Alice in Waterland escrita por Dimitri Alves


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Depois de um longuíssimo tempo sei atualizar a história, resolvi voltar com ela ^^" Desculpa a extrema demora para fazer a postagem, houve mudanças bruscas em minha vida pessoal na qual tive que dar muuuuuuuuuuita atenção, agora to com tempo livre para voltar ao normal :D



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Alice ainda tinha os seus olhos marcados de curiosidade pra Pempolinho. O que será que a Rainha Vermelha tinha feito de tão ruim ao ponto de ser descrita com tamanha pervercidade? Alice não imaginava que alguém fosse capaz de causar tão maldade naquele lugar, principalmente ali que era um lugar extremamente encantador.

            - Ela não pode ser tão má assim – questionou Alice.

            - Ela não pode. Ela é má – falou Pempolinho com sua voz trêmula de medo.

            - Ainda estamos distante de Waterland, aqui ainda a área não foi contaminada pela sua irá. Há relatos de que outros Polidores, como nós, foram escravisados para deixar o seu castelo brilhando – informou Pempolinho.

            - Que horror! Vou falar com ela! – Disse Alice batendo o pé firme no chão.

            - Não sei se vai adiantar de muita coisa... – alertou o Polidor tristonho.

            Alice também não tinha muita certeza daquilo, mas não custaria nada tentar. Ela não estava muito convicta em seus pensamentos, o que ela diria para uma rainha má? “Deixe as criaturas do mar em paz?” e a rainha aceitar de bom grado? Teria que ser algo muito mais elaborado do que isso.

            A sua frente ela poderia ver que havia uma colina, onde provavelmente uma paisagem se escondia atras dela. Alice nadou o mais rápido que fosse. Durante o seu percurso, a trajetória estava cercada de algas verdes vivas finas e delicadas, mas elas não passavam de dez centimentros de altura. Era um campo aberto. Alguns pontos dava para se ver tubos coloridos soltando as suas bolhas em tempos regulares. Pempolinho nadava sem dificuldades logo atrás dela.

            Alice teve a mesma sesação de está correndo num vasto campo, onde podia sentir a brisa e o frecor do ar, mas ali ela sentia a corrente deliciosa da água deslizando delicadamente em seu rosto. Pequeninos peixes transparente e com algumas pitinhas azuis, saiam nadando apressados, quando a garota passava nadando rápido rente as algas. Ela sorria divertida.

            - Alice, devagar! – chamou o Polidor.

            - Vem Pempolinho! – gritou a menina entre sorrisos e adimirava as bolhas que saiam de sua boca.

            A garota se empolgava cada vez mais que chegava no topo da colina. A medida que se aproximava, os raios do sol ficavam mais bonitos. Era interessante ver a dança dos raios do sol que penetrava na água, pareciam fitas delicadas que deslizavam no ar. Quando Alice chegou ao topo, encantou-se com o que via lá embaixo.

            - Ali é Waterland? – perguntou a garota ainda com seus olhos brilhando.

            - Sim – respondeu Pempolinho quando a alcançou – Essa é a cidade de Waterland – anunciou o Polidor sem muita emoção.

            Lá embaixo estava uma cidade que nunca antes Alice avistara, nem mesmo em seu mais perfeito sonho. Havia várias torres de pedras com janelas. Havia construções de casarões e pequenos castelos, assim como na terra. Proximo dali havia uma embarcação antiga, que fucionava como se fosse algum tipo de comercio público. No topo da cidade havia o mais colossal castelo! Ele parecia ser feito todo de cristal e suas pontas eram avermelhadas. Dava para ver que a construção era feita de pedras brutas, mas o seu encanto era maguinífico.

            A cidade era bem movimentada, havia várias criaturas de formatos que Alice nunca tinha visto antes. Havia peixes de variados tamanhos, seres com tentaculos de inumeras quantidades, cada ser tinha uma cor diferenciada. Havia outros que Alice já reconhecia, como eram o caso das sereias. O sorriso de Alice deslisou no rosto da menina, de orelha a orelha.

            - Vamos Pempolinho! – gritou a menina pronta para dar um empulso para frente.

            - Alice! – gritou alguem ao seu chamado.

            A menina virou-se para trás e viu três peixes dourados se aproximando com rapidez e agilidade, deixando um rastro de bolhas no caminho.

            - Poul, Toul, Boul! – exclamou a menina contente em vê-los.

            Ao chegar em seu encontro os três peixinhos estavam bastante exaustous, Alice permitiu-lhes alguns minutos de descanço antes que falasse alguma coisa.

            - Vocês estavam conversando entre si e resolvi dar um voltinha – falou animada.

            - Eu deveria lançar você aos tubarões, garota! – exclamou Boul irritado.

            - Não! Nada de tubarões! – retrucou Toul na defesa de Alice.

            - Essa menina vai ser mais problema do que solução. Jogando aos tubarões nos livramos dos problemas e fazemos alguém feliz. Só vejo vantagens – falou Boul com ironia.

            - Chega de discusões vocês dois! – Falou Poul com autoridade – Será que podemos finalmente fazer o nosso trabalho? – questionou ele com seu olhar sério e preocupado.

            Toul e Boul ficaram em silencio. Poul aproximou-se de Alice vagarosamente, ele tinha coisas importantes para dizer.

            - Alice, primeiramente quero avisar que não é seguro você andar em Waterland em campo aberto como esse. Você corre perigo... Há criaturas atrás de você – disse ele em tom sério.

            A garota pela primeira vez percebeu que não tinha entrado naquele mundo sem querer. Havia um motivo especial dela estar ali. Percebeu também que algo grave estava acontecendo, talvez fosse por causa da Rainha Vermelha, que Pempolinho havia comentado. Naquele momento ela desligou-se do encanto do lugar e concentrou-se nas palavras de Poul.

            - Você está aqui para nos salvar. A única que pode nos salvar do mal que está dominando o nosso mundo.

            - A Rainha Vermelha? – perguntou.

            - Sim, ela mesma – respondeu Poul tristonho.

            Repentinamente ouviu-se o som de uma cavalaria se aproximando. Poul, Tou, Boul e Pempolinho tornaram-se alertas. Alice olhou para as expressões preocupada deles e não entendeu o porque delas. Levemente a expressão deles mudaram para medo.

            - Alice, nade!! – gritou Poul já virando-se e nadando com toda rapidez que podia.

            Assustada e sem entender o que ele queria dizer com aquilo, Alice começou a nadar na mesma direção que ia. Os cinco nadavam em direção contrária de Waterland, como se tivesse fugindo de alguém. Ela olhou para tras e avistou três cavalos marinhos com mais de um metro de comprimento e havia alguém montado sobre eles. Os três cavalos marinhos se aproximavam sem muita dificuldade.

            Alice acelerou suas pernas e agitou seus praços com mais agilidade que podia. Porém foi em vão, os cavalos marinhos os alcançaram sem muito esforço.

            - Aaaaaaaaaah!! – Gritou Alice quando a criatura que domava o cavalo a pegou pelo pé e a puxou para trás.

            Os três peixinhos e Pempolinho se assustaram ao ver Alice ser capturada com um dos cavaleiros da Rainha. Sem pensar muito, Pempolinho nadou rapidamente em direção a um dos cavaleiros que pegou Alice. Com sua agilidade polir pedras brutas, ele atacou a mão do cavaleiro, causando-lhe uma ferida e soltando Alice. No mesmo instante em que se viu livre, Alice nadou, mas não para muito longe, pois os outros dois cavaleiros entraram em ação.

            Apesar de seus tamanhos serem totalmente desproporcionais, Poul, Toul e Boul avançaram para os outros dois cavaleiros. Eles nadaram com a maior velocidade que podia e se chocava nos rostos dos cavalos marinhos. Isso o fizerem ficar muito agitados, realizando movimentos desconcertantes. Os cavaleiros tentavam conter seus cavalos, mas eles estavam agitados de mais!

            - Nade, Alice, nade! – Gritou Poul.

            Alice ficou alguns segundos olhando seus novos amigos atacando aqueles cavaleiros, mas sabia que ela era uma peça fundamental de alguma coisa. Precisava fugir, se salvar. Olhou pela última vez para eles e nadou o mais rápido que pode. Avistou uma floresta marinha não muito distante dali e foi por lá mesmo que tentou se esconder.


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Notas finais do capítulo

É isso aí pessoal, estou voltando e espero que vocês continuem acompanhando a história



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