No dia seguinte, foi a mesma coisa. Só que desta vez, a Gumi estava meio grudenta.

Quando chegou o recreio, Gumi levou eu e a Merli no refeitório.

Ela ficou parada, em frente a porta do refeitório, procurando alguma coisa. E nós duas ficamos atrás dela.

Fiquei procurando também, seja lá o que for. Aí eu vi o Len (todo sorridente), o Piko, Miku, Kaito, Meiko, SeeU, Luka e Pocema.

De repente, a Gumi corre até a mesa, onde eles estavam, e pega o Piko pela gola e o beija.

E como a Pocema estava do lado dele, ela acaba levando um empurrão.

– O que você está fazendo?!- ele já começa a se irritar.

– Te beijei, ora! Sei que você não resiste à mim!

– Vai embora, eu já não gosto mais de você!

– Eu não vou desistir de você!- e foi embora.

– Você está bem, Piko?- Luka.

– Estou.

– Ai, ela me empurrou forte.

– Desculpe, Pocema.- Piko- Ela ta querendo voltar comigo.

– Você sentiu algo quando ela te beijou?- Miku.

Ele deu um sorriso.

– Sinceramente, não senti nada!- isso foi um alívio pra ele.

Eu estava espionando, até que a Merli me puxa pelo braço.

– To indo, to indo!

[...]

E como sempre, esperei a Gumi e a Merli saírem pra ficar com o pessoal.

– Pessoal, pessoal!- Pocema nos chamava.

– Que foi?- SeeU.

– Minha casa ainda não está pronta, mas estou convidando vocês pra minha casa!

– Estamos dentro!- Len.

[...]

Chegado lá, conhecemos os pais da Pocema, almoçamos lá e ficamos no quarto dela.

– Seu quarto é tão kawaii!

– Valeu, Miku!

De repente, o Piko entrou no quarto cansado.

– Eu me perdi.

– Como se essa casa é pequena?- Pocema.

– É porque ele mora numa mansão!- brincou Len.

– Sério?

– Não, a casa que é meio grandinha.

– Quero conhecê-la depois!

– Ok!

– O que é isso?- disse mexendo numa caixa de mudança.

– Uma toalha de mesa.

– Bem bonita.

– Obrigada!

[...]

POV PIKO

Lá para umas 15:30, saímos da casa da Pocema. Meio que levei alguns bolinhos que ela fez com a mãe dela.

Quando eu cheguei em casa, vi que meus pais tinham chegado em e a empregada ido embora.

– Konitwa!

– Konitwa, filho!- Que sacola é essa?

– Ah, fui na casa de uma amiga e a mãe dela me deu isso! É uma delícia! Quer mãe?

– Claro, Piko!

Depois fui pro meu quarto estudar e depois fui pra sala ver filme. Hoje o dia estava meio entedioso.

– Piko, ora de dormir!

– Sim, mãe!

Fui pro meu quarto, coloquei meu pijama e fui dormir.

[...]

No dia seguinte, foi igual me troquei e fui tomar café. Como minha mãe saiu cedo hoje, eu mesmo preparei pra mim e pro meu pai.

– Filho, ta supimpa!

– Arigato!

– Você vai ser um grande cozinheiro!

– Pai, nem cozinho tão bem assim.

– Que isso? Ta excelente!

– Porque você é meu pai, ora!

– Deixa de chato, filhão!

[...]

Depois do café, fui pra escola. Nada de especial. A Gumi me fitava de vez em quando e eu conversava com meus amigos.

Na saída, a sala ia se esvaziando. Eu ainda estava nela, copiando o quadro.

– Terminei.- fechei meu caderno com uma sensação de liberdade.

Guardei tudo e fui em direção a porta. Fiquei olhando para as cadeiras vazias e me deparo com um caderno vermelho.

– De quem é?- abro o caderno- É da Pocema.

Fui a caminho de sua casa entregar. E toco a campainha.

– Ah, oi Piko! Gostou dos biscoitos?

– Eu adorei, senhora! A Pocema está? Ela esqueceu este caderno aqui!

– Ah sim! Está no quarto dela!

Fui em direção em seu quarto e paro em frente a porta dela.

– A música está alta.

Quando abri a porta, vi uma garota de tapa-olho, com um som alto e cantando junto a uma vassoura.

– É...oi?

– Ahn?- ela olha pra trás- Pi-pi-piko?! Não é o que você está pensando!- e ela corre pra desligar o som.

Começo a rir.

– O que você estava fazendo?- perguntei.

– Faxina e você?

– Vim te devoler isso.

– Ah, meu caderno. Obrigada!

– Então to indo, até!

– Espera!

– Que foi?

– O Len disse que você já zerou o jogo Mad Father.

– Sim.

– Me ajuda? Eu não consigo zerar!

– Claro! Cadê seu computador?

– Ainda não instalei. Hum... pode ser na sua casa!

– O que eu ganho em troca?

– Mais bolinhos?

– Fechado!- e fizemos um aperto de mão. Quê? São negócios!

[...]

Fomos pra minha casa e subimos pro meu quarto.

– Piko, quem é?

– Mãe, Pai, essa é Pocema, aluna nova!

– Olá!

– Olá!- disse os dois ao mesmo tempo.

Começamos a jogar e aí ela disse que não sabia o que fazer com a zumbi rápido.

– Você tem que entrar por ali.

– Hai!

Depois fiquei ajudando nas outras partes.

– ZEREI!

– Parabéns!

– Obrigada, você é um ótimo técnico!- ela deu um joinha.

– De nada!- retribuí o polegar com um sorriso.- Agora o trato!

– Que trato?

– Os bolinhos...

– É que...- ela começou a corar- acabou ontem, hehehe...

NÃO ACREDITO!!!

– Calma, calma, Piko-kun! E-E-Eu posso fazer aqui! Você até pode aprender! Olha que bônus!

– Ta bom! Já tava ficando bolado.

– Desculpa...

– Nada, eu que amo comida!- ficamos conversando enquanto íamos pra cozinha.

– Mas você nem come muito. A Luka te ultrapassa!

– Mas eu gosto é de fazer comida. Eu vou ser cozinheiro!

– Que legal!

Fizemos os bolinhos e depois biscoitos.

– Acho que to viciado nos seus bolinhos!

Ela deu um sorriso tímido.

– Não vai comer os meus biscoitos?

– Posso?

– Claro! Fizemos juntos!

E ela mordeu.

– Incrível! Nossa, nunca comi um doce tão bom!

– Não exagera!

– Não Pko, tu é ótimo! Vai ser um grande chefe!

– Sério?

– Sim! E se precisar de alguém pra experimentar novas receitas, é só me chamar!

Eu ri.

– Pode deixar!

Comemos e nos despedimos.

– Sayo, Piko! Obrigada pelos biscoitos!- disse ela acenando de longe.

– Sayo! Valeu pelos bolinhos!

Rimos e ela foi embora.

Na hora do jantar, fiquei conversando com meus pais e fui tomar um banho.

Entrei no banheiro e me sentei na banheira. E pra ficar melhor, tinha um prato de bolinhos.

– Me sinto um rei agora!