Angels Are Among Us escrita por Carol


Capítulo 3
Capítulo 3 - Vá com tudo, Alce.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente ! Eu vou avisar uma coisa, o capítulo três saiu mais longo e cheio de conteúdo do que eu esperava,então resolvi dividir o capítulo em três, para vocês não se cansarem muito ao ler. E eu queria agradecer aos comentários que recebi até agora,eu estou amando escrever pra vocês



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–Então, vamos recapitular. Bebês que não tem o nascimento registrado simplesmente aparecem na casa das pessoas e pessoas desaparecem. Legal. Nunca vi nada disso acontecer, mas parece bruxaria, certo ?

–É o que eu acho.

–Então é melhor irmos a delegacia e ver quem desapareceu, checar casa por casa. O que acham ?

–Bom, Bri, eu acho ótimo, mas antes eu só quero comer um cheeseburguer e achar um hotel.

Balancei a cabeça com um sim, e os deixei conversando. Coloquei os fones de ouvido e procurei dormir um pouco, faltavam poucas horas para chegarmos na cidade e eu não conseguiria ficar acordada. Eu cai no sono sem problemas.

–Winchesters p.o.v-

–Dean, retrovisor. –Sam avisou, sorrindo. Brianna estava dormindo, agarrada as partes da sua própria blusa que sobravam.

–É, Sammy, faz quanto tempo que caçamos com uma menina ?

–Uh, desde... Nunca. Brianna é a primeira a realmente nos acompanhar numa caçada.

–Ótimo. Chame ela mais vezes, eu suponho que vai ser divertido.

Dean disse, sorrindo. Ele estava certo de que Brianna viraria uma companhia constante para as caçadas, e para ele mesmo. Sam franziu as sobrancelhas e encostou a cabeça no banco, com a intenção de dormir, já que não queria ouvir o irmão mais velho falar sobre Brianna, conhecendo-o como Sam conhecia. Após algumas horas dirigindo, Dean tinha finalmente achado a cidade e o único hotel que ela tinha. Ele estacionou o carro e deu um tapinha na testa do irmão.

–Vai, acorde ela, eu vou ver um quarto.

–Você quer dizer os quartos, não é ?

–É, é, isso mesmo. Seja gentil, ela é horrível quando está de meu humor.

–E como você sabe disso ?

–É um chute. -Dean disse e entrou na recepção do minúsculo hotel. Ele viu uma velhinha no balcão e foi até ela, com um sorriso no rosto. –Bom dia, eu queria dois quartos, meus amigos estão lá fora.

–Ah, meu querido, infelizmente só temos um quarto disponível.

–Sério ? Ah, ficamos com esse mesmo. -Ela o entregou as chaves.

–Brianna’s p.o.v-

–Brianna ?-Ele cutucou meu ombro. Eu gemi por mais cinco minutos, e ele me cutucou e novo. –Ei, vamos, acorde. Respirei fundo e abri os olhos. Sam estava praticamente em cima de mim, tentando me acordar. Ele deu um sorrisinho e eu revirei os olhos.

–Sammy, me faça um favor. Saia de cima de mim.

–O que...

Ele parou por três segundos para entender o que estava acontecendo, se saiu do carro, batendo cabeça no teto e as costas na porta, as bochechas estavam levemente vermelhas, e ele fingiu não estar com vergonha. Sai do carro rindo, e me espreguiçando. Olhei para os lados, procurando por Dean, que não estava em lugar algum.

–Uh, seu irmão... ?

–Foi pegar um quarto enquanto eu te acordava. -Ele abriu a mala do Impala e pegou duas malas, uma dele e outra de Dean, aparentemente. Arrastei a minha para fora do carro e fechei a porta, e me encostei, esperando que o Sr. Dean Bean aparecesse. Sam ficou parado na minha frente, olhando casualmente para os lados e para mim.

–Bom dia, Aurora. -Dean me cutucou. – Dormiu bem ?

–Não enche. –Dei um tapa no braço dele e peguei as chaves do quarto de suas mãos, entrando no hotel, e os passos dos dois me acompanhavam de perto. Subimos dois andares e finalmente achamos o quarto. Destranquei a porta e nem tratei de acender as luzes, simplesmente taquei minha mala no chão e me enfiei na porta que julguei que era a do banheiro, e joguei um pouco de água no rosto, para ver se eu acordava sem a necessidade de cafeína. E eu estava errada.

–Uh, Brianna ? –Sam me chamou e eu abri a porta do banheiro. -Acho que vai querer ver isso.

Ele apontou para o quarto, e eu sai do banheiro, e o quarto tinha uma cama só. Uma. Cama. Só. Não tinha um mini sofá nem nada, as poltronas eram pequenas e algo me dizia que não conseguiríamos outro quarto.

–Hah, devia ser sua cara ! Feche a boca, se não vai engolir moscas, Bri.

–Dean, isso não tem graça.

–Mas eu não tenho culpa ! Era o ultimo quarto, e a velinha não me avisou sobre isso. -Ele levantou as mãos.

–Brianna, não adianta perder o seu tempo, já estamos aqui, vamos trabalhar no caso ?-Sam afagou meu ombro e eu suspirei fundo.

–Me deem alguns minutos.

Disse e me enfiei novamente no banheiro, com a mala. Procurei pela minha roupa de agente, que era um calça preta, blusa preta e um blazer branco. Coloquei as roupas, e coloquei um pouco de maquiagem para parecer com um ser humano saudável, não um vampiro ou um metamorfo trocando de pele. Penteei o cabelo e o prendi num rabo de cavalo baixo, e sai do banheiro, jogando a mala em cima da poltrona e com os saltos na mão, e me sentei na porta da cama. Os Winchesters ainda amarravam sapatos e colocavam camisas, enquanto eu ficava extremamente concentrada no teto, ouvindo as risadinhas de Dean.

–Então meninas, vão demorar muito ?

–Ah, não. Já acabamos, mas podemos tomar café antes, apressadinha ?-Dean disse, levantando uma sobrancelha. Eu revirei os olhos e me levantei, para ficar do lado de Sam, e segurei o seu braço, olhando para cima; Ou seja, para ele.

–Então, Sam, gosta de chá ?

Nós dois rimos e Dean semicerrou os olhos. Sam balançou a cabeça, ainda rindo e nós saímos do hotel, e passamos numa cafeteria do outro lado da rua. Pedi um café gelado e um bagel, Dean um café preto e um pedaço de torta, e Sam pediu um chá, e eu acabei dividindo o bagel com ele, aquela coisa era enorme ! Dean me olhava com aquela cara de ‘’continue com isso e você vai se arrepender.’’, e eu pouco me importei. Desde a noite da pizza, a dois dias atrás ele vem me irritando de toda forma possível, e eu obviamente fazia o mesmo, afinal, eu não tinha culpa de nada, e era divertido atormentar ele, principalmente quando eu o fazia perto de Sam, que era meu cúmplice, inconscientemente, até porque ele não fazia ideia do que estava acontecendo, mas ria e mandava olhares suspeitos para Dean sempre que eu precisasse.

Saímos do café e fomos até a delegacia, que tinha gente andando para lá e para cá, gritaria, papéis... Era como se um furacão tivesse passado por lá. Eu, Sam e Dean fomos até o secretário, que estava no telefone. Ele nem mesmo nos olhou, apenas continuou a mexer no computador e a falar no telefone. Eu dei uma olhada rápida para Sam e ele franziu as sobrancelhas. Eu me apoiei no balcão, com um sorriso no rosto, e a identidade falsa da CIA na mão. Ele piscou algumas vezes e desligou o telefone, limpou a garganta e se virou para mim.

–O que eu posso fazer por você, agente...

–Harper. Estes são os agentes Ford e Hammil.

–CIA ? O que vocês estão fazendo aqui ?

–Nova organização, querido. Pode nos levar a sala do xerife ?

Ele ia falar algo, mas engasgou com as palavras, balançando a cabeça e se levantando. Os Winchester se entreolharam, os dois sorriram de canto, e nós seguimos o cara até uma porta que estava fechada, e ele foi embora. Eu entrei no escritório, e o xerife era A xerife. Ela me olhou com desdenho, e quando viu Sam entrando deu um sorrisinho.

–O que posso fazer por vocês ?-Ela perguntou,olhando para ele.

–Xerife...-Sam olhou para a placa dela. - Birgs, nós estamos investigando o desaparecimento de três homens que aconteceu nesta semana. Gostaríamos dos nomes das vítimas. -Ela olhou para mim e fez um bico. Ela não parecia ter gostado muito de mim, e eu pensei rapidamente numa desculpa antes que ela fizesse algo que comprometesse nosso disfarce.

–Desculpe, agente Ford, pode me acompanhar até lá fora ?-Fiz como se estivesse enjoada.- Não estou me sentindo muito bem.

A mulher sorriu para Sam e Dean se levantou, pousou uma mão em meu ombro e saímos da delegacia. Eu me encostei no Impala, e ele do meu lado. Dean me olhou de canto e eu dei um sorriso fechado.

–O que foi aquilo lá dentro ? –Ele perguntou.

–O cara ou a xerife ?

–Os dois.

–Bem, o cara nunca ia prestar atenção em vocês, e eu usei uma coisa chamada peitos para chamar sua atenção. Sobre a xerife, estava claro que ela não gostava de mim, não percebeu ?

–Talvez ela esteja tendo um dia ruim.

–Acho que não. Mas tudo bem, Sam vai conseguir as informações necessárias para continuarmos com a caçada.

Ele não disse nada, só concordou com a cabeça. Eu fiquei olhando para o céu, mantendo minha mente vazia, ou melhor, pensando nas possibilidades de quem ou o que estava por trás desses desaparecimentos e aparecimentos de bebês louco.

–Brianna ?

–Hmn ?

–Porque quando o Castiel apareceu, você saiu correndo de mim ?

–Uh ? Eu não sei do que você está falando. -Me fiz de idiota, não ia adiantar muito, mas eu tentei mesmo assim.

–Ah, vamos lá, Brianna. Eu estava quase te beijando e você saiu correndo quando viu o Cass ! O que foi, tem medo de um par de asas ?

–Dean, não é bem assim. E porque se importa ? Você mesmo disse que já beijou mais mulheres do que pode se lembrar, só seria mais uma para esquecer, não ?

–Bri...-Ele me chamou pelo apelido.

–Esquece, Dean. -Eu disse e ele parou na minha frente.

–Sabe, Bri, você tem algo de diferente das outras, e tenho certeza que sabe disso. Não sei se é a sua postura, o brilho nos seus olhos, ou talvez o modo que você me irrita, mas pode ter certeza que é diferente. E não adianta ficar me evitando.

–Dean, me deixa em paz, ok ? Eu tenho coisas demais na cabeça para lidar, e essa sua crise só porque não me beijou está indo longe demais. -Eu disse, fria e cruelmente. Dean olhou para baixo, balançando a cabeça. Eu vi Sam de longe, me olhando, preocupado.

–Faça o que quiser, Brianna.

Ele saiu da minha frente e entrou no carro, batendo a porta com força. Esperei Sam entrar no carro para eu mesma entrar, aquela discussão foi ridiculamente boba e desnecessária, e o clima estava extremamente estranho.

–Uh... Temos três pessoas para investigar, as esposas dos homens de desapareceram. Acho que nós deveríamos nos dividir.

–Ela não vai a lugar nenhuma sozinha. -Dean apontou para mim, sem nem mesmo me olhar.

–Ótimo, então eu vou com Sam.-Disse, com um tom meio de menina mimada e encostei no banco.

Eles não falaram nada por um tempo, até que Dean parou em frente a uma casa azul, com cercas brancas em volta, a grama estava meio amarelada, mas parecia o ideal americano para uma vida comum. Eu e Sam saímos do carro, e Dean não esperou nem dez segundos para ir embora. Sam entrou na minha frente.

–O que que vocês tem ? A alguns dias atrás estavam bem, depois começaram a se insultar, e agora vi os dois brigando em frente a delegacia. Aconteceu alguma coisa ?

–N-Não, Sammy. O seu irmão é só muito teimoso e implicante. -Dei um sorriso curto. -Vamos ? -Apontei para a casa e tentei andar, e ele bloqueou meu caminho novamente. -Sam !

–Brianna, vamos, me conte.

–Não há nada para contar.

–Eu sei que Dean...-Ele parou, olhando para o chão.

–Hmn ?

–Deixa. Vamos trabalhar no caso. -Ele sorriu para mim e eu de volta. Ele deu três batidas solenes na porta de madeira, e ouvimos o choro de um bebê, seguidos de passos em direção a porta. Uma mulher morena, aparentava ter quase quarenta anos, abriu a porta. Tiramos as identidades falas e as mostramos a mulher.

–Sra Anna, eu sou o agente Hammil e esta é minha parceira, agente Harper. Nós temos algumas perguntas sobre o seu marido, se importa se nós entrarmos ?

Ela somente balançou a cabeça e deu espaço para nos entrarmos. A casa tinha paredes claras, era bem aberta e iluminada, os móveis eram bonitos e obviamente caros. Ela apontou para o sofá e nos sentamos. Voltei a olhar a casa, e tinham brinquedos de criança por toda parte, especialmente barbies.

–Me desculpem pela bagunça, as coisas não andam fácil ultimamente.

–Anna... Se importa se eu te chamar de Anna ?-Ela balançou a cabeça com um ‘’não’’. –Você pode nos dizer o que aconteceu na noite em que seu marido desapareceu ? -Eu perguntei, sendo o mais simpática o possível.

–Bem... David disse que ia sair para beber com alguns amigos depois do trabalho, para comemorarem suas novas posições na empresa. Eu não fiquei preocupada, ele não bebia muito, e o bar não fica muito longe daqui...-Ela respirou fundo, segurando algumas lágrimas. –Quando deu uma da manhã eu comecei a ficar preocupada. Eu liguei para ele várias vezes e só dava na caixa postal. Alguns minutos depois, eu ouvi a campainha tocar e...

–Anna ? Eu sei que é difícil, mas se você falar mais rápido, iremos embora num instante.

Ela balançou a cabeça e voltou a me olhar. Ela estava chorando.

–Apareceu um bebê na minha porta, com um papel dizendo que... Que se eu me livrasse dele eu nunca mais veria meu marido.

–Entendo.-Sam disse, olhando para ela. –Obrigada pelo seu tempo,Anna. Nós vamos lhe contatar caso algo aconteça.

Nós nos levantamos e saímos da casa da mulher. Aquilo era estranho demais.

–Tem alguma ideia ?

–Bruxaria, com toda certeza.

–Só vamos ter certeza depois que juntarmos todas as informações.

–É, e para isso, eu preciso que você volte para o Hotel e pesquise sobre o que está acontecendo, ligue para Bobby, alguma coisa, eu vou voltar na delegacia e falar com a xerife.

–Ok. Te vejo mais tarde, Empire State. -Brinquei, e ele deu uma gargalhada.

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Notas finais do capítulo

TAN TAN TAN ! O que será que aconteceu ? Vejo vocês no próximo capítulo ! Bai~



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