Sayonaara Daarin escrita por Bishamon NekoPanda
Notas iniciais do capítulo
Tá… uma série de amigos já disse, que os nomes que escolho são muitos esquisitos. Lá no finzinho tem uma nota quanto a isso.
Já se haviam passado três semanas desde a chegada de Drako e como sempre, ele sentava-se no mesmo pilar para observar o meu trabalho. Faltavam só algumas horas para o meu turno acabar quando barco chegou.
Era grande e tinha na proa, um guerreiro carregando o símbolo da parte da família de Spitz-sensei que morava nas ilhas do Este. Ao seu leme, vestido de perto e branco como sempre, estava ele, o atual dono do contrato. O Contrato de Superbus.
~Flashback~
Era o 350° aniversário do pai de Spitz-sensei, quando finalmente soube como ele me havia tirado da prisão.
– Neeee….neeee. – repetia puxando a cintura das calças de Spitz-sensei – porque é que não me contas como. Eu já tenho 10.
– Mas continuas uma minorca. – respondeu ele, carregando-me com uma mão e rindo da minha cara amuada. Adorava aquele riso.
– Se ele não conta, conto eu. – disse uma voz esganiçada logo que os meus pés tocaram no chão. Virei-me.
Cabelos pretos, olhos castanho-escuros, pele pálida e roupas mais escuras. Aquele rapaz devia ter a minha idade e já tresandava a maldade.
– Sou Valde Superbus, filho de Nihil Superbus. Segundo o que li no contrato, tu trabalhas para nós e deves obedecer tudo o que te for ordenado sob o nosso símbolo.
“Pak”, ouviu-se pela sala. Nihil tinha dado um raspanete na cabeça de Valde.
– Porta-te. – rugiu, com a sua voz de trovão.
– Sim pai.-
Nihil carregou Valde, pondo-o as cavalitas e afastou-se sorrindo. Mais tarde encontrei Valde sozinho no jardim.
– Ola.- disse eu.
–O meu pai nunca te vai pedir nada, é demasiado meigo. – disparou ele – mas eu vou, logo que voltar a por os pés aqui, levo-te. Vais casar-te comigo e fazer tudo o que eu mandar.
A sua cara arrogante dava-me náuseas.
~End of flashback~
Nihil havia morrido de velhice a dois anos.
Valde desceu do barco com a mesma expressão arrogante que vi a anos e dirigiu-se a minha casa. Logo que o turno acabou, saí a correr para casa com Drako seguindo-me.
– Tadaima. – disse abrindo a porta.
–A tua patroa não está. – disse Valde.
– Minha mãe. – protestei.
– Não te iludas Daarin. – disse Valde virando-se e olhando para mim especado – boa altura, figura esbelta, bronze magnifico, seios fartos, cabelos longos, perfeita. Arruma as tuas coisas e vamos.
Antes que eu pudesse responder, Drako já havia atirado Valde ao chão.
– Um verme como tu, não merece sequer olhar para ela. – rugiu.
– Acho que já chega. – disse Heim, entrando em casa – Valde, eu acho fui bastante clara quando disse que vinhas ao aniversario do teu tio e voltavas SEM CAUSAR PROBLEMAS.
Valde levantou-se e foi para o seu quarto, lançando aquele mesmo olhar de sempre.
……
Nessa noite, deitei-me mais cedo. Ultimamente sonhava bastante com o elfo. O seu sorriso confortava-me. Como sempre, sentámo-nos a luz do luar e ele pediu que lhe contasse como havia sido o meu dia.
– Esse Valden. – começou – É giro?
– Não! De jeito nenhum! – respondi, fartando-me rir.
– E Drako? Gostas dele? – continuou.
– É interessante. – levantei-me e fui em direção a uma parede de pedras. Parecia tao real que se não tinha certeza de que mais cedo ou mais tarde iria acordar, não chamaria de sonho.
– E eu? – perguntou. Aproximou-se por trás e pôs as mãos na parede, uma de cada lado, com o seu másculo peito pressionando as minhas costas. – Eu sou real. – sussurrou no meu ouvido – sei que continuas a acreditar que isto é só um sonho.
– Tu não podes ser real.
– Posso sim. – disse virando-me para ele – E posso muito.
Segurava a minha cara com ambas mãos e fitava-me. Seu olhar penetrante transbordava de paixão e deixava-me sem palavras.
– Estou sempre perto de ti e proteger-te-ei até onde conseguir.
Queria tanto que ele fosse real…
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Só pra explicar como funciona: cada nome vai de acordo com a personalidade da pessoa. Valde Superbus é o latim para “muito arrogante” e Nihil Superbus, seu pai, é justo o contrário “nada arrogante” e o mesmo serve para outras personagens, as únicas exceções são Drako e Spitz.
Drako porque gosto de dragões e Spitz porque originalmente ele seria um velho rabugento que cuspia nas pessoas, portanto “He spits on people” passou para “He is Spitz”. xD Tá, é palhaçada, mas no momento achei engraçado o facto de que “Ele é Spitz, o cuspidor”, pudesse ser interpretado por “Ele é cospe, o cuspidor”. ^.^