensei, quando finalmente soube como ele me havia tirado da prisão.

Neeee….neeee. – repetia puxando a cintura das calças de Spitz-sensei – porque é que não me contas como. Eu já tenho 10.

Mas continuas uma minorca. – respondeu ele, carregando-me com uma mão e rindo da minha cara amuada. Adorava aquele riso.

Se ele não conta, conto eu. – disse uma voz esganiçada logo que os meus pés tocaram no chão. Virei-me.

Cabelos pretos, olhos castanho-escuros, pele pálida e roupas mais escuras. Aquele rapaz devia ter a minha idade e já tresandava a maldade.

Sou Valde Superbus, filho de Nihil Superbus. Segundo o que li no contrato, tu trabalhas para nós e deves obedecer tudo o que te for ordenado sob o nosso símbolo.

“Pak”, ouviu-se pela sala. Nihil tinha dado um raspanete na cabeça de Valde.

– Porta-te. – rugiu, com a sua voz de trovão.

– Sim pai.-

Nihil carregou Valde, pondo-o as cavalitas e afastou-se sorrindo. Mais tarde encontrei Valde sozinho no jardim.

Ola.- disse eu.

O meu pai nunca te vai pedir nada, é demasiado meigo. – disparou ele – mas eu vou, logo que voltar a por os pés aqui, levo-te. Vais casar-te comigo e fazer tudo o que eu mandar.

A sua cara arrogante dava-me náuseas.

~End of flashback~

Nihil havia morrido de velhice a dois anos.

Valde desceu do barco com a mesma expressão arrogante que vi a anos e dirigiu-se a minha casa. Logo que o turno acabou, saí a correr para casa com Drako seguindo-me.

– Tadaima. – disse abrindo a porta.

–A tua patroa não está. – disse Valde.

– Minha mãe. – protestei.

Não te iludas Daarin. – disse Valde virando-se e olhando para mim especado – boa altura, figura esbelta, bronze magnifico, seios fartos, cabelos longos, perfeita. Arruma as tuas coisas e vamos.

Antes que eu pudesse responder, Drako já havia atirado Valde ao chão.

Um verme como tu, não merece sequer olhar para ela. – rugiu.

Acho que já chega. – disse Heim, entrando em casa – Valde, eu acho fui bastante clara quando disse que vinhas ao aniversario do teu tio e voltavas SEM CAUSAR PROBLEMAS.

Valde levantou-se e foi para o seu quarto, lançando aquele mesmo olhar de sempre.

……

Nessa noite, deitei-me mais cedo. Ultimamente sonhava bastante com o elfo. O seu sorriso confortava-me. Como sempre, sentámo-nos a luz do luar e ele pediu que lhe contasse como havia sido o meu dia.

Esse Valden. – começou – É giro?

Não! De jeito nenhum! – respondi, fartando-me rir.

E Drako? Gostas dele? – continuou.

É interessante. – levantei-me e fui em direção a uma parede de pedras. Parecia tao real que se não tinha certeza de que mais cedo ou mais tarde iria acordar, não chamaria de sonho.

E eu? – perguntou. Aproximou-se por trás e pôs as mãos na parede, uma de cada lado, com o seu másculo peito pressionando as minhas costas. – Eu sou real. – sussurrou no meu ouvido – sei que continuas a acreditar que isto é só um sonho.

Tu não podes ser real.

Posso sim. – disse virando-me para ele – E posso muito.

Segurava a minha cara com ambas mãos e fitava-me. Seu olhar penetrante transbordava de paixão e deixava-me sem palavras.

Estou sempre perto de ti e proteger-te-ei até onde conseguir.

Queria tanto que ele fosse real…


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Notas finais do capítulo

Só pra explicar como funciona: cada nome vai de acordo com a personalidade da pessoa. Valde Superbus é o latim para “muito arrogante” e Nihil Superbus, seu pai, é justo o contrário “nada arrogante” e o mesmo serve para outras personagens, as únicas exceções são Drako e Spitz.
Drako porque gosto de dragões e Spitz porque originalmente ele seria um velho rabugento que cuspia nas pessoas, portanto “He spits on people” passou para “He is Spitz”. xD Tá, é palhaçada, mas no momento achei engraçado o facto de que “Ele é Spitz, o cuspidor”, pudesse ser interpretado por “Ele é cospe, o cuspidor”. ^.^



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