A guerra do Afeganistão fez a visão mimada de Draco Malfoy mudar consideravelmente, sempre tendo tudo que quer, fez com que o herdeiro Malfoy virasse um real pesadelo para a família a qual não sabia o que poderia fazer para fazer o filho ver que a vida não é tão perfeita assim, tão ordenada como ele achava que era.Quando ele completou vinte e cinco anos o presente dado dos seus pais para si foi uma carta do exercito, exigindo comparecimento imediato ao quartel para o alistamento afim de agilizar a partida para o Afeganistão. Nunca xingara tanto os pais como naquela noite, mas mesmo sem querer o garoto foi, e hoje, agradece incansavelmente aos velhos por ter obrigado ele a ir.

Os dois em guerra fez o garoto ver que não se pode ter tudo com o poder e dinheiro, é necessário algo a mais, algo tão primordial para uma vida desenrolada que ele tanto alegava ter. Contudo, a parte mais complicada era a estabilidade do seu casamento, sempre amara Pensy, mas nunca pensou que detestaria tanto receber cartas dela, eram sempre as mesma coisas, noticias futeis e irritantes, mas mesmo assim ele a amava. Sentia tanto falta do cheiro dela quando acordava, e dos abraços delas, dos beijos...Dela por um todo.

Quando estava perto de completar dois anos, um ataque surpresa a base que ele se encontrava impossibilitou ele de continuar na guerra, sendo forçado a voltar para casa. No fundo, ele desejava continuar, seus amigos de quartel pareciam felizes em vê-lo partir, afinal, tinha somente vinte sete anos, ainda tinha muito a qual viver longe daquele inferno de guerra! Ao chegar no aeroporto, esperava encontrar sua esposa sorridente a sua espera, mas na verdade não encontrou nada, imaginou que ela queria fazer surpresa, ansioso, pegou um táxi e em menos de vinte minutos, chegou a sua casa. Ah! Sua casa, nunca ficara tão feliz em vê-la, mas sua alegria durou pouco, logo na entrada se encontrava sua mulher, ela segurava a mão uma criança de cabelos ruivos, que sorria ao vê-la, seu pavor se tornou maior quando viu um homem um pouco menor que ele, mas mesmo assim maior que Pensy beija-la, ele não recuou, muito menos bateu nele, ela retribuiu!

A passos largos, ele entrou na casa, a raiva estampada em seu rosto era eminente, e quando Pensy o viu o pavor estampou seu rosto, porém, controlando a voz, Draco a chamou

–Quero uma explicação Pensy - Ele pediu olhando a criança que se agarrava as pernas de seu suposto pai

–Draco, eu estava sozinha! Eu tenho necessidades que você não poderia mais suprir- ela falou chorosa- Ai o Rony veio...Ele foi tão atencioso, eu gosto dele Draco

–Então, está com ele.. Suas palavras nas cartas era todas mentiras? Que me amava? - Ele estampava todo o desgosto em sua voz- Tão hipócrita! Necessidades Pensy?!

–Draco! Deixe-me explicar!- Ela pediu segurando-lhe o braço

–Esqueça Pensy - Ele pediu soltando seu braço-Só, esqueça está bem?

Nenhuma palavra foi dita pela boca de Pensy quando viu seu primeiro amor e seu melhor amigo sair pelo portão e nunca mais voltar, ela imaginou que ele destruiria a sua vida com o divorcio, mas obviamente que ele não faria isso. Dividiu os bens, deixando ela com a casa e ele com o resto, o casal não tinham muitas coisas, só mais uma casa no meio do mato e um carro que Draco não sabia da existência, e no casamento foi decretado que as heranças que o rapaz recebesse da família, não seria dividido.

O divorcio de Draco Malfoy e Pensy Parkson não foi o esperado pela família do rapaz que respeitou o direito dele de se isolar por um tempo, chefiando os negócios via internet. Estava tudo indo nos trilhos, e mesmo que rachados, estava em ordem

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Hermione regia a vida de forma calma e tranquila, seu trabalho administrativo nas empresas Potter exigiam dela o esforço que ela considerava normal para qualquer funcionário que a empresa contratasse.

Harry Potter, CEO e melhor amigo da castanha, tinha total devoção pela mesma, mostrando todo ele com a sua amizade que se igualava a irmandade.Quando a garota ficou gravida, nunca pensou que fosse por algum abuso ou qualquer coisa do gênero mas foi, nada sobre o assunto era comentado e todos da empresa respeitaram o afastamento de quase um ano da garota que organizava tudo por telefone tendo somente a visita de Harry Potter e alguns amigos em sua casa.

A criança nasceu saudável, e para a alegria de todos, ela era a copia fiel da mãe, não expondo qualquer característica do possível pai a qual a castanha nunca comentava.

Agora, ela já tinha 5 anos, suas travessuras eram motivos de risadas para toda a família, que a acolhera como se fosse um anjo vindo para abençoar o passado conturbado de Hermione.Mas, as travessuras dela foram exageradas,em uma tarde perto de um bosque a garota sumira, um desespero tampou a castanha que correra bosque a dentro gritando seu nome

–Alicia! Alicia!

Para a alegria de Hermione, a filha estava bem, bem até demais, já até tinha achado alguém.Alguém? A mente de Hermione borbulhava, quem é que moraria no meio do nada?!

–Alicia!- Hermione a chamou acalmando os nervos após sentir os bracinhos da filha quase sufoca-la- Nunca mais faça isso por favor!

–Desculpe mamãe, é que minha bola sumiu!- Ela falou já voltando a um quase choro

–Calma querida, nós podemos comprar outra- A mãe acalmou a criança que sorriu- Aliás, por que não me diz quem é o homem que está atras de você?

–Malfoy, Draco Malfoy - O homem se apresentou estirando a mão para a castanha

–Prazer, Malfoy -Ela falou sorrindo apertando a mão do loiro a sua frente- Sou Hermione Granger, essa é minha filha Alicia Granger

–Muito esperta devo dizer - Ele falou olhando a garotinha

–Teimosa isso sim - Hermione falou vendo que a filha já corria pelo possível quintal da casa do Malfoy - Você mora aqui?

–É, o único lugar que me da paz - Ele suspirou passando a mão pelos cabelos platinados- Posso perguntar como sua filha veio parar aqui?

–Também gostaria de saber - Ela falou olhando a filha que ria- Nós estamos em um rancho meu perto daqui, mas ela sumiu enquanto brincava

–Sei que rancho é - Malfoy falou olhando para cima- Nunca pensei que aquela casa iria vende um dia

–Digamos que imaginei que seria divertido- Hermione explicou rindo- Além do mais,quando acinei o papel,incorporei o papel daquelas garotas ingênuas em filmes de terror que compram uma casa abandonada no meio do nada

–Então eu seria o assassino em série - Ele falou rindo- Perigoso

–Pois é né?! - Ela riu ainda mais fazendo Draco sentir algo dentro de si que ele desejou ignorar- Mas acho que estamos atrapalhando você não é?

–Não! - Ele se apressou a dizer - Devo dizer, as únicas visitas que recebo são de meus pais e de alguns negociante....

–Então, Sr.Malfoy, pode me dizer como voltar? -Ela pediu olhando em volta- Além do mais, como diz o ditado, mantenha os amigos perto e os inimigos mais perto ainda! Se você for mesmo meu assassino em série, devo ter você perto não é?

–Pode se surpreender com o que eu posso fazer Granger - Ele falou rindo mostrando uma trilha a qual a jovem podia acompanhar

–Bem, você poderia me mostrar não é?

A pergunta pegou Draco desprevenido, desde a traição de sua mulher, falou que não se envolveria com mais nenhuma, mas a castanha parecia ser tão...Tão.. Diferente, algo que ele gostaria de ter por perto que ele quebrou sua primeira regra

1- Não se envolver com mulheres

E a cada passo, as dez regras do garoto foram quebradas lentamente, uma de cada vez, e a cada quebra o garoto nunca se sentiu tão feliz

2-Não se abrir a uma mulher

3-Não acreditar em desconhecidos

4-Se manter isolado

5-Somente falar de negocios

"6,7,8,9,10 " Draco pensou, "Será divertido" Ele olhou a castanha entrar em sua casa e a pequenina entrar na frente, mas algo em sua mente borbulhava, que marca era aquela no pescoço da jovem, com certeza não era de nascença.