A garota estava deitada na relva úmida olhando para o céu límpido cheio de estrelas; agora devia ser meia-noite, porém o único som que se ouvia eram os sapos e cigarras anunciando o calor já evidente e nos seus olhos apenas o mar de estrelas eram refletidas. Era noite de ano novo e ela perguntou a si mesma se havia jeito melhor de passar o ano. A garota era eu, e eu era O Infinito e, daquele momento em diante, via como 2015 prometia...

Espreguicei-me e olhei ao meu redor: tudo era prata diante das estrelas. Voltei com meu olhar fixo em seu brilho.

–Quantos futuros aguardam por mim? - perguntei.

– Infinitos - as estrelas responderam.