A Verdade contada por Foxy escrita por Lucky
Notas iniciais do capítulo
Esse capítulo é mais para mostrar como vai ser o cotidiano de Jack durante as férias, por isso não acontece muita coisa. Bom, vejo vocês nas notas finais!
P.O.V. Autor:
Jack entrou na pizzaria cujo a placa indicava: Fazbear Family Dinner. Ao entrar, o que viu foi uma grande sala com o chão xadrez, um palco vazio e mesas cheias de chapéus de festas. Um funcionário limpava o chão com um esfregão.
_Posso ajudar? – disse ele
_Sim... – Jack respondeu - vim por causa de um anúncio no jornal, dizendo que a pizzaria estava contratando garçons.
_Ah, claro. Por aqui, vou te levar a sala do chefe.
Jack seguiu o funcionário até uma espécie de sala de manutenção, onde estavam várias fantasias. Nessa sala, havia uma porta onde se lia: [Apenas Funcionários]. Quando entrou, o ruivo se deparou com um escritório, onde um homem de cabelos grisalhos encaracolados mexia em sua papelada.
_S- senhor – disse o funcionário – esse homem diz estar aqui por causa da vaga de emprego.
O homem desviou o olhar de sua papelada e agora estava encarando Jack
_De guarda noturno? – disse o homem com sua voz áspera
_De garçom – respondeu o funcionário
_Ah, ótimo – o homem pareceu um pouco desapontado – tudo bem. Preencha essa ficha.
Jack fez o que o homem pediu e depois entregou-a ao homem, que a examinou e leu em voz alta:
_Jack. Jack Meridian, certo?
_Sim – o ruivo respondeu
_O.k. De acordo com sua ficha, você não tem nenhuma experiência, e ninguém o recomendou. Então me diga, Jack Meridian, POR QUE exatamente devo contrata-lo?
Jack pensou um pouco e respondeu:
_Senhor, posso não ter experiência, mas creio que aprenderei a trabalhar como garçom rápido. Eu estou muito precisando de um emprego durante as férias escolares, e posso até trabalhar de patins se quiser. – Jack pareceu um pouco tenso na hora. O homem o examinou, e pela surpresa de Jack, começou a rir.
_Claro, claro –disse o homem tentando se conter - vejo que temos um rapaz dedicado aqui, e faz tempo que não vejo alguém desse tipo. Veja, meu jovem, se quiser, pode sim trabalhar aqui. Durante as férias, certo?
_Sim.
_Excelente! – o homem estava quase pulando de animação
_Tudo bem. Muito obrigado... – Jack olhou a plaquinha que estava na escrivaninha do homem – Senhor Fitzgerald.
O homem pareceu surpreso e estava com expressão de ódio em sua cara, mas olhou para a plaquinha e voltou a sorrir
_Ah – disse ele – esse nome. Na verdade, ele é do antigo dono da pizzaria. Esqueci de jogar fora essa plaquinha. Meu nome é Peter Spielberg, mas pode me chamar de Sr. Fazbear. Me chamam assim por causa da pizzaria, mesmo não tendo nada a ver com meu nome. Bem, bem vindo a pizzaria! Comece amanhã, as 1:30 pm, o.k.?
_O.k. Muito obrigado então, Sr. Fazbear.
_De nada. Agora vá. Tenho coisas importantes a fazer.
Jack saiu assoviando, em direção ao ponto de encontro, onde Bryan já estava esperando.
_Conseguiu a vaga pro emprego? – ele perguntou
_Yup
_Mas você disse que é só durante as férias, certo?
_Claro.
Jack e Bryan foram até a casa de Bryan, e como de costume, o ruivo quase vomitou no meio do caminho, velhinhas quase foram atropeladas, cachorros saiam latindo pra todo lado, o volume no máximo tocando Oh Pretty Woman outra vez... e chegaram a casa de Bryan.
_Lar doce Lar! – exclamou Bryan enquanto procurava a chave certa no molho de chaves.
Eram mais ou menos sete horas, quando chegaram. Jack deixou sua mochila no quarto, onde deitou na cama e ficou olhando para o teto, onde tinha um velho ventilador de parede que parecia ameaçar cair se alguém o ligasse. Jack ficou pensando, pensando sobre o que poderia acontecer a partir de agora. Algumas perguntas o atormentavam: “Onde será que está minha mãe? Ela está me procurando? Por que o Sr. Fazbear pareceu irritado quando pronunciei o nome do antigo dono da pizzaria? Quem era ele?” são algumas das coisas que ele pensava.
_Jack? – Bryan gritou da cozinha – venha! O jantar está pronto!
O ruivo não podia reclamar da lasanha de micro-ondas, do suco de caixinha e do ovo frito meio desmoronado que estava pronto para ser devorado que estavam na mesa. Jack os devorou em um segundo, contando que não tinha almoçado e que não comia já fazia uns dois dias, pelo fato de ter sido morador de rua durante esse tempo. Depois de um papo com Bryan, Jack resolveu ir para cama. Ficou pensando nas perguntas que ainda atormentavam sua mente, e adormeceu.
No dia seguinte, Jack acordou com um cheiro fresco, e foi para a cozinha, onde encontrou Bryan tomando café e lendo o jornal. O cheiro de café fresco pairava pelo ar. Pelo visto, Bryan já tinha ido a padaria e voltado.
_Bom dia – disse ele. – Ainda de pijama?
_É. Bom dia. Que horas são, Bryan?
_Nove. Você sempre acorda tarde assim, cara?
_É... Geralmente.
_Dorminhoco. Bom, sirva-se.
Jack comeu um pão francês que Bryan comprara e serviu-se do café. Mas as perguntas continuavam a pairar na cabeça de Jack, então, não aguentou e perguntou:
_Bryan, quem era o antigo dono da pizzaria que eu arranjei o emprego?
_Oi? – Bryan também parecia meio distraído – Ah, tá, o antigo dono. Acho que ele se chamava... Jake... alguma coisa assim.
_Jake Fitzgerald?
_Não. Nada a ver. Jake Andrew, alguma coisa assim.
Jack pensou nessa hora em quem era Fitzgerald, mas foi interrompido pelo barulho de um tiroteio, parecendo vir na rua de baixo. Os dois se agacharam até ficar na altura da mesa da cozinha
_O QUE QUE É ISSO?! – perguntou Jack
_Tiroteio. É comum por aqui. Acho que devem ter pegado alguém traficando drogas por aqui. Logo para.
Depois disso, o tiroteio permaneceu por 20 minutos e depois parou. Jack olhou na janela: sangue espalhado nas ruas, e a sua primeira visão de gente morta o apavorou. Olhou para Bryan horrorizado, mas ele parecia estar mais calmo
_É, eu sei. - disse Bryan- isso, já não é tão normal. Mas já tinha visto gente morta antes, por isso, estou mais calmo.
O ruivo olhou de novo ao defunto que estava no meio da rua, e achou que teria pesadelos com aquilo. Demorou um pouco para se acalmar, mas enfim, se acalmou.
O ruivo olhou no relógio e viu que era melhor já sair para o trabalho. Resolveu ir a pé mesmo. Ao chegar na pizzaria, se deparou com os mascotes tocando instrumentos e as crianças gritando e cantando a música. O Sr. Fazbear viu Jack e o chamou para o canto, onde conversaram sobre horário de almoço e pizzas grátis. O relógio bateu 1:30 pm. Jack vestiu sua roupa de garçom e começou seu trabalho. Foi como um trabalho normal, exceto pelo Sr. Fazbear, que pareceu perturbado com o movimento da pizzaria.
Todos os dias do trabalho de férias foram mais ou menos assim, até que as aulas começaram, e Jack pediu demissão. Com o dinheiro que recebeu, dava pra comprar os livros e sobrava um pouco para ele. No primeiro dia de aula, que começava as sete, Jack acordou já em cima da hora. Bryan já havia saído. Tomou seu café e foi para a escola.
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Nesse capítulo não aconteceu muita coisa mesmo, não é?
Próximo capítulo: Meu Novo Amigo Lê Revistas Pornô