Não me esqueça ! escrita por Alícia Souza


Capítulo 11
Gente nova no pedaço!


Notas iniciais do capítulo

Olá amores,
Demorei. Nem sei se ainda estão por aí. Se estiverem, boa leitura.
Desculpem-me pelo sumiço.



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Acordei assustada no meio da noite, olhei no relógio eram 03:00 horas, achei que tivesse sonhado com algo relacionado a gritos, decidi voltar a dormir quando mais um veio.

—AAAAAAAAAAAAAAAAAH, ACORDA JOSÉ – era a voz de Rapunzel.

Dessa vez Jack acordou também, vesti um robe e sai disparada pela casa. Encontrei a porta do quarto de minha irmã aberta e a mesma saindo com a camisola molhada e um José aterrorizado carregando algumas bolsas.

— Estava indo te chamar! Vamos, está na hora e ele tá um pouco sem paciência – ela falou apontando para a barriga.

Arregalei os olhos e gritei: - Meu Deus!

Voltei em velocidade para o quarto vestindo a primeira roupa decente que encontrei no caminho, Jack entrou em seguida tão apressado quanto. Terminei de me vesti, escovei os dentes rapidamente e desci. Rapunzel e José já estavam saindo com o carro, uma das empregadas estava com Merida no colo. Meio sonolenta, a pequena esfregava os olhinhos com um grande sorriso no rosto.

— Tia Elsa, meu maninho vai nascer – disse.

— Eu sei meu amor, vou pegá-lo e trazer para você, enquanto isso durma, já já voltamos. – respondi e a dei um beijo.

Sai e encontrei Jack já dentro do carro me esperando. – Ela está ansiosa? – perguntou. Respondi que sim, “tanto quanto eu”. Seguimos para o hospital o mais rápido possível. Chegando, soubemos que minha irmã havia dado entrada, nos mostraram que estava em uma sala com algumas enfermeiras arrumando-a na maca.

— ok, quem não for necessário aqui vá para fora, por favor, temos um garotinho para tirar daí, boa noite, sou a doutora Ana – disse a ruiva sorridente entrando na sala. Tinha uma semelhança conhecida. Não consegui lembrar com quem. Virei-me para José para avisá-lo que ficaria com Rachel, o rapaz se encontrava com um olhar mais aterrorizado do que antes, mas saia da sala junto com Jack.

A doutora se posicionou para começar o parto normal desejado desde o inicio por minha irmã.

— Muito bem Rachel, quero que junto comigo você faça forca, empurrando o seu bebê para fora, sei que não sou sua médica querida, estou de plantão hoje e não conseguimos localizar a doutora Laura, se importa?

— Não,  podemos começ....AAAAAAAAAH – nesse momento uma pequena risada escapou da minha boca, de nervoso e alegria ao mesmo tempo. 

— Ok, toda vez que eu contar 5 você empurra, vai ser fácil, a dilatação está ótima, tudo correndo bem. Respire pausadinho como te ensinaram – minha irmã concordou com a cabeça, estava segurando minha mão. – Acho melhor segurar nas barras da cama querida, não quer quebrar a mão de sua irmã, certo?

Rapunzel soltou minha mão e segurou a barra de proteção da maca. Respirava como a doutora aconselhou. – Rachel, comigo, 1...2...3...4...5...força!- disse

— Vamos Rachel o máximo que conseguir! – disse Ana

Minha irmã fazia força e soltava alguns gemidos também. Mais duas vezes a doutora fez a contagem, Rachel parecia exausta. – Está quase querida, só mais um pouco – disse a ruiva.

— Só mais um pouco meu bem – eu disse em seguida.

—Vamos lá 1...2...3...4...5...Força mamãe! – disse a doutora e em seguida ouvimos um choro. Minha irmã relaxou, e desabou a chorar, e eu o mesmo. A abracei enquanto limpavam o garoto. Uma enfermeira o entregou a Rachel, informando que era um garotinho forte, nasceu com 3,3kg, e era lindo. A loira o pegou no colo e começou a conversar com ele.

— Muito bem garotas, a mamãe aí fez um ótimo trabalho. Descanse, Lucy ficará com vocês para ajudar – disse apontando a enfermeira no quarto, as outras já tinham saído. – volto em algumas horas para dar alta.

— Oi garotinho – eu disse fazendo carinho em seu rosto. – tem algumas pessoas ali fora esperando para te ver – eu disse saindo para chamar os rapazes.

Saí da sala encontrando apenas meu marido, e perguntei de José, o loiro disse que ele precisou dar um telefonema e já voltava. Entramos na sala, Jack se aproximou fazendo uma foz baixa e fofa para falar com o bebê. Meu telefone tocou, era o numero de casa, imaginei ser Merida curiosa.

— Alô – atendi.

— Dona Elsa, estou com uma mocinha aqui louca para saber do irmão – uma risada.

— Avise que ele nasceu querida, forte e lindo, já já o levaremos para casa. Beijos- desliguei. Estava virando para voltar quando, no fundo do corredor, vi José e doutora Ana conversando. Na mesma hora a imagem do divórcio dos dois me veio à cabeça. Descobri de onde a conhecia. Resolvi voltar, comentaria com Jack depois.

Havia uma poltrona e um sofá no quarto, estava sentada em uma e Jack e José em outra. Lucy ajudava Rapunzel na amamentação e eu as observava. Pensava em como os nove meses passaram rápido, em cada descoberta, cada ação do pequeno Luca. Esse era o nome que daria ao meu filho caso fosse menino, amei a homenagem. Das crises de humor de minha irmã eu lembrava também e achava graça. A loira me viu rindo e perguntou o porquê.

— Estava lembrando aquela vez que você queria cajus e perturbou meio mundo por isso, ficou brava – não segurei a risada – e ameaçou subir no primeiro pé que encontrasse. Foi isso uma semana, e o motivo daquilo está bem aí. Já avisou papai e mamãe?

— Já sim, José ligou, virão em uma semana – deu um sorriso – vovó e vovô estão vindo meu amor – disse para Luca. Acabei adormecendo observando-os.

Acordei algumas horas depois, Ana conversava com José sobra Rapunzel. Prestei atenção e eram recomendações médicas e ele as anotava no celular enquanto a ruiva dava uma risada e revirava os olhos. Imaginei ser algo entre os dois, de quando eram casados. 

...

Chegamos e um belo almoço nos esperava, uma cabecinha vermelha vinha correndo pela casa, José a carregou e levou para perto de Luca. Os olhos brilharam em expectativa, o garotinho estava dormindo e ela cuidadosamente passou a mão no seu bracinho à mostra – Bem vindo, Luca – disse baixinho. Aquela cena me emocionou. Avisei que subiria para tomar um banho antes de comer. Dei uma passada no quarto de bebê de Luca desde o inicio, desde quando eu estava grávida. Nunca tive coragem de mexer e retirar nada do que estava pronto. Me arrependeria se tivesse feito. Com o tempo arrumamos o que faltava para meu sobrinho. A casa era grande o suficiente. Como eu sempre gostei de visitas havia quartos para todos e sobravam alguns.

Me desencostei da porta seguindo para meu quarto. Tomei um banho relaxante, vesti uma roupa fresca e desci. Peguei Luca no colo e sentei no sofá da sala. – Podem comer, me deixem curtir o mais novo morador um pouquinho.


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Notas finais do capítulo

Boooom, é isso. O lindo Luca nasceu.
Espero que tenham gostado. Vim limpar as teias de aranha kkkk
Comentem...não sigam meu exemplo de abandono.
Amo-os. Beijocas



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