White Lies escrita por M M
17 de Setembro de 1887.
A cidade de Londres permanecia monótona. Época Vitoriana, período de paz e prosperidade em toda a Inglaterra.
Moralismo.
Disciplina.
Preconceito rígido.
Proibições severas.
Mas isso não vem ao nosso caso agora...
Uma carruagem fechada, um cavalo branco e outro preto. O condutor usando belas e lindas roupas vitorianas. Uma garota como passageira, observava o caminho todo pela janela, obviamente entediada.
Ela fazia parte de umas das cincos casas dos duques da Inglaterra. Ela era a futura herdeira de sua família.
A família Brehelt. A primeira das cincos grandes casas dos duques.
O nome da garota? Bastante conhecido entre os londrinos! Elsie Brehelt.
Filha de Bronwen e Alene Brehelt. Filha única.
A carruagem já chegava nos terrenos da mansão. Já se poderia avistar o encantador jardim! Cheio de rosas vermelhas e brancas. As preferidas de sua mãe. Árvore altas e bem cortadas, algumas cortadas em formatos de animais, símbolos, e ate mesmo das próprias rosas!
Duas fontes, uma de cada lado. Um lago médio. Gramas, folhas, arbustos, completamente verdes.
Realmente, os encarregados de cuidar do jardim eram bem dedicados a isso!
A carruagem parara em frente a entrada da mansão. Seus pais já lhe esperavam. Junto com duas empregadas, com roupas de maid muito bem passadas e bonitas. Eram jovens. E gêmeas.
- Ah! Elsie! Finalmente você chegou! - sua mãe foi-lhe abraçar. Não podemos deixar de mencionar que Elsie era bem parecida com sua mãe. Olhos azuis. Cabelos castanhos. Pele branquíssima, e as bochechas rosadas. Lábios meio rosinha. Duas grandes belezas na família. – Como foi a viagem, minha filha?
- Foi muito boa, mamãe. – a mesma deu um sorriso fraco. Não estava feliz por estar em casa. Começaria tudo de novo. Os bons e velhos modos da família Brehelt. Tudo a base da aparência. E mentiras brancas. – Foi tranquila. É bom estar em casa. – Mentiras brancas.
Seu pai, os cabelos eram pretos, e eram meio grisalhos. Olhos verdes. A barba rala era meio grisalha. Tinha o porte forte. Ombros largos.
- Filha, já arrumamos seu quarto, e já deixamos em cima da cama o seu vestido para a ocasião dessa noite. Espero que goste, minha filha. – beijou-lhe a testa. Seu pai, também tinha suas mascaras, mas era uma pessoa adorável. Sabia comandar muito bem sua família. – Poppy e Bervely irão lhe ajudar com as malas.
- Tudo bem, papai. – respondeu-lhe, pegando uma das malas, em quanto as empregadas, Poppy e Berverly pegavam as outras duas malas. E acompanhavam a herdeira. As gêmeas tinham cabelos ruivos, sardas. Usavam óculos redondos. – Poppy, Berverly. Depois de deixarem minhas malas lá em cima, poderiam pedir para, qualquer um dos mordomos, preparar um chá para mim?
- Claro, senhorita. Iremos pedir. – disseram ao mesmo tempo.
Ao chegarem ao cômodo. Deixaram as malas do lado do guarda-roupa. E desceram atrás dos mordomos. Apressadas.
Elsie suspirou e fechou a porta. Abriu as cortinas vermelhas com pequenos traços dourados. Sua vista era para o jardim. Adorava desenhar o mesmo.
Encarou o vestido verde em cima da cama. Um belo vestido verde.
As mentiras brancas começariam novamente.
Em menos de poucas horas.
Afundando e afundando em mais mentiras.
Ate onde você chegaria com isso, Elsie?
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