Sempre te amei. escrita por AnaClaudiia


Capítulo 8
Capitulo 8: Viagem


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! :D



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Por João Lucas
A minha vida está uma bagunça, meu pai morreu, minha mãe e minha futura mulher se detestam e agora estou arrumando as malas para me mudar pra sei lá pra onde.
Enquanto separo minhas roupas, fico pensando no que fazer daqui pra frente. Minhas dúvidas e medos são interrompidos pela voz da Eduarda.
Du: Lucas, eu to me sentindo mal...
Volto minha atenção imediatamente para ela.
JL: Que foi Du? Alguma coisa com o bebe? Quer que eu te leve no hospital?
Du: Não, não é desse tipo de mal estar que eu to falando... Eu to me sentindo mal em questão de sentimentos... - Responde, me tranquilizando.
Sento na cama e faço sinal para que ela faça o mesmo.
JL: O que está acontecendo agora...
Du: Eu acho que eu deveria te pedir desculpas... Você tava precisando de mim ontem, do meu apoio e eu simplesmente sai correndo, não te ajudei em um dos momentos mais difíceis da sua vida. E agora, quando volto pra casa brigo com sua mãe... Desculpa Lucas, não sei o que está acontecendo... Me perdoa?
Acho a situação engraçada, geralmente é sempre eu a pedir desculpas.
JL: Não tem o que perdoar Du, você tava estressada com tudo que aconteceu... Confesso que se você estivesse comigo, a noite teria sido mais fácil, mas tudo bem, já passou... Já em relação a minha mãe, ela provoca né? Se a gente continuar nessa casa ela vai acabar separando a gente como separou o José Pedro da Danielle! A gente não quer isso né? - Digo isso a puxando para um rápido selinho.
Du: Então você não está bravo comigo?
JL: Se disser que estou bravo, você vai me animar como? - Ela sorri para mim, coloca sua boca perto de meu ouvido e sussurra:
Du: Se você estivesse bravo te daria um monte de beijinho até você me perdoar!
JL: Ah, se é assim eu estou muito bravo, morrendo de raiva de você- Ao dizer isso, rapidamente sou encoberto por uma enxurrada de beijos.
O clima entre nós dois começa a esquenta cada vez mais, eu estou quase arrancando minha roupa quando Du, sempre mais ajuizada, me lembra do que estávamos fazendo.
Du: Lucas, a gente não ia terminar de arrumar as malas?
JL: Ah, mas agora... Tá tão bom aqui, eu você, essa cama... - Digo novamente a beijando.
Du: Ta tudo ótimo, mas... - diz se levantando da cama- Vai ficar melhor quando a gente sair daqui né?
JL: Então vamos arrumar essa mala logo... Eu até sei onde vamos passar noite hoje! - Digo maliciosamente.
Du: Se for motel nem rola Lucas... Eu é que não vou... Vai saber quantas garotas você já não levou lá...
JL: Quem é que ta falando de motel Du? Eu to pensando numa coisa muito mais romântica!
Du: Muito mais? - diz se aproximando de mim
JL: Mas muito mais... - Digo para aguçar sua curiosidade
Du: Me conta logo Lucas, onde você vai me levar?
JL: Nem pensar, vai arrumando suas coisas ai que eu vou fazer uma ligação!
Du: Vai me deixar curiosa assim mesmo é? - Ela me olha sorrindo e eu retribuo o gesto.
Confirmo com um gesto de cabeça que sim, a deixarei curiosa e descendo as escadas, vou até a sala, que a essa hora está vazia. Pelo jeito, depois da briga todos se trancaram em seus quartos.
Pego meu telefone celular e ligo para Fernando, um amigo que conheci quando ainda estudava em um colégio tradicional do Rio de Janeiro, rapidamente me atendeu.
JL: Eae cara, tudo bom?
F: Tudo sim, nossa mano, quanto tempo! Você não chama mais pras baladas... Virou careta é?
JL: Pior que virei cara - digo rindo - Olha, eu sei que é chato, mas liguei pra te pedir um favor...
F: Pode falar, eu ainda não esqueci que to te devendo uma... Lembra quando você convenceu a sua mãe a me emprestar a casa de Petrópolis? Me quebrou mó galho!
JL: Então, liguei justamente pra te pedir uma coisa emprestada... Se pode me emprestar a sua casa de Angra por uns dias? Prometo que devolvo ela inteira!
F: Claro cara... Fiquei sabendo que teu pai morreu, quer dar uma relaxada né?
JL: Também... Na verdade to querendo passar uns dias com a Du... A gente ta junto agora!
F: Qual a novidade? Vocês estavam sempre juntos... - Ele está certo, desde que Du e eu nos conhecemos, nunca mais desgrudamos um do outro - Lucas, faz assim, eu vou ligar lá na casa e pedir pros empregados arrumarem as coisas pra vocês, deixar um clima bem romântico. Beleza?!
JL: Obrigada cara, a Du vai amar... Valeu mesmo!
F: Que isso irmão, amigo é pra essas coisas...
Desligo o telefone e me sento pra pensar em como será bom passar esses dias com a Du... A maioria dos meus amigos não é tão rico quanto eu, mas confesso que é bom ter um que seja. Não é qualquer pessoa que pode pegar emprestado uma casa em Angra dos Reis assim de uma hora pra outra.
Subo até o quarto e Du já está com as malas prontas.
Du: Eu arrumei as suas coisas também... Tava ansiosa! E então, já pode me contar pra onde a gente vai?
JL: Poder eu posso, porque já confirmei que vai dá pra te levar lá.. Porém, não vou contar! Vai ser surpresa!
Du: Ah Lucas, para, me conta! To morrendo de curiosidade. Olha, se você contar te encho de beijos... - Ela me diz isso da forma mais sedutora possível
JL: Essa proposta é tentadora, mas prefiro que guarde os beijos pra quando a gente chegar lá! Aliais, já que as malas estão prontas, vamos?
Ela responde que sim e nós dois dessemos a escada. Du insisti pra carregar sua mala, mas eu não deixo. Não é bom uma mulher gravida ficar pegando peso.
Quando estamos saindo Silviano aparece e nos questiona.
Silviano: Desculpe a intromissão, mas certamente Madame vai me perguntar a aonde vocês dois foram... O que devo dizer a ela Master Lucas?
JL: Diz que eu e a Du fomos viver a nossa vida... - Me despeço do nosso fiel mordomo e sigo com Eduarda até a garagem do prédio.
Angra fica no Sul do Rio de Janeiro, 157 quilômetros de lá até aqui. Fico com preguiça de dirigir até lá e tenho uma ideia.
JL: Du, você já andou de helicóptero?
Du: Não, a gente vai andar? - Diz já ficando animada.
JL: Depende, você quer? Porque é só eu fazer uma ligação que eles preparam o helicóptero do meu pai pra gente!
Du: Eu tenho um pouco de medo, mas se você prometer que vai ficar de mãos dadas comigo eu super topo!
JL: Então está combinado!
Eu ligo pro heliponto e aviso para prepararem o nosso helicóptero.
Quando chegamos falo com o piloto a sós, ainda não quero que Du fique sabendo do nosso destino.
Em poucos minutos já estamos voando, olho para Eduarda e ela parece uma criança de tão feliz, não consegue tirar aquele sorriso bobo do rosto.
Ela segura a minha mão, mas ironicamente quem está com medo sou eu. Havia me esquecido de meu medo de altura e, a Du que nunca tinha viajado por esse meio de transporte estava muito mais tranquila que eu.
Du: Eu achava que ia ficar com medo, mas to achando isso mó barato Lucas!
JL: Pois é... E eu acabei de lembrar porque fazia tanto tempo que não andava com esse treco. To morrendo de medo Du.
Ela ri de mim e me tranquiliza com alguns beijos.
Du: Eu percebi, sua mão ta soando e você ta tremendo! Meu medroso...
A viagem é rápida, em menos de 40 minutos já estamos sobrevoando Angra.
Du me olha com surpresa e me pergunta sorrindo.
Du: É sério isso? Angra... Eu sempre quis vir aqui!
JL: Eu sei, acho que você já tinha comentado!
O helicóptero pousa na casa de meu amigo. Eu já havia vindo aqui antes, numa festa, a lguns anos atrás. Du não pode vir, estava com dengue na época. Me lembro que ela ficou um pouco chatiada por eu ter saído sem ela.
A casa, ou melhor, a mansão do Fernando é digna de uma dos Medeiros. Minha família não tinha imóveis aqui, minha mãe não é muito fã de praia.
Enquanto eu e, um dos empregados da casa que veio nos receber, pegamos as malas, Du fica observando a casa.
Du: João Lucas, você viu o tamanho dessa piscina?
JL: Du, eu quero te mostrar uma coisa muito mais legal que essa piscina!
Du: O que?
Peço para o empregado levar as malas pra sala e, cobrindo os olhos de Du a levo para cima.
Quando chegamos no nosso quarto, abro a porta e tirando minhas mãos dos olhos de Du digo:
JL: Eae, o que achou? - O quarto estava todo enfeitado com pétalas de rosas, até eu fiquei surpreso com que os empregados fizeram em tão pouco tempo. Tenho que lembrar de agradecer a eles.
Du se vira pra mim com lágrimas no rosto e me responde.
Du: O que eu achei Lucas? Eu amei. Você sempre foi o melhor amigo do mundo, está sendo o melhor namorado e vai ser o melhor pai. Eu tenho muito sorte de ter encontrado você!
JL: Eu é que tenho sorte de você ter me encontrado! - Começamos a nos beijar e no caminho até a cama arrancamos todas nossas roupas.
Deito Du delicadamente sobre os lençóis e começamos a nos amar. Não paramos de nos beijar nem por um segundo sequer. Eu já tive muitas garotas comigo, mas com a Du é diferente. Não é só sexo, é amor. Não a quero para simplesmente ter prazer... A quero pra estar do meu lado sempre, pra acordar de manha e vê-la com a cara amassada de sono, pra conversar sobre os problemas da vida, pra jogar vídeo game, pra tudo!
Quando paramos de nos amar, ainda com a respiração ofegante, Du olha pra mim e diz.
Du: Se isso for um sonho, por favor, me deixa dormir pra sempre!
JL: Du, é um sonho sim, só que a gente já ta acordado!
Du: Porque nos dois complicamos tando as coisas? A gente podia estar juntos nessa felicidade a tanto tempo atrás...
JL: Sei lá Du, acho que tudo tem o tempo certo né... Mas não importa, agora a gente ta junto e vamos ficar assim pra sempre!
Du: Pra sempre... - Eduarda coloca sua cabeça sobre meu peito e ali adormece.
Nesse momento, o mundo poderia acabar, que mesmo assim agradeceria a Deus pelo dia de hoje


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