You're Always Here - Hayffie escrita por F Lovett


Capítulo 20
Capítulo 20 - Sem discussões


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!

Bom, primeiro quero agradecer as 7000 visualizações de Lembranças e as 4000 de You're Always Here. Vocês são demais!

Segundo, preparei algo (hot) pra esse capítulo, então espero que gostem do que coloquei aqui.

Não tenho muito o que falar hoje, então vou deixá-los com o capítulo, ok?

Boa leitura! ;)



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CAPÍTULO XX

Encontramos Portia assim que chegamos ao décimo segundo andar. Ela está sentada no sofá, assistindo aos jogos. Olho para a TV e aguardo Katniss e Peeta aparecerem. E quando isso ocorre, sinto-me aliviada. Eles estão vivos.

Peço licença para tomar um banho e me dirijo ao meu quarto, ansiando por uma boa e demorada ducha.

Minha ansiedade faz com que eu não leve tanto tempo no banho. Então, assim que finalizo a maquiagem, me encontro com Haymitch e Portia na sala, ele com sua inseparável garrafa de whisky em uma mão e um copo na outra. Antes que eu me sente, Portia se afasta e me deixa sentar entre eles. Lanço, rapidamente, um olhar de reprovação para Haymitch antes de voltar minha atenção para o que está acontecendo na TV. Katniss está correndo em direção a praia, seguida por Peeta e Finnick, carregando alguém que, no momento, não estou reconhecendo.

O dispositivo de Haymitch toca.

Ele se levanta e vai atender. Eu e Portia permanecemos em silêncio até ele retornar, parecendo pensativo.

– Aconteceu alguma coisa? - indago.

Haymitch se senta e, para a minha felicidade, não volta a beber.

– Temos poucos dias até o resgate - ele diz. - Plutarch mandará um sinal quando tivermos que ir. Acho bom prepararmos o básico para levarmos.

– Não acho que precisemos - Portia sugere. - Acredito até que podem barrar qualquer coisa que tentemos levar.

– Portia ficou sabendo do plano no mesmo dia que você - Haymitch comenta antes mesmo que eu pergunte. - Ontem.

Portia começa a explicar que Cinna a contou sobre o plano. Sinto um aperto no peito quando ela fala dele e sei que também é uma grande dor para ela.

Cinna.

O meu melhor amigo. Meu melhor conselheiro. Ele estava ciente de tudo e entraria de corpo e alma nesse plano. "Só quero terminar o que comecei", ele disse. Agora nós temos que fazer isso por ele.

Assim que Portia termina de falar, Haymitch pousa uma mão na minha perna, percebendo minha inquietação. Portia desvia seu olhar para a mão de Haymitch e deixa escapar um leve sorriso.

– É bom saber que vocês estão bem - Portia comenta. - Cinna teria ficado orgulhoso.

– Acho que aliviado seria a palavra mais correta - Haymitch diz e rimos.

– Era o que ele queria - digo. - Não era?

Portia concorda com um aceno de cabeça.

Continuamos acompanhando o que acontece nos jogos durante o resto do dia. Plutarch entra em contato com Haymitch mais uma vez e o avisa que já precisará de nós dentro de poucos dias. Haymitch me diz que meu treino amanhã será pesado e isso me causa calafrios. Ele parece determinado.

Portia vai embora depois do jantar, dizendo que prefere passar a noite na sua casa. Mesmo dizendo isso, sei que não é o único motivo. Ela acredita que precisamos ficar a sós, de momentos só nossos, mesmo em meio a toda essa confusão. Portia sempre foi romântica - talvez não mais do que eu, mas sempre foi. - Quando tínhamos tempo livre, assistíamos qualquer filme romântico e chorávamos à vontade.

Ela sabe sobre Colin. Foi para a casa dela que eu corri depois de uma das nossas discussões.

Me encaminho para o sofá, mas paro no meio do percurso quando vejo Haymitch bebendo novamente. Cruzo os braços e suspiro.

– Eu queria saber quando você vai perceber que isso não vai ajudá-lo em nada.

– Mas eu só bebi agora - ele protesta, virando-se para me ver.

– Uma garrafa inteira.

– E qual é o problema?

Bufo. Ele sempre tem uma desculpa preparada para usar.

– Quer saber? Pode beber o quanto quiser, Haymitch - digo. Minha voz está controlada. Cansada, na verdade. Não quero acabar discutindo com ele. - Eu vou dormir.

Me viro e começo a andar em direção ao meu quarto.

– Mas já?

– Já.

Não ouço mais Haymitch se pronunciar. Mas quando passo pela porta do quarto e me viro para fechá-la, Haymitch já está ao meu alcance, segurando a porta para que eu não a feche.

– Vai dormir sem mim?

– Se você continuar bebendo, sim - respondo com o nariz empinado.

Haymitch levanta as duas mãos, rendendo-se.

– Olha só - ele diz. - Sem garrafa!

Não consigo evitar uma breve risada.

Os avoxes já haviam sido dispensados. Estávamos com o andar só nosso. Mais uma vez.

– Sem discussões? - ele propõe e estende uma mão para frente. Olho da sua mão para os seus olhos, desconfiada. Mas acabo cedendo.

– Sem discussões - digo e aperto sua mão. Haymitch aperta a minha e me puxa, beijando-me em seguida.

Haymitch me empurra para dentro do quarto e fecha a porta atrás de si com o calcanhar. Sua mão sobe até a minha peruca e a retira, jogando-a num canto. Seus dedos se emaranham entre os meus cabelos e os puxa, o que me faz gemer baixo em seus lábios. Continuamos andando em direção ao interior do quarto e dessa vez sou eu que o empurro, fazendo-o sentar na cama. Começo a abrir o zíper do vestido e Haymitch se baixa, desatacando as fivelas dos meus sapatos.

– Por que eu sempre caio na sua conversa? - indago. Tiro o vestido e me livro dos saltos. Olho para Haymitch e ele está terminando de desabotoar sua camisa.

– Porque lá no fundo... - ele diz enquanto começa a calça. Quando se livra da peça, Haymitch volta a olhar para mim. Suas mãos me seguram pela cintura e então ele me puxa para perto de si, fazendo-me sentar no seu colo. - Nós dois queremos exatamente a mesma coisa.

Sorrio e volto a beijá-lo, deitando sobre seu corpo. Haymitch segura as minhas pernas firmemente. Intensifico o beijo, deixando as nossas línguas se encontrarem, então começo a movimentar meu quadril, lentamente, provocando-o. Haymitch arfa uma, duas vezes e sobe suas mãos pelas minhas costas até encontrar meu sutiã, desatacando-o. Trato de retirar a peça e jogá-la para trás, então Haymitch aproveita para mover-se para cima de mim. Seus lábios encontram refúgio no meu pescoço e suas mãos acariciam os meus seios. Seus beijos começam a se estender enquanto ele desce. Haymitch faz um caminho até meu seio esquerdo e ali para. Sua língua me explora e ele leva uma mão até o meu rosto. Meu instinto me faz morder o seu polegar e chupá-lo quando sinto-o fazer o mesmo comigo.

Haymitch afasta sua mão e continua seu caminho, descendo mais um pouco, até deter-se no pé da minha barriga. Minha excitação apenas aumenta. Ele sabe me provocar muito bem, e como sabe.

– Haymitch - sussurro seu nome. Não tenho forças suficientes para que minha voz saia. Mas ele entende o que quero dizer e começa a puxar a minha calcinha aos poucos. Após retirá-la, Haymitch trata de fazer o mesmo com a sua cueca. Agora estamos quites.

Voltando a se aninhar a mim, Haymitch me beija com precisão. Nossas respirações já encontram-se descompassadas a essa altura. Ele deita sobre mim e agora posso sentir seu membro enrijecido. Ele afasta um pouco o seu rosto e olha para mim. Sua excitação transborda em seu olhar, assim como sei que também estou. Sua língua toca meu lábio superior em provocação, então Haymitch enterra sua cabeça no meu pescoço e me penetra, o que me faz soltar um gemido alto e arquear as costas, arranhando a sua nuca, tentando amenizar a dor. Mas não é uma dor ruim, é viciante. Ele me faz querer mais. E mais. E mais.

Haymitch começa a se movimentar lentamente, então acompanho o ritmo das suas investidas. Volto a segurar os seus cabelos com força. Nossos lábios se esbarram algumas vezes, mas deixamos nossos rostos encostados, os lábios entreabertos, arfando, pedindo por mais. Ele se move com cada vez mais rapidez e a dor transforma-se em prazer. Mais uma, duas, três investidas. Estamos sincronizados, arfando, sussurrando. Haymitch volta a enterrar o rosto no meu pescoço e então alcançamos nosso ápice, estremecendo.

Após mais algumas investidas, Haymitch cai sobre mim, cansado, e eu o abraço. Envolvo os meus braços ao seu redor e passo minhas unhas delicadamente pelas suas costas. Ele se vira e deita ao meu lado, ainda abraçado a mim. Aproxima seu rosto do meu e me beija. Seguro seu rosto e sinto sua mão passear pelas minhas costas. Sinto o alívio que ele sempre me passa quando estamos juntos. A sensação de conforto, tranquilidade, proteção.

Nos abraçamos e ficamos assim por alguns minutos.

– Haymitch.

– Hm?

– Como é que vai ser... depois que tudo passar?

Haymitch respira fundo.

– Tudo vai mudar, Effie - ele diz, me apertando em seu abraço. - Mas acho que ainda é cedo para falarmos sobre isso.

Concordo da cabeça e percebo o sono chegar aos poucos. Nos aninhamos na cama e, em pouco tempo, caímos no sono.


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Notas finais do capítulo

GENTE! Espero que tenham gostado de como a cena ficou, porque eu não me dou muito bem com cenas de sexo. Sempre travo e não sei como continuar, mas acabei escrevendo porque recebi reclamações nas outras 2 vezes que eles foram pra cama, então fiz esse sacrifício.

É isso, povo! Espero que tenham curtido! Então deixem seus comentários lindos para a Lovett ficar feliz ♥